RETRATO DA SEMANA

RETRATO DA SEMANA
Pinheiro Machado, ao centro, sentado, e seu estado maior - Revolução Federalista -

sexta-feira, 30 de abril de 2010

AGENDA LUIZ MARENCO

14ª FESTA DO PINHÃO - PARTICIPE

29 de maio a 15 de junho de 2010, em São Francisco de Paula, RS


Quando a linda gralha azul
“escramuça” pelo chão
para esconder o pinhão
que será o seu sustento,
começa o procedimento:
Semente, pinheiro, pinha...
“Debulhado” na cozinha
o fruto vira alimento.

E o alimento vira festa
por esses pagos serranos.
Ali, no meio do ano,
vai-se embora a calmaria
e um clima de alegria
toma conta da cidade
com atrações a vontade
e farta gastronomia.

Tem sapecada, passoca,
tem churrasco de pinhão,
artesanato, quentão
pra aquecer do frio matreiro...
Meus patrícios brasileiros
São Francisco vos convida
para ver como é a vida
deste povo hospitaleiro

Venham ver os pinheirais,
os gaiteiros, laçadores,
a terra dos mil amores,
da natureza mais pura.
Venham ver nossa cultura
e festejar o pinhão
e todos se encontrarão
pertos de Deus, nas alturas.

Poema de Léo Ribeiro

RELEMBRANÇAS

No dia 30 de abril de 1838 ocorreu o chamado Combate do Barro Vermelho, quando aconteceu a tomada de Rio Pardo, numa das maiores vitórias dos farroupilhas.

RESULTADO DA ENQUETE

Finda mais uma enquete.

A pergunta era a seguinte: Você acha que o Movimento Tradicionalista Gaúcho deve preocupar-se com tamanho de abas de chapéus, comprimento de lenços, largura de bombachas?

Resultado:
Total de votantes: 42

SIM: 5 votos (12%)

NÃO: 37 votos (88%)

Tal pergunta deveu-se a grande polêmica que ocorre quando o assunto é indumentária. Sabe-se se o atual regramento das pilchas por parte do Movimento aconteceu devido a um projeto apresentado no Congresso de Tramandaí e que o tema, segundo Delegados presentes e capacitados a votar, foi pouco debatido.

Sou contra cores berrantes em camisas e bombachas mas também não aprovo a padronização, a uniformização, a robotização até no vestir (coisa que já acontece nas danças de invernadas).

No citado projeto das pilchas existe um item que considero um absurdo, para não dizer outra coisa. A largura da bombacha, na altura do joelho, tem que ser a mesma da cintura. Imaginem eu, baixo, gordo, com uma bombacha assim. Vocês já ouviram falar em moirão de amarrar bode? Baixinho e gordinho? Seria o meu retrato.

Outra coisa em relação a largura das bombachas. Do lugar que vim, da serra gaúcha, era e é comum o uso da bombacha não muito larga, ao contrário da fronteira. Então, com o tal projeto, matou-se a bombacha serrana. Não respeitou-se a característica daquela região.

Diz o projeto, aprovado no Congresso de Tramandaí, que a aba do chapéu não pode ter menos do que 6 cm. E o chapéu pança-de-burro, moldado num palanque, ao sol? O pioneiro, o mais autêntico? Não tinha essa largura de aba. Aliás, quase nem tinha aba. Mataram esse chapéu também.

Em matéria de lenço, as impropriedades continuam. Diz a "lei" que o lenço, para ser aprovado em eventos do MTG tem que ter 25 cm (alguém vai andar com uma fita métrica no bolso?) do nó para baixo. Quem gosta de usar o lenço espalhado, como eu, onde o nó é feito mais abaixo, duvido que consiga o comprimento de 25 cm. Faça um nó republicano, um nó cola-de-égua, um nó farroupilha, onde os nós verdadeiros são feitos no osso do peito. Não tem como, a não ser que se use por lenço uma toalha de mesa como fiz para o meu amigo Vereador Bernardino Vendruscolo, num fandango em que ele esqueceu o lenço em casa.

Como diz o maior folclorista do Rio Grande do Sul, Paixão Côrtes (neste fim de semana postaremos uma entrevista com ele) tem-se que estudar, que pesquisar. Não pode sair inventando.

O resultado disto tudo, e muito mais, está nesta enquête e nas manifestações que se ouve por aí.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

O DIA DE HOJE NA HISTÓRIA

Rebuscando a memória recuperamos que num 29 de abril, do longínqüo ano de 1754, Sepé Tiaraju atacou o Forte de Rio Pardo, depois de ter incendiado, no dia 20 de abril do mesmo ano, o Forte de Cachoeira.

Também num dia 29 de abril, mais recentemente, no ano de 1976, morria em Porto Alegre, um dos maiores poetas gauchescos. Guilherme Schultz Filho.

SAINDO DO FORNO


O CD Cantiga Para o Meu Chão, de César Oliveira e Rogério Melo, ainda está sendo mixado pelo "Ganso", nos estúdios da Gravadora ACIT, mas a capa, por sinal das mais bonitas que já vi nos últimos tempos em matéria de CD, está aí, recém saída do forno.

A obra, de muito bom gosto, tem como criador o próprio César Oliveira e como arte finalista o designer Célio Oliveira.

Como dizia meu saudoso amigo Nilson Monarca "se o contiúdo for pareio com a embalagem, temo feito..."

O GAITEIRO É: HONEYDE BERTUSSI

E quem acertou por primeiro, só poderia ser o José Lopes Fogaça, o Zé Gaúcho, o Zé Coragem como o próprio Honeyde gostava de chamá-lo. Eram grandes amigos.

Quantos fandangos, meu mano Zé, nós arrastamos os dois pés-de-baixo ao som das gaitas dos Irmãos Bertussi? Quantas janelas pulamos para fugir de alguma peleia como aquela de Cambará do Sul? Tempo bueno!

A partir desta "chapa" do saudoso Honeyde Bertussi, ainda rapazote, dando suas primeiras arranhadas numa "pianada" lá na sua fazenda na Mulada, para depois tornar-se o ícone, o mestre, dos tocadores do Rio Grande, o blog vai homenagear os Gaiteiros do Pago, a cada semana, como forma de carinho a estes artistas que trazem nos dedos o dom de nos alegrar.

ORDEM DOS CAVALEIROS DO BRASIL


Ivan Machado, Presidente da Ordem dos Cavaleiros da Confederação Brasileira da Tradição Gaúcha. Foto LRS

Recebemos o informativo nº 01 do Presidente da Ordem dos Cavaleiros da Confederação Brasileira da Tradição Gaúcha, Ivan Machado (que prefere ser chamado de Patrão) dando notícias de suas atividades frente a entidade, desde novembro, quando foi eleito na 8ª Convenção Brasileira da Tradição Gaúcha, no CTG Jayme Caetano Braun, em Brasília.

Segundo Ivan, que também é Presidente da Fundação Associação dos Muleiros da Serra Gaúcha, que tem por finalidade resgatar a história do tropeirismo, a Ordem dos Cavaleiros da CBTG ganhou um novo regramento a partir de moção apresentada no 57º Congresso Tradicionalista de Lagoa Vermelha. Da mesma forma, Machado coloca a disposição de todos a sede simbólica da CBTG localizada na entrada do Palácio Farroupilha (Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul) para tomarem um mate e debaterem assuntos pertinentes ás cavalgadas.

Conheço bem o Ivan Machado pois, juntos, fundamos o Grupo de Andanças Cavaleiros da Neve, piquete o qual foi patrão durante sete anos. Ivan é parceiro, dedicado como poucos, gosta do assunto cavalgadas e está sempre pronto para encilhar sua mula Serra Negra e recortar os varzedos do Rio Grande, que agora, através de sua Presidência, estenderam-se aos limites do mapa do Brasil.

Sucesso, parceiro Ivan Machado.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

MÃE TERRA


Declaração Universal dos Direitos da Mãe Terra

PREÂMBULO
Nós, os povos do Mundo:

Reconhecendo com gratidão que a Mãe Terra nos dá vida, nos alimenta e nos ensina e provê de tudo o que necessitamos para viver bem;

Reconhecendo que a Mãe Terra é uma comunidade indivisível de seres diversos e interdependentes com os que compartilhamos um destino comum e com os que devemos nos relacionar de formas que beneficiem à Mãe Terra;

Reconhecendo que ao dominar e explorar a Mãe Terra e outros seres, os seres humanos causaram grande destruição, degradação e alteração das comunidades, dos processos e dos equilíbrios que sustentam a vida da Mãe Terra, que agora são uma ameaça para o bem estar e a existência de muitos seres;

Conscientes de que essa destruição é também prejudicial a nosso bem estar interno e é ofensiva para muitas crenças, tradições e sabedorias das culturas indígenas para quem a Mãe Terra é sagrada;

Profundamente conscientes da importância fundamental de adotar com urgência decisiva a ação coletiva para evitar que os seres humanos causem as mudanças climáticas e outros impactos sobre a Mãe Terra que ameaçam o bem estar e a sobrevivência dos seres humanos e outros seres;

Aceitando nossa responsabilidade uns sobre os outros, as gerações futuras e a Mãe Terra para curar os danos causados pelos seres humanos e transmitir às futuras gerações valores, tradições e instituições que apóiem o florescimento da Mãe Terra;

Convencidos de que para que as comunidades de seres humanos e outros seres floresçam há que estabelecer sistemas para regular a conduta humana, que reconheçam os direitos inalienáveis da Mãe Terra e de todos os seres que são parte dela;

Convencidos de que as liberdades e direitos fundamentais da Mãe Terra e de todos os seres devem ser protegidos pelo princípio de legalidade e que os deveres correspondentes dos seres humanos para respeitar e defender esses direitos e liberdades devem ser impostos por lei;

Proclamamos a presente Declaração Universal dos Direitos da Mãe Terra para complementar a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a fim de que sirva como um fundamento comum mediante o qual a conduta de todos os seres humanos, organizações e culturas podem se guiar e avaliar e

Nos comprometemos a cooperar com outras comunidades humanas, as organizações públicas e privadas, os governos e as Nações Unidas para garantir o reconhecimento universal e eficaz e a observância das liberdades fundamentais, os direitos e deveres consagrados nesta Declaração, entre todos os povos, as culturas e os estados da Terra.

Colaboração Angélica Fraga

INSCRIÇÕES PRORROGADAS

Atendendo a inúmeras solicitações a coordenação do festival Minuano da Canção Nativa prorrogou as inscrições do evento até o dia 30 de abril, sexta-feira.

POETAS RIOGRANDENSES



Alcy José de Vargas Cheuiche nasceu em Pelotas a 21 de julho de 1940. Filho do general Alcy Vargas Cheuiche e de Zilah Maria da Silva Tavares. Os Cheuiche são de origem libanesa e os Silva Tavares constituem uma tradicional família gaúcha, cujos membros participaram dos principais movimentos revolucionários do Estado, a começar por João da Silva Tavares, o Joca Tavares (Barão do Cerro Largo) que lutou na Revolução Farroupilha ao lado dos imperialistas.


Aos quatro anos de idade Alcy foi viver em Alegrete, onde aprendeu a ler e escrever e se tornou, como o pai, um entusiasta da vida do campo e das tradições gaúchas. Aos dezoito anos de idade, ingressou na Faculdade de Veterinária, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.


Nesse período, escreveu contos e poesias para jornais universitários. Diplomado em primeiro lugar em sua turma, fez cursos de pós graduação na França e Alemanha. Durante sua temporada na Europa, manteve uma coluna semanal no jornal Correio do Povo, intitulada Cartas de Paris.

Casa-se em 1980 com sua prima Maria Berenice Ferreira Gervásio Em 1983, nasce Zilah, sua filha única.


Em 1991, assume, em Porto Alegre, a direção do Instituto Estadual do Livro. Desde então, radicado na capital gaúcha, embora continue trabalhando como veterinário, dedica-se intensamente à atividade literária e realiza novas viagens pelo mundo. Volta a Paris em 1997, para pesquisar sobre Santos Dumont. Tal pesquisa serviu de base para seu premiado romance sobre a vida do Pai da Aviação, Nos céus de Paris - Romance da vida de Santos Dumont.


Em 2006, foi escolhido patrono da 52ª Feira do Livro de Porto Alegre, considerado o maior evento do gênero na América do Sul.


É ganhador do prêmio literário Ilha de Laytano pelo romance histórico “Guera dos Farrapos” É membro vitalício da Academia Riograndense de Letras. Além de diversas obras publicadas na área de Romances e Crônicas na seara da poesia é autor de: Meditações de um Poeta de Gravata; Entre o Sena e o Guaíba e Versos do Extremo Sul. Foi poeta homenageado da Sesmaria da Poesia Crioula, 10ª Quadra, e da 2ª Tertúlia Maçônica da Poesia Crioula.

É um dos maiores estudiosos sobre o personagem histórico do Rio Grande, índio Sepé Tiaraju.

CAMPEREADA INTERNACIONAL DE LIVRAMENTO COMEÇA HOJE

PELAGENS DE CAVALOS - TOBIANA


Esta pelagem é facilmente reconhecida. Consta da combinação de manchas brancas e coloridas, bem definidas, variando desde o quase branco, ao quase negro, colorado, zaino e outras, sendo que as zonas escuras, podem ainda ser rosilhas, azulegas, oveiras, etc.

Há quem acredite que seja proveniente de cavalos trazidos para Pernambuco pelos bátavos, mas também é possível que proceda de ponies de Shetland, introduzidos no país, entre os quais abunda esta pelagem.

Ao homem campeiro não lhe agrada o tobiano e depreciam-no a ponto de dizer que para nada presta. Os gaúchos pratenses também o têm em estima semelhante: A la huelia la huella flete tubiano me gusta aunque lo Ilame flojo el paisano.

Um fato bem curioso se depara no estudo da maneira de designar essa pelagem, no centro e norte do Brasil e. no Rio Grande do Sul. Lá, é chamada pampa, aqui tobiana. O termo pampa deve ter tido origem no Rio da Prata, onde ainda é empregado em relação aos cavalos e bovinos que têm toda a cara branca, tal como no nosso Estado. Esta mesma palavra, no nosso país, fora das fronteiras riograndenses, se refere à pelagem que nós, os argentinos e uruguaios, chamamos tobiano.

Alcunha esta que teve por motivo o nome de um eminente paulista de Sorocaba, brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, que derrotado em São Paulo, em 1842, chegou ao Rio Grande com o propósito de incorporar-se as tropas farrapas. Entre seus parceiros, a maioria trazia por montaria o cavalo manchado com duas cores. Por serem fletes dos soldados de Tobias, a gauchada apelidou o pêlo desta cavalhada de Tobianos.

terça-feira, 27 de abril de 2010

ENTREVERO MUSICAL

César Oliveira e Rogério Mello + Shana Müller

Dia 29, quinta, às 19h30, na Fnac do Barra Shopping Sul, em Porto Alegre.

A Fnac abre espaço permanente para a música tradicionalista. A cada dois meses no Fórum Fnac, César Oliveira e Rogério Melo vão receber convidados especiais para um Entrevero Musical.
Na estréia dos encontros, Shana Müller apresenta o repertório do novo CD “Brinco de Princesa” (Acit).

Evento com entrada franca
Colaboração: Angélica Fraga

ENCONTRO DE GAITEIROS EM ERECHIM




Colaboração: Alberto Sales

JANTAR TERTÚLIA NO CTG TIARAYÚ


Colaboração: Angélica Fraga

segunda-feira, 26 de abril de 2010

GRAVURAS PAMPEANAS

òleo sobre tela de Glaucio Rodrigues, artista plástico nascido em Bagé em 1929

SEMANA NOVA... CAUSO NOVO!

Se fosse eu o inventor do calendário, por certo pularia de domingo para a terça, direto e sem escala pela segunda-feira. Como não sou esse gênio, vamos começar a semana com um pouco de bom humor, com um causo de galpão. E que o Grande Arquiteto nos acompanhe no resto do dia.

ENGATA AS “TRAÇÃO”


O gaúcho Adão Ondino de Moraes Bueno, crioulo lá de Bagé, Irmão de uma Ordem Maior, é destes tauras de lei que, na minha opinião, nasceram fora do tempo. Por seu estilo e estampa deveria ter brotado lá onde o Rio Grande começa. Nos campos sem alambrados, nos pealos de gado alçado a tiros de boleadeiras. Foi dançarino do Grupo de Arte Nativa Os Muuripás e andejou por este mundo velho de Deus sendo considerado um dos maiores sapateadores de chula e malambo do Rio Grande além de grande declamador e exímio executor de bombo legüero.

O Bueno, após abandonar as gauderiadas ao casar-se com a cambaraense Liane Borges, reapareceu lá por São Chico de Paula, numa kombi já querendo bater os canecos, como representante na região de uma indústria de máquinas agropecuárias. Entre uma churrasqueada e outra vendia seus produtos. Seu “ajudante” lá por Cambará do Sul era o saudoso Severiano Lima, o gaúcho mais autêntico que já conheci. Com ele não tinha gre-gre para dizer Gregório. Era o serrano típico que hoje não se vê mais... Para muitos era considerado um índio grosso mas, para mim, o Severiano Lima era a pureza em pessoa. Legítimo comunista ao prosear com alguém, pois tratava a todos, brancos, negros, velhos, crianças, de “Meu Querido”. Nunca ouvi o Severiano, velho monarca, chamar alguém pelo nome.

Era proprietário de uma Rural Willys tracionada que subia até em pinheiro e mesmo após muitos anos de uso o velho Severiano não sabia ou não acostumou-se a dar sinal de esquerda ou direita. Botava o braço para fora e apontava para onde ia dobrar.

Por ser conhecedor de todos os moradores daquela terra bonita onde o frio fez morada, ajudava o Bueno nas vendas.

Certa feita trataram uma visita num lindeiro de campo do Severiano. Antes de dar ôh de casa no vizinho agendado, comeram uma feijoada engrossada a caracu, pois o Severiano não tinha pressa para nada e vivente que chegasse no seu rancho não saía assim no mais. Depois de uma ambrosia para adoçar as tripas embarcaram na Kombi do Bueno para a empleitada da venda.

- Vamo por dentro do campo, meu querido, que nóis ataiemo um eito – bradou o Severiano.

O Bueno profetizou: - Mas de Kombi será...

- Vamo que tô acostumado. Conheço cada palmo do terreno – afirmou o velho gaúcho.

Ao chegarem numa baixada da coxilha deram de frente com um manancial. Uns dez metros de banhado correndo ao comprido do campo. O Adão Bueno parou a Kombi e falou, meio sestroso.

- Acho que não passa...

Severiano Lima, vaqueano de campo e mato insistia:

- Passa, meu querido! Meta que eu garanto!

O Bueno, respeitando a idade do amigo e para não contrariar o parceiro de lida lascou uma primeira, pisou fundo e... parou no meio do banhadal com a água batendo nas paletas da Kombi que patinava de sair fumaça.

Foi aí que o Severiano gritou:

- ENGATA AS TRAÇÃO!!!

- Não tem tração!!! – respondeu o Bueno, embaixo do mau tempo.

- ENTÃO NÃO PASSA MESMO... MEU QUERIDO!!!!

Causo recolhido e escrito por Léo Ribeiro

COISAS DO TEMPO

"o importante é não deixar que nossas Almas envelheçam"

domingo, 25 de abril de 2010

A ORIGEM DA MISSA CRIOULA


Missa Campal, precursora da Missa Crioula, nos idos de 1930, em frente a antiga Igreja Matriz de São Francisco de Paula

Através da Missa Crioula – qual rodeio de reza – queremos louvar e agradecer ao Bom Patrão do Céu pelas maravilhas que Ele proporcionou ao povo gaúcho ao longo da História.

Mas donde vem esta Missa tão diferente? A Igreja sempre apóia àqueles que defendem e promovem os autênticos valores do Homem. E vê no Tradicionalismo Gaúcho aquela terra boa para semear e fazer crescer tais valores. Por isso, a presença de sacerdotes e de seminaristas faz-se notar desde a formação do Departamento de Tradições Gaúchas, em 1957, no Diretório Acadêmico da Faculdade de Filosofia no Seminário Maior Imaculada Conceição de Viamão. No ano seguinte, esse departamento tornou-se uma entidade independente com o nome de CTG Centauro dos Pampas e o lema: “Conhecer para Amar”, sob a liderança de Paulo Aripe e Caetano Secundino Borges Caon.

E já em 1959, a 5 de julho, teve lugar a Missa Gauchesca, durante a realização do 1º Congresso Tradicionalista Estudantil, na Escola Técnica de Agricultura de Viamão. Tendo como presidente da celebração o saudoso Pe. Érico Ferrari (mais tarde Bispo de Santa Maria), ainda em latim, a missa foi acompanhada pelos “potrilhos de padre” com cânticos e comentários em linguagem gauchesca.

Com o advento do Concílio Vaticano II, houve a possibilidade de uma adaptação da Santa Missa aos usos, costumes e tradições do Rio Grande do Sul. E a 7 de abril de 1967, o Sr. Arcebispo de Porto Alegre, Dom Vicente Scherer, aprovou para “ocasiões extraordinárias” o texto da Missa Crioula eleborado pelo Pe. Paulo Aripe. Aos poucos, os demais Bispos do Estado deram apoio e aprovação. E o Rio Grande ganhou um rito crioulo da Santa Missa, fazendo jus às suas raízes cristãs.

Almejamos que a Missa Crioula continue a ser, como até agora nestes 40 anos, um momento de celebrar a vida do nosso povo e um instrumento eficaz de evangelização.

Padre Amadeu Canellas

sábado, 24 de abril de 2010

TRIAGEM DO 25º CARIJO DE PALMEIRA

Adaga de Fogo
L: Rafael Chiappeta Teixeira
M: Digo Oliveira/Marcelinho Carvalho
Ritmo: Chacarera

Plantar é Gerar
L M:Ramires Monteiro/ Cláudio Christo
Ritmo: Mazurca

Um Tostado de Lei
L: Moacir Severo
M: Henrique Salgueiro
Ritmo: Chamamé

Enxurrada
L M: Juliano Barros
Ritmo: Polca Chamamé

Galpão
L: Jorge Costa Mello/ Gustavo Mello
M: Mário Barros
Ritmo: Milonga

A Formação das Manadas
L: Henrique Fernandes
M: Gabriel “Selvage”
Ritmo: Rasguido Doble

Herança Guarani
L: Cláudio Reinke
M: Christiane Shorr Monteiro
Ritmo: Chamamé

Canção de Andar em Silêncio
L: Moisés Silveira de Menezes
M: João Chagas Leite
Ritmo: Milonga

A vingança de Artur Arão
L: Gujo Teixeira/Marcelo Paz Carvalho
M: Marcelo Paz Carvalho/Antonio Carlos Soares
Ritmo: Chamamé

Pelas Mãos dos Filhos do Campo
L: Osmar Proença
M: Paulo Saavedra
Ritmo: Chamarra

Das Faces da Cruz
L: Adriano Alves
M: Rui Carlos Ávila / Paulo Silveira
Ritmo: Milonga

Da Milonga o Que Será?L: Mário Amaral
M: Tuny Brum
Ritmo: Milonga

Saci Pererê
L M: Mário Amaral
Ritmo: Chote

Memorial à Palmeira
L: Guilherme Suman/ Tiago Suman
M: Raúl Quiroga
Ritmo: Chamarra

Alma e vida
L: Ivo Brum
M: Miguel Marques
Ritmo: Milonga

Da Minha Janela
L: Juliano Costa dos Santos
M: Lucas Mendes
Ritmo: Milonga
Cidade: Júlio de Castilhos/ Soledade

MÚSICAS SUPLENTES

De Sol a Sol
L: Mário Eleú
M: Eduardo Monteiro Silva
Ritmo: Chamamé

Com Gosto de Vida
L: Gilberto Jobe/ Piero Ereno
M: Felipe Cristiano Ródio/ Piero Ereno
Ritmo: Chamarra

Milonga Del Arrabal
L M: Vagner Pizzolotto da Costa
Ritmo: Milonga

Dos Acordes Naturais Para a Milonga
L: Joel de Freitas Paulo
M: Jorge da Costa Prado
Ritmo: Milonga

Tarefeiro Coração
L: Carlos Alberto Litti Dahmer
M: Luis Carlos Jawtais
Ritmo: Chamamé

A MULHER GAÚCHA

Cavalgada das Prendas - São Francisco de Paula

PRESIDÊNCIA DO MTG - CANDIDATURA OPOSICIONISTA

Porto Alegre, abril de 2010

Caros Tradicionalistas:

Decidi, ouvidas muitas manifestações de companheiros nossos, lançar a candidatura à Presidência do MTG. Somos oposição ao atual grupo diretivo que vem se perpetuando...

Precisamos fazer uma "RETOMADA DA CREDIBILIDADE", tão necessária ao nosso Movimento Tradicionalista Gaúcho, num dos mais conturbados momentos pelo qual passa. Um clima de insatisfação tem granjeado espaço entre nós, com noticiários de fatos envolvendo dirigentes que deveriam ser os primeiros interessados em dar o exemplo e que não estão sendo bem esclarecidos.

Precisamos consolidar a consciência tradicionalista em cada um dos tradicionalistas seguidores do Movimento. A tradição da confiança estabelecida através da responsabilidade, da palavra empenhada, da confiança de pai para filho e da responsabilidade do juramento sobre a Carta de Princípios, que, infelizmente, alguns têm esquecido.

Todas estas atitudes que pregamos devemos praticar todo o dia, como exemplo, pois isto é o que tornou o MTG uma instituição sólida, alicerçada na moral e bons costumes. Este Movimento, com representação nos quatro cantos do planeta e que dá modelo à sociedade por se manter inabalável ao longo dos seus 43 anos, precisa manter a honradez, o bom nome e a respeitabilidade que há muito lhe é creditado, pelo importante trabalho de congregação dos multiplicadores do culto à tradição gaúcha, servindo, assim, de baluarte no compromisso de perpetuação da cultura e da nossa história através dos tempos. Este é um compromisso e um fardo muito grande que exige uma estrutura sólida em pensamentos e ações corretas que visem objetivos bem planejados.

O gerenciamento do MTG tem que ser fiel ao nome Movimento, seguir em frente sem paradas e retomadas, por isso não pensamos em "zerar tudo" e recomeçar. Pensamos em dar prosseguimento ao que foi pensado na criação do Movimento, olhando para frente, sem deixar que se desvie, usando como rédeas a Carta de Princípios e os documentos basilares. Entretanto, entendemos que deva ser gerenciado como uma empresa e que precisa ser administrada com determinação focada no objetivo do que é oferecido e no respeito e cumprimento às suas diretrizes e princípios.

Passadas as etapas iniciais necessárias para o planejamento desta caminhada até a Presidência do MTG, ouvidos alguns companheiros preocupados como nós com os rumos do Movimento, hoje podemos dizer que já estamos seguros do que precisamos e do que queremos para o Movimento. Decidimos, por isso, lançar a nossa candidatura à Presidência do MTG. Digo nossa, porque é um anseio e a oportunidade da 1ª Região. Não só pelo fator local, mas, também, pelo fato do potencial que a 1ª Região tem e pode, em conjunto com as demais Regiões co-irmãs, contribuir em prol de um trabalho que possa recuperar e retomar a credibilidade.

Impulsiona-nos nesta empreitada, pensar em tudo o que já foi feito pelos idealizadores do Movimento desde os seus primórdios, e tomar como base as idéias dos que estiveram à frente do MTG e traçaram suas metas e planejamentos estratégicos até 2015.

A condição de ser o Coordenador e, nesta posição, estar entre as entidades e a direção central do MTG, nos possibilitou uma visão do que as regiões e entidades precisam para melhor desempenhar suas atividades-fim determinadas pelos regulamentos e estatutos.

Queremos, no entanto, que as patronagens tenham maior apoio e ajuda nas suas tarefas de transmitir cultura e pregar os bons costumes, algo que une a família e os amigos com o mesmo fim. Devemos entender que é isso que tornará o MTG inatingível em sua credibilidade.

A situação privilegiada de estarmos junto à sede do MTG na capital, apesar da minha origem fronteiriça, de ter trabalhado das estâncias de Uruguaiana a setores de gestões institucionais e de gerenciamento bem como o apoio de muitos companheiros tradicionalistas, nos dá uma mobilização mais livre entre os diversos níveis do Poder Público, o que também é fator preponderante para uma boa administração.

Demoramos um pouco para lançar a candidatura por sermos detalhistas, metódicos e querer ouvir um número maior de companheiros, como estamos fazendo neste manifesto. Esperamos dos companheiros que concordam com o nosso pensamento, outras contribuições de orientação e apoio. O respaldo da nossa candidatura vem de bases importantes do nosso Movimento Tradicionalista, também preocupadas com a necessidade de Retomada da Credibilidade do MTG.

Depois de recebermos esse respaldo, reunimos os Vices e Subcoordenadores da 1ª Região para nos ajudarem a montar o ponto de partida, ouvindo pessoas mais antigas, ouvindo jovens e, a partir de agora querendo ouvir os Coordenadores, Conselheiros, Patrões das entidades e, enfim, o mundo tradicionalista interessados nessa Retomada da Credibilidade do MTG.

Colocamo-nos ao dispor de todos e pedimos sugestões e apoio, porque essa empreitada não é nada fácil.

Esteja conosco e nos ajude divulgando nossa proposta.

Cesar J. Tomazzini Liscano
Coordenador da 1ª. Região Tradicionalista
51 84233508

Colaboração: Angelica Fraga / Guimarães

35 CTG


Completa hoje 62 anos de existência nosso mais antigo e tradicional Centro de Tradições Gaúchas do Rio Grande do Sul. O 35 CTG.

Fundado em 24 de abril de 1948, época em que, através do Grupo dos Oito comandados por João Carlos D'Ávila Paixão Côrtes, o tradicionalismo, oficialmente, dava seus primeiros passos, o 35 CTG organizava-se como instituição social voltada para o resgate e preservação de nossa cultura, tendo como primeiro patrão o poeta Glaucus Saraiva.

Sua história remonta a pioneirismo, lutas, algumas derrotas e muitas, muitas vitórias. O 35 CTG virou um ponto de referência gaudéria para os gaúchos de costumes interioranos e para os desgarrados da querência que se aninharam pela capital.

O 35 CTG foi guarida das almas crioulas de todo o Estado. Por ali se tomava um mate, um trago, se falava em tosa, em doma, em erguer uma taipa, enfim, no campeirismo deixado para trás mas que trazia, de a cabresto, a potranca saudade, caborteira e queixo-duro.

Naquele recanto sagrado do 35 CTG, através da música, da dança, da harmonia pampeana, como uma religião, o tradicionalismo foi se solidificando. Quantos artistas de renome brotaram daquelas "quarta-gaudéria"? Quantas pessoas vieram alicerçar o gauchismo vindas daquele santuário de costaneiras?

Não se pode falar em tradicionalismo sem mencionar algumas legendas riograndenses bem como não se pode renegar jamais que o berço, a fonte, o nascedouro do espirito gaúcho, teve como um de seus inspiradores o nosso galpão rude encravado como um moirão cultural nas entranhas de um novo tempo, no coração de todos os gaúchos.

Parábens, 35 CTG.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

CENTRO GAÚCHO DA BAHIA


O Centro de Tradições Gaúchas Rincão da Saudade, fundado no dia 08 de dezembro de 1965, encravado na Bahia de São Salvador, e que faz parte do Centro Gaúcho da Bahia, é um dos mais atuantes em matérias de atividades sociais ligadas ao tradicionalismo.

Falando com o grande gaiteiro e amigo Gildinho, dos Monarcas, ele me disse que fica impressionado, cada vez que toca por aqueles lados, com o gauchismo impregnado naquelas pessoas que, muitas vezes, nunca visitaram o Rio Grande do Sul, mas carregam o espírito gaúcho dentro de si.

Vou confessar uma coisa: Mesmo sem conhecer pessoalmente eu sinto um orgulho enorme dentro do peito, dessa gente que ombreia nossa cultura fora das fronteiras do Rio Grande. Não sei se movidos pela saudade (a maioria dos CTGs de fora do Estado tem a palavra Saudade em seu nome) ou porque o tradicionalismo gaúcho busca este ambiente familiar, mas fico fascinado, encantado, com qualquer entidade, por mais humilde que seja, que erga seus alicerces acima do Rio Mampituba.

No texto abaixo, escrito por Glauco Fernando da Silveira, um pouco de como foi a materialização de um sonho de constituir um CTG naquele lindo solo brasileiro.

Com as idéias e o terreno, a gauchada pôde, finalmente, iniciar a materialização do sonho de um grupo: as obras de construção da tão aguardada e ambicionada sede. Todos os fundadores reuniram-se então, para "a capina, o roçar o mato e retirar a capoeira" que existia no lugar.

As mãos, um pouco sem prática é verdade, mas conhecedoras do "mexer com a terra", sofreram. Habituadas com serviços burocráticos e de escritório, estas mãos logo encheram-se de bolhas e calos. Aí talvez os primeiros abalos. As feridas e o enorme cansaço só eram aliviados pelo companheirismo, pelos churrascos e pelas cervejas, servidos aos improvisados peões. O trabalho era muito duro, no machado e na enxada. Muitos tiveram vontade de abandonar a "lida". Mas não o fizeram, talvez, fazendo imperar pela primeira vez o orgulho de gaúcho.

Com esta vontade mais forte, surgia sobre a área inicial de 4.170 metros quadrados, a sede social do Centro Gaúcho da Bahia - o Rincão da Saudade. Haviam passado 5 anos desde a fundação oficial e o ano de 1970 servia para mostrar os primeiros resultados perante a sociedade baiana. O ideal estava sendo cumprido e mantido. Os gaúchos podiam atender e manter com a comunidade local um forte intercâmbio de grande dimensão social e cultural.

Localizada privilegiadamente, no Alto de Pituaçú, a sede do C.G.B. é hoje ponto de referência da colônia gaúcha e dos estados do sul do país e até do Uruguai, Argentina e outras comunidades.

Apesar das dificuldades, principalmente de ordem econômica e financeira, o Centro Gaúcho da Bahia ampliou-se, sofreu algumas alterações e cresceu. Foi organizada a área interna para estacionamento, construída uma quadra poliesportiva, construídos pórticos de entrada e feito o ajardinamento. Na década de 90 outros equipamentos foram instalados; construídas piscinas - adulto e infantil - com toda a área urbanizada. Um grande "galpão crioulo", já ampliado, com churrasqueiras e forno de barro, bar e toaletes, cancha de bocha coberta, um pequeno galpão para abrigar o "fogo-de-chão e rodas de mate". Toda esta infra-estrutura está hoje à disposição, oferecendo lazer e tranqüilidade em local de paisagem de rara beleza com acesso facílimo a apenas 700 metros da orla marítima de Salvador.

A jornada não tem sido fácil. Manter funcionando um calendário de eventos sociais e culturais ativo, com bailes, comemorações, churrascos e cozinha todas as quartas-feiras e domingos, somente é possível pela abnegação voluntária de peões e prendas que conservam os objetivos e aspirações dos idealizadores das já longínquas reuniões de 1942.

Mas além de obras, o Centro Gaúcho da Bahia criou e cresceu a sua comunidade. O grupo de danças folclóricas gaúchas "Os Desgarrados", parte de um ativo Departamento de Tradição e Folclore, é hoje orgulho de associados e gaúchos em geral que o conhecem. É um grupo adulto e infanto-juvenil da melhor qualidade, apto a representar sem qualquer reparo, as tradições, a cultura e o folclore do Rio Grande do Sul em eventos culturais como, aliás, vem fazendo com o maior brilho, tanto em Salvador como no interior do estado da Bahia e demais estados do nordeste.

Precisamos exatamente disto. Sustentar os ideais, caminhar para frente, prover o necessário à subsistência, defender o patrimônio com obras em nossa tão querida sede social e manutenção geral.

A certeza dos que pensaram e criaram o Centro Gaúcho da Bahia, ao materializar o Rincão da Saudade, se mistura com a preocupação. Este misto de orgulho e incerteza de dias vindouros só será transformado em objetivo, para que, contando com o apoio dos que freqüentam ou que devem voltar a freqüentar, mantenhamos a semente plantada por Mário Bestetti.

O Centro Gaúcho da Bahia existe. Agora é só solidificar o futuro!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

RODEIO DOS PRAIANOS - SÃO JOSÉ - SC

Está chegando o dia de um dos maiores e mais autênticos Rodeios Crioulos do sul brasileiro.

Em sua 38ª edição o Rodeio dos Praianos, em São José, município da Grande Florianópolis, tem tudo para ficar na história. Espetáculos musicais, artísticos, campeiros, tudo organizado por uma turma buenacha e que entende do riscado.

Como escrevi em uma de minhas letras (De sangue catarinense) "... quero laçar nos Praianos e no fandango dançar e depois molhar os pés nas águas mornas do mar."

VENCEDORES DA NEVADA DA CANÇÃO NATIVA

A 5ª edição da Nevada da Canção Nativa, de São Joaquim, Santa Catarina, teve os seguintes premiados:

1º Lugar: Rebenque
Letra: Xirú Antunes
Musica: Juliano Gomes

2º Lugar: Sangue de Boi
Letra: Adriano Alves
Musica: André Teixeira

3º Lugar: Zambita Que Dejaste Tu
Letra: Rodrigo Jacques
Musica: Jari Terres

Melhor Letra: Rebenque (Xiru Antunes)
Melhor Música: Zambita Que Dejaste Tu (Jari Terres)

Melhor Intérprete: Jari Terres

Melhor Instrumentista: Rodrigo Maia

Melhor Arranjo: A Estrada e a Rima
Letra: Juarez Machado de Farias
Música: Rodrigo Maia

Música Mais Popular: Chacarera e Liberdade
Letra: Helvio Luiz Casalinho
Música: Fabiano Bacchieri

MONUMENTOS


Foto: LRS

Dois ângulos do monumento "El Entrevero", situado na praça Juan P. Fabini, junto a AV. "18 de julio", no centro da cidade de Montevidéu, capital do Uruguai.

Segundo historiadores este monumento foi instalado no ano da morte de seu autor José Belloni (1880-1965). Também afirmam que ele gostaria que sua obra fosse colocada em baixo relevo, ou seja, numa espécie de grande buraco na praça para que as pessoas pudessem olhar de cima. Mesmo que sua vontade não tenha sido cumprida a obra é admirável, embora do mesmo plano.


Foto (e texto): Paulo de Freitas Mendonça

quarta-feira, 21 de abril de 2010

PONCHE VERDE DA CANÇÃO GAÚCHA

25ª EDIÇÃO

REGULAMENTO

Da Organização:


Art. 1º - O Ponche Verde da Canção Gaúcha – 25ª Edição – será realizado pela Prefeitura Municipal de Dom Pedrito, através de uma Comissão Organizadora nomeada pelo Senhor Prefeito Municipal, via Decreto, especialmente para tal fim.

Art. 2º - O Festival será realizado nos dias 12, 13 e 14 de novembro de 2010, tendo por local o Parque Juventino Correa de Moura, da Associação Rural de Dom Pedrito.

Art. 3º - A linha Musical do Ponche Verde da Canção Gaúcha – 25ª Edição – será Música Campeira do Rio Grande do Sul, respeitando seus ritmos e variações.

Da Participação:

Art. 4º - Poderão participar do festival, compositores de qualquer parte do país ou estrangeiros, desde que se submetam a este regulamento.

Art. 5º - Cada autor poderá inscrever, individualmente ou em parceria, até quatro (04) composições, podendo ser classificada no máximo uma (01)
Parágrafo Único: A ficha de Inscrição deverá ser preenchida com todos os dados solicitados, bem como constar obrigatoriamente o nome do Intérprete

Art. 6º - As composições deverão ser inéditas, entendendo-se como tal àquelas não gravadas, impressas, editadas ou publicadas em qualquer veículo de comunicação de massa, podendo, entretanto, ter participado de eventos do gênero, desde que não tenham sido premiadas ou finalistas.

Art. 7º - As composições deverão ser apresentadas em CD e devidamente identificadas, sendo um CD para cada composição.

Art. 8º - A qualidade da gravação será importante para a avaliação na triagem, podendo a composição ser apresentada plenamente arranjada.

Art. 9º - Cada inscrição deverá ser acondicionada em apenas um (01) envelope, identificado em seu exterior apenas o título da composição, mesmo que o pacote remetido ao festival contenha mais de uma inscrição.

Art. 10 - Cada composição deverá ser acompanhada de quatro (04) cópias de letras, nas quais deverão constar apenas o ritmo e o título da composição, sem identificação do autor.

Art. 11 - Serão pré-classificadas na triagem até quatorze (14) músicas.

Parágrafo único: As composições pré-selecionadas serão apresentadas em duas etapas, sendo sete (07) no dia 12, e sete (07) no dia 13.

Art. 12 – As composições pré-selecionadas farão parte do CD do evento.

Art. 13 - As inscrições estarão abertas até o dia 21 de setembro de 2010, no seguinte endereço:

Assessoria de Tradição e Folclore; Turismo e Lazer.
Praça General Osório – (Prédio da Caixa D’água )
CEP 96450-000
Dom Pedrito – RS
Informações:
0xx (53) 3243 3177 ramal 216 – Assessoria de Turismo
0xx (53) 99648358 c/ Gladis Marly Xavier
0xx (53) 99620081 c/ Luiz Carlos Santana

Da Ajuda de Custo:

Art. 14 - A cada composição pré-selecionada atribuir-se-á uma ajuda de custo (direito autoral e de arena) de:
a) Dois mil reais para as composições apresentadas no palco do Ponche Verde da Canção Gaúcha- 25ª Edição, incluída a gravação em estúdio indicada pela Comissão Organizadora; sendo pago da seguinte forma:
- Hum mil Reais, após a passagem de palco;
- Hum mil Reais, após a gravação.

Art. 15 - A Comissão Organizadora não fornecerá alimentação aos concorrentes, mas haverá no Local estrutura montada para essa finalidade, a expensas de cada um.

Art. 16 - Haverá Local disponível para barracas na “Cidade de Lona”, destinado àqueles que optarem por acampar, mediante locação.

DA APRESENTAÇÃO:

Art. 17 - Na composição dos grupos que defenderão os trabalhos pré-classificados, serão aceitos no mínimo três (03) e no máximo sete (07) músicos.

Art. 18 - O uso do instrumental será livre, de inteira responsabilidade dos concorrentes. Haverá, no palco, bateria à disposição.

Art. 19 - Cada conjunto ou músico, não poderá defender mais de duas (02) composições concorrentes e, no final, não será permitida a substituição de qualquer um deles, sob pena de desclassificação.

Art. 20 - Cada interprete poderá defender apenas duas (02) composição (individualmente ou com acompanhamento).

Parágrafo Único – Na interpretação, quem utilizar o recurso da leitura, não concorrerá ao prêmio de melhor interprete e, se for o caso, servira de critério de desempate para outras premiações.

Art. 21 – Todos os concorrentes deverão subir ao palco trajando, indumentária típica do Rio Grande do Sul, não sendo permitida qualquer descaracterização, como o uso de tênis, camisetas, bonés, Baby Look, etc.

Parágrafo Único – Ficam proibidas as vestimentas e/ou adereços contendo caracteres publicitários e ou/ de conotação política.
Da Premiação:

Art. 22 – A premiação do Ponche Verde da Canção Gaúcha – 25ª Edição – será a seguinte:
1º Lugar: R$ 4.000,00 ( quatro mil reais) mais troféu.
2º Lugar: R$ 3.000,00 (três mil reais) mais troféu
3º Lugar: R$ 2. 000,00 (dois mil reais) mais troféu.
Música mais Popular: R$ 1.000,00 (mil reais) mais troféu
Melhor Poesia: R$ 500,00 (quinhentos reais) mais troféu
Melhor Melodia: R$ 500,00 (quinhentos reais) mais troféu
Melhor Intérprete: R$ 500,00 (quinhentos reais) mais troféu
Melhor Tema sobre a Paz: R$ 500,00 (quinhentos reais) mais troféu
Melhor Instrumentista: R$ 500,00 (quinhentos reais) mais troféu

Disposições Gerais:

Art. 23 – A Comissão Organizadora do Ponche Verde da Canção Gaúcha – 25ª Edição – não se compromete a credenciar familiares ou acompanhantes dos concorrentes.

Art. 24 - Todo o concorrente, uma vez inscrito no Ponche Verde da Canção Gaúcha – 25ª Edição – estará, automaticamente, autorizando a Comissão Central do evento a gravar e divulgar o seu trabalho em CD e DVD resultantes do mesmo.

Parágrafo único – Os autores das composições classificadas, serão comunicados em tempo hábil e só subirão ao palco, se tiverem suas fichas técnicas assinadas e a autorização para a agravação da música em CD, devidamente assinada e registrada em cartório.

Art. 25 - A Comissão Organizadora e o Corpo de Jurados são inteiramente responsáveis e soberanos em suas decisões, sendo estas irrecorríveis.

Art. 26 – O credenciamento de representantes da imprensa, apresentados por ofício à Comissão Organizadora do Festival, obedecerá aos seguintes critérios:
a) Jornais, dois (02) profissionais;
b) Emissoras de Rádio, três (03) profissionais;
c) Emissora de TV, quatro (04) profissionais.

Art. 27 – As omissões e dúvidas serão examinadas e resolvidas soberanamente pela comissão organizadora do Ponche Verde da Canção Gaúcha – 25² Edição.

A PURA CÊPA CRIOULA


Poeta, instrumentista e compositor, aclamado intérprete de Serrote musical Paulo Dornelles Pires, o Paulinho Pires, 54 anos de trabalho, em prol do regionalismo gaúcho. Foto LRS

Nascido a 18 de março de 1934, na Ilha do Cônsul no Delta do Jacuí, Paulinho Pires, aos três anos, foi morar na Ilha das Flores, onde passou boa parte de sua infância.

Aos 5 anos já se iniciava na gaita de boca e aos 10, mudou-se para a outra margem do rio, Picada Sul, entre a Ilha da Pintada e o município de Guaíba.

Crescendo em contato com a natureza, participava das festas tradicionais onde a música e a poesia faziam parte do convívio popular: eram as procissões religiosas, as quermesses, as reuniões filantrópicas em praças públicas e as folias de carnaval.

Aos 16 anos, idade em que começou a tocar o violão, ganhou um acordeon de 48 baixos, marca Dal-Santos, com a qual, logo passou a se apresentar em festas, bailes, casamentos,tocando vanerão, xotes, valsas e fazendo serenatas. Foi nessa época que compôs sua primeira música, um samba intitulado Vagabundo.

Aos 20 anos, transferiu-se para Porto Alegre, vindo a participar de um grupo ligado a arte nativa, chamado Estância da Amizade.

Nesta época começou a tocar serrote. Passou a freqüentar o C.T.G. 35, sendo convidado a participar do grupo como peão artístico e acordeonista, viajando pelo Estado e fronteiras do Rio Grande (Argentina e Uruguai).

Como instrumentista e intérprete, integrou o conjunto vocal Os Carreteiros e o conjunto folclórico da Varig, Pagos da Saudade. Também participou do Conjunto de Folclore Internacional, conhecido, hoje, como Os Gaúchos.

Do final da década de 60 até início dos anos 90, participou como compositor e intérprete de importantes festivais musicais sendo o autor do tema que deu o primeiro grito ecológico nestes eventos, a canção Súplica do Rio.

Participou da abertura e encerramento de importantes eventos do RS, executando em solo de Serrote o Hino Nacional e Riograndense.

Em 1963 lançou o Compacto Simples ‘Paulinho Pires’ – Solo de Serrote e Canto, pela Fermata. Em 1984 participou da Coletânea de Músicos de Porto Alegre, o LP ‘POA 84’ , com ‘Exaltação a Porto Alegre’. Em 1993, gravou no estúdio K30, a fita cassete ‘Campo e Cidade’ pelo selo TimbreSul.

Em 2002 lançou o CD ‘Natureza, Campo e Cidade’ pelo selo Raízes.

Atuou como músico violoncelista junto à orquestra exclusivamente montada para o filme Concerto Campestre, de Henrique de Freitas Lima.

Prêmios e Distinções
1962 - Prêmio Glaucus Saraiva – Câmara de Vereadores de Porto Alegre
2001 - Prêmio Açorianos de Música - Melhor Compositor Regional
2002 - Medalha Simões Lopes Neto – Governo do Estado do RS

Meus Parceiros! Dúvido que neste Rio Grande Velho, no meio artístico ou fora dele, exista alguém que não goste do Paulinho Pires. Que Santa Criatura. Com sua calma, seu sorriso, chamando a todos de "meu maninho" o Paulinho está sempre pronto, a qualquer hora, para atender ao pedido de um amigo. É prender o grito que o Paulinho Pires, com seu serrote embaixo do braço, o violão preso na outra mão, vem se chegando, de mansinho, cuidando para não atrapalhar nem ofender ninguém. E quem chega na sua casa na rua dos Burgueses!? Não adianta ter pressa. É um traguinho com butiá aqui, outro com losna ali, e o mundo pode desabar que a gente não sai sem ver uma planta, uma folhagem que ele, homem preocupado com a ecologia, acabou de semear.

Tenho orgulho em conhecer e ser amigo e Irmão do Paulinho Pires!

PELAGEM DE CAVALOS


Mister M. - Meu Mouro Negro parceiro e confiança de cavalgadas há vários anos.

A partir desta data, começaremos a falar, especificamente, sobre um grande amigo do gaúcho, o cavalo.

Não precisamos descrever aqui a importância que o "pingo" teve e tem na formação do povo sulino. Foi a pata de cavalo e a ponta de lança, nossas maiores conquistas.

No lombo da cavalhada escreveu-se a história do Rio Grande. Mas estes fatos tão decantados em poemas e canções são por demais conhecidos (uma das composições mais lindas a respeito, para o meu gosto, foi Florêncio Guerra e Seu Cavalo, de Mauro Ferreira e Luiz Carlos Borges, vencedora de uma California) e queremos falar aqui é de outro assunto interessante e que causa muitas dúvidas aos novatos das cavalgadas. As Pelagens.

Portanto, a cada postagem, vamos falar sobre um pêlo de animal. Vá se ligando, meu amigo Rosalino, que chamou um cavalo lubuno de "meio esverdeado".

... e se alguém falar que vende cavalos para fabricação de salames, saia de perto de mim!

PÊLO MOURO - formado pela mistura de pêlos brancos sobre um fundo escuro, fazendo lembrar a cor mais ou menos acentuada "ardósia", caracterizado pela cabeça e extremidades negras.

Claro - quando o todo toma uma cor cinzenta clara.

Negro - quando é bem acentuada a cor escura, pela menor presença de pêlos brancos na mistura.

terça-feira, 20 de abril de 2010

FESTIVAL CÉSAR PASSARINHO

A 2ª edição do Festival César Passarinho acontecerá nos dias 08 e 09 de maio próximo, na cidade de Caxias do Sul, paralelamente ao 22º Rodeio Crioulo Internacional, nos pavilhões da Festa da Uva.

O evento, que tem a coordenação de Fabrício Hardem, visa preservar a memória daquele que é considerado por muitos como o maior intérprete surgido nos festivais. Todas as músicas tem por tema o saudoso cantor uruguaianense de Negro da Gaita.

MÚSICAS PRÉ-SELECIONADAS

Gaiteiro (Vaneira)
Autor da música: Paulo Cardoso
Autor da letra: Dorval Dias

A Distância é um Trote Largo (Milonga)
Autor da música: Luciano Maia
Autor da letra: Gujo Teixeira

Tava Eu e o Gaiteiro (Chamamé)
Autor da música: Érlon Péricles
Autor da letra: Gujo Teixeira

De Estância em Estância (Milonga)
Autor da música: João Chagas Leite
Autor da letra: Eron Carvalho

Nestas Horas de Calma (Zamba)
Autor da música: André Teixeira
Autor da letra: André Oliveira

Payzanita (Chamamé)
Autor da música: Zulmar Benitez
Autor da letra: Ramiro Amorim

De Campo e Procedência (Milonga)
Autor da música: Ricardo Martins
Autor da letra: Eduardo Verdi, Ricardo Martins e Túlio

A Figueira do Cecêu (Milonga)
Autor da música: Marcelo Oliveira
Autor da letra: Rafael Teixeira Chiapetta

Ensimesmado (Chamarra)
Autor da música: Jonatan Dalmonte, Maurício Grillo Bittencourt da Mota
Autor da letra: Mateus Lampert

Alguém Pra Cuidar de Mim (Chamamé)
Autor da música: Érlon Péricles e Duca Duarte
Autor da letra: Érlon Péricles e Duca Duarte

O Dia em que o luar se foi (Milonga)
Autor da música: Luciano Maia
Autor da letra: Helvio Casalinho e Marcio Nunes Correa

Essas Mãos (Chacarera)
Autor da música: Leonardo Diaz Morales
Autor da letra: Juca Moraes

Temporal (Chacarera)
Autor da música: Ricardo Martins
Autor da letra: Rodrigo Bauer

Folha de Vida (Chamamé)
Autor da música: Airan Cardoso
Autor da letra: Helvio Casalinho e Marcio Nunes Correa

As de Copa (Vaneira)
Autor da música: Rafael Teixeira
Autor da letra: Mateus Alves

Onde Há Esperança (Chamamé)
Autor da música: Eduardo Monteiro Silva
Autor da letra: Telmo Vasconcelos

8º MINUANO DA CANÇÃO NATIVA


O festival Minuano da Canção Nativa, em sua 8ª edição, acontecerá na cidade de São Pedro do Sul nos dias 14, 15 e 16 de maio, tendo como produtor cultural um filho desta terra, pajador Paulo de Freitas Mendonça (51) 91214270.

Chamamos a atenção para o prazo de inscrições, que termina agora, no dia 26 de abril, impreterivelmente.

Maiores informações e o regulamento completo pelo site: nativismo@nativismo.com.br

32ª EXPOESIA

CASA DO POETA RIO-GRANDENSE
Entidade Cultural fundada em 24 de julho de l964
CGC nº. 89138325/001-49
Registro Cartório Especial nº. 4930 / 69
Porto Alegre – R/S – Brasil

46ª Gestão LEALDADE POÉTICA 2009/2011
Presidenta: Ieda Cunha Cavalheiro

32ª EXPOESIA / 2010
Troféu: MARIO CABEDA PEREZ
Medalhas:
PRESIDENTE NELSON FACHINELLI
CONCURSO LÍTERO-ARTÍSTICO-PLÁSTICO-DIGITAL DE POESIA TROVA E PROSA ILUSTRADA
_______________________________________________________________________________
HOMENAGEADOS
José Moreira da Silva - Conselheiro Fiscal e Presidente da Academia Literária Gaúcha
Alba Pires Ferreira – Presidente da Academia de Artes Ciências e Letras Castro Alves

REGULAMENTO
A EXPOESIA objetiva valorizar, divulgar e unir a Arte Literária às Artes Plásticas ou à Arte Digital de autores e ilustradores nacionais e internacionais a textos na Língua Portuguesa.

1. Participação: poetas, trovadores e prosadores em conjunto com artistas plásticos e artistas digitais, brasileiros ou estrangeiros, com o máximo de dois trabalhos por categoria literária. O texto ilustrado escrito na Língua Portuguesa deverá estar contido em sua devida ilustração, artisticamente e com o nome do autor. A obra de Arte Plástica ou Digital deverá medir no máximo 50X70cm, com material, técnica e moldura livres.

1.1. Textos de autores clássicos poderão ser ilustrados concorrendo apenas com a ilustração.

1.2. A Comissão não se responsabilizará por qualquer incorreção nos textos, bem como por textos plagiados, nem mesmo na publicação.

1.3 - Será avaliado o conjunto do texto literário ilustrado com a arte plástica ou digitalizada e individualmente a obra literária e a obra artística para as premiações.

1.4. Taxa de Inscrição:

a) Valor da Inscrição de uma obra - R$15,00 – para associados;
R$20,00 – não associados;
b) Máximo duas obras – R$30,00 para ambos
c) PAGAMENTO DA INSCRIÇÃO: dar-se-á, impreterivelmente, no ato da inscrição das obras ou no Banco do Brasil - CPF 187683420 04 – Ieda C Cavalheiro - AG 3252.2 CC 672 550.3,
Nota: para residentes fora de Porto Alegre, o comprovante bancário deve ser enviado com a obra pelo Correio.

1.5. Vedada a Inscrição ao Concurso apenas à Comissão Julgadora.

1.6. Serão desconsideradas as inscrições sem cumprimento de qualquer dos quesitos.

1.7. Deverão ser entregues com a obra, em quadro emoldurado, cinco (05) cópias dos textos - poesia, trova ou prosa, dos quais deverão constar: título do trabalho, pseudônimo dos autores num envelope e uma cópia da obra literária com identificação completa e pseudônimo dos autores e endereço, telefones e e-mails (se houver) de ambos em envelope pequeno e o comprovante de pagamento de inscrição no banco ou pagamento no ato.

2. CATEGORIAS
2.1 Literatura2.1.a Poesia Ilustrada
2.1.b Trova Ilustrada
2.1.c Prosa Ilustrada
2.2. Arte Plástica
2.2 Ilustração à Poesia
2.2.b Ilustração à Trova
2.2.c Ilustração à Prosa.
2.3 Arte Digital
2.3.a Ilustração à Poesia
2.3.b Ilustração à Trova
2.3 c Ilustração à Prosa

3. INSCRIÇÕES
3.1. Informações: de 24/02/2010 a 22/05/2010 e inscrição prévia pelo Telefone: 0xx 51 84629907- Ieda

3.2. Inscrições: diretamente na sede da Casa do Poeta Rio-Grandense, nas terças e quintas-feiras de março e abril, das 14 às 18 h. - Av. Borges de Medeiros, n° 731 loja 13A – Porto Alegre/RS

3.3. Entrega das obras – último prazo –dias 18 a 22 de maio de 2010, na Sede da CAPORI.

3.4. Envio pelo Correio por SEDEX – do Brasil e Exterior para o Endereço supra
Valerá data da postagem, considerando as obras chegadas até 22/05/09 - doc. da taxa paga e ficha de inscrição item 1.4

4. PREMIOS
4.1 Troféu Mario Cabeda Perez - aos três primeiros lugares nas categorias previstas no item 02)

4..2 Medalha Nelson Fachinelli Operário das Letras - aos três segundos e terceiros lugares nas categorias previstas.

4.3.Todos os inscritos receberão certificados de Participação no Concurso em suas categorias.

4.4. Troféu GESTÃO LEALDADE POÉTICA: 1º lugar ao Melhor Conjunto em arte plástica ou digital PUBLICAÇÃO na capa e arte literária (poesia, trova ou prosa) na contracapa da COLETÂNEA CASA DO POETA RIO-GRANDENSE 46 ANOS, gratuitamente.

Os demais classificados e participantes poderão participar da mesma publicação com suas obras tanto plástica quanto digital ou literária pelo sistema cooperativado, ao valor especial por página. R$50,00)

4.5 ENTREGA DOS PRÊMIOS Solenidade com Show Poético-Musical Exposição e Coquetel no dia 26/05/2010, às 20h30min em local a ser designado oportunamente e divulgado a partir do Cafezinho Poético-Musical, dia 06/04/2010.

4.6. TROFÈU GESTÃO LEALDADE POÉTICA -2008-2011 – será entregue aos Homenageados – associados que prestaram relevantes serviços a CAPORI em várias gestões da casa.

4.7. As Comissões Julgadora, Organizadora e Coordenadora, bem como artistas: declamadores, cantores e músicos participantes da Solenidade inscritos ou convidados receberão certificado de participação pelos serviços prestados voluntariamente.

5. EXPOSIÇÃO
As obras apresentadas serão organizadas em local previamente definido e submetidas à Comissão Julgadora da EXPOESIA/2010.

5.1.JULGAMENTO - dia 22/05/2010 sexta-feira, 16h no local designado.

5.2. A 31ª EXPOESIA 2009 estará aberta ao público por uma semana, de 26-05-20010 até 02-06-2010.

5.3. Comissão Julgadora: quatro (04)membros das áreas de Literatura, Artes Plástica e Digital.
Obs.: O voto de desempate será do Presidente da mesa eleito por seus pares.

5.4. A Comissão Julgadora reunir-se-á no dia 22/05/2010 e a divulgação dos resultados acontecerá no mesmo dia e local designados e a partir de 23/05/2010 no Programa Tribuna Popular de Altayr Venzon, Rádio Pampa AM das 24 horas às 4h da manhã e pessoalmente aos classificados por e-mails ou telefone.

6. Convites Impressos à disposição dos interessados (público e participantes), no Cafezinho Poético-Musical, dia 05 de maio de 2010. Quaisquer informações ou dúvidas, após a divulgação do local, pelo telefone 051 8462 9907 – ou por e-mail para iedacc@gmail.com

7. RETIRADA DOS TRABALHOS: no local da exposição, impreterivelmente, a partir de 31/05/10 a 05/06/10 das 14h às 18h.

7.1. Autores de fora de Porto Alegre poderão ter suas obras devolvidas pelo correio após essa data, enviando valor idêntico ao gasto para envio, juntamente com as obras no ato da inscrição.

Observação: A CAPORI não se responsabiliza administrativa e/ou judicialmente por obras ou prêmios que não forem recebidos ou retirados no prazo.
Obs.: Esses deverão ser encaminhados e retirados na sede da CAPORI – endereço supra.

8. Os concorrentes inscritos admitem a plena aceitação das normas desse Regulamento.

9. Pontos aqui não referidos serão decididos pela Comissão Organizadora e Coordenadora - 32ªEXPOESIA – 2010
Porto Alegre, 23 de fevereiro de 2010.
Comissão
Ieda C. Cavalheiro: Presidenta
Altair Venzon: Vice-Presidente
IIlzoni C. de Menezes: Diretora Social e de Cultura
Alda da Silva: Secretária
Jorge Peixoto: Bibliotecário

segunda-feira, 19 de abril de 2010

DIA DO ÍNDIO OU DIA DE ÍNDIO?

Aldeia de índios guaranis que, nos dias de hoje, sobrevivem de esmolas, mendigando sob as marquises do povoeiro.


Como diz a letra da bela canção interpretada por Gilberto Gil, "todo dia era dia de índio, mas hoje eles só tem o dia 19 de abril".

Realmente, quem primeiro chegou em nossas terras, quem andejava livre, irmãos do vento, filhos das matas, dos poucos que restaram, dizimados pelas doenças do homem branco ou exterminados nas carnificinas como a Guerra Guaranítica, onde Espanha e Portugal uniram-se para banir o povo de Sepé do sul do continente, isto depois de já terem seus hábitos "domesticados" pelos senhores de batina e cruz no peito, pouco restou.

Restou a vergonha de ver mulheres índias, ainda novas, com um monte de filhos, diciplinados, pois passam o dia sentados no mesmo local, sem chorar, sem pedir brinquedos, a clamar, com seu olhar, por uma moeda.

Muitas são as classificações dos povos indígenas que viviam entre o oceano Atlântico e a margem esquerda do rio Uruguai. Apesar da importância de cada uma delas três grandes grupos se destacaram: guaranis, pampeanos e gês.

Antes e mesmo depois da chegada dos europeus, esses grupos indígenas empreenderam movimentos migratórios característicos de seu modo de vida nômade ou semi-sedentário. Migraram também forçados pela presença dos colonizadores e seus descendentes que ocupavam suas terras ou os aprisionavam para escravizá-los.

Os guaranis ocupavam as margens da Laguna dos Patos, o litoral norte do atual Rio Grande do Sul, as bacias dos rios Jacuí e Ibicuí, incluindo a região dos Sete Povos das Missões. Dominaram também a parte central e setentrional entre os rios Uruguai e Paraná, bem como a parte sul da margem direita do rio da Prata e o curso inferior do rio Paraná.

Havia entre os guaranis três subgrupos principais: os tapes (indígenas missioneiros dos Sete Povos), que ocupavam as margens dos rios a oeste do atual território do Rio grande do Sul e o centro da bacia do rio Jacuí; os arachanes ou patos, que viviam às margens do rio Guaíba e na parte ocidental da laguna dos patos; os carijós, que habitavam o litoral, desde o atual município de São José do Norte até Cananéia, ao sul de São Paulo.

Apesar da variedade de dialetos, o tupi-guarani era o tronco lingüístico comum a esses grupos indígenas.

Os pampeanos constituíram um conjunto de tribos que ocupavam o sul e o sudoeste do atual Rio Grande do Sul,a totalidade dos território da República Oriental do Uruguai, os cursos inferiores dos rios Uruguai, Paraná e da Prata. Os subgrupos e tribos mais conhecidos entre eles foram os charruas, guenoas, minuanos, chanás, iarós e mbohanes. Todos falavam a língua guíchua, com poucas variações dialetais.

Os gês possivelmente eram os mais antigos habitantes da banda oriental do Rio Uruguai. É provável que essas tribos começaram a se instalar no atual Rio Grande do Sul por volta do século II a.C. Ocupavam o planalto rio-grandense de leste a oeste e abrangiam vários subgrupos: coroados, ibijaras, gualachos, botocudos, bugres, caaguás, pinarés e guaianás. Estes últimos, no início do primeiro milênio d.C., foram expulsos pelos guaranis da região posteriormente denominada Sete Povos das Missões.

Os gês do atual Rio Grande do Sul foram dizimados pelos bandeirantes, guaranis missioneiros, colonizadores portugueses, brasileiros e ítalo-germânicos. Os grupos que vivem atualmente nas reservas de Nonoai, Iraí, Tenente Portela migraram de São Paulo e Paraná, no século passado, durante a expansão da lavoura cafeeira.

São conhecidos desde 1882 por kaingangs ("kaa" = mato; "ingang" = morador), conforme foram denominados genericamente por Telêmaco Borba (o mais importante estudioso e defensor dos indígneas no século passado).

Apesar das perseguições sofridas no período que habitaram o território gaúcho, os índios cultivaram hábitos que acabaram se perpetuando no cotidiano do povo do Rio Grande do Sul como o chimarrão e o fogo de chão. Além disso, o aipim, a farinha de mandioca, a abóbora, a batata-doce, são ingredientes da culinária indígena que acabaram fazendo parte da alimentação gaúcha, além é claro da lingua guarani incorporada ao dialeto do povo do sul.

Resta, neste dia, que nossas autoridades, não só políticas, mas também tradicionalistas, voltem seus olhos para o abandono destes primeiros habitantes do Rio Grande que hoje são castigados pelas doenças, pela fome, pela prostituição.

Andem até o município de Rolante, de Maquiné, pelos beirais das estradas que levam ao sul do Estado, aqui mesmo na volta da capital, no Morro do Osso, e façam alguma coisa pelo que restou de uma raça.

domingo, 18 de abril de 2010

A FITA MÉTRICA

Não sei se é idéia minha, com certeza devo ter ouvido em algum lugar, mas comparo a minha vida com uma fita métrica, ou seja, cada ano vivido é um centímetro desta fita.

O zero centímetro seria meu nascimento e, para completar o metro, cem anos seria minha morte (dando de lambuja que viverei 100 anos).

Talvez por já ter passado do meio metro (54 anos) ando dando as costas para as picuinhas do mundo. Não mais vendo sorrisos e só faço aquilo que acho que devo fazer.

Tornei-me anti-social? Não sei. Só sei que vivo bem melhor comigo mesmo!

Pois navegando na Internet, numa destas madrugadas sem sono, vi um texto do poeta e escritor Mário de Andrade que vem bem ao encontro do que penso.

Fiz algumas colocações de fotos e repasso o resultado para meus leitores.

Prestem atenção no primor do escrito!

O VALIOSO TEMPO DOS MADUROS

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora.
Tenho muito mais passado do que futuro.

Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas.
As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares,talentos e sorte.

Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.

Detesto fazer acareação de desafetos que brigam pelo majestoso cargo de Secretário Geral do Coral.
As pessoas não debatem o conteúdo, apenas os rótulos.

Meu tempo torna-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana,
Que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com seus triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade....

Só quero caminhar perto de coisas e pessoas de verdade.
O essencial faz a vida valer a pena
E para mim basta o essencial!

sábado, 17 de abril de 2010

LANÇAMENTO


Cândido Adalberto de Bastos Brasil nasceu em Porto Alegre e foi criado no chamado "Triângulo Crioulo" que são as cidades de Nova Esperança do Sul, Santiago e Jaguari, mais especificamente em Capão Grande, no contra-forte das missões.

Participa ativamente das atividades culturais do Grupo de Nativismo e Folclore Couro Cru, de Nova Esperança do Sul, como declamador e agregado das falas. Foi Secretário Geral e um dos idealizadores do Festival Gruta Em Canto, daquela localidade.

Poeta membro da Estância da Poesia Crioula, Cândido Brasil nos presenteia com seu segundo livro (o primeiro foi Tropilha de Sonhos). Além de grande criador de versos, Cândido é uma Pessoa (com P maiúsculo) de rara sensibilidade. Humano, parceiro, amigo, sempre pronto para bolear o pé no estribo e te dar uma mão.

Enganjado até a raiz com a cultura do sul, o índio se largou, de bota e bombacha, para Belém do Pará, onde defendeu nossos costumes no penúltimo Fórum Social Mundial.


Sucesso em mais esta empleitada, meu vate Cândido.

Opiniões a respeito de sua segunda obra:

“Extraio de seus versos o retrato mais fidedigno de um nativo gaúcho patriota, cujo o próprio nome define numa metáfora o genuíno sentimento de amor à terra e de defesa de sua gente: puro e brasileiro, Cândido Brasil.”

Paulo de Freitas Mendonça
Jornalista, poeta e pajador

“Quem carrega a Pátria no nome e a “vocação de pampa” no que escreve, como Dom Cândido Brasil, tem crédito de sobra para manifestar-se “gauchamente” através de versos com esta têmpera - que recomendo - por terem marca e procedência.”

Edílson Villagran Martins

Poeta e Radialista

“ ...E agora vem o NATIVO,
novo livro a bater cola,
mas é da sublime escola
desta vertente buenacha
dos escritores libertos,
dos pajadores pampeanos
que descrevem, soberanos,
o seu viver de bombacha...”

Léo Ribeiro de Souza
Poeta da Estância da Poesia Crioula

DESAFORO

RETRATOS

Não sei o que os amigos pensam a respeito,mas eu tenho uma paixão por fotos antigas. Gosto demais. Talvez porque representem uma época, um instantâneo, um momento de alguém que passou por essa vida velha mas sua estampa vai ficar guardada nos retratos pardos no fundo de uma gaveta.

A representatividade que tem uma foto, para mim, é algo de suma importância.

Se os leitores tiverem fotos antigas e desejarem publicar. Enviem. Será uma honra para nós.

O flagrante acima representa uma carneação, no Arraial da Glória, hoje bairro da Glória, em Porto Alegre. O tempo retrocede a 1906.

MAS QUEM É O GAITEIRO?


Mas falando em fotos antigas,vocês sabem quem é o gaiteiro do retrato acima?

Opinem atavés do chasque.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

MENSAGEM

Aproveitando esta bela gravura do renomado artísta plástico gaúcho Voldinei Bulkert Lucas, intitulada estórias que o meu avô contava, queremos deixar a seguinte mensagem:

Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia em confronto. Procure uma janela.

Lembre-se da sabedoria das águas. A água não discute com seus obstáculos, mas os contorna.

O RIO GRANDE EM GRAVURAS

VOLDINEI BURKERT LUCAS é um Artista Plástico multi premiado, nascido em 03 de outubro de 1952 em Pelotas / RS.

Cursou desenho na Escola de Especialistas da Aeronáutica em Guaratinguetá - SP e até o 4º semestre de Artes plásticas na UFGRS.

Trabalha com desenho, pintura e gravuras com a mesma desenvoltura, primando sempre pelas estampas sulinas, embora já tenha sido vencedor em inúmeros concursos com temáticas diversas.

Reside e trabalha em Canoas, RS, desde 1979.

CONCURSO CAPA DE CD

Concurso de Capa do CD do 19º Ronco do Bugio

REGULAMENTO

1. O concurso tem por finalidade selecionar a capa que será utilizada para o CD do 19º Ronco do Bugio

2. O tema para a criação da capa é de livre escolha;

3. Poderão participar todos os profissionais da área de comunicação, artes,designer gráficos, professores de artes, alunos, simpatizantes, artistas plásticos desde que residam no estado do Rio Grande do Sul;

4. Somente serão aceitos trabalhos artísticos, desenhados de punho, com exceção do título do evento, que poderá ser baixado do site:www.festadopinhaosaochico.com.br/ronco.htm

5. O concurso terá etapa única onde será escolhida a capa do CD do 19º Ronco do Bugio;

6. O tamanho do desenho deve ser proporcional a capa do CD 25cm x 21cm,podendo ser entrege em escala maior, desde que não ultrapasse o tamanho de uma folha A4;

7. A capa vencedora será de propriedade do evento Ronco do Bugio e levará a assinatura do artista vencedor.

8. É vedada a participação de qualquer membro da comissão organizadora e julgadora do evento, assim como familiares diretos dos mesmos.

9. Prazo de inscrição: 30 de abril de 2010.

10. A criação não poderá ser feita por mais de uma pessoa, o crédito da criação será dado a pessoa que consta da ficha de inscrição.

11. A premiação será o convite para participar do 19º Ronco do Bugio, na área VIP com acesso liberado ao camarim dos show do Festival de 28 a 30 de maio de 2010, troféu e R$ 100,00 (cem reais);

12. Cada participante poderá inscrever quantas propostas de capa desejar.

13. Deverá constar na capa, obrigatoriamente, o título: "19º Ronco do Bugio ",a data do evento e o nome da cidade:“ São Francisco de Paula”.

14. Não há limite para o uso de cores.

15.Na lombada, deverá estar escrito “ 19º Ronco do Bugio 2010".

16. As peças concorrentes deverão ser entregues juntamente com a ficha de inscrição na: ACI – Rua Assis Brasil, 548, salas 9 e 10 – centro – São Francisco de Paula – RS CEP 95400-000 - Acima do endereço no envelope deve conter: Concurso da capa do CD do 19º Ronco do Bugio a/c Mariane. Até o dia 30/04/2010 , para o material enviado via SEDEX, será considerada a data de postagem no correio.

17. O julgamento das capas criadas, será realizado no dia 05 de maio de 2010, na sede da ACI, pelo júri formado por: 3 membros da diretoria da ACI; Um representante da comissão julgadora do 19º Ronco do Bugio; Designer gráfico responsável pelo material de divulgação do evento; Um membro da Secretaria de Turismo, Indústria e Comércio; Um artista plástico;

18. A decisão do julgamento será soberana, não cabendo recurso posterior por parte dos inscritos.

19. Serão critérios relevantes para avaliação dos jurados, os seguintes itens:
• Originalidade/criatividade
• Interpretação do tema
• Simplicidade de execução

20. A capa vencedora será de propriedade da comissão organizadora do 19º Ronco do Bugio, que poderá utilizá-la como quiser.

21. Considerações Finais: O vencedor se compromete a autorizar o uso de seu nome e imagem para a divulgação promocional do resultado do concurso, seja através de que mídia for, eletrônica, impressa, virtual ou alternativa, sem limite de inserções ou tempo de uso.

22. Dúvidas ou casos omissos ao regulamento, serão resolvidos pela comissão julgadora, de maneira soberana e irrecorrível.

23. Para qualquer esclarecimento, os interessados deverão entrar em contato com a organização do 19º Ronco do Bugio, pelo telefone: (54)3244 1602 ou e-mail:
contato@festadopinhaosaochico.com.br

MONUMENTOS

Foto: Glaucio Vieira - Os Qüeras

Monumento Cavaleiros do Mercosul, erguido na cidade de Passo Fundo (bairro São José), RS, em homenagem aos cavalarianos que, saindo desta localidade do Planalto Médio, andejaram por mais de 2.550 quilômetros em direção a Vinã Del Mar, no Chile, na maior cavalgada até então registrada. Tal andança tem por objetivo divulgar a interiorização da Rota do Mercosul a partir da Br 285.

NOVA ENQUETE

Um assunto que sempre gera muita polêmica diz respeito a indumentária.

O Movimento Tradicionalista Gaúcho, regendo sobre a matéria, insere diversas proibições com o intuito de que a pilcha do gaúcho não se torne uma fantasia ou que busque inspirações em outras culturas.

Fazendo o contraponto,o gaúcho arredio aos regramentos opina que o MTG deveria ater-se a coisas mais importantes do tradicionalismo como a obediência a Carta de Princípios, um tanto esquecida, e que a entidade deseja militalizar um povo que é libertário por natureza.

Opine em nossa enquete o que você pensa sobre o tema.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

IMAGENS DO SUL

Luz aos Espíritos - Foto LRS

RESULTADO DA ENQUETE

Nossa terceira enquete, terminada ontem, perguntava aos leitores seu posicionamento em relação aos "Fraldões" para cavalos em Porto Alegre, um Projeto de Lei já aprovado em nossa Câmara de Vereadores.

A pergunta era a seguinte:

Você é a favor dos "Fraldões" para os cavalos em Porto Alegre?

Tivemos 34 votantes e o resultado foi:

Sim, só para os cavalos de carroça. 6 votos (17%)
Sim, para todos. 4 votos (11%)
Não, sou contra. 24 votos (72%)

Obrigado por sua participação

PEDRO ORTAÇA LANÇA CD

Gabriel e Pedro Ortaça

Após cinco anos sem gravar, por opção, e fazendo Shows no Brasil e no exterior, Pedro Ortaça está novamente nos estúdios da Gravadora ACIT. O Mestre da Cultura Popular Brasileira, acompanhado do filho Gabriel Ortaça, que também estará gravando mais um CD. Serão dois trabalhos da Familia Ortaça, que estarão rodando nas rádios do Brasil, para enriquecer ainda mais a cultura do Rio Grande do Sul.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

MEMÓRIA

No dia 14 de abril de 1975 morria Athos Damasceno Ferreira. Funcionário Público Estadual, foi diretor do Eco Sul e redator da Masca, Tribuna Ilustrada e da Revista de Instrução Pública. Editou Poemas do Sonho e da Desesperança; Lua de Vidro; Poemas de Minha Cidade; Motivos de Clow e O Negrinho do Pastoreio além de obras de ficção, crônicas e Traduções.

CENTROS DE TRADIÇÕES


Os Centros de Tradições são, para o gaúcho, como um templo sagrado. È o local onde se reativa as memórias de uma época que não morreu, apenas, qual um borralho, está encoberto pelas cinzas do tempo, mas... basta um sopro e já se avulta.

Mandem fotos de suas entidades tradicionalistas para publicarmos.