RETRATO DA SEMANA


Partindo para revolução - Autor desconhecido
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domingo, 19 de fevereiro de 2017

VELHOS TEMPOS DE CHARGISTA


Meu amigo Rogério Bastos, que é uma pessoa muito organizada, me manda alguns cartuns que fiz para o Jornal Eco da Tradição, isto lá por 2007 e me faz relembrar os tempos em que eu fazia charges. Também fiz desenhos similares, por longos anos, para o Jornal do Nativismo. Um dia vou reculutar estas brincadeiras (alô, alô, Paulo de Freitas Mendonça) e postar aqui. É uma forma de recordar com humor um tempo bueno que não volta mais. 

 Carnaval de 2007
 

 Época em que proliferou os pedágios no Estado
 
 
comício eleitoral...
 
 
Penso que o assunto era frutos do mar...
 
 
 
 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

O QUE É UM AVATAR?


Pois aquela brincadeira (séria) sobre a minha ignorância de não saber o que é um avatar, postada no blog a partir de uma visita da Lili e o Rogério, lá em nosso rancho praieiro, deu o que falar.
 
Pude perceber que não era só que não sabia o que era um avatar. Outros, davam definições diversas. Por isso resolvemos fazer esta postagem esclarecedora.
 
Como disse meu amigo Sandro Pacheco, "somos eternos aprendizes".
 
Eu já sou mais da filosofia do Mano Lima, ou seja, "temo aprendendo, temo ensinando".  

NA RELIGIÃO HINDU

Avatar é uma manifestação corporal de um ser imortal segundo a religião hindu, por vezes até do Ser Supremo. Deriva do sânscrito Avatāra, que significa "descida", normalmente denotando uma das encarnações de Vishnu (tais como Krishna), que muitos hinduístas reverenciam como divindade. Muitos não-hindus, por extensão, usam o termo para denotar as encarnações de divindades em outras religiões.
 
"Avatara, ou a encarnação da Divindade, descende do reinado divino pela criação e manutenção da manifestação em um corpo material. E essa forma singular da Personalidade da Divindade que então se apresenta é chamada de encarnação ou Avatara. Tais Personalidades estão situadas no mundo espiritual, o reinado divino. Quando Eles transcendem para a criação material, Eles assumem então o nome Avatara." - Chantajar-charitatva 2.20.263 - 264.
 
Os dez avatares de Vishnu (em sentido horário, a partir do canto superior esquerdo): Matsya, Kurma, Varaha, Vamana, Krishna, Kalki, Buda, Parshurama, Rama e Narasimha, (no centro) Krishna.
 
Segundo Rogério Bastos, o desenho que fiz para uma eleição do MTG
é um "avatar gaudério" 
 


EM INFORMÁTICA

Em informática, avatar é um cibercorpo inteiramente digital, uma figura gráfica de complexidade variada que empresta sua vida simulada para o transporte identificatório de cibernautas para dentro dos mundos paralelos do ciberespaço.
 
O cibernauta pode incorporar uma ou mais dessas máscaras digitais para representá-lo em ambientes bi ou tridimensionais, encontrar outros avatares e comunicar-se com eles, além de teleportá-lo de sala a sala, controlar sua posição no quadro, fazê-lo dizer coisas e mesmo produzir efeitos de som e gestos animados pré-programados. Neste nível de imersão, o usuário produz uma multiplicação na sua identidade, uma hesitação entre presença e ausência, estar e não estar, ser e não ser, certeza e fingimento.
 
 
 

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

TEMPO EM QUE EU TINHA TEMPO


Charge de 2006 - Jornal Eco da Tradição - Direitos do Consumidor

Meu amigo, grande tradicionalista, pessoa que fica a maior parte de seu tempo nas estradas do Sul do País ministrando palestras sobre diversos assuntos que vão da história aos costumes de nossa terra, Rogério Bastos, mandou-me, via facebook, esta recordação do ano de 2006, tempo em que eu fazia charges para o Jornal do Nativismo e para o Jornal Eco da Tradição.
 
O Rogério, que era o Diretor daquele periódico vinculado ao MTG, mandava-me qual seria o tema principal da edição e eu criava algo, à moda gaúcha, em cima da matéria. Este aí de cima, que ele mandou-me ontem, era sobre Direitos do Consumidor.
 
Tempo em que eu tinha tempo.
 
Agora, aposentado, não encontro uma vasa para rabiscar uns papéis. Grande abraço, Rogério Bastos.
 
 
 

segunda-feira, 21 de julho de 2014

A QUEM JÁ PASSOU DOS 40


LEMBRAM DA REVISTA "O CRUZEIRO"?

O Amigo da Onça (na foto com temática gauchesca) era um personagem da revista O Cruzeiro (ver matéria abaixo) que sempre aprontava para algum parceiro. Se ontem foi o Dia do Amigo, não devemos esquecer que hay, por aí, diversos "Amigos da Onça".

O Cruzeiro foi uma revista semanal ilustrada, lançada no Rio de Janeiro, em 10 de Novembro de 1928, editada pelos Diários Associados, de Assis Chateaubriand. Carlos Malheiro Dias foi seu diretor no período de 1928 a 1933, sendo sucedido por Antonio Accioly Netto1 . Era a principal revista ilustrada brasileira da primeira metade do século XX1 . Deixou de circular em julho de 1975.

Estabeleceu uma nova linguagem na imprensa brasileira: inovações gráficas, publicação de grandes reportagens, ênfase ao fotojornalismo . Fortaleceu a parceria com as duplas repórter-fotógrafo, a mais famosa sendo formada por David Nasser e Jean Manzon que, nos anos 40 e 50, fizeram reportagens de grande repercussão.

A revista deixou claro em seu primeiro editorial que se diferenciava de suas “irmãs mais velhas que nasceram das demolições do Rio Colonial”, colocando-se na vanguarda da modernidade aliando seu nome a tecnologias modernas: “O Cruzeiro encontrará ao nascer o arranha-céu, a radiotelefonia e o correio aéreo”.

Em 1941, O Cruzeiro também passou a ser o nome da Editora do grupo Diários Associados6

Entre seus diversos assuntos, a revista O Cruzeiro contava fatos sobre a vida dos astros de Hollywood, cinema, esportes e saúde. Ainda contava com seções de charges, política, culinária e moda.

Cobrindo o suicídio de Getúlio Vargas em agosto de 1954 a revista atingiu a impressionante tiragem de 720.000 exemplares. Até então, o máximo alcançado fora a marca dos 80.000. Daí em diante, o número se manteve.

Nos anos 60, O Cruzeiro entrou em declínio por má gestão, com o desuso de suas fórmulas e o surgimento de novas publicações, como as revistas Manchete e Fatos & Fotos. O fim da revista aconteceu em julho de 1975, com a consagração definitiva do instantâneo meio televisivo em favor dos impressos e o fim do império dos Diários Associados de Chateaubriand.





quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

QUEM GANHA ESTA PENDENGA?


FAÇAM SUAS APOSTAS...


Quando um cartunista, como eu, realiza seu trabalho, precisa dosá-lo com ironia, humor, algum exagero e uma pitada bem boa de verdade.

No cartun acima, tento expressar a eleição que ocorrerá neste fim de semana para Presidente (porque não Patrão, se é uma entidade tradicionalista e não um clube social?) do MTG.

O exagero está em mostrar que Paulo Souza, atual Presidente e Manoelito Savaris estão brigando por um osso. Longe disto. Mas o que levou-me a ter esta ideia? Os próprios concorrentes! Sim, pela forma que vêm conduzindo a campanha. Eu diria, num segundo sentido, que é briga de cachorro grande.  

Nunca, em outros tempos, vi uma eleição tão acirrada, de ânimos tão exaltados, de disque-me-disque, de "eu fiz isto, tu fez aquilo"... Quem acompanha o pleito sabe do que me refiro. A cisão ocorreu, fortemente.

Espero (e todos esperam) que, quem ganhar a presidência, não faça do Movimento Tradicionalista Gaúcho um meio de exalar suas vaidades pessoais, um trampolim político-partidário. Que o vencedor não queira reinventar o Movimento com cartilhas, regras, mandamentos. O M.T.G. nasceu pronto, era só conservá-lo. É aquele belo projeto apregoado por Barbosa Lessa, por Glaucus Saraiva, por Paixão Côrtes, por Hugo Ramirez, por Manoelito de Ornellas, por Cyro Dutra Ferreira, por Guilherme Schults Filho, por Hélio Moro Mariante, enfim, pela CARTA DE PRINCÍPIOS.

Fiquemos, pois, nesta expectativa de um regresso ás origens..

Deixando os cartuns de lado, e para que nossos leitores saibam quem é quem, postamos a seguir uma matéria do Jornal Eco da Tradição, órgão oficial do M.T.G., sobre os concorrentes:  







     

sábado, 22 de dezembro de 2012

E SEGUE O BAILE!


Gaúcho não perde a vasa. Uma das postagens mais bonitas e inteligentes que vi, sobre o fim do mundo, foi esta montagem de algum gaúcho humilde como nós todos. Na imagem aparece o "Dia Seguinte" ao fim dos tempos, só restando um único continente em toda a face da terra, ou seja, o continente Gaúcho. O resto, ia virar tudo em geleiras polares. Bela sacada.

terça-feira, 19 de junho de 2012

MUITO BLA BLA BLA E POUCA AÇÃO!

 
Enquanto na RIO + 20 se discute, discute, discute... e não se chega a lugar nenhum (igualzito aos nossos legislativos) sobre um planeta auto-sustentável, o desmatamento, a poluição, a sujeira urbana, vão campeando soltas por este Rio Grande e país afora. Quem paga a conta somos nós mesmos, que não estamos muito ligados em ecologia, em mãe natureza. Mas nós nos viramos pois somos seres "inteligentes". O pior são nossos animais, como mostra com exclusividade nosso blog no flagrante acima, onde os coitados dos guaipecas tem que esperar um longo tempo na fila por falta de um banheiro adequado.

terça-feira, 13 de março de 2012

DO GAUCHÊS PARA O PORTUGUÊS...

...SOBRE O JAPONÊS

Gurizada, é o seguinte: Canso de dizer que nosso blog é voltado para as tradições gaúchas, coisa e tal. Que nosso público alvo são os amantes da cultura riograndense

Então eu vos pergunto: o que a foto aí de cima tem a ver com isso? Nada! Mas ela é muito representativa dessa gente trabalhadora, de tradições milenares, que vem lá do outro lado do mundo. Por isto eu pensei assim: vamos colocar um texto bem gaudério que compense a imagem não ser do sul. Então aí vai, com a devida tradução do "gauchês" para o português, sobre o japonês.

O retrato (foto) aí de riba (cima) vem de regalo (presente) para os incréus (descrentes) do forcejo (trabalho) e do falquejo escolar (estudo).

O povo de luz baixa (olhos amendoados) dá amostra do pano (demonstra) de como sair das patas da égua (dificuldades) estribado (firmado) na lida ( serviço).

Rebrotaram de um borralho morto (fogo apagado) após esgualeparem-se (ficarem feridos) de lombo e espírito (corpo e alma) por uns foguetes covardes (bombas atômicas).

Hoje são laranjas de amostra (exemplos) para o resto do povaréu (mundo).

E aqui pela província (Rio Grande) ainda nos descem o pau (criticam) por cultivar nossos repasses (tradições). Mas lá na querência do acendimento da chama crioula (terra do Sol Nascente) eles tem esta balda (costume) há mais de dois mil anos e ninguém fica de beiço torcido (contrariado). Lado avesso (ao contrário), eles se entonam (orgulham) pelos seus que já bateram as botas (ancestrais que morreram).

Que esta chapa (imagem) nos faça queimar os miolos (pensar).

Matuto com meus botões (penso comigo mesmo) que agora o bilhete (texto) ficou nos conformes (de acordo) com o blogue (blog)!

Ass: Léo Ribeiro


Siga-me no Twitter: @tcheleoribeiro
Se extrair alguma matéria deste blog, citar a fonte

terça-feira, 9 de agosto de 2011

TE METE!


terça-feira, 7 de junho de 2011

CARTUNISTAS GAÚCHOS - EDGAR VASQUES

Edgar Luiz Simch Vasques da Silva (Edgar Vasques) nasceu em Porto Alegre no ano de 1949. Arquiteto e jornalista de profissão. È autor de caricaturas, cartuns, histórias em quadrinhos, ilustrações para livros, cartazes e capas de livros. Seu personagem mais conhecido, Rango, está nas histórias em quadrinhos que foram publicadas, de 1972 a 1975, na Folha da Manhã. De 1983 a 1990, teve uma página mensal na revista Playboy com a história em quadrinhos O analista de Bagé com texto de Luís F. Veríssimo. Edgar Vasques foi chargista político da Gazeta Esportiva de São Paulo, contribuindo diariamente. Realizou várias exposições individuais e participou de exposições coletivas no Brasil e noutros países. Ganhou o prêmio ARI (Associação Riograndense de Imprensa) de Charge, em Porto Alegre, Prêmio para ilustração no Salão Internacional de Imprensa, em Porto Alegre, e o Troféu HQ Mix como Melhor Desenhista Nacional. Autor de 18 livros, entre esses Caras Pintadas, em 1995, Sottovoce e A Morte Fala Baixo, de 1999, e Antologias de Rango.

quarta-feira, 30 de março de 2011

DOAÇÃO DE CÃO DE GUARDA

Atenção!

Fui assaltado ontem a noite, entraram em minha casa, me trancaram no banheiro e levaram tudo o que puderam.

Meu cão de guarda, o ESPONJA, não me alertou, por isso, estou doando ele.

Não quero mais cachorro em casa, vou instalar cerca elétrica e alarme, que é mais seguro e barato.

Interessados no cão, Esponja, mandar e-mail urgente.

Obs: foto abaixo.

domingo, 9 de janeiro de 2011

sábado, 1 de janeiro de 2011

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

AS QUATRO GARRAFAS

Segundo meu grande amigo e filósofo José Iranêz Lopes Fogaça, cria da Várzea do Cedro, lá da serrana e sempre lembrada São Chico de Paula, nossa vida se resume ás 4 garrafas estampadas aí nas fotos. E o pior: De acordo com o Zé Gaúcho, a coisa "tá osca", porque já estamos da terceira para a quarta garrafa.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

NEGRINHO DO PASTOREIO

NA BEM HUMORADA VISÃO DO CARTUNISTA SANTIAGO

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

PROSEANDO, DE A CAVALO.

O Juvencião, gaúcho velho autêntico e sincero, na volta de uma bailanta, já com o sol rachando de quente, vem proseando com a prenda que arrumou no bate-coxa. Então ela pergunta:

- Que idade o senhor me dá?

-Bem... pelos cabelos, dou-lhe vinte anos, pelo olhar, dezenove, pela sua pele, dezoito, e pelo seu corpo, dezessete anos!

- Hummm, mas como o senhor é lisonjeador!

- Nada disso, sou sincero... agora espere, que vou fazer a soma.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

CARTUNS GAUCHESCOS

Cartunista: Santiago - do livro - Separatismo, Corta Essa.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

CARTUNISTAS GAUCHESCOS


Fernando Jorge Uberti nasceu em Alegrete (RS) em 1941. Publicou seu primeiro cartum num suplemento estudantil na cidade de Uruguaiana (RS) em 1959. Publicitário, jamais perdeu o vínculo com o cartum, tendo publicado regularmente na imprensa brasileira e internacional. Participou de vários salões e exposições de humor pelo mundo afora, além de inúmeras antologias de humor.

(informações obtidas no livro Separatismo, Corta Essa - LP&M, 1993)

terça-feira, 31 de agosto de 2010

CARTUNISTAS - SANTIAGO


Desenhista de humor – assim o cartunista Santiago gosta de se chamar. Nascido em Santiago do Boqueirão (RS), em 1950, Neltair Rebes Abreu, o Santiago, colaborador da revista Novolhar, iniciou sua carreira de cartunista em 1975, na extinta Folha da Tarde, de Porto Alegre. Ele trabalhou na mesma empresa jornalística até 1983, quando optou por virar autônomo.

Hoje faz trabalhos para o Jornal do Comércio, de Porto Alegre, vários jornais do interior gaúcho, o Jornal do Brasil, do Rio de Janeiro, e eventualmente para editoras de livros didáticos. Esses trabalhos ele chama de “desenhos de sobrevivência”. “É um desenho que se faz para sobreviver”, esclarece Santiago, que também já ganhou vários prêmios por seu trabalho no exterior. Por exemplo, em 1988, ganhou na Bulgária o concurso “Guerra a Guerra”, troféu que exibe orgulhosamente em sua sala de trabalho, em Porto Alegre.

Santiago admite que não faz desenho que não seja humorístico. Para ele, “o humor é originalidade, tem que causar surpresa”. E não pode ser chato. Por isso ele tem medo do humor que tende para o “bobo alegre”, pois esse não constrói nada. Santiago ressalta que o cartunista deve ter inspiração para ironizar os fatos do cotidiano. Mas nem sempre ele está inspirado, como pode acontecer com qualquer artista. Então entra em cena a transpiração. “Valorizo muito a transpiração”, confessa. Às vezes, é penoso descobrir o lado ridículo e paradoxal de um fato.

“Um bom desenho é aquele que reúne humor e crítica”, define Santiago.

domingo, 11 de julho de 2010