RETRATO DA SEMANA

RETRATO DA SEMANA
Identidade Visual dos Festejos Farroupilha 2024 / Cintia Matte Ruschel

quinta-feira, 31 de março de 2011

O MOTTA VAI CASAR. O QUE EU DIGO?

Certa feita vi um filme com um enredo muito interessante. O ator George Clooney interpretava um personagem (não lembro o nome) que ficou rico e famoso fazendo conferências nos Estados Unidos e Europa sobre a importância das pessoas viverem sozinhas, sem laços afetivos, e o gozo da vida, em dobro, que os solitários adquiriam, bem como o aumento de produtividade no trabalho oriunda da individualidade.

Não preciso dizer que o palestrante era solteirão e sem filhos.

Ao fim de cada palestra, devido a sua capacidade de convencimento, ocorria alguns murmúrios e muitos aplausos, até de gente casada há vários anos.

Abria-se, então, o tempo para perguntas e debates que eram, em geral, parecidas e o personagem tinha respostas para tudo.

- Você, com certeza, não tem filhos – questionava um homem, de braço levantado – quem vai te amparar na velhice?

Ao que nosso personagem respondia: - Ninguém. Basta ter um bom plano de saúde. Meus pais colocaram meus avós em abrigos, eu e meus irmãos colocamos nossos pais em abrigos, posso ir muito bem, sozinho, para um abrigo. Além disto, quando você se estabelece na vida, na hora de aproveitar, tem que passar a viver os problemas dos filhos, ou seja, você padece em função deles.

- Mas e a convivência matrimonial? O amor, o carinho, a cumplicidade? – perguntava uma senhora.

- O amor, o carinho, a cumplicidade, podem existir a qualquer tempo, fora do casamento. Tua esposa pode ser infiel, te trair com pessoas mais novas, com colegas, com amigos... O homem, então, é machista e leva isto para o casamento, traz em seu instinto a malícia, a traição, diz coisas que ferem...

Deste modo o personagem ia, de cidade em cidade, sem vácuos na agenda, lotando teatros com sua filosofia. Até que um dia foi convidado, como padrinho, para o casamento de sua irmã mais nova em Orlando, na Flórida. Ao que foi muito contente.

Na noite anterior ao casamento, na despedida de solteiro de seu futuro cunhado, que ficou conhecendo naquele dia, depois de ter tomado uns whiskys a mais, o solteirão, pensando estar em uma sala de conferências, sem querer fez uma lavagem cerebral no futuro marido de sua irmã enumerando os malefícios do casamento.

No outro dia, na hora do matrimônio, igreja lotada, noiva no carro esperando para entrar e o noivo não aparecia. Estava, ele, na ante-sala da paróquia, tremendo, se recusando a casar, pensando nos ensinamentos daquele que seria seu cunhado.

A noiva, desesperada, aos prantos, sabendo do ocorrido na noite anterior, procurou o irmão conferencista para tentar desfazer o mal feito. Em minutos o personagem teve que reverter suas convicções e convencer seu ex-futuro cunhado a subir ao altar. E conseguiu, vindo a concluir que tudo aquilo que pregava era uma fuga.

Nunca mais, a partir dali, fez conferências sobre o viver em solidão sendo que ele mesmo conheceu uma moça na festividade e acabou casando e tendo filhos, já cinqüentão.

Agora o Motta, um amigo meu, boêmio, gaudério, já maduro, resolveu casar e quer a minha opinião.

Não sou um conferencista em favor da solidão (embora, talvez, eu convivesse bem com ela) e penso que o casamento, a família, ainda são o alicerce da humanidade. Por isto, meu parceiro, case-se e, principalmente, tenha filhos. Eles seguram muitas barras. As crias são a razão de tudo e se um dia te colocarem em um abrigo, continue os querendo bem. Feliz Núpcias, Motta velho!

Texto de: Léo Ribeiro

quarta-feira, 30 de março de 2011

DOAÇÃO DE CÃO DE GUARDA

Atenção!

Fui assaltado ontem a noite, entraram em minha casa, me trancaram no banheiro e levaram tudo o que puderam.

Meu cão de guarda, o ESPONJA, não me alertou, por isso, estou doando ele.

Não quero mais cachorro em casa, vou instalar cerca elétrica e alarme, que é mais seguro e barato.

Interessados no cão, Esponja, mandar e-mail urgente.

Obs: foto abaixo.

A PURA CÊPA CRIOULA - MANO LIMA

Não se pode falar em Mano Lima , sem buscar no Dicionário Gaúcho Brasileiro, que traduz do gauchês para a Língua Portuguesa, um dos significados das origens da palavra gaúcho:"a partir de meados do século 19, a palavra perdeu sua conotação pejorativa, revestindo-se de conteúdo nitidamente elogioso, de homem digno, bravo e destemido.São conhecidas sua coragem e valentia; o amor à liberdade e o apego à terra; o espírito cavalheiresco, nobre e hospitaleiro; a gentileza para com as mulheres e o amor arraigado e constante às tradições."

O menino nascido em M´Bororé, que na época pertencia a Itaqui e hoje é o município de Massarambá, RS, diz que artisticamente nasceu em São Borja. Mário Rubens Batanolli de Lima é descendente de italiano por parte de mãe (seus avós eram da Itália) e Lima por parte de pai. “Nossa família era muito grande e sou o filho mais velho. O apelido na família era Mano e Apparício Valente Rillo foi quem criou Mano Lima, quando eu capatazeava uma estância, fui assar uma carne prá ele e tive o prazer de conhecê-lo e foi ele quem me levou para o disco, sendo a minha estrela-guia, que me deu todo o apoio e toda a força", disse.

Após iniciar sua carreira artística passou a residir em São Borja. Carreira esta que caracteriza-se principalmente, em suas composições e canções, por sua irreverência e pelo uso de um linguajar rústico, próprio do gaúcho nascido e criado no interior. Suas músicas têm como instrumento principal uma gaita de botão, que ele mesmo toca.

Mano Lima é, genuinamente, um homem da terra, da campanha e da lida, que carrega consigo a aspereza das manhãs geladas da fronteira rio-grandense unida à sensibilidade de um poeta. Identifica-se em gênero e grau com as letras que compõe.

Tamanha é sua aproximação com o campo, que dá a impressão que Mano Lima transfere seu mundo para dentro dos estúdios. Suas composições transitam neste universo peculiar e especial que encanta a todos pela sua autenticidade e coerência.

Autenticidade, aliás, é a palavra que melhor define o trabalho e a vida de Mano que é, acima de tudo, ele mesmo. Não copia ninguém. Segue um estilo próprio e talvez seja por isso que é um dos artistas gaúchos mais conhecidos e respeitados da atualidade.

RENATO DE VOLTA AO VELHO MUNDO

Renato Borghetti está na estrada de novo: agora, o gaiteiro e seu grupo encaram o inverno europeu para mais 15 shows em sete países. No roteiro, Suiça, Alemanha, Áustria, Bélgica, Itália, Holanda e França.

Acompanham o gaiteiro o tecladista Vitor Peixoto, o flautista Pedro Figueiredo e o violonista Daniel Sá. O diretor Rene Goya Filho e o fotógrafo Pablo Chasseraux estão filmando novamente os concertos, bastidores e as impressões dos público europeu para o novo DVD e filme que a Estação Elétrica e a Borghetti Produções devem lançar até o final do ano.

Fonte: Roger Lerina

NOSSA TERRA - LAGOA VERMELHA

A partir do século XVI, o território foi ocupado por gado, trazido pelos jesuítas das reduções. O rebanho, em pouco tempo, tornou-se bravio e selvagem, reproduzindo-se em mais de um milhão de cabeças.

A localidade conhecida como fundos dos campos de Vacaria, era rota de tropeiros vindos de diversos pontos do Estado em direção à Feira de Sorocaba e vice-versa. Por aqui paravam para descansar antes de prosseguir viagem. Esse caminho, teria sido aberto entre 1734 e 1736.

A quantidade de gado disperso, a beleza natural da região e a crise no comércio de mulas, por volta de 1840, atraíram posseiros de São Paulo e do Paraná, que passaram a dedicar-se à pecuária.

Os pioneiros ergueram uma capela rústica com tábuas de pinheiro lascado a machado; construíram uma senzala e uma pequena casa. José Ferreira Bueno, capitão da Guarda Nacional e um dos primeiros posseiros, procurou contato com uma tribo de índios que habitava no local e foi incentivando o aprisionamento do gado, sem dono, para criar e tropear.

Posteriormente, José Ferreira Bueno marcou a data oficial para a fundação da povoação, no dia 25 de janeiro de 1845. Promoveu uma reunião de moradores e fazendeiros, improvisou uma festinha e fez a doação verbal da área de terreno com um milhão de metros quadrados para a edificação da futura cidade, com o nome de São Paulo de Lagoa Vermelha em homenagem ao padroeiro.

Os aborígines foram os primeiros habitantes da região e representavam os vários ramos da raça guarani. Depois disso, começam a chegar os imigrantes italianos, alemães e poloneses.

Em 22 de outubro de 1850, foi criado o município de Vacaria, tendo Lagoa Vermelha como distrito, mas em 16 de janeiro de 1857 a sede do município foi transferida para Lagoa Vermelha. Os habitantes de Vacaria não se conformaram com isso e a insatisfação gerada levou a Assembleia Legislativa a extinguir o município, voltando ambos, Lagoa Vermelha e Vacaria, a pertencer a Santo Antônio da Patrulha (Lei Estadual nº 391, de 26 de novembro de 1857).

Em razão de incessantes trabalhos de pessoas influentes da região, foi criado, pela Lei Provincial n° 1.018 de 12 de abril de 1876, o município de Lagoa Vermelha, incluindo Vacaria. A Vila (município)de Lagoa Vermelha só foi instalada, porém, no dia 18 de janeiro de 1877. A reação em Vacaria contra o novo município de Lagoa Vermelha, novamente, foi forte. Seus líderes não se conformaram com a situação e, em 1° de abril de 1878, foi novamente criado o município de Vacaria, suprimindo-se o de Lagoa Vermelha.

A freguesia de Lagoa Vermelha, pelo Ato de 15 de outubro de 1878, voltou assim à condição de distrito de Vacaria. A emancipação definitiva de Lagoa Vermelha viria a ocorrer em 10 de maio de 1881, pela Lei n° 1.309 e sua instalação definitiva, em 26 de janeiro de 1883.

terça-feira, 29 de março de 2011

GENTE GAÚCHA PRODUÇÕES

Joca Martins recebe, de Pedro Ortaça, o troféu de Melhor Intérprete do 4º Canto Missioneiro de Música Nativa - Foto: Fernando Gomes 

O 4º Canto Missioneiro da Música Nativa, realizado de 24 a 27 de março, na Capital Missioneira, foi novamente um sucesso.

O festival é promovido pela prefeitura de Santo Ângelo, através da Secretaria de Cultura, Lazer e Juventude, com produção e coordenação artística da Gente Gaúcha Produções.

Mais de mil pessoas lotaram o Teatro Antônio Sepp, nas quatro noites do festival, que tem entrada franca. Novamente o mau tempo na região não permitiu que a final acontecesse em frente a Catedral Angelopolitana, como nas duas primeiras edições.

No palco o que se viu foram obras de muito boa qualidade, executadas por músicos e intérpretes da primeira linha do nativismo. No Canto Piá Missioneiro, a gurizada soltou a voz em boas interpretações, dando a certeza de que num futuro próximo teremos mais alguns cantores e cantoras de gabarito. Era voz corrente entre os participantes que o Canto Missioneiro já figura entre os principais festivais do estado, mesmo estando apenas na quarta edição, opinião esta corroborada pelos profissionais dos 26 veículos de imprensa que cobriam o evento.

Grato pela atenção e pela divulgação.

JAIRO REIS - GENTE GAÚCHA PRODUÇÕES

www.gentegauchaproducoes.blogspot.com
Fones: (51) 9602-6839 - (51) 8185.3402
E-mail: gentegaucha@gmail.com
MSN:gente.gaucha@hotmail.com <>

BRINQUEDOS DO TEMPO VELHO

Iô-iô, piorra, pião. Nada de vídeos-games, eletrônicos e outras coisitas mais. E tudo talhado a canivete, por nós mesmos. Tempo bom, não volta mais...

AMILTON LIMA, "NO" ALDEIA E NO BOTECO

CHASQUE - CURSO DE DANÇAS

DE FANDANGO NO CTG MARAGATOS

Olá amigos,

Estamos boleando a perna em teu rancho, para lembrá-lo de que, dia 03 de Abril, ás 20h, iniciará o curso de danças gaúchas de fandango, nível básico, no CTG Maragatos, que fica na rua Ouro Preto, em Porto Alegre.

Esperamos contar com a presença de todos pois precisamos levar um pouco mais da cultura gaúcha aos amigos que ainda não conhecemos.

Grande abraço,

Marcelo e Claudia - Instrutores
Fone: 3442 3260 / 9853 6770
email: marcelo.otto@brturbo.com.br

CHURRASCO NA VALA FOI SUCESSO

NA ESTÂNCIA PROVÍNCIA DE SÃO PEDRO, EM GRAVATAÍ

Bom dia amigo Léo,

Vi o seu anuncio no blog, e peguei mais um casal de amigos e fomos no churrasco na vala na Estância de São Pedro, em Gravataí. Eu já conhecia o local, que é ótimo, embora seja restrito a sócios, normalmente. Além de econtrar por acaso alguns amigos, ainda conheci o "patrão" de lá o Sr. Pedro, muito boa gente, nos recebeu muito bem, além do churrasco na vala tinha aipim frito e caipirinha antes da refeição, que tambem estava muito boa, como se pode ver pelas fotos. Ah e também ótima música gaúcha!

Obrigado pela indicação, comentei do seu blog por lá.

Abraços

Jeândro Garcia

Estância Província de São Pedro, em Gravataí

PARA COMEÇAR BEM O DIA

NADA MELHOR DO QUE UM AFAGO NA ALMA

Este blogueiro declamando Um Gaudério na Irmandade, na Loja Fraternidade Terceira, em Caxias do Sul

E o afago na alma quem me fez foi o Edgar Paiva, dos Qüeras, lá de Passo Fundo, ao me remeter este chasque por ter recebido meu CD de poesias maçônicas/gauchescas, que eu havia lhe prometido.

Obrigado pelas palavras, meu amigo Edgar!


"UM GAUDÉRIO NA IRMANDADE CHEGOU!!!!!!

Mano Léo.... Tu é de SÃO CHICO MESMO, bigode largo, cartório de gaúcho!!!

Eu nem sei como te agradecer meu parceiro, to muito, muito feliz por receber este regalo, bahh to saboreando cada verso, cada estrofe... Ouvindo a gaita botoneira voz-trocada que o Dedé Cunha fez, tem um sabor todo autêntico, muito verdadeiro, que empresta aos teus versos a harmonia necessária temperada aos violões que o Valdir Verona executou tão bem. Estes cuidados todos, são a prova maior que aqueles teus amigos que te colocaram na Van, estavam mais que certos... Gracia mesmo, não somos "irmãos" desta Ordem, mas tenho um carinho e respeito por você que é como se fossemos.

Abração de volta e meia;

Edgar "

segunda-feira, 28 de março de 2011

REUNIÃO CULTURAL DA ESTÂNCIA


Ocorreu no último sábado, 26/03/2011, a reunião cultural mensal da Estância da Poesia Crioula, na sede própria da entidade, momento em que confraternizaram poetas e convidados, que foram brindados com recitais poéticos da pura cepa gauchesca.

Mil gracias a todos, especialmente: Beatriz Castro, Maria Helena Costa Porto, Luiz Alberto Ibarra, Léo Ribeiro de Souza, Adriana Braun e familiar/amiga, Cristiano Ferreira, Fernando Almeida, Luciano Salerno, Paulinho Pires, Wilsom Tubino, Wladimir Tubino, Xiru Cassiano, Lino Tavares e esposa, Darci Éverton Dargen, Norberto Castro, Lourival Villas Bôas, Nêuquen Vanderlan, Sidnei Azambuja e demais participantes que abrilhantaram o encontro.

Cândido Brasil
Presidente E.P.C.

CRIATIVIDADE NA BÓIA CAMPEIRA

"Ninho de quero-quero" foi o prato vencedor

Foi um sucesso o II Concurso de Gastronomia Gaúcha Campeira realizado durante o Rodeio Cidade de Porto Alegre pela Associação dos Tradicionalistas do Rio Grande do Sul , com apoio do Senac-RS e do Arroz Tio João. Houve comida bem campeira e também criatividade, como a de Marcos Aurélio Rolim Barbier e Dagoberto Barbier, que apresentaram o prato “Ninho de quero-quero”.

Por: Hilton Araldi

DEFINIDA 14ª CAVALGADA ANA TERRA

Ficou definido o cronograma das cavalgadas que serão efetuadas em 2011 na região norte do Estado.

O Comaja Rota das Terras prepara mais uma edição da Cavalgada Ana Terra – Rota das Terras. Reunião neste sentido foi realizada no último dia 16, no Haras Pinno, em Selbach. O evento contou com a participação de representantes de CTGs, piquetes e grupos de cavaleiros da região, além da diretora de Turismo do Comaja Rota das Terras, turismóloga Carolina Lopes.

No encontro, além da data em que acontecerá a 14ª edição da cavalgada, ficou definido o cronograma das cavalgadas que serão efetuadas em 2011: Fevereiro: Quinze de Novembro (11 a 13) e Tio Hugo (25 a 27); Março: Fortaleza dos Valos, em data a ser definida; Abril: Colorado (15 a 17); Maio: Tapera (21 a 23); Junho: Não-Me-Toque (17 a 19); Julho: Cruz Alta, em data a ser definida. A largada da 14ª Cavalgada acontecerá no município; Agosto: Selbach (19 a 21); Setembro: Lagoa dos Três Cantos (23 a 25); Outubro: Ibirubá (14 a 16) e Dezembro: Espumoso (2 a 4).

A 14ª Cavalgada Ana Terra – Rota das Terras, que será realizada em julho, tem como objetivo fortalecer e divulgar o lado turístico da região, também no inverno.

Conforme os organizadores, no próximo ano haverá um percurso menor que as outras edições, com apenas cinco municípios. Segundo o coordenador de cavalgadas, Beto Pinno, esse cronograma facilitará a participação de todos os municípios nas cavalgadas, assim como a integração e a participação do pessoal na Cavalgada Ana Terra – Rota das Terras. Conforme Carolina Lopes, essa mudança de data é uma forma nova de ver turisticamente a região, divulgando também suas belezas e o aconchego do povo gaúcho no inverno. De acordo com a diretora de Turismo do Comaja Rota das Terras ainda, o calendário de cavalgadas será inserido no Calendário de Eventos Regional do Comaja Rota das Terras, que circulará na região em janeiro, assim qualquer informação, agendamento ou alteração, pede-se que entrem em contato com ela ou com Beto Pinno, no Haras Pinno, em Selbach.


Colaborou: Hilton Araldi

RESULTADO DO 4º CANTO MISSIONEIRO

Prefeito Eduardo Loureiro entrega o troféu de primeiro lugar a Adair de Freitas

Em primeiríssima mão, as 2h30 da manhã de segunda-feira, informo (Jairo Reis) o resultado do 4º Canto Missioneiro da Música Nativa, realizado de 24 a 27 de março, em Santo Ângelo.

Primeiro Lugar: Milonga para o Domador (Adair de Freitas)
Int: Adair de Freitas

Segundo Lugar: Catedral ( Lisandro Amaral/Guilherme Collares)
Int: Joca Martins

Terceiro Lugar: As Razões de Ser Assim (Binho Pires/Beto Liel)
Int: Grupo Alma de Galpão

Melhor Interprete: Joca Martins - Catedral

Melhor Instrumentista: Beto Liel (Harpa) - As Razões de Ser Assim

Melhor Letra: Milonga Para o Domador - Adair de Freitas

Melhor Arranjo: Catedral - Guilherme Collares/Lisandro Amaral

Melhor Tema Missões: As Razões de Ser Assim

Mais Popular: As Razões de Ser Assim

Do Blog Ronda dos Festivais - Jairo Reis

"O PRIMEIRO CANTO" EM RIO GRANDE

Luiz Marenco e o espetáculo “O Primeiro Canto” estarão em Rio Grande na comemoração do primeiro aniversário do Programa Continente Pampa.

O programa de rádio “Continente Pampa” que há um ano é parte da programação da FURG FM, 106,7 (www.furgfm.furg.br) a rádio da Universidade Federal do Rio Grande, comemora seu primeiro aniversário com o espetáculo “ Luiz Marenco - O Primeiro Canto”.

O Continente Pampa produzido e apresentado por Sérgio Carvalho Pereira e que já comemorou seus seis meses no ar com o espetáculo “Santa Flor de Aluisio Rockembach e Quinteto” agora convida seus ouvintes e todos os fãs da música do sul para, no auditório principal da FURG (Campus Carreiros), acompanharem um espetáculo de grande sensibilidade telúrico: Luiz Marenco “O Primeiro Canto”. Neste recital Marenco estará junto a dois exímios instrumentistas. A voz do cantor terá a companhia da gaita de Aluisio Rockembach e do violão de Luciano Fagundes, numa leitura telúrica, intimista e muito terruña de seus principais temas. Um repertório escolhido especialmente para o recital que busca a aproximação com a forma inicial do cantar pampeano. Assim “O Primeiro Canto” acerca músicos e público em torno de melodias, de versos e de cantares atemporais, que guardam como unidade a forma simples, terna e expressiva da arte do sul.

O espetáculo será realizado dia 05 de abril, às 20h30min no auditório do Campus Universitário (Cidec Sul - Carreiros) e recolhera , como ingresso, alimentos, roupas de cama e produtos de higiene e limpeza. Estes donativos serão encaminhados àquelas famílias atingidas pelas fortes chuvas que caíram sobre a zona sul do estado neste mês de março.

Luiz Marenco e o “Primeiro Canto” é uma promoção da FURG FM, FURG TV, Pró Reitoria de Extensão e Cultura, Pró Reitoria de Assuntos Estudantis e Programa Continente Pampa que comemora com este recital seu primeiro ano no ar Pela FURG FM.

Escritório de Produção Mariana Ferreira (53)9963.0391/8113.4124
Produção Executiva de Luiz Marenco

www.luizmarenco.com.br
contato@luizmarenco.com.br
mariana@rockembach.com.br

SOBRE OS CONTADORES DE CAUSOS

Sobre a postagem de ontem, onde fiz referência aos contadores de causos, meu mano de sangue e de alma, Luis Antônio Ribeiro de Souza, sempre atento ao que escrevo, me auxilia dizendo que no ENART (Encontro de Artes), evento promovido pelo MTG, existe, sim, a categoria de contadores de causos e que os últimos vencedores foram:

1º Lugar - Cleinner da Silva Teixeira, do CTG Tropeiros da Querência, da cidade de Arroio Grande (21ª RT).

2º Lugar - Ricardo G. Salaberry, do DTG Aldeia dos farrapos, da cidade de Viamão (1ª RT)

3º Lugar - Jessé Santos Rodrigues, do CTG Amaranto Pereira, da cidade de Alvorada (1ª RT)

domingo, 27 de março de 2011

ONDE ANDAM OS CONTADORES DE CAUSOS?

Tem certas pessoas que tem o dom de contar causos fazendo a gente visualizar e imaginar o que estaria se passando. O grande Paulinho Pires (foto) é um destes.

Quanto a mim, podem entregar-me a piada mais engraçada do mundo com a missão de fazer alguém gargalhar, que não consigo.

Pois ontem á tarde, la na Estância da Poesia Crioula, quase tive uma dor de barriga de tanto rir do Paulinho Pires contando quando um conterrâneo meu, seu Juvenil Souza, pai do meu amigo Luiz Souza, fez um bonde lotado parar, na descida da Borges de Medeiros, em Porto Alegre, porque ele (Juvenil) tinha enxergado o Paulinho na parada.

Uma narrativa que seria singela torna-se uma epopéia contada pelo Paulinho Pires. Ele imita a freada do bonde, o motorneiro tentando fazer parar a condução, os passageiros brabos com aquela pessoa que tentava passar meio que a força e que todo aquele transtorno era somente para o seu Juvenil dar um abraço no Paulinho.

O grande serrotista e figura humana sem par neste mundo velho de Deus, Paulinho Pires, ainda arremata que o seu Juvenil teve o cuidado de deixar uma das pernas no estrivo do bonde para que o motorneiro não seguisse adiante. - Segurou o bonde com um pé - diz o Paulinho.

Mas estou tocando neste assunto porque esta arte de contar causos está desaparecendo do Rio Grande. Penso que, assim como tem concursos de trovas, de poesias, de piadas, devíamos promover um concurso de causos. Sei que em Nova Bréscia tem um concurso de mentiras, mas não é uma coisa gauchesca. Não sei se o ENART tem, em suas diversas categorias, o conto de causos. Mas é de se pensar no assunto, não é verdade meu grande amigo e Irmão Paulinho Pires?

CD MESCLA DE SENTIMENTOS

Recebi de meu amigo Rui Gressler, e já quase furei de tanto ouvir, o CD Mescla de Sentimentos.

O título já diz tudo. O CD Mescla de Sentimentos, traz uma mistura de idéias e sentimentos, que seus compositores mostram em 13 trabalhos musicais.

O músico leopoldense Fernando Zabka, procurava letras para um futuro CD nativista, e encontrou um grupo de poetas da região com letras à espera de serem musicadas. Neste encontro foi plantada uma semente, que, adubada e tratada com muito esforço, dedicação e trabalho, desenvolveu-se bastante, levando em seu bojo, a seiva poética dos autores.

O CD vai alternando músicas bem alegres e divertidas, com trabalhos de grande densidade poética, todas na voz de Fernando Zabka. Alguns trabalhos nos remetem a nossa infância, como nas músicas Eu, o Guri e o Poço e Tamanco. Também há situações que são bem raras nos dias de hoje, como a que é mostrada na música Pinguela. Os CTGs da região são homenageados na música Galpões, enquanto o churrasqueiro está sendo homenageado na música Quadrinhas do Assador. Completam o trabalho temas como Inventário de Peão, Desencilhando, Destinos Iguais, Cabanha Quatro C, Guarida, Chuvas, Voltei e Candieiro.

- Este é o propósito deste trabalho. Esta é uma síntese do que está no CD. Procuramos transpor para ele os nossos sentimentos, e o que sentimos em nosso interior. Desejamos a todos, que os nossos sentimentos, através deste manancial de versos e cantigas, atinjam a todos com encanto, saudade e alegria.

Participam do CD os compositores letristas Fernando Zabka, José Gonçalves Dias, José da Cunha Pires, Rui Gressler, e o saudoso Danilo Silva.

Todas a músicas foram compostas por Fernando Zabka, sendo que na música Eu, o Guri e o Poço, houve uma parceria de Zabka com o Dr.Almir Castilhos.

PROGRAMA FOGO DE CHÃO

Neste domingo, ao meio dia, assista o programa Fogo de Chão, pela ulbra TV (48 UHF - 21 NET POA) que terá como atração João Luiz Corrêa e o Grupo Campeirismo lançando o mais novo CD.

sábado, 26 de março de 2011

PORTO ALEGRE DOS GAUDÉRIOS

Gurizada medonha. Demorei a postar no dia de hoje (deve de ser mais de 18h pois está passando Araguaia na TV) por uma justa causa. Estava comemorando os 239 anos da nossa capital. Verdade que a minha maneira, sem participar das dezenas de belas festividades oficiais, todas homenageando lindamente e com louvor a "velerosa" Porto Alegre, a cidade dos meus encantos.

De manhã, encilhei o mouro e, juntamente com o João, o Aldo e o Giovane, fomos bater casco pela zona sul da cidade, lá onde pontilha dezenas de hospedarias de cavalos, Belém Velho, Bélem Novo, a Zona Rural do município.

De tarde deixei o campeirismo de lado e fui aflorar o lado poético da alma ouvindo belíssimos poemas de Cristiano Ferreira, Luciano Salermo, Adriana Braun, Wilson Tubino, Beatriz de Castro, Luiz Alberto Ibarra e tantos outros, amadrinhados pelo violão e pelo serrote de Paulinho Pires, na reunião cultural da Estância da Poesia Crioula. Que fim de tarde telúrico. Parabéns meu presidente Cândido Brasil.

Esta é a nossa Porto Alegre. A Porto Alegre das cavalgadas, a Porto Alegre das poesias.

Por aqui começou a história da revolução farroupilha quando, a 19 de setembro de 1835, a capital foi invadida pelas tropas de Bento. Também por aqui começou a história mais recente do tradicionalismo quando Paixão Côrtes e o Grupo dos Oito fizeram a primeira Ronda Crioula e quando ergueu-se o primeiro CTG do Rio Grande do Sul (35).

Na entrada norte desta cidade gaudéria está o monumento ao Laçador, símbolo de todos os gaúchos. Na entrada leste a ponte do guaiba dando passagem aos nosso irmãos fronteireiços que vem fazer morada na capital (esta cidade é um reduto de artistas gaudérios de todos os portes e quadrantes). Ao leste nos bandeamos para o litoral onde a colonização portuguesa se faz presente, com seus cânticos, suas festas religiosas e sua cultura própria. Ao norte nos congrassamos com os imigrantes alemães e italianos, onde nosso Estado prospera fortemente.

Por aqui, ao por do sol do guaiba, pelas praças e recantos, a gurizada gaudéria, de bombacha, boina e alpargata sorve um mate amargo, ponteia um violão e recita uns versos de Jayme. Por aqui, se faz o grande acampamento farroupilha no Parque da Harmonia. Por aqui, estão as sedes das entidades que coordenam o tradicionalismo gaúcho como o MTG e o IGTF.

Este, é um lado de Porto Alegre que me fascina: a Porto Alegre gaudéria. Parabéns pelos 239 anos, cidade sorriso, cidade gaúcha.

sexta-feira, 25 de março de 2011

LIVRAMENTO TERÁ FESTIVAL DE POESIA

Primeiro Marco da Poesia Pampeana, uma reverência ao marco divisório na fronteira aberta entre Brasil e Uruguai, será o novo festival poético rio-grandense tendo por cenário a histórica e bela cidade de Santana do Livramento

O grande poeta Cristiano Ferreira, vate premiado em inúmeros festivais devido aos seus belíssimos trabalhos, versejador da Confraria Verso e Prosa, de Santana do Livramento e meu afilhado na Estância da Poesia Crioula, me manda o seguinte chasque:

Aprovado Projeto de Festival de Poesia em Santana do Livramento

Vinte e um anos depois de estar fora do circuito cultural de festivais de poesias do Estado do Rio Grande do Sul, Santana do Livramento está voltando a ser um dos berços para valorização da arte poética da nossa cultura. O CTG Presilha do Pago e a Confraria Verso e Prosa conquistaram a aprovação do Projeto de realização do I MARCO DA POESIA PAMPEANA, que ocorrerá na sede do CTG na noite do sábado dia 28 de maio de 2011.

É um resgate e a valorização da união de agentes culturais atuantes e devidamente atualizados nas legislações vigentes, tendo esse festival sendo o Marco inicial dessa união, e o primeiro aprovado dentro dos novos moldes da legislação Estadual. Trabalho levado à efeito a quatro mãos entre Rui Rodrigues e Andréia Martins, que compõem a patronagem do CTG Presilha do Pago, bem como os aspectos referentes ao evento em si, partindo dos membros da Confraria Verso e Prosa.

O prazo de inscrições será até 16/04/2011, sendo que a triagem será realizada no dia 24/04, com pronta divulgação dos classificados, dez no total.

Dadas às características do evento, serão aceitos poemas em línguas portuguesa e espanhola, abrindo espaço à participação dos poetas Uruguaios e Argentinos.

Consultado sobre seu sentimento em relação à conquista do evento, Rui Rodrigues manifestou-se dessa forma: “O I Marco da Poesia Pampeana, evento que vem para resgatar os grandes festivais de outrora em nossa cidade, que para o CTG Presilha do Pago, evidentemente com a grande parceria da Confraria Verso e Prosa, representa a oportunidade de mais uma vez, a entidade se portadora do direito de dar oportunidade a poetas riograndenses, de manifestarem-se através de versos que certamente, trarão mais aculturamento ao povo riograndense, especialmente para a fronteira”.

Os componentes da Confraria Verso e Prosa registraram que “o sonho se torna realidade, com o saboroso gosto da conquista, fruto do trabalho intenso e incansável de batalhadores da cultura gaúcha, pela preservação e valorização, que unidos marcharam para a conquista oriunda de um conjunto de boas idéias e de pessoas que buscam realizá-las com espírito empreendedor, esses fatores tão importantes quando se quer chegar a feitos do que antes foram simples planos. A parceria com o CTG foi fundamental e um diferencial no projeto, que esperamos tenha vida longa e pleno êxito”.

Alguns tópicos do regulamento e contatos:

Premiação de 1º a 3º nas três categorias, sendo que os poemas serão avaliados em conjunto com a interpretação e amadrinhada, evitando que um belo poema ganhe mesmo tendo sido apresentado de maneira ineficaz, por exemplo. Focando no total capricho e esmero para a valorização nossa arte poética, essa foi uma das alternativas que julgadas prudentes e que podem ser válidas. Nessa categoria serão R$ 1.500,00 em prêmios. Nas demais haverá troféus e valores mais simbólicos.

A Ajuda de Custo oficial será de R$ 500,00.

Cada participante poderá estar envolvido somente uma vez em cada função, poeta, declamador ou amadrinhador, ou seja, não pode passar dois versos de mesmo autor, nem amadrinhar duas, contudo pode ser autor de uma, amadrinhador de outra e ainda declamar.

Haverá almoço e jantar no dia do evento, 28/05/11, no CTG Presilha do Pago, para os participantes. O número de inscrições é ilimitado.

O CD será gravado ao vivo.

A comissão terá Anomar Danúbio Vieira, Edílson Villagran Martins e Fábio Malcorra.
Não há exigência de número mínimo de trabalhos locais, o que aumenta às chances de classificação e o nível do evento.

Todos os poemas serão definidos como Categoria Única, PAMPEANA, visando a englobar todos os estilos, incluindo dos irmãos do prata.

O regulamento e a ficha de inscrição serão encaminhados por e-mail, nos blogs de referência da nossa arte e na página do facebook d a Confraria Verso e Prosa, bem como no site do CTG Presilha do Pago, ou disponibilizados pelos organizadores.

Os poetas e declamadores Cláudio Silveira, Zeca Pereira, Ângelo Soares e Cristiano Ferreira, são os responsáveis pelas questões técnicas relativas ao evento. As questões de logística e recepção estão a cargo da patronagem do CTG.

Não há acomodações acertadas em hotéis, contudo, no CTG existe ampla área para acampamento, o que poderá ser viabilizado.

MARENCO HOJE EM PORTO ALEGRE

Escritório de Produção Mariana Ferreira
(53)9963.0391/8113.4124

Produção Executiva de Luiz Marenco
www.luizmarenco.com.br
contato@luizmarenco.com.br
mariana@rockembach.com.br

quinta-feira, 24 de março de 2011

CÉSAR OLIVEIRA E ROGÉRIO MELO - AGENDA

Nesta quinta-feira, dia 24, César Oliveira e Rogério Melo fazem show no 10º Rodeio de Porto Alegre, que acontece na Casa do Gaúcho (Parque da Harmonia), a partir das 23h30. Informações pelo telefone 051 3212.3334.

Já no sábado, estarão se apresentando na 17ª Festa da Produção e do Churrasco, em Tramandaí, às 21h. Informações: 051 3684-9075.

E no domingo acontece a última edição do Projet o Música em Movimento no Parque da Fenarroz, em Cachoeira do Sul, a partir das 14h, com entrada franca. Para saber mais sobre o projeto, clique aqui.

Cordialmente,
Mariana Pires
Asse.Imprensa & Produção Executiva
Fone: 51. 9822.9151
www.cesarerogerio.com.br
www.twitter.com/cesar_rogerio

ROBERTO BORGES

HOJE, NO MERCADO DEL PUERTO, EM PELOTAS

QUANTO CUSTA PARA FAZER UM BLOG?

O blog, nos dia de hoje e para quem sabe usar, é um excelente meio de comunicação que a internet nos proporciona. Rápido e rasteiro. Sem muitos recursos adicionais (como o site), mas que pode transmitir, objetivamente, as atividades de pessoas (a maioria das vezes) ou de entidades.

No Rio Grande do Sul temos dezenas de blogs, dos buenos, voltados para a cultura nativa. Sempre que posso acesso a maioria deles. Tentei fazer contatos com muitos destes blogs para uma parceria cultural, mas poucos responderam ou demonstraram interesse.

Mas quanto custa para fazer um blog?

Para a grande maioria, não custa nada. Ao contrário do site, que hoje se gasta de R$ 1.000,00 a R$ 8.000,00 para sua estruturação, hospedagem e manutenção, o blog é uma ferramenta simples que qualquer pessoa (até eu), seguindo “o passo a passo”, pode criar, de graça. Melhor dizendo: de graça para uns matutos como nós.

A cantora baiana Maria Bethânia (foto) viu facilmente aprovado pela Lei Rouanet de incentivo a cultura, de âmbito federal, o valor de 1.3 milhão, isto mesmo, um milhão e trezentos mil, para montar seu blog que falará de poesia.

Agora, a irmã de Caetano tem prazo de um ano para captar tais valores em patrocínios que, com certeza, não faltarão. Enquanto isto, verdadeiros projetos culturais, de importância popular relevante, de caráter instrutivo muito maior, tem suas liberações mais difíceis e demoradas que parto de burro. Estes são nossos administradores. E segue o baile...

10º RODEIO CIDADE DE PORTO ALEGRE

começa hoje, as 14 h, com apresentações na carreta palco

A 10º edição do Rodeio Nacional Cidade de Porto Alegre começa hoje, as 14 h, e segue até domingo. O evento faz parte das atividades comemorativas aos 239 anos da capital.

O rodeio acontece no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho, o Parque da Harmonia, ali onde a estátua do Jayme Caetano Braun está escondida. O evento, que deverá atrair cerca de 200 mil pessoas, além das tradicionais provas campeiras, terá ótimos espetáculos como o baile/show de Cézar Oliveira e Rogério Melo, hoje ás 23h 30min, Luiz Marenco, no mesmo horário, amanhã, e Leonel Gomez, ás 23h no sábado. Participe. É uma bela oportunidade de matar saudades das coisas do campo e de confirmar Porto Alegre, a capital de todos os gaúchos, como uma cidade onde o campeirismo também se faz presente.

4º CANTO MISSIONEIRO DA MÚSICA NATIVA

e 3º Canto Piá terão transmissão ao vivo via internet

A edição deste ano do festival terá como inovação a transmissão dos sinais de som e imagem via internet.

Serão transmitidos os 4 dias do festival que inicia na próxima quinta-feira, 24, com o 3º Canto Piá Missioneiro e a Etapa Local do 4º Canto Missioneiro, prosseguindo na sexta-feira (25), no sábado (26) e no domingo (27).

A medida visa oportunizar àqueles interessados que não puderem se deslocar até o local do evento para que acompanhem ao vivo as apresentações, principalmente aos santoangelenses quem moram em outras localidades.

Até o ano passado, o evento contava com transmissão ao vivo de áudio através das rádios e sites das mesmas.

A transmissão também ampliará o espaço para divulgação dos patrocinadores do festival: Banrisul, Unimed Missões, Pippi Pneus e Vonpar Bebidas.

Os links estarão disponíveis a partir de quinta-feira, 24, nos sites: http://www.cantomissioneiro.com.br/, http://www.pmsacultura.blogspot.com/ www.gentegauchaproducoes.blogspot.com

quarta-feira, 23 de março de 2011

NOSSA TERRA - ALEGRETE

As origens do município de Alegrete datam do início do século XIX quando, na Guerra de 1801, os aventureiros José Francisco Borges do Canto e Manuel dos Santos Pedroso, ambos riograndenses, conquistaram para a coroa portuguesa o território das missões jesuíticas ao norte do Rio Ibicuí.

Para assegurar essa conquista o governo português lançou, ao sul do mesmo rio, a Guarda Portuguesa do Rio Inhanduí em torno da qual forma-se a povoação ("Povoado dos Aparecidos"). A religiosidade ergueu uma capela sob o orago de Nossa Senhora Aparecida, em 1814.

As contínuas lutas de fronteira, agora entre o Reino de Portugal e os dissidentes ao recém constituído governo das Províncias Unidas do Rio da Prata, provocou o ataque dos uruguaios de D. José Artigas e a queima da povoação e da capela (hoje "Capela Queimada") em 16 de junho de 1816.

Isso causou a transferência dos seus povoadores para a margem esquerda do Rio Ibirapuitã, que ali foram chegando até 22 de dezembro de 1816. Eles abrigaram-se junto ao acampamento do Quartel General do Marquês de Alegrete, que ao lado do general Joaquim Xavier Curado, do tenente-coronel José de Abreu (futuro Barão de Cerro Largo) e do general Tomás da Costa Rabelo e Silva, ali estava com suas fete (em homenagem ao Marquês)

Em 26 de dezembro de 1816 foi realizado o primeiro batismo, no local, da menina Zeferina, pelo capelão da Legião do Exército, o Padre José de Freitas. Essa data pode ser considerada a efetiva certidão de nascimento da futura cidade de Alegrete.

Em 27 de janeiro de 1817, o Comandante do Distrito de Entre Rios, o Tenente Coronel José de Abreu manda iniciar a construção das moradias para os fugitivos do Inhanduí. Quando José de Abreu recebeu as ordens do Marquês para erguimento da povoação, ele já havia determinado o local e iniciado realmente o povoamento, com a construção das primeiras habitações, ali, na retaguarda das tropas, nos fundos do acampamento do Ibirapuitã.

Antônio José Vargas, senhor da sesmaria, foi o doador das terras onde está a cidade. Mas D. Luís Teles da Silva Caminha e Meneses - quinto Marquês de Alegrete - na qualidade de comandante militar, foi o fundador legal de Alegrete, que dele tomou o nome, porque, por sua autoridade, foi estabelecida e legalmente reconhecida, já que era o representante de D. João VI, Rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.

Em 1820, é elevada à Capela Curada, com poderes eclesiásticos nos territórios que abrangem os atuais municípios de Uruguaiana, Quaraí, Livramento, Rosário do Sul e o atual Departamento de Artigas, na República Oriental do Uruguay , até o rio Arapey, vinculada a São Borja e por sua vez a Rio Pardo.

Mais tarde, pelo ponto estratégico do novo local, por onde escoavam os produtos primários em direção aos portos de Buenos Aires e Montevidéu, o lugarejo prosperou rapidamente e elevou-se a categoria de vila através do decreto provincial de 25 de outubro de 1831, demarcando assim seus limites e ganhando autonomia política.

Durante a Revolução Farroupilha, iniciada em 1835, Alegrete tornou-se a terceira capital da República Rio-Grandense (1842-1845). Nela, em 1843, foi concluída e aprovada a Constituição da República Rio-Grandense.

Entre batalhas e campanhas, por bravura, determinação e desenvolvimento, a vila de Alegrete foi elevada à categoria de cidade em 22 de janeiro de 1857.

No processo de criação dos municípios do Rio Grande do Sul, Alegrete ocupa o oitavo lugar, desmembrado do município de Cachoeira do Sul que, por sua vez, originou-se do município de Rio Pardo, em 1819. Do grande município de Alegrete surgiram os municípios de Uruguaiana, Livramento, Departamento de Artigas (no Uruguai), Quaraí, parte de Rosário do Sul, parte de Bagé e parte de Manuel Viana.

Todos os anos, dia 20 de setembro, comemora-se a Revolução Farroupilha ou o Dia do Gaúcho, e cerca de oito mil "cavalarianos" - de todas as idades, classes sociais e sexo - desfilam pelas principais ruas da cidade, com suas roupas típicas e suas montarias.

A padroeira da cidade festeja-se a 8 de dezembro (Nossa Senhora da Imaculada Conceição Aparecida).

GENTE GAÚCHA NO 20º RONCO DO BUGIO

No úlitmo final de semana a Gente Gaúcha Produções, através de seu responsável, Jairo Reis, firmou parceria com a Prefeitura Municipal de São Francisco de Paula, representada pelo Secretário de Turismo, Sidinei França, visando a prestação de serviços de assessoria técnica durante o 20º Ronco do Bugio, um dos mais importante festivais de música do Rio Grande do Sul, que acontece nos dias 27, 28 e 29 de maio.

O trabalho da produtora inicia já com a divulgação do prazo para inscrições ao evento, que se esgota no dia 13 de abril, seguido das tarefas relacionadas a triagem das músicas inscritas.

Além dos endereços costumeiros (IGTF e Secretaria de Turismo de São Francisco de Paula) as incrições podem ser encaminhadas para o endereço eletrônico gentegaucha@gmail.com bastando anexar o aquivo de áudio, a ficha de inscrição preenchida e a letra do bugio.

O regulamento do festival pode ser acessado no link http://www.festadopinhaosaochico.com.br

O 20º Ronco do Bugio integra a programação da 15ª Festa do Pinhão, tradicional acontecimento que se estende até o dia 12 de junho de 2011.

Divulgação:
Gregório Reis - Jornalista

DIA DO CINEMA GAÚCHO

A data de 27 de março é o dia do Cinema Gaúcho, Dia Internacional do Teatro e Dia Nacional do Circo.

Para comemorar tal marco das artes, a capital do Estado estará promovendo uma série de debates e exibições de filmes. Os encontros ocorrerão na data comemorativa (27 de março) na Usina do Gasômetro, ás 18 hs e 30 min. Participe.

Fontes: Hilton Araldi e Rogério Bastos

7ª RT PROMOVE ENCONTRO DE PATRÕES

E LIDERANÇAS

Será realizado no dia 27 de março em Santo Antônio do Palma o Centésimo nonagésimo sétimo Encontro Regional de Patrões e Lideranças Tradicionalistas. O encontro terá como local o CTG Pousada dos Tropeiros, com início às 8h30min. Na pauta de discussões, a Avaliação e entrega do Relatório da Semana da Paz, Avaliação da 7ª Região no FECARS, entre outros assuntos. Juntamente com o Encontro Regional, será realizado o Seminário Regional de Prendas, tendo como tema: A Diferença do Meio Ambiente Natural, Social e Sustentável.

Colaboração: Hilton Araldi

CONVITE - CHURRASCO NA VALA

NA ESTÂNCIA PROVÍNCIA DE SÃO PEDRO - GRAVATAÍ/RS
Recebemos um chasque do amigo Guilherme Corrêa Gonçalves, integrante do DTG da Estância Província de São Pedro, de Gravataí, convidando a todos para um autêntico churrasco na vala. O evento ocorrerá no dia 27 de março de 2011.

Cardapio: Churrasco na Vala - Grelhados - Paella Riograndense.
Acompanhamentos : Entrada - Caipirinha e Aipim Frito.

Valor : R$ 20,00
Bebidas não inclusas.

Convites c/ Sr. Eloi - Secretaria (3488-3987).
Ou com o Ecônomo: Sr. João Antonio - 9322-6848

Estrada do Itacolomy, 4360 Gravataí - RS

terça-feira, 22 de março de 2011

MORRE ARGENTINO LUNA

O cantor bonarense Argentino Luna faleceu na Clínica Favaloro, em Buenos Aires, na noite de sábado, dia 19 de março de 2011, aos 69 anos de idade e 45 de carreira artística. Ele estava hospitalizado havia um mês, tratando de uma enfermidade gastroentestinal. Chegou a ser operado numa cirurgia delicada.

Natural de Madariaga, na Província de Buenos Aires, Argentino Luna, cujo nome próprio é Rodolfo Gimenez, é considerado um dos maiores representantes da música sureña argentina.

Era consagrado não somente na Argentina, mas também no Uruguai, Brasil, Paraguai e outros países latino-americanos e da Europa. Foi condecorado com importantes comendas, a exemplo do Condor de Fuego, Limon de Oro, Gardel de Oro, Charrua de Oro y Palma de Plata, entre outras, o cantor natural de Madariaga deixa 05 filhos de seus dois casamentos.

Gravou mais de trezentas músicas, dentre as quais uma em parceria com Jayme Caetano Braun, "Tres Gauchos". Muitos são os seus sucessos: "Zamba Para Decir Adiós", "Mire Qué Lindo Es Mi País Paisano", "Pero El Poncho No Aparece", "Me Preguntan Cómo Ando", "Malevo", "Así Cantó Madariaga", "En Cosquín Están Cantando", Uno Nunca Entiende, "A Mercedes Sosa", "Hijo, No Te Preocupes", "La Razón De Mi Canto", "Desde El Recuerdo Te Canto", "Ando Por La Huella", "Capitán De La Espiga", y "Hoy Función Guitarra y Canto", entre tantos outros.

Argentino Luna não é reconhecido como pajador na Argentina, como se noticia aqui no Brasil, equivocadamente como um dos representantes do canto pajadoril, desde quando improvisou com Jayme Caetano Braun. É sim consagrado como cantor e guitarreiro sureño.

Fonte: www.nativismo.com
Imagem: bolsonweb.com

PRA QUEM NÃO NASCEU DE BOMBACHAS

Mário Santos, João Batista e este blogueiro, aos 13 anos de idade, na primeira vez em que botei uma bombacha

Ontem, quando fizemos a postagem sobre a data de nascimento de Cesar Passarinho, recebemos uma correspondência de Uruguaiana, do leitor Miguel Zorzeto, complementando aquilo que escrevemos sobre este saudoso e imortal intérprete nativista e dizendo que Passarinho, antes de consagrar-se e tornar-se conhecido no Estado através da Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana, era baterista de banda de rock e sambista, puxador da “Rouxinóis” uma das escolas de samba mais tradicionais daquela cidade fronteiriça.

Assim como César Passarinho, são inúmeros os artistas nativistas e tradicionalistas em geral que enveredaram para o gauchismo depois de “velhos”. Nem todos nasceram de bombachas. Não são poucos os músicos e compositores terrunhos, que primam pela autenticidade, que não brotaram no campo ou que não tiveram a vivência pastoril que alguns, mal informados, acham que é requisito para ser tradicionalista. Isto vem do amor ás coisas da terra, do trabalho de conhecimento, da pesquisa e da vontade de cultuar as nossas tradições.

Eu, por exemplo, não nasci filho de estancieiros. Meu pai era motorista e minha mãe costureira. Fui vestir minha primeira bombacha aos 13 anos de idade (foto). Nem era minha. Pertencia ao meu avô Maneco Ribeiro, este sim capataz de fazenda. Era larga na cintura e minha mãe teve que fazer umas “pregas” para que a mesma não caísse. Hoje, perdi a conta das bombachas que já me serviram de pêlo.

Conto isto para que sirva de incentivo e não se use a desculpa: - Não ando pilchado porque não nasci no campo. Venha para o tradicionalismo, conheça sobre nossa cultura e nossa gente. Lembre-se desta frase: Só poderei gostar de mim mesmo, na hora em que me conhecer.

TIRO DE LAÇO NA CABANHA FRATERNIDADE

A Cabanha Fraternidade, hotelaria de animais oriunda de Irmãos de uma Ordem Maior, local em que meu mouro velho come e dorme, promove seu primeiro torneio de laço.

Para aquela indiada da grande Porto Alegre que gosta de bolear a perna no pingo e fazer um doze braças cortar o vento, matando saudades de nossa campanha e dos tempos lá de fora, ou mesmo para rever os amigos e prosear um pouco de tudo, esta é a grande oportunidade. Nos dias 02 e 03 de abril venha, participe deste evento e passe momentos de puro campeirismo. Eu, com toda a certeza, vou estar por lá!

O endereço da Cabanha Fraternidade é: Av. Edgar Pires de Castro nr 4073 e o fone para contatos é: (51) 84388455

segunda-feira, 21 de março de 2011

NOTÍCIA BOA É ASSIM: COM ATRASO

Como notícia ruim chega primeiro, estamos dando uma notícia boa, com alguns dias de atraso. O cantor e compositor José Cláudio Machado saiu do hospital, onde estava internado desde o final de novembro, e já se encontra em seu rancho. O fato aconteceu na semana retrasada. Para a grande legião de admiradors do Zé Cláudio, podemos dizer que a corrente de orações valeu a pena e agora nos resta esperar por sua total recuperação e por novos trabalhos deste que, para mim (e para muitos), é o maior intérprete da música campeira do Rio Grande.

Foto: LRS

VOLTEANDO DATAS - NASCE PASSARINHO


No dia 21 de março de 1949 nascia, em Uruguaiana,RS, César Osmar Rodrigues Escoto, o César Passarinho. Considerado um dos melhores intérpretes de festivais nativistas, apareceu para o mundo musical do Estado através da Califórnia da Canção Nativa onde saiu-se vencedor por quatro edições, consagrando clássicos como Negro da Gaita e Guri.

Na foto, registrada em 1997, o intérprete aparece junto aos seus inúmeros troféus. No final de sua carreira, César Passarinho escolheu Caxias do Sul para viver, residindo no bairro Medianeira.

5ª CAPELA DA CANÇÃO NATIVA

Músicos e compositores poderão remeter seus trabalhos para a 5ª Capela da Canção Nativa de Amaral Ferrador para o seguinte endereço: Praça 4 de maio, 16 ACETAF - Amaral Ferrador, RS - CEP 96.635-000
Contato: kukanetto@hotmail.com
Fone: (51) 99593635

domingo, 20 de março de 2011

AS RAZÕES DO PÉ-DE-CANA

Vocês sabem que uma pessoa, quando não quer (ou quer) fazer alguma coisa, arruma desculpas para tudo. Fogo morro acima e água morro abaixo, ninguém ataca.

Pois eu tenho um amigo lá em São Chico de Paula, o Walter, que é um verdadeiro pinguço, borracho, pé-de-cana, de má bebida, gambá, na acepção da palavra.

Gente boa, muito boa, quando está sóbrio, o que é difícil de acontecer. Há tempos viemos lutando para que o Walter largue do trago, mas ele sempre arruma uma razão plausível para continuar emborcando canha nos bolichos.

Minha mais recente tentativa foi apelar para a área financeira, para o bolso da bombacha, tentando mostrar-lhe as economias que faria se parasse com a bebida. De repente colocar o dinheiro em uma caderneta de poupança, comprar dólares, aplicar na bolsa....

Para derrubar minha tentativa por terra o Walter me saiu com essa. Vê se pode?

- Tchê Léo véio! Se tu tivesse comprado, em janeiro/2005, R$ 1.000,00 em ações da Nortel Networks, um dos gigantes da área de telecomunicações, hoje teria R$ 59,00.

- Se você tivesse comprado, em janeiro/2005, R$ 1.000,00 em ações da Lucent Technologys, outro gigante da área de telecomunicações, hoje teria R$ 79,00.

- Agora, se você tivesse, em janeiro/2006, gasto R$ 1.000,00, em Brahma, por exemplo(entenda em cerveja, não em ações), tivesse bebido tudo e vendido somente as latinhas vazias, hoje teria R$ 80,00!!!

- Conclusão da minha "tese":

- No cenário econômico atual, você perde menos dinheiro ficando sentado e bebendo cerveja o dia inteiro...

Tentei, então, partir para o lado emocional da questão e lasquei.

- Mas Walter, é importante lembrar que quem bebe vive menos!

- Sim, disse-me ele - Menos triste; Menos deprimido; Menos tenso; Menos puto da vida!

- Pense nisso..., Léo véio...icc..meu amigão, meu parceiro de tantas jornadas, icc... e de escorar balcões de vendas por aí...icc.... - Se for dirigir, não beba. Se for beber, me chama!

- Se não me chamar, pelo menos me manda as latinhas!

Aí eu larguei o Walter de mão...

Colaborou: José Iranez Lopes Fogaça (que não bebe)

sábado, 19 de março de 2011

QUANDO SE ACERTA NO CRAVO

Considero todas as postagens do blog de relativa importância. Do simples aviso de uma reunião de CTG a um trabalho de pesquisa. Penso que, para alguém, ou para muitos, elas tenham alguma utilidade.

Aqui no Rio Grande do Sul temos um ditado que retrata nossos prós e nossos contras: uma hora se acerta no cravo, a outra, na ferradura... Isto é, fazendo relação com a ferragem de um cavalo, ao martelar os cravos que prendem a ferradura ao casco, acertamos e erramos, assim como em nossas atitudes, no decorrer da existência.

Pois nas minhas duas últimas postagens intituladas CAMBIANDO DE MONUMENTOS e ACADEMIA GAUCHESCA DE LETRAS, penso que acertei no cravo duas vezes seguidas, tantas foram ás manifestações favoráveis as idéias de substituir o Monumento a Cuia pelo Gaúcho Oriental e de instituir uma entidade literária com poetas e escritores de caráter regionalista gaúcho. Sendo assim, vamos deixar tais escritos mais um pouco por aí para que outros leitores se manifestem. Até porque a próxima postagem pode ser na ferradura....
Foto: LRS

sexta-feira, 18 de março de 2011

CAMBIANDO DE MONUMENTOS

Monumento a Cuia, localizado na rótula do Parque da Harmonia, local do Acampamento Farroupilha

Velha cuia de porongo,
pipa da seiva esverdeada,
parceira das madrugadas
nas rondas da solidão.
És instrumento sagrado
que nos conforta e acalma,
onde a gente lava a alma
no ritual do chimarrão.

Taça rude do gaúcho
curtida com a própria erva
que nos matizes conserva
o marrom da nossa terra.
És um de símbolo de paz
no repartir do teu bojo,
mas também roncou no apojo
nos entremeios das guerras.

Em cada rancho crioulo
deste Rio Grande abençoado,
por mais pobre, mais rogado,
não falta a cuia na mão.
É a nossa hospitalidade,
um legado dos avós,
porque a cuia é para nós
espelho do coração.

Pois agora, velha cuia,
buscando originalidade,
te fizeram uma maldade
(que gente sem sentimento).
Grudaram peça com peça
ali, no entrar do Harmonia,
a tiveram a ousadia
de chamar de monumento.

Monumento da discórdia,
do agravo, da ofensa,
de algum artista que pensa
entender de gauchismo.
Ser gaúcho é ser singelo,
sem frescura, sem floreios...
Esta “arte”, meus parceiros,
pende mais pro erotismo!

Então que saia dali,
de perto do acampamento!
Botem ali o monumento
que é o Gaúcho Oriental.
Este sim tem tudo a ver
com nossa gente aguerrida,
não é "peça" indefinida
criada em Bienal.

Versos de: Léo Ribeiro
Gaúcho Oriental, presente do Governo uruguaio ao Rio Grande do Sul, localizado sob um viaduto, com pouca visibilidade.

Há tempos viemos tentando a retirada do Monumento a Cuia do local onde se encontra e colocar ali o Gaúcho Oriental, que até pouco tempo estava sem a mão direita, sem a adaga e sem as esporas, roubadas por vândalos. Nosso piquete Fraternidade Gaúcha, por ocasião da semana farroupilha de 2010, promoveu um almoço em seu galpão com vereadores e secretários municipais onde o tema era este. Como sempre, muita promessa e pouca ação. Tudo se complica em face das burocracias legislativas.

Estamos lutando só com o cabo da faca pois instituições de peso que poderiam aderir a causa como MTG, IGTF, 1ª Região Tradicionalista e outros, não manifestaram um apoio concreto. Se todas as entidades tradicionalistas se unissem, com o peso dos votos nas eleições de 2012, duvido que nossos políticos continuassem inertes.

Nota: a bem da verdade o Vereador Bernardino Vendruscolo é uma rara exceção e tem sido, na câmara municipal, um crítico destas peças tresloucados colocadas ao Deus-dará pelas ruas da capital, bem como da falta de conservação de nossos monumentos.

quinta-feira, 17 de março de 2011

ACADEMIA GAUCHESCA DE LETRAS!

E POR QUE NÃO?

Há muito tempo venho matutando uma coisa. Porque nunca se pensou em fazer, aqui pela província, pago fértil em vates, poetas e escritores terrunhos, uma Academia, aos moldes franceses, mas identificada com a nossa cultura? Seria a ACADEMIA GAUCHESCA DE LETRAS. Sei que alguns irão dizer: Mas já não temos a Academia Riogandense de Letras? Ao que eu respondo: Sim, mas quantos de nossos imortais gaúchos tem sua temática direcionada para a cultura sulina? Quantos são versejadores identificados com os costumes nativos? Quantos já, algum dia, vestiram uma bombacha? Apenas dois, de um universo de 32 (temos 8 das 40 cadeiras vagas). Alcy de Vargas Cheuiche e Francisco Pereira Rodrigues. Afora alguns bonitos trabalhos de Luiz Coronel e de Luiz Antônio de Assis Brasil e das críticas contundentes aos farrapos de Moacyr Flores.

Portanto, com o devido respeito e reverência aos nossos Acadêmicos Riograndenses e a linha que seguem, com brilhantismo e competência, porque não se pensar em uma Academia voltada para nosso chão? Com cheiro de querência?

Vejam a relação atual da briosa Academia Riograndense de Letras e, a seguir, uma lista de Patronos de cada cadeira da imaginária ACADEMIA GAUCHESCA DE LETRAS, elaborada, como sugestão, por este gaudério, e que pode ser alterada com a ajuda de outros que tenham o mesmo sonho. A ocupação das cadeiras se daria por poetas que tenham em seus trabalhos a visão telúrica da história e dos costumes mais crioulos do Rio Grande.

COMPOSIÇÃO DA ACADEMIA RIOGRANDENSE DE LETRAS

1 - José Eduardo Degrazia
2 - Moacyr Flores
3 - José Edil de Lima Alves
4 - Paulo Brossard de Souza Pinto
5 - Amir Feijó Pereira
6 - Élvio Vargas
7 - Flávio Loureiro Chaves
8 - Voltaire Schilling
9 - (vaga)
10 - Leandro Silva Telles
11 - Luís Alberto Cibils
12 - Jaime Piterman
13 - César Alexandre Pereira
14 - Justino Vasconcelos
15 - Anselmo Francisco do Amaral
16 - Betty Yelda Brognoli Borges Fortes
17 - Heino Willy Kune
18 - Beatriz Cibils Becker
19 - (vaga)
20 - Mozart Victor Russomano
21 - Avelino Alexandre Collet
22 - Sérgio Augusto F. de Borja
23 - Zélia Helena Dendena A. Sampaio
24 - Altino Berthier Brasil
25 - Walter Galvani da Silveira
26 - Luiz M. Coronel
27 - (vaga)
28 - (vaga)
29 - (vaga)
30 - Carlos Manfroi
31 - Itálico Marcon
32 - Luiz Antônio de Assis Brasil
33 - Clóvis Assumpção
34 - José Clemente Pozenato
35 - (vaga)
36 - (vaga)
37 - Alcy Cheuiche
38 - (vaga)
39 - Francisco Pereira Rodrigues
40 - Carlos Urbim

PATRONOS DA SONHADA ACADEMIA GAUCHESCA DE LETRAS

01 – Simões Lopes Netto
02 – João Cezimbra Jacques
03 – José Hilário Retamozzo
04 – Erico Veríssimo
05 – Mozart Pereira Soares
06 – Jayme Caetano Braun
07 – Vargas Neto
08 – Aureliano de Figueiredo Pinto
09 – Zeno Cardoso Nunes
10 – Rui Cardoso Nunes
11 – Bernardo Taveira Junior
12 – Hugo Ramirez
13 – Guilherme Schultz Filho
14 - Peri de Castro
15 – Lauro Rodrigues
16 – Glaucus Saraiva
17 – Dimas Costa
18 – Luiz Menezes
19 – Padre Pedro Luiz Botari
20 – Helio Moro Mariante
21 - Antônio Augusto Ferreira
22 – Apparicio Silva Rillo
23 – Balbino Marques da Rocha
24 – Cyro Gavião
25 – João da Cunha Vargas
26 – Ramiro Barcellos
27 - Nitheroy Ribeiro
28 – Ubirajara Raffo Constant
29 – Juca Ruivo
30 – Appolinário Porto Alegre
31 – Manoelito de Ornellas
32 – Múcio Teixeira
33 – Chico Gaudério
34 – Amândio Bicca
35 – Cleber Mércio
36 - Silvio Duncan
37 – Nogueira Leiria
38 – Caldre Fião
39 – Athos Damasceno
40 – Walter Spalding

COMPOSIÇÃO DA ACADEMIA GAUCHESCA DE LETRAS

01 - .............. (a compor)

Modelo da foto: Chê Zico

NOSSA TERRA - GRAVATAÍ

A cidade foi fundada em 8 de abril de 1763, embora só tenha sido elevada à condição de vila em 1880. Localiza-se a 22 quilômetros da capital do estado e a 20 quilômetros do Aeroporto Internacional Salgado Filho, além de ocupar uma posição estratégica no Mercosul, pois está praticamente na metade do caminho entre São Paulo e Buenos Aires. Economicamente, Gravataí é conhecida como um forte polo da indústria metal-mecânico brasileira.

O nome do município tem origem Tupi-guarani: gravatá é o nome de uma espécie de bromélia abundante na região, enquanto que "hy" significa rio na linguagem nativa. Até o final do século XIX a grafia correta para o nome do município era "Gravatahy", que pode ser traduzido literalmente como "Rio dos Gravatás".

Ao expandir seus domínios para o sul da América no século XVIII, a Coroa Portuguesa concedia cartas de sesmarias a quem já habitava a região, com o intuito de povoá-la. Pedro Gonçalves Sandoval, natural de Lima (Peru), recebeu a primeira sesmaria, pois já habitava o chamado rincão de Gravataí, nos campos de Viamão.

Nesta época, o capitão João Lourenço Veloso também recebeu sua sesmaria, dando posse das terras que habitava no mesmo rincão, mais a nordeste, próximo ao Morro Itacolomi. Parte dessas terras seria comprada pela coroa portuguesa para assentamento da então Aldeia dos Anjos. Era o primeiro arranchamento da aldeia, transferido posteriormente para as atuais terras centrais de Gravataí.

Desse contingente de refugiados, cerca de mil índios guaranis foram trazidos, em 1762, pelo Capitão Antônio Pinto Carneiro para as proximidades do rio Gravataí, dando início ao povoamento da Aldeia dos Anjos. Note-se que a Aldeia já existia de fato antes de sua data oficial de fundação, em 8 de abril de 1763.

Com a chegada de José Marcelino de Figueiredo, Governador da Província de São Pedro, em 1772, a Aldeia dos Anjos começou a se desenvolver. José Marcelino de Figueiredo urbanizou o aldeamento, construindo escolas, olarias e moinhos. Os índios Tapes, foragidos das Missões Jesuíticas do Uruguai, foram estabelecidos em Gravataí por Marcelino de Figueiredo, que os fez aprender a cultura do trigo a que mais tarde se dedicaram.

Em 22 de dezembro de 1795 a Aldeia dos Anjos foi desmembrada da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Viamão e foi constituída freguesia subordinada ao município de Porto Alegre, passando a ser chamada de Nossa Senhora dos Anjos d'Aldeia.

Em 11 de junho de 1880, foi assinada a lei que emancipou a freguesia de Nossa Senhora dos Anjos d'Aldeia de Porto Alegre, passando-a à condição de Vila, com a denominação de Nossa Senhora dos Anjos de Gravataí.

quarta-feira, 16 de março de 2011

NOSSA GENTE - JADER LEAL

Nascido em Porto Alegre, em 07 de setembro de 1977, Jader vem de uma família ligada à música. Cresceu escutando as canções da MPB que faziam parte do repertório de sua mãe, também cantora, mas foi em São Gabriel, na casa dos parentes, que escutou pela primeira vez os velhos lps das Califórnias da Canção, César Passarinho, Leopoldo Rassier, dos grandes cantores e grupos gaúchos, de Mercedes Sosa, Jorge Cafrune, Los Chalchaleros...

Aos 11 anos, aprende a tocar violão em um “Trovador” que fora de seu pai, e que estava já velho e sem cordas, sem ter quem o tocasse. Aos 13, as primeiras apresentações na escola, e dali em diante, o violão sempre foi companheiro nas festas em família e reuniões com os amigos.

No ano 2000, Jader Leal é convidado para fazer parte do staff dos músicos da Estância de São Pedro, tradicional bar típico nativista da noite porto-alegrense, onde efetivamente construiu sua carreira e solidificou a parceria com letristas e compositores.

Jader Leal defende a música regional de temática nativista, através de composições próprias e de artistas consagrados no cenário musical gaúcho, com forte influência das “coisas do campo”, da fronteira com o Uruguai e Argentina, das “estradas e corredores”, agregando a essas temáticas sonoridades influenciadas por diversas tendências musicais, como as chamarritas missioneiras, as milongas gauchas,o folklore latino-americano, a mpb.

NÃO CRITICO, MAS OBSERVO!

Recebemos e postamos esta correspondência abaixo, oriunda do compositor Dionísio Costa (foto), um letrista preocupado com a autêntica música gauchesca e os novos rumos melódicos do sul do país. Antecipo que concordo com o autor pois, hoje em dia, quase não se escuta mais uma valsa, uma rancheira, um bugio, um chotes... A coisa está virada em vaneira e milonga, arrastada e cansativa.

É natural, que de tempos em tempos, o gosto da gente vá mudando e valorizando coisas que até ontem não nos interessava!

Tenho observado que nos últimos anos, a música gaúcha vem passando por um momento meio esquisito e isso me deixa um pouco preocupado. Não sei se é saudavel para nossa cultura (que é tão rica e diversa) o aparecimento de certos modismos.

Infelizmente essas coisas são comuns em qualquer outra cultura. A música caipira (ou sertaneja), ao longo de sua história vem sempre atravessando momentos de modismo e enriquecendo os "inventores" de moda. Começou com a simplicidade das modas de viola, cururus, cateretês...etc. Depois era só canção rancheira (inspirada ou copiada dos mexicanos). Dali à pouco só se ouvia guarânia (importada do Paraguai). Mais tarde vieram as "baladinhas" românticas e por fim passou a valer tudo, pagode, axé, rock...qualquer "coisa" que é cantada em dupla virou música sertaneja! Depois de tudo isso os artistas deste cenário voltaram à abraçar a viola e já existe uma infinidade de jovens duplas fazendo a música caipira e estufando os bolsos!

No Rio Grande do Sul, as coisas caminham com o mesmo tranco! Primeiro a nossa música era totalmente regional e era bem mais abrangente. Em qualquer lugar do Brasil se entendia a linguagem sulina. Depois a música de baile se firmou no estilo serrano dos Bertussi. Vieram os festivais e despertou um certo modismo, adotado até por jovens urbanos. Nesta época existia duas tendências, a fandangueira e a nativista.

Aí começaram aparecer denominações específicas para cada tipo de manifestação, galponeira, crioula, missioneira, maxixe, tchê music e por aí se vai!

Hoje acontece o seguinte: A nossa música segue três rumos.

01-Os grandes conjuntos de baile, com o chamado "tranco do gauchão".

02-Os conjuntos "de calça", que tocam qualquer coisa.

03-Os artistas da música fronteiriça e missioneira.

Estamos perdendo a raiz de nossa cultura. Um guri de cima da serra ao pegar o violão pela primeira vez, já se atraca num milongão, em vez de um bugio! Um gaiteiro prefere um chamamé, em vez de um contra-passo! Os contratantes buscam os "milongueiros" e os "chamameceiros", em vez dos "regionais"!

Não vou nem falar de pilcha, porque não sou um estudioso e por consequência, meu conhecimento é limitado neste assunto, mas tem muito modismo na "bombachinha estreita".

Bueno! Pergunto: A música do Rio Grande do Sul, é só um "trancão de vanera" e um "milongão?

Não critico, mas observo!

Dionísio Clarindo Costa

LA PAMPA GAUCHA

"En cada punto del mapa,
a lo largo de la pampa,
corre una rueda de mate
y misma caña de guampa
viven em ranchos humildes
y casas grandes de estancia,
las mismas almas de ayer
mismo rumbo y misma ansia"

Autor: Desconhecido
Colaboração: Jones Bridi
Gravura: Jean Leon Palliere

CLASSIFICADAS DO 4º CANTO MISSIONEIRO

4º CANTO MISSIONEIRO DA MÚSICA NATIVA

MÚSICAS CLASSIFICADAS - ETAPA GERAL

TÍTULO DA COMPOSIÇÃO - LETRA - MELODIA

01 CATEDRAL
LISANDRO AMARAL
LISANDRO AMARAL E GUILHERME COLLARES

02 GAÚCHO UNIVERSITÁRIO
RODRIGO BAUER
AMIGO SOUZA

03 MILONGA PARA O DOMADOR
ADAIR DE FREITAS

04 SAUDADE, TEMPO E AUSÊNCIA
ERON CARVALHO
HELIO AUGUSTO

05 UM CANTOR DE IDENTIDADE
CARLOS OMAR VILLELLA GOMES
JULIANO MORENO

06 PRA ESCUTAR MINHAS "VANEIRA" LA FORA
GUJO TEIXEIRA
JARI TERRES

07 ESSAS ALMAS MISSIONEIRAS
JOEL DE FREITAS
PAULO JORGE PRADO

08 TRAMANDO SONHOS, TOREANDO INVERNOS...
LUCAS MENDES
JEAN KIRCHOFF E ITA CUNHA

09 SOU MISSIONEIRO
JOÃO ANTUNES
ANILTON PEIXOTO

10 NEGO VÉIO
JOÃO STIMAMILO
OSMAR CARVALHO

11 AS RAZÕES DE SER ASSIM
BINHO PIRES
BETO LIEL

12 TRIBUTO A SEPÉ
ALVANDY RODRIGUES
DARCI VIEIRA

13 AO PÉ DA CRUZ MISSIONEIRA
NENITO SARTURI E CHICO ROLOFF
DESIDÉRIO SOUZA

14 PRA SER CANTOR MISSIONEIRO
ROSANGELA ROSA E CLAUDIO KNIERIN DIAN COSTA

15 SINA DE CHIBEIRO
GILBETO LAMAISON
GABRIEL LUCAS DOS SANTOS "SELVAGE"

16 DUVIDO NÃO PASSAR
PIERO ERENO

GENTE GAÚCHA PRODUÇÕES
gentegauchaproducoes.blogspot.com
Fones: (51) 9602-6839 - (51) 8185.3402
E-mail: gentegaucha@gmail.com
MSN: gente.gaucha@hotmail.com

1º FESTIVAL TROPILHA CRIOULA

O CTG TROPILHA CRIOULA, São Borja, 3ª RT, estará promovendo o seu primeiro festival, denominado 1º Festival “Tropilha Crioula” da Música Gaúcha, nos dias 03 e 04 de junho 2010.

Sob o comando a Patroa Nídia Bogo estarão coordenando o Festival: o Grande Nativista Flávio Campos Sartori, na parte técnica e no administrativo o Competente Prof. Vanildo Fumegalli

Comissão avaliadora: Rômulo Chaves, de Palmeira das Missões; Silvio Genro, de Uruguaiana; Edson Vargas, de Santiago; Délvio Oviedo, de Garopaba-SC e Moacir D'Ávila Severo, de Alegrete.

Inscrições: até 09.05.11 p/correio, para CTG Tropilha Crioula, Rua João Palmeiro, 1218, centro, 97670-000 São Borja-RS – 055-3431.1569

Fases:
local no dia 03, quando os músicos precisam comprovar residência em São Borja, concorrendo 12 músicas para classificar 03, que disputarão no dia seguinte com a fase geral;

Geral no dia 04, com as 03 músicas classificadas da fase local mais 12, sendo que todas desta fase, farão parte do CD do festival.

Ajuda de Custo:
Fase local – R$ 200,00
Fase Geral – R$ 500,00

Premiação:
1º lugar R$2.000,00 + Troféu Serafim Dornelles Vargas
2º lugar R$1.500,00 + Troféu Major Bogo
3º lugar R$1.000,00 + Troféu Netinho Carvalho

Melhor Poesia: Troféu Jari Mello de Paula

Melhor Arranjo Instrumental: Troféu Profª Tusnelda Barbosa

Melhor Instrumentista: Troféu Ribamar Machado

Melhor Arranjo Vocal: Troféu Zé Bica (Tio Zé)

Melhor Intérprete: Troféu Carlos Crispim Moreno (Pim-Pim)

Música mais popular: Troféu Pedro Leivas

Melhor Tema Campeiro: Troféu Rodogério Santana

Melhor Indumentária: Troféu Fábio Rocha.
Colaboraram: Valdemar Engroff e Hilton Araldi

terça-feira, 15 de março de 2011

A MAÇONARIA E O GAUCHISMO

Este blogueiro e o mano Jones Bridi. Avental vermelho (Grande Oriente do Rio Grande do Sul) e avental azul (Grandes Lojas Maçônicas do Rio Grande do Sul) irmanados pela tradição gaúcha.

A maçonaria é uma ordem secreta composta por homens livres e de bons costumes. Sua origem remonta a Ordem dos Cavaleiros Templários, monges guerreiros que protegiam os peregrinos que iam para a Terra Santa na época das cruzadas. Isto lá pelo século XII. Com o fenecimento dos cavaleiros, após um século de glórias, findou-se os templários mas ficaram, entre as cinzas, a filosofia maçônica que avultou-se na França pelo século XVII.

No Brasil República, tivemos diversos maçons ilustres que nortearam as linhas de nossa pátria. Dentre eles podemos citar Barão do Rio Branco, Deodoro da Fonseca (Proclamador da República), Frei Caneca, Joaquim Nabuco, Duque de Caxias, José do Patrocínio, Saldanha Marinho e o Próprio Dom Pedro I, que foi o autor do Hino da Maçonaria Brasileira.

Pois foi destes tempos que a maçonaria começou a surgir nos pagos do sul através de revolucionários farrapos como Gomes Jardim, Antônio de Souza Netto e o próprio líder da revolução General Bento Gonçalves da Silva que, inclusive, fugiu da prisão na Bahia com ajuda de maçons.

Hoje são inúmeros os artistas e tradicionalistas rio-grandenses que compõe a Arte Real.

Se me refiro a este assunto, não é em vão. È que hoje á noite, no Centro Templário, assume a nova patronagem do Grupo Tradicionalista Fraternidade Gaúcha, braço gaudério da maçonaria do Grande Oriente do Rio Grande do Sul. Este Piquete ajudei a fundar e tive a honra de ser patrão. Em nossa gestão criamos o Baile da Fraternidade, a Cavalgada dos Irmãos do Estribo e a Tertúlia Maçônica da Poesia Crioula.

Que os novos componentes da diretoria tenham a mesma sorte que tivemos para elevar, cada vez mais, o nome dessa irmandade que labuta, livremente, pelo tradicionalismo de nossa terra. Avante, Templários do Sul!

OS PAVÕES DA PROVÍNCIA

Recebi um bem humorado e-mail de Santa Cruz do Sul (me permitam não citar o remetente) sugerindo que nos Destaques da Década - promoção deste blog que escolheu as pessoas e entidades mais representativas neste século – fosse incluído a categoria “Os Maiores Pavões” do meio artístico e tradicionalista do Rio Grande. Inclusive mandou-me seus votos com três nomes que, da mesma forma, me permito não citar.

Acontece que a brincadeira tem um grande fundo de verdade. Embora os pavonaços existam em todo o tipo de atividade, o que tem de gaudério se achando não é fácil. A humildade é virtude que passa longe de alguns que pensam em ser herdeiros de Apparício, de Passarinho, de Jayme, de Aureliano, de Marco Aurélio Campos, de Honeyde, de Lopes Neto, de Guarany, de Lessa e tantos outros. Até podem ser, mas deixem que as pessoas o digam. Mas se ninguém gava, o Zeca......

Ah! Aproveitando a vasa da prosa que espelha arrogância, quero dizer que não responderei mais e-mail que não me tratem por Dom Léo Ribeiro.

Em tempo: não me levem a sério. A ironia é um de meus vários defeitos.

segunda-feira, 14 de março de 2011

SOBRE O VÍDEO DO GURI DE URUGUAIANA

Em relação ao "Gurillage People", vídeo do Guri de Uruguaiana, informamos que recebemos dezenas de manifestações contra e a favor. Como não podemos expor todas as opiniões, selecionamos as mais representativas de cada lado.

Contra

Sou contra porque penso que estas sátiras denigrem a imagem do gaúcho. Temos que mostrar nossa cultura como ela realmente é. Uma coisa séria. Depois não podemos ficar brabos quando falarem de nós.
(Gustavo Aguiar - Quaraí)

A favor

Gauchada.Quando soubermos tirar proveito, inteligentemente, das nossas peculiaridades regionais, aí, sim, seremos universais. Sem esses ranços do mtg, que, inflexível, fecha nossas porteiras ao mundo.
(Tomaz Augusto Schuch - Porto Alegre)

Como não sou de ficar em cima do muro, digo que, embora minha cara sisuda, não sou contra tal manifestação. Tanto é assim que já assisti por três vezes o espetáculo do Guri de Uruguaiana.

A verdade é que nós, gaúchos, de uma maneira geral, assim como os nordestinos, somos gente atípica, que gostamos de rir de nossas próprias mazelas, de nossas pataquadas. Isto é ótimo. É a nossa autocrítica com bom humor.

Contudo, como bom riograndense, não admito que outros, que não gaúchos, cometam tal "desatino". Ex: Casseta & Planeta. Rir de mim mesmo, tudo bem. Que riem de mim, nunca.

Por onde anda o PÁSSARO PERDIDO?

Ao poeta Gilberto Carvalho

Bom cavalo - arreio bom,
pilcha simples - bem cuidada,
e uma estampa de monarca
mesmo tendo quase nada.

Palha, fumo, carne gorda,
erva buena - não faltava.
Pra o índio flor de campeiro
serviço sempre sobrava.

Veio a visão da cidade
e o pago se fez lembrança,
hoje - amarga a dura vida
num pôr do sol de esperança.

Cativo ao brete das ruas
como pássaro perdido
negaceando alguma changa
pra o prato tão diminuído.

Por isso, quando se encontra,
no espelho fundo de si
ouve o tempo debochando:
- já teve bem...bem te vi!

Gravura: Vasco Machado