RETRATO DA SEMANA

RETRATO DA SEMANA
INSCRIÇÕES ATÉ O DIA 10 DE AGOSTO

sexta-feira, 26 de julho de 2024

 

SENSACIONAL

Já assisti diversas aberturas e encerramentos de olimpíadas e muitas lembranças ficaram marcantes em minha memória como o ursinho Misha chorando ao final dos jogos de moscou em 1980. A lágrima foi de lamento em virtude do boicote de mais de 60 países por conta de disputas políticas entre os Estados Unidos e a então União Soviética. Os jogos são influenciados pelo contexto político de cada época. Os citados boicotes acontecem novamente nas Olimpíadas de Paris em função das guerras. Para variar, a Rússia se renova como protagonista neste tema. Contudo, nada apaga o brilho desta que foi, talvez, a mais linda e significativa abertura de uma olimpíada.

Diferente de tudo o que já vimos o desfile das delegações na tarde de hoje, pela primeira vez fora de um estádio e por via fluvial num dos rios mais famosos do mundo, ou seja, o Sena. SENSACIONAL.


um cavalo de aço, com uma mulher no comando,
"galopou" sobre as água do Sena.

depois, com a bandeira olímpica nas costas,
o cavalo, agora de carne e osso, passeou pelas pontes.

com a Torre Eiffel e o símbolo olímpico ao fundo
as bandeiras acompanharam o cortejo

como encerramento, a chama olímpica foi acesa
e voou sobre a Cidade Luz em um balão.   


   


 


REPONTANDO DATAS / 26 DE JULHO


Em 26 de julho de 1930, o político paraibano João Pessoa é assassinado. A vitória do candidato governista Júlio Prestes nas eleições de março de 1930, derrotando o gaúcho Getúlio Vargas, causou a união da oposição, que culminou na Revolução de 1930 e com a participação intensa de gaúchos. João Pessoa, então, morto num dia 26 de julho de 1930 tornou-se o mártir deste movimento.


O assassinato de João Pessoa desencadeou a 
Revolução de 30



quinta-feira, 25 de julho de 2024


ISTO É RIO GRANDE


Paullo Costa e Léo Ribeiro 

Esta semana estivemos no sítio do João Luiz Corrêa gravando o vídeo da música Isto é Rio Grande, com letra de minha marca e música do Pedro Neves, na interpretação do cantor Paullo Costa. 

Tal composição gravada há mais de 20 anos tornou-se o símbolo deste grande artista de Carlos Barbosa e agora recebe uma nova roupagem. 

Particularmente posso atestar que foi um dos trabalhos que mais me tapou de satisfação de ter escrito. 

 

 

segunda-feira, 22 de julho de 2024

 

A HORA DE SAIR DE CENA 




Para quem trabalha com marketing sabe que a capa de um produto ajuda a vendê-lo. É uma amostra do conteúdo seja ele livro, disco, show... Pois a capa da Revista Times, uma das mais famosas e consumidas dos Estados Unidos, fez uma significativa capa com relação a desistência do atual presidente Biden a concorrer a reeleição. 

Mas o que eu queria falar não é sobre as eleições americanas pois, ganhe quem ganhar, não estão nem aí para o nosso glorioso Brasil.

Me chamou a atenção neste imbróglio todo a dificuldade das pessoas reconhecerem de que o seu tempo passou, de pegar seu chapéu, de limpar as gavetas, de "dependurar as chuteiras". Falando em chuteiras sábio foi Pelé que resolveu parar no auge, no apogeu da carreira.

E quanta gente envolvida com nossa cultura regional, com a política, com o tradicionalismo, que não abre mão de seu espaço para os mais novos!?

Ao contrário, querem que o sol nunca apareça para não terem sombras. 

  

domingo, 21 de julho de 2024

 

ISABELLA NUNES, DE OSÓRIO,

É A NOVA PRIMEIRA PRENDA DO RIO GRANDE



A 53ª Ciranda Cultural de Prendas, um lindo e bem organizado evento sob a tutela do Movimento Tradicionalista Gaúcho, começou na quinta-feira, 18, e encerrou-se nesta madrugada de domingo, 21, com a proclamação das primeiras, segundas e terceiras prendas nas categorias Mirim, Juvenil e Adulta. As atividades do último dia de competição começaram por volta das 7h30min no Clube do Professor Gaúcho, em Porto Alegre, cidade que sedia a Ciranda neste ano. As candidatas foram submetidas a uma prova oral e, na parte da tarde, apresentaram aos jurados uma performance artística envolvendo declamações, músicas e danças tradicionais do Estado. 

Esta é a última prova do concurso. É também a mais aguardada pelas participantes, pois representa o fim da longa jornada de estudo e preparação para a Ciranda Cultural de Prendas.  

A grande vencedora de 2024, Isabella Nunes, representa a 23ª Região Tradicionalista e defende as cores do tradicional CTG Estância da Serra, da cidade de Osório. 

A nominata completa das eleitas é a seguinte: 

ADULTA

1ª Isabella Nunes da Silva

23ª Região Tradicionalista

CTG Estância da Serra - Osório

2ª Julia Calvi da Silva

22ª Região Tradicionalista 

CTG Sangue Nativo - Parobé

3ª Edilene Martins

17ª Região Tradicionalista

CTG Galpão da Boa Vontade - Palmeira das Missões

JUVENIL

1ª Laís Boff Seitz

2ª Região Tradicionalista

DTG Polivalente - São Gerônimo

2ª Manuella Tabaczinski Portela

19ª Região Tradicionalista 

CTG Sentinela da Querência - Erechim

3ª Amanda Bissani Tonial

11ª Região Tradicionalista 

CTG Rincão da Roça Reúna - Veranópolis

MIRIM 

1ª Raiany de Freitas 

20ª Região Tradicionalista 

CTG Missioneiro dos Pampas - Três Passos

2ª Cecília Feil Schmidt

2ª Região Tradicionalista 

DTG Polivalente - São Gerônimo

3ª Victória Luiza Copatti

29ª Região Tradicionalista 

CTG Doze Braças - Sananduva



sábado, 20 de julho de 2024

 

O REPENTISTA NORDESTINO



Tenho muitos amigos que não gostam da arte trovadoresca. Dizem que os improvisos atuais são previsíveis pois quando começam o primeiro verso tu já sabe como a trova vai findar. Faltaria a criatividade de um Gildo de Freitas, de um Pedro Ribeiro da Luz, de um Luiz Muller, de um Gato Preto....

Em contraponto, estes amigos elogiam os repentistas nordestinos. 

Particularmente discordo num ponto e concordo em outro: 

Acho que ainda temos grandes valores na trova aqui no Rio Grande do Sul. Falta é um incentivo maior a este segmento cultural. 

No ponto que concordo é quanto aos improvisadores nordestinos. Talvez por seu palavreado diferenciado, de seus costumes próprios, a gente fica na expectativa de seus versos. 

Vejam, por exemplo, a criatividade destas trovas nordestinas:         


Tema: Sombra

A sombra que me acompanha

não é a que me socorre.

Se eu andar ela anda,

se eu correr ela corre

e é mais feliz que eu

não adoece nem morre.


Tema: Sombra

O juazeiro é uma planta

que resiste a terra enxuta

a fruta não vale nada

e a madeira é torta e bruta

mas a bondade da sombra

tira a ruindade da fruta.


Tema: Natureza

Tudo o que o homem estudou

pra natureza foi pouco

ele não faz um coqueiro

e se fizer fica louco

pensando no encanamento 

pra botar água no coco. 



  

REPONTANDO DATAS / 20 DE JULHO


alguns dos participantes do 8º Congresso Tradicionalista Gaúcho

No 8º Congresso Tradicionalista, realizado entre 20 e 23 de julho de 1961, no CTG "O Fogão Gaúcho", em Taquara, foi aprovada a Carta de Princípios do Movimento Tradicionalista Gaúcho. 

A Carta de Princípios, elaborada pelo tradicionalista Glaucus Saraiva, é o documento norteador de todas as iniciativas e os valores cultuados no Movimento através das Regiões Tradicionalistas e das entidades filiadas. 




sexta-feira, 19 de julho de 2024

 

COMEÇOU HOJE, EM PORTO ALEGRE.



Assista ao vivo pelo YOUTUBE.COM



 

APAGÃO GLOBAL



Um apagão cibernético deixou o mundo assustado nesta sexta-feira, 19 de julho. Um defeito em software afetou grandes empresas, bancos, aeroportos, redes televisivas e.... o nosso blog que apesar de ter apenas um funcionário - no caso eu - tem importância muuuuuito grande no universo das telecomunicações. 

Por isso tenho saudade dos tempos em que fui campeão na datilografia em uma Remington (96 tecladas por minuto). Naquele tempo não tinha de Pane Global.  




quinta-feira, 18 de julho de 2024

 

REPONTANDO DATAS / 18 DE JULHO



Num dia 18 de julho, do ano de 1847, 
morria Bento Gonçalves da Silva.


Túmulo de Bento Gonçalves na cidade de Rio Grande
 
Após o fim da Guerra dos Farrapos o General Bento Gonçalves retornou para as atividades do campo sem interessar-se mais por política. Morreu dois anos depois, no dia 18 de julho de 1847, acometido de pleurisia, deixando viúva Caetana Garcia e oito filhos.
 
Seus restos mortais inicialmente foram sepultados em Pedras Brancas. No final de 1850, seu filho, Joaquim Gonçalves da Silva exumou os ossos e transferiu para a propriedade de sua família, na estância Cristal, onde permaneceram até setembro de 1893, sob sua guarda. Com a mudança de Joaquim para Bagé, os restos mortais ficaram sob responsabilidade de seu filho Bento Gonçalves da Silva Filho e com o falecimento deste, de sua esposa Maria Tomásia Azambuja.
 
Em 1900 o último responsável por sua guarda doou os despojos para seu primo, Inácio Xavier de Azambuja, que repassou para intendência municipal de Rio Grande, onde hoje repousam no monumento na praça Tamandaré (foto acima). 

 
CHEGAM AO ESTADO HÁ 200 ANOS, 
OS PRIMEIROS COLONOS ALEMÃES

 
Desembarcam em Porto Alegre os 126 colonos alemães
e que foram levados a Feitoria Velha, atual São Leopoldo.


         Gravura de Pedro Weingäitiner - 1903 - intitulada Ceifa Alemã


A primeira colonização maciça, após a tentativa feita com os açorianos, ainda no século XVIII, aconteceria, no Rio Grande do Sul, a partir de 1824, quando começaram a chegar os colonos alemães. Nos primeiros cinquenta anos de imigração foram introduzidos entre 20 e 28 mil alemães no Rio Grande, a quase totalidade deles destinados à colonização agrícola.

Essa primeira grande colonização alteraria a ocupação de espaços, levando gente para áreas até então desprezadas. Introduziria também outras grandes modificações. Até então, a classe média brasileira era insignificante, e se concentrava nas cidades. Os colonos alemães iriam formar uma classe de pequenos proprietários e artesãos livres, em uma sociedade dividida entre senhores e escravos.

Como era o Rio Grande do Sul no início da imigração alemã

Apesar dos esforços de ocupação, no início do século XIX o Rio Grande do Sul ainda estava muito isolado, e era enorme a sua área desocupada. Em 1822 existiam em todo o seu território cem mil habitantes (menos de 10% da atual população de Porto Alegre), distribuídos da seguinte maneira:

No Planalto Setentrional havia cerca de 10 mil habitantes, sendo 6.750 na região das Missões e o restante nos Campos de Cima da Serra, na região ao redor de Vacaria. No litoral, entre Torres e Santa Vitória do Palmar estavam 23.960 habitantes (22% da população). Na Depressão Central concentrava-se a maior fatia (36%), graças a Porto Alegre (com 10 mil habitantes) e Rio Pardo (com 3.600). Os restantes 31% estavam espalhados pela Campanha, que contava com 22 mil habitantes.

A economia gaúcha centrava-se na pecuária. Portanto, os campos eram as zonas escolhidas para a ocupação luso-brasileira que, no entanto, não era muito intensa na região dos campos do Planalto. O Rio Grande tinha, em zonas desabitadas, quase toda a sua metade setentrional, compreendendo a zona de floresta na planície à margem dos grandes rios que formam o estuário do Guaíba, a encosta nordeste da Serra e os matos do Alto Uruguai.

As razões dos alemães

Por que os emigrantes alemães pretendiam deixar sua terra? A resposta é simples, e vale também para qualquer outro processo de migração humana: porque esperavam encontrar condições melhores. E, no início do século XIX, não eram boas as condições de vida do camponês alemão.

Assim, dois fatores iriam resultar na emigração. O primeiro era a determinação - ou não - dos estados em deixarem seus súditos emigrarem. O segundo fator que determinava a emigração era a situação econômica da região, em especial a situação da propriedade agrária: emigrava-se mais onde a situação era pior.

Dezenas de colônias no interior e 50 mil imigrantes

A primeira leva de colonos alemães chegou ao Rio Grande do Sul em 1824, tendo desembarcado, em 25 de julho, na colônia de São Leopoldo (antiga Real Feitoria de Linho Cânhamo). A essa leva inicial - composta de 39 pessoas de nove famílias - se seguiram outras e, entre 1824 e 1830 entraram no Rio Grande 5.350 alemães. Depois de 1830 até 1844 a imigração foi interrompida. Entre 1844 e 50 foram introduzidos mais dez mil, e entre 1860 e 1889 outros dez mil.

Entre 1890 e 1914 calcula-se que 17 mil alemães chegaram ao estado. A estimativa geralmente aceita é de que, entre 1824 e 1914, entraram no Rio Grande entre 45 e 50 mil alemães, e que, no total, foram criadas 142 colônias alemãs no Estado.


quarta-feira, 17 de julho de 2024

 


No sábado, 13, a Comissão Organizadora e a Comissão Avaliadora do 31º Ronco do Bugio estiveram reunidas para a escolha das concorrentes que subirão ao palco nos dias 30 e 31 de agosto no CTG Rodeio Serrano, em São Francisco de Paula.  

Após os jurados Paulo de Freitas Mendonça, José Claro, Volnei Gomes e Leonel Almeida (Luciano Maia está em Portugal e não chegou a tempo) ouvirem as músicas inscritas conforme regulamento do Edital n° 056/2024 foram selecionados os seguintes bugios:

Fase Local:

Música: Hoje é Tudo Diferente / Letra: Edson Nunes e Artur Luis da Silva / Melodia: Adão Oliveira;

Música: Quem Vem de Cima da Serra / Letra: Luis Fernando da Silva / Melodia: Joás da Silva e Luis Fernando da Silva;

Música: O Serrano Que Eu Sou / Letra: Paulo Moraes Trentin e Éder Oliveira Cassolli / Melodia: Rodrigo da Silva Pires;

Música: Estância Passo da Ilha / Letra: Mariane Soares / Melodia: Tales Reis e Reginaldo Farber;

Música: Licença Paisano / Letra e Melodia: Eduardo Gomes;

Música: Raízes Serranas / Letra: Tomaz Augusto Schuch e Douglas Schwaab / Melodia: Ubiratã Reis e Ariel Reis; 

Música: Bugio das 8 Cachoeiras / Letra e Melodia: Timóteo Rodrigues dos Santos e Kerolin Acordeonista 

Música: Pra Roncar em São Francisco / Letra: Thomás Henrique Trentin / Melodia: Cristiano Martins e Flavio Pessoa;

Música: As Raízes Rebrotando Novo Tempo / Letra e Melodia: Valdir de Oliveira

Música: Coroando a Alma de Aurora / Letra: Jones Andrei Vieira / Melodia: Jones Andrei Vieira e Ariel Reis  

Fase Geral:

Música: Só por Hoje e Mais um Dia / Letra: Bianca Bergman / Melodia: Arison Martins;

Música: Baile Serrano / Letra: Don Arabi Rodrigues e José Luiz dos Santos / Melodia: Márcio Correia;

Música: Me Orgulho em Ser Serrano / Letra e Melodia: Luiz Augusto da Costa Corrêa;

Música: A Reveria / Letra: Caine Teixeira Garcia / Melodia: Zulmar Benitez;

Música: Bugio do José Velho / Letra: Valdeci Lima Correa de Quadros / Melodia: Desidério Souza;

Música: Bugio, eu vim ver de perto / Letra: Pingo Martins e Paulo Eduardo Moehlecke / Melodia: Roberson Vieira Franco (Paquito);

Música: Bugio Cantor / Letra: Flavio Saldanha / Melodia: Zulmar Benitez;

Música: Ronco da Terra / Letra: Sérgio Lopes e Getúlio Santana da Silva / Melodia: Pepeu Gonçalves;

Música: Entre o Verde e o Azul / Letra: Mauro Nardes, Francisco C. Neto, Marco Nardes / Melodia: Halber Lopes;

Música: Bugio Ginete / Letra: Pingo Martins e Paulo Eduardo Moehlecke / Melodia: Pingo Martins. 

Bugios Suplentes:

Música: Mas que tal / Letra: Anido Lamaisom de Moraes / Melodia: Anido Lamaisom de Moraes;

Música: Pela voz da cordiona / Letra: Dionísio Costa / Melodia: Lincon Ramos.

Instrumental de Gaita:

Música: O Bugio e a Rapadura / Melodia: Samuca do Acordeon;

Música: Deu Bugio na Caixa D’água / Melodia: Edilberto Bérgamo;

Música: Cruzando a Várzea / Melodia: André Luiz Alano Alves.

Melodia Bugio Suplente:

Música: Abraço no Gonzaga / Melodia: Jones Andrei Vieira.




terça-feira, 16 de julho de 2024


REPONTANDO DATAS / 16 DE JULHO 


Desfile pelas ruas de São José do Norte na noite de 16 de julho

No dia 16 de julho de 1840 aconteceu a Batalha de São José do Norte, quando os farroupilhas atacaram a cidade que, na época, era uma vila. Os nortenses resistiram e, devido a essa resistência, receberam do Imperador Dom Pedro II o título de “Mui Heróica Vila”. 

Esta localidade era ponto estratégico pois daria vasão ao mar através da lagoa. Quando Bento Gonçalves da Silva, após várias tentativas de invasão, com suas tropas cercando a cidade, foi sabedor pelo seu alto comando de que a única forma de sucesso seria incendiando as casas, o grande líder farrapo abdicou da vitória e bateu em retirada.  
 
Há quase duas décadas os moradores de São José do Norte rememoram, nesta noite, tal fato histórico. São dezenas de cavalarianos que fazem percurso por entre as ruas da cidade.

Para preservar a memória do que aconteceu naquela noite de 16 de julho de 1840 foi criado no ano de 2002 a Associação do Museu da Batalha Farroupilha que, por muitos anos, desenvolveu o trabalho de pesquisa, salva guarda, exposições de bens que contam a história do município, em especial do combate farroupilha, sendo reconhecida internacionalmente, por possuir em seu acervo a 1ª placa em homenagem ao Italiano Giuseppe Garibaldi que participou do combate naquela noite.

Entre as peças que estão expostas no local, encontra-se a carta assinada a punho pelo Presidente da República Rio-Grandense General Bento Gonçalves da Silva, balas de canhão encontradas nas paredes de sobrados e casas do século XIX, bem como espadas e a cadeira do imperador Dom Pedro II, entre itens de usos e costumes da época.


peças do Museu do Combate Farroupilha




segunda-feira, 15 de julho de 2024

 

CHASQUES

1 - O Ministério da Cultura aprovou o projeto cultural de construção do Memorial do Gaúcho. O museu abrigará exposição permanente de itens históricos utilizados pelos povos originários e colonizadores do Rio Grande do Sul. O projeto, agora, entra na fase de doações e patrocínios. O valor é de R$1,21 milhão.

2 - Existem, ainda, 17 cavalos de um total de 35 resgatados nas enchentes que estão no aguardo de seus tutores. O prazo para o reconhecimento e retirada vai até amanhã, dia 16 de julho. Após esta data os animais serão disponibilizados para adoção. Os equinos estão em um abrigo da EPTC na rua Crispim Antônio Amado, 1.266, no bairro Lami, na Zona Sul de Porto Alegre, O local está aberto para visitação mediante agendamento pelo fone (51) 981311846. 

3 - Os organizadores da Tertúlia Maçônica da Poesia Crioula agradecem a compreensão dos coordenadores do festival Porteira da Poesia, de Vacaria. Os dois eventos estavam marcados para o mesmo dia, ou seja, 19 de outubro. Por uma questão de reserva de teatro o Festival da Maçonaria ficava de difícil adiamento. Para não prejudicar poetas, declamadores, amadrinhadores e demais amantes desta arte os vacarianos empurraram seu festival de poesias inéditas para o dia 26 de outubro. 


          

domingo, 14 de julho de 2024

 

REPONTANDO DATAS / 14 DE JULHO

No dia 14 de julho do ano de 1839 o italiano Giuseppe Garibaldi lidera os farroupilhas que concluem nesta data a façanha de cruzar com os lanchões Seival e Farroupilha nove léguas em nove dias, transportando os barcos sobre rodas e puxados por cem juntas de boi cada um, saindo do Rio Camaquã até as nascentes do Arroio Tramandaí e dali ganhando o Oceano Atlântico com o objetivo de chegar a Laguna para auxiliar o Estado vizinho de Santa Catarina a fundar a República Juliana.



TRIAGEM DO 31º RONCO DO BUGIO


Leonel Almeida, Volnei Gomes, Paulo de Freitas Mendonça, José Claro,
Léo Ribeiro e Maurício (coordenador). 

Ontem, 13, estive dando uma bombeada na triagem do 31º Ronco do Bugio, festival que ocorre ao final de agosto em São Francisco de Paula. 

Os avaliadores desta edição são Leonel Almeida, Volnei Gomes, Paulo de Freitas Mendonça, José Claro e Luciano Maia, que por encontrar-se em Portugal não participou da pré-seleção. 

Pude observar, no tempo em que lá estive, que alguns bons trabalhos foram desclassificados por não cumprirem o regulamento, ou seja, ter o ritmo bugio (a diferença para vaneira é tênue). Também notei que muitos compositores continuam insistindo em falar do bicho bugio enquanto que a temática para composição da letra é livre e abrangente.

O resultado oficial deve sair entre terça e quarta-feira.  

Estarei, novamente, apresentando o evento tendo nesta edição os cuidados triplicados em virtude de ser um ano eleitoral. Mas não nos assustemos. 

Estão todos convidados para este grandioso evento que visa preservar o único ritmo criado aqui pela nossa Província de São Pedro do Rio Grande do Sul.     

 

sábado, 13 de julho de 2024

 

E A VIDA SEGUE... 


Olívia e Léo Ribeiro

Se o que semeamos cresceu
o trem vai seguir tranquilo
pois como escreveu o Rillo
o sangue não se perdeu. 
"Da raiz rebrota a rama,
da rama a flor e a semente.
Isto é com planta e com gente,
sei que você me entendeu". 
 


sexta-feira, 12 de julho de 2024

 

REPONTANDO DATAS / 12 DE JULHO

NASCE UM ÍCONE RIO-GRANDENSE



Nascido a 12 de julho de 1927, em Sant’Ana do Livramento, RS, Paixão Côrtes teve suas origens ligadas á vida pastoril e iniciou muito cedo suas pesquisas folclóricas. No transcorrer dos tempos se viu obrigado a comprar sua própria aparelhagem (gravador, filmadora, máquina fotográfica, etc..) para registrar a cultura popular gauchesca. Deste trabalho resultou um acervo de milhares de slides, centenas de fitas e vídeos, enfim, um arquivo histórico sobre os usos e costumes do povo gaúcho.

Afora sua importância como folclorista, Paixão Côrtes foi um verdadeiro precursor de todo este movimento que visa cultuar nossas raízes, pois fez parte do Piquete da Tradição, também chamado do Grupo dos Oito que, em 1947, de acavalo e pilchados a moda gaúcha, acompanharam os restos mortais do General Farrapo David Canabarro pelas ruas de Porto Alegre e, no mesmo ano, criaram a primeira Ronda Crioula, precursora da Semana Farroupilha de hoje, sendo, esses fatos, a fonte inspiradora de tudo o que se percebe agora em se tratando de tradicionalismo.

Falar sobre a representatividade de Paixão Côrtes para o folclore gaúcho careceria de livros e livros. Para termos algumas pitadas do pensamento deste que é o maior vulto vivo da história regional do Rio Grande, em 2017 nosso blog teve com ele dois dedos de prosa.

Blog – Depois de Paixão Côrtes, poucos ativistas dedicaram-se a pesquisar nosso folclore. Por que são poucos os interessados nesta área? Não há mais nada o que pesquisar?

Paixão Côrtes – Bem. Eu acho é que as pessoas estão mais preocupadas é em festar do que fundamentar. Estão mais voltados para a recreação e o lazer antes de procurar as raízes que deram origem a esses momentos literários, sociais e culturais. Mas eu acho que ainda há muita coisa para se pesquisar. Existem muitas manifestações que estão aí a espera de pessoas preocupadas em revitalizar essas fontes.

Só como informação: em 1950 eu pesquisei a dança jardineira, em Vacaria. Quarenta e quatro anos depois eu vim encontrá-la aqui, em Santo Antônio da Patrulha. Esperei 44 anos para que realmente reconstituísem com toda a fidelidade. Seria muito mais fácil se eu não tivesse essa preocupação de veracidade e do respeito ás fontes originais como muita gente, irresponsavelmente, anda fazendo por aí. Minha preocupação é essa: reconstituir fielmente para que as novas gerações sejam portadoras da verdadeira raiz nativa riograndense.

Blog – Sendo o maior estudioso do assunto, como o senhor vê as danças de invernadas artísticas de hoje?

Paixão Côrtes – O que eu acho é o seguinte: as pessoas, as vezes, tem dificuldade de interpretar o que a gente escreve por que não conhecem português. Então, para essas pessoas, torna-se difícil entender o que a gente escreve traduzindo expressões artísticas, coreógrafas, musicais e de vestuário. Como as pessoas acham mais fácil olhar e acrescentar sua opinião pessoal, o que nós estamos vendo aí é uma verdadeira fantasia de vestuário e uma deturpação de temas originais que eu encontrei. Não quero dizer que as danças que eu investiguei sejam as únicas, mas estas, até que me provem o contrário, são as primitivas, as originais.

Hoje é muito comum a modificação, a estilização, a deturpação em razão da falta de documentos da época.

Blog – Nosso povo gosta muito de prestar homenagens “in memorian”. Que homenagem o senhor gostaria de receber em vida?

Paixão Côrtes – Eu estou recebendo todas as homenagens de pessoas sinceras que comungam com o espírito que me levou a criar, em 1947 o início do movimento tradicionalista através do Departamento de Comunicações do Colégio Júlio de Castilhos e, consequentemente o 35 CTG, que sou um dos fundadores.

A todo o momento eu me reencontro com as novas gerações e isto é um júbilo que a gente carrega pois já com uma certa idade mas perfeitamente lúcido e me sentindo espiritualmente jovem, bastante jovem, porque estou dando muitos cursos e dançando continuadamente. Ensino setenta e tantas danças a cada curso que dou, a cada exposição coreográfica que faço aos mirins, juvenis, adultos e o reencontro com xirus veteranos, são momentos de homenagens perenes.

Isto sempre pensei em minha vida: o rever amigos são momentos de glórias, assim como a glória está na preservação original de nossos estudos, no reconhecimento destes trabalhos por parte das novas gerações e na causa maior que é o bem estar de todos nós.



quinta-feira, 11 de julho de 2024

 



JULIANO JAVOSKI, músico e compositor reconhecido nos meios festivaleiros possuindo diversos discos gravados. É escritor com livros editados aonde se aprofunda no ritmo chamamé sendo, anualmente, convidado a representar o Estado no festival de Corrientes, na Argentina. É Mestre Maçom da Loja Triumpho do Direito nr 12, do Grande Oriente do Rio Grande do Sul, da cidade de Triunfo.

MOISÉS DE MENEZES, poeta e compositor inúmeras vezes premiado em festivais poéticos e musicais. Membro de diversas Academias de Letras do Estado, foi premiado na Tertúlia Maçônica em mais de uma oportunidade. É escritor com vários livros editados inclusive retratando o histórico de sua Loja (Remanso) de São Pedro do Sul, do GORGS, aonde é Mestre Maçom. 

JOSÉ ESTIVALET é considerado um doas maiores pajadores do Rio Grande do Sul, arte herdada do grande mestre Jayme Caetano Braun. Em diversas oportunidades representou o Estado na seara pajadoresca por toda a América do Sul. É poeta, declamador e trovador laureado em dezenas de concursos do gênero. É Mestre Maçom da Loja Obreiros de Eldorado, de Eldorado do Sul, das Grandes Lojas do RS.


quarta-feira, 10 de julho de 2024

 

VISITAS ILUSTRES




Na noite de ontem, 09, a Gaúchos Templários, única Loja Maçônica Temática do Brasil, recebeu a ilustre visita dos Irmãos da Progresso da Humanidade, uma das mais antigas do Rio Grande do Sul. 

Nesta Oficina (Progresso da Humanidade) foram obreiros os maçons capitão Serafim José de Alencastro, que escreveu a primeira letra do Hino Rio-grandense (não a que cantamos atualmente), e o maestro Joaquim José Mendanha, mineiro que, aprisionado pelos farrapos, compôs a música.          


 


Meu amigo Jairo Reis, comunicador, um abnegado divulgador da cultura gaúcha, é proprietário do Blog Ronda dos Festivais, periódico virtual aonde o mundo festivaleiro se orienta. 

Pois neste mês de julho seu blog completa 15 anos de profícua existência com postagens diárias sobre tudo o que acontece nas dezenas de eventos que se desenvolvem a cada fim de semana no Estado. 

Para comemorar tal data tão significativa à classe artística, o Jairo Reis promove um festival intitulado Uma Canção Para o Ronda... cujo regulamento pode ser acessado no próprio blog.

Sobre o tema o filho ilustre de Santo Antônio da Patrulha escreveu o seguinte:  

No dia 31 de julho o Blog Ronda dos Festivais completará 15 anos de existência. Inclusive, havíamos projetado algumas atividades para comemorarmos esta data de grande significância para nós. 

A primeira inciativa, apresentada durante o mês de abril,  foi a criação do festival UMA CANÇÃO PARA O RONDA..., concurso poético-musical cujo propósito seria estimular autores de letras e de melodias nativistas e regionais, a comporem uma ou mais músicas que discorram sobre os 15 anos de existência do Blog Ronda dos Festivais.  No entanto, a calamidade climática que atingiu 90% dos municípios gaúchos em maio passado, provocou um quadro de tristeza e de desalento que arrefeceu o nosso ânimo inicial. Seria constrangedor se persistíssemos com a divulgação de um evento comemorativo, enquanto muitos rio-grandenses sofriam, e anda sofrem, com perdas pessoais e materiais irreparáveis.   Muita coisa ainda precisa ser feita para que tudo volte à normalidade, mas felizmente o pior já passou.

Sendo assim, apesar de faltarem somente 21 dias para a data comemorativa, decidimos retomar a ideia de promovermos o festival UMA CANÇÃO PARA O RONDA... para o qual contamos com a participação do maior número possível de poetas, compositores, músicos e intérpretes.



terça-feira, 9 de julho de 2024

 

REPESCAGEM 

Foi publicado no Diário Oficial do Estado, no dia de ontem, 08 de julho, uma nova lista dos projetos do Edital SEDAC nº 02/2024, beneficiados pela Lei de Incentivo a Cultura. 

Juntaram-se aos que já tinham vaga assegurada pela pontuação obtida diversos eventos reconhecidos que ficaram de fora e agora pleiteavam inclusão. A seleção foi obtida após conclusão da faze de recursos. 

As novas vagas foram obtidas, segundo o Diretor de Fomentos Rafael Cramer Balle, conforme os critérios de prioridade na Repescagem. 

Alguns Festivais que não foram comtemplados na primeira listagem e agora ingressaram pela tal Repescagem foram: 

46ª Califórnia da Canção Nativa

44ª Coxilha Nativista

29ª Comparsa da Canção

15º Canto Missioneiro

5º Cordeiraço da Canção Nativa

13º Canto de Luz

37ª Moenda

11º Levante da canção Gaúcha

Chamou atenção que a parte artística da Expointer não alcançou notas suficientes nem na citada Repescagem. 


 


segunda-feira, 8 de julho de 2024

 

REPONTANDO DATAS - 08 DE JULHO




Em 08 de julho, do ano de 1999, partia para um outro plano Jayme Caetano Braun, o mestre do verso de improviso na forma de poesia.  

Faz um quarto de século mas lembro como se fosse hoje de seu velório no salão nobre Negrinho do Pastoreio, no Palácio Piratini, e daquele imbróglio envolvendo um cantor e um folclorista, e dos momentos tensos de tira o lenço vermelho do pajador, bota um branco, tira o branco e bota um vermelho, até que alguém acalmou os ânimos e colocou os dois dentre as mãos do grande poeta.

Alguns mais chegados dizem que seu apelido era Chimango mas vi diversas imagens sua com lenço vermelho.

Na verdade tudo isso, hoje, pouco importa e neste ano de 2024 todas as comemorações estão voltadas para o seu centenário de nascimento e Chimangos e Maragatos festejam em paz.  

Também num dia 08 de julho, mas no ano de 2009, partia para as Sesmarias do Infinito o poeta serrano Rui Cardoso Nunes que, juntamente com seu irmão Zeno Cardoso Nunes, foi autor do livro mais vendido da Martins Livreiro, ou seja, o Dicionário de Regionalismos do Rio Grande do Sul.