RETRATO DA SEMANA

RETRATO DA SEMANA
VEM AÍ O 32º RONCO DO BUGIO. Dias 30 de agosto e 1 de setembro no CTG Rodeio Serrano, em São Francisco de Paula. Gravura: Léo Ribeiro

sábado, 31 de março de 2012

VALORIZANDO O QUE É NOSSO!

Dias destes, navegando pela internet, visualisei no site Terra uma reportagem que sempre me atrai bastante, o desenho artístico. Assim como as fotografias, poesias, letras musicais, fou fã numero um das artes plásticas, de um modo em geral (desenhos, pinturas, esculturas...).

Na citada reportagem do Terra havia rasgados (e merecedores) elogios ao artista escocês Paul Cadden que utiliza a técnica do lápis.

Desenhos que podem ser confundidos com fotografias (mulher acima) são a especialidade do artista hiperrealista escocês Paul Cadden. O quadro da mulher é parte de uma exposição em uma galeria de Londres.



Então peguei a pensar. Temos aqui pela província alguns artistas que utilizam a mesma técnica e por certo, possuem talento semelhante aos seus pares que andejam pela Europa.

Exemplos do que falo são Noé Cezar (se não me engano de São Lourenço do Sul), e Lauren De Bacco, da cidade de Parobé (desenho acima).

Nosso Rio Grande do Sul é um manancial inesgotável de belos artistas. Faltam suas reais valorizações.

sexta-feira, 30 de março de 2012

PILCHA GAÚCHA INSPIRA ESTILISTA

Dois motivos para a postagem que faço.

Primeiro porque a pilcha gaúcha serviu de inspiração para a coleção do maior estilista brasileiro da atualidade, Mieli.

Segundo, e mais importante, é porque esta matéria, que extraí do site do Kzuka, foi produzida pela estudante universitária de design de moda Mariana Vallim, minha filha (deixem um velho Contendeiro babar um pouco!).

Miele mostrou sua releitura da prenda moderna (E), e chapéus de aba larga com barbicacho (tirinha de couro presa ao queixo) - Montagem de fotos de Ricardo Duarte

Produção: Mariana Vallim - Kzuka / RS

Casa cheia no Donna Fashion para conferir a coleção gaúcha de Miele. Estilista desembarcou o looks inspirados no Sul que mostrou na Samana de Moda de Nova York.

Depois de brilhar na Semana de Moda de Nova York, a coleção do estilista Carlos Miele desembarcou em Porto Alegre na noite desta quarta-feira (28), no primeiro dia do Donna Fashion Iguatemi, semana de moda gaúcha. Inspirado na cultura do Sul e nas mulheres gaúchas, o estilista encantou a todos com cada modelo que entrava na passarela e fazia com que o orgulho gaúcho florescesse ainda mais vendo peças tão bem trabalhadas e inegavelmente nossas.

Ponchos, chapéus de aba larga com barbicacho (tirinha de couro presa ao queixo) e uma releitura das bombachas chamaram uma multidão aglomerada pra não perder um minuto sequer do desfile

Não faltaram cintos largos marcando bem a cintura, remetendo ao cinturão usado na indumentária gaúcha, mas com ar moderno, cheio de tachas e metalizados. Os tons terrosos e o preto foram predominantes, dando espaço apenas pro dourado, tons de azul e estampas geométricas. O jeanswear também apareceu nos tons azul escuro, bem justinho, juntamente com tricô na cor cru – que aliás, só foram desfilados no DFI. Tradicionais da marca, os vestidos longos esvoaçantes não podiam faltar. E vieram elegantes, com sobreposições e trabalhados com faixas de tecidos tramadas.

No final, Miele mostrou sua releitura da prenda moderna, com um vestido preto armado com muito tule, cintura bem marcada, bolero com tachas metalizadas e o chapéu pra arrematar. Posso dizer que me sinto orgulhosa de ter uma cultura tão rica que possa servir de inspiração para uma coleção tão linda quanto essa. Ponto pra nós gaúchos, ponto pro Miele!

Na última sexta-feira (23), eu e mais 10 estudantes de Design de Moda tivemos a oportunidade de participar de um super bate-papo com a renomada Janine Niepceron, em um coquetel no ateliê da estilista Marilene Veiga. Francesa, Janine veio morar no Brasil para acompanhar seu marido, e após ter muitas experiências com grandes maisons francesas (como Dior), a especialista em alta costura teve a honra de trabalhar com o estilista Carlos Miele, considerado, hoje, o estilista brasileiro mais reconhecido no mundo

quinta-feira, 29 de março de 2012

APROVADO, HOJE, O PARQUE TEMÁTICO!

Até representa que eu tenho premonição.

Domingo, dia 25, fiz uma postagem intitulada O Tradicionalismo e a Copa do Mundo. Nesta matéria, coloquei que estamos mal estruturados e temos pouco a oferecer, em se tratando de gauchismo como um todo, aos milhares de turistas de toda a parte do mundo que visitarão nosso estado em 2014.

Nesta postagem cobrei do Vereador de Porto Alegre, Bernardino Vendruscolo, em que pé que estava seu projeto sobre o Parque Temático da Cultura e Folclore Gaúcho usando a terminologia de que ele (projeto) tinha ido para o "beleléu".

Educadamente, na segunda-feira, o vereador disse que tinha lido nosso blog e respondia que sua luta continuava. Seu e-mail foi exatamente este:

Prezado Léo Ribeiro

Alias, “Grande Léo”

Fui citado no teu blog, e quero ponderar e tentar contribuir. Eu, como Vereador, da Capital Internacional do Gaúcho, tenho procurado fazer a minha parte.

Sou autor dos seguintes projetos tramitando, além dos que já foram aprovados:

- Parque Temático da Cultura Gaúcho – Proc. 00732/2010

- Memorial ao Chimarrão – Proc. 03299/2010

- Museu do Gaúcho – Proc. 01500/2010

- Acampamento Farroupilha extraordinário durante o período da Copa do Mundo de 2014 – Proc. 03298/2010

Entre outros.

Agradeço o apoio de todos.

Fraternalmente.

Bernardino Vendruscolo
Vereador
PSD - 51-32204296

Pois agora a pouco (agora são 21:32) o vereador nos repassa, em primeira mão, outro e-mail com o seguinte teor:

Até que enfim entre “trovoadas de CPIs”, aprovamos nosso tão esperado projeto que busca Instituir o Parque Temático da Cultura e Folclore Gaúcho.

PROC. Nº 0732/10
PLL Nº 028/10

PROJETO DE LEI

Institui, no âmbito do Município de Porto Alegre, concurso para a elaboração de projeto de estruturação do Parque Temático da Cultura e Folclore Gaúcho e dá outras providências.

Art. 1º Fica instituído, no âmbito do Município de Porto Alegre, concurso para a elaboração de projeto de estruturação do Parque Temático da Cultura e Folclore Gaúcho, localizado no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho.

Art. 2º A elaboração do projeto de estruturação do Parque Temático da Cultura e Folclore Gaúcho observará, dentre outros objetivos a que se destina esse Parque:

I – a preservação e a divulgação da cultura e das tradições do povo gaúcho;

II – a manutenção da originalidade dos usos e dos costumes de todas as etnias que povoaram o Estado do Rio Grande do Sul; e

III – a constituição de espaço cultural, turístico e de lazer.

Art. 3º A execução do projeto elaborado nos termos dos arts. 1º e 2º desta Lei dar-se-á por meio de Parcerias Público-Privadas (PPPs).

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.


ver o projeto na íntegra

CÉSAR E ROGÉRIO EM SÃO GABRIEL

A INTERNACIONALIZAÇÃO DA CHAMA

Ontem a noite, navegando pela internet, como sempre faço, dei uma bombeada a capricho no Blog do Rogério Bastos (http://rogeriobastos.blogspot.com.br/). Gosto demais destes blogs em que as pessoas trazem matérias e idéias novas, como é o caso deste blog (do Rogério Bastos).

Pois o Rogério, como tradicionalista e cavaleiro que é, propõe a Internacionalização do acendimento da chama que aquece a alma de todos os gaúchos. Primeiro, Rogério Bastos, em sua postagem, faz uma bela explanação sobre a Chama Crioula, sua historicidade, sua representatividade, um levantamento de onde foi acesa e buscada a Chama desde 2001, e depois propõe o que segue:

... agora surge uma proposta incrivelmente fantástica... Nas comemorações dos 335 anos da fundação da Colonia do Santíssimo Sacramento, um acendimento de chama crioula internacional. É ou não é uma coisa maravilhosa? Poder ir ao uruguai, conhecer a colonia, viver a história, (fazer compras, ops, esse é efeito colateral), cavalgar no país co-irmão que tanto dizemos fazer parte da nossa cultura pampeana, do Genoma Pampa.

Tá ai! Agora é amadurecer essa idéia e colocar em Debate. Quero ver o que meu amigo Léo Ribeiro, baita Cavaleiro do Rio Grande tem a dizer sobre isso. Eu já to com o pé no estribo e buscando cobres pra guaiaca, pois ir no Uruguai passando pelo Chuí, somos obrigados a gastar pelo menos...a cota.


Colonia de Sacramento, no Uruguai, local proposto por Rogério Bastos para acendimento da Chama Crioula. Fiquei duas horas segurando aquela árvore, que de tão antiga estava querendo cair. Até que chegaram os bombeiros de Montevideo.

Como fui citado no blog do Rogério (com muita honra para mim), digo o seguinte:

Acho a proposta genial! Conheço Colonia de Sacramento, distante em torno de 170 km de Montevideo e a menos de uma hora, via Rio da Prata, de Buenos Aires.

É um local pequeno e que guarda suas características arquitetônicas da época de sua fundação pelos portugueses. É uma cidade acolhedora e de um valor histórico imensurável, principalmente para nós, brasileiros. Foi por ali que o Rio Grande começou a ser desenhado definitivamente.

O povo uruguaio é hospitaleiro e cultua tanto, ou mais, o gauchismo do que nós. A Semana Criolla Del Prado, de Montevideo, é um evento grandioso, ao porte de nossas comemorações farroupilhas. Tenho certeza que nossos hermanos ficariam por demais orgulhosos em participar deste acendimento.

Como te respondi no e-mail, amigo Rogério, sou parceiro até para se atracar no choro. É só dizer onde é o velório...

Conte comigo nesta empreitada e parabéns pela idéia.

Léo Ribeiro

quarta-feira, 28 de março de 2012

CASA DO GAÚCHO? SÓ NO NOME!

Uma das poucas virtudes que carrego comigo é a de ser flexível. Sou meio assim... vara verde, que dobra para qualquer lado.

Isto posto, convivo tranquilamente com a diversidade que me rodeia.

Respeito às etnias e as culturas diversas da minha. Notem bem: eu disse RESPEITO, embora não seja obrigado a gostar.

Em se tratando de música, não gosto de pagode, de funk (e genéricos), de sertanejo universitário... Mas para provar que sou eclético, lhes digo que gosto de MPB, de samba de raiz, de sertanejo puro. Em suma, gosto do que é autêntico.

Em relação à cultura, admiro todas. Cada qual tem sua representatividade. Os costumes açorianos que se praticam e cultuam em nosso litoral são riquíssimos e bonitos. Da mesma forma os italianos, os alemães, os rufares dos negros tambores....

Só que eu, por minha criação, escolhi a cultura gauchesca e por ela tenho lutado durante longos anos (assim como cada um deve lutar pela sua).

Este limite, entre o culto apegado e o fanatismo, é muito tênue e, como disse em dezembro ao fazer meus pedidos para 2012, - não quero tornar-me um tradicionalista chato.

Este blog, que tinha o objetivo inicial de difundir nossas tradições passando por mitos e lendas do RS, indumentária, música, gastronomia, história, enfim, nosso folclore como um todo, está virando um muro de lamentações.

É que tem coisas pipocando todos os dias e, por natureza, não sou de calar-me.

Vejam este exemplo.

Eu tinha planejado para hoje fazer uma postagem sobre pêlos de cavalo, aí sou relembrado de fatos que eu mesmo já havia presenciado e que fazem ferver o sangue.

É o que segue:

A Casa do Gaúcho (foto), erguida pelo Poder Público Municipal de Porto Alegre no Parque da Harmonia, local do Acampamento Farroupilha, com o intuito de abrigar autoridades, convidados, e o próprio público durante a semana farroupilha, virou um local de aluguel para todos os tipos de festas noturnas que vão de colegiais a bailes de toda a natureza de gente. Invariavelmente tais festividades terminam em brigas generalizadas. Eu mesmo já presenciei diversas vezes ao buscar meus filhos neste local. As gangs se combinam para tirar suas diferenças na Casa do Gaúcho.

Então eu vos pergunto:

Não seria muito mais inteligente, politicamente correto e sensato, usar tão nobre edificação para ministrar oficinas de música, de folclore, de artesanato, de dança, e muito mais?

Não seria ali o local ideal para se criar um museu do gaúcho, uma biblioteca e discoteca temáticas, uma casa de shows tipicamente gauchesca?

Como disse na minha postagem de domingo, não temos um local onde as pessoas, principalmente os turistas, possam conhecer nossas tradições, nossos costumes. Ou melhor, temos, mas ela não é usada como tal. A Casa do Gaúcho (só no nome)!

terça-feira, 27 de março de 2012

INCRIÇÕES PARA O 6º COOPERATIVISMO

COM ÓTIMOS VALORES PARA PREMIAÇÕES E AJUDAS DE CUSTO

Chega o regulamento do 6.º festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo, com ótimas e polpudas novidades. A premiação e ajuda de custo sempre foram das melhores mas, neste ano, os organizadores abusaram - no bom sentido, de valorização dos músicos e compositores, e oferecerão â melhor premiação e ajuda de custo de todos os tempos nos festivais nativistas: a juda de custo por música pode chegar a R$ 7,5 mil, pra quem chegar na final e, as 12 finalistas (sim, as 12) receberão premiação, do 1.º lugar (R$ 8 mil) ao 12º (R$ 3,5 mil), em uma soma de R$ R$ 65,5 mil só de prêmios. Que beleza ein?

As inscrições começam dia 30 de março e seguem até 11 de maio. As eliminatórias ocorrem em Três de Maio, dia 7 de junho; em Alegrete, dia 18 de agosto; em Paraí, dia 19 de outubro e, a final, será dia 16 de novembro, em Espumoso. Lembrando que o festival é aberto a TODOS os estilos musicais. Então vamos lá gurizada, muita criatividade, sensibilidade e talento, pra criar belos trabalhos pro festival! E gracias à Elisângela Vargas, da comissão organizadora, que me mandou o regulamento, que deixo para vocês (Tânia Goulart).

Fonte: www.jornalnh.com.br/blogs/abc-do-gaucho

Ver o regulamento completo

O TEMPO E O VENTO

FILMAGENS COMEÇARAM ONTEM, EM PELOTAS.

Missa em Pelotas antecedeu início das gravações
(Foto: Reprodução/RBSTV)

Ele é paulista, mas é apaixonado pelo Rio Grande do Sul e há sete anos sonhava com esse momento: o inicio das filmagens de "O Tempo e o Vento", de Erico Verissimo. Em Pelotas, o diretor Jayme Monjardim realizou uma missa neste domingo (25) antes de iniciar as filmagens. O local escolhido foi o mesmo onde Monjardim gravou a "Casa das Sete Mulheres", em 2002.

Na época, Tiago Lacerda foi um dos personagens principais da minissérie que retratou a historia gaúcha e a Guerra dos Farrapos. Ele era o revolucionario italiano Giusepe Garibaldi. Agora, Tiago retorna a Pelotas para interpretar o capitão Rodrigo. "É um prazer retornar para cá e voltar com a responsabilidade de falar de uma obra tão importante da literatura brasileira", disse.

A atriz Vanessa Lóes, mulher de Tiago Lacerda, também estará na trama, assim como o ator mirim Mateus Costa. A história adaptada será contada pelo olhar de Bibiana, personagem que Fernanda Montenegro vai interpretar. "O Jayme é um diretor, um produtor extremamente inspirado como artista, como sonhador. Não há obstáculos com ele", afirmou Fernanda.

Entusiasmado, o diretor ressaltou a importância do projeto. "Nada que é muito grande é facil. Dá trabalho, tem que ter muita dedicação e vamos nessa. Agora é trabalho, trabalho, trabalho", destacou Monjardim.

Cerca de 130 atores participam do filme que depois vai virar minissérie na TV Globo. Entre eles Marjorie Estiano (que também vai interpretar Bibiana), Cléo Pires (Ana Terra), Leonardo Machado, Fernanda Carvalho Leite, Janaína Kremer e Mayana Moura. Estão previstas 14 semanas de filmagens no Rio Grande do Sul.

Cada gesto e cada expressão serão captados pelas câmeras F-65 da Sony, desenvolvidas especialmente para o cinema digital. De acordo com a produção, é uma das primeiras vezes no mundo em que o equipamento está sendo usado.

As filmagens começaram ontem, segunda-feira, tudo sobre a direção do quase gaúcho Jayme Monjardim. Quem viu se emocionou.

RESPOSTA DO VEREADOR BERNARDINO

Domingo fizemos a postagem abaixo:

O TRADICIONALISMO E A COPA DO MUNDO

Agora que terminou o embrólio entre o Internacional e a construtora Andrade Gutierres eu pego a pensar: O que nós temos, em se tratando de tradicionalismo, para mostrar aos milhares de turistas que virão a Porto Alegre para a Copa do Mundo?

Esse evento é uma porta escancarada para estamparmos ao mundo os nossos costumes mas, estruturado, não temos nada!

a) Por absurdo que pareça, não temos um bar em que os visitantes possam ouvir uma música gauchesca. O Província está a venda e o Buteco Tchê virou churrascaria (que saudades dos tempos do Recanto do Tio Flor e da Pulperia).

C) Não temos um grupo folclórico que possa ser utilizado em apresentações.

d) Não temos um museu que concentre e retrate o existir do gaúcho.

e) Não temos um PROJETO CULTURAL que demonstre nossas tradições e nosso folclore nesta verdadeira vitrine mundial que é a copa.

f) Não temos ninguém, a nível de governo (exceção de Rodi Borghetti), que defenda os interesses do tradicionalismo. Nossos secretários de cultura, tanto estadual como municipal, não estão esquentando a moringa com a gauchada.

Mas tem um detalhe: Quem vem ao Rio Grande quer ver e ouvir sobre o Rio Grande. Quem quer samba vai ao Rio, quem quer frevo vai à Pernambuco, quem quer capoeira vai à Bahia e lá, com certeza, encontrarão.

Nossa história riograndense está resumida a duas ou três churrascarias com gente estilizada dançando. E quem gosta de almoçar vendo alguém dançando? Eu não...

Ao que parece, o projeto do vereador Bernardino Vendrusculo de erguer, no Parque da Harmonia, aos moldes do Acampamento Farroupilha, uma cidade temática onde os visitantes pudessem conhecer de tudo um pouco de nossas tradições, com o perdão da palavra, foi para o beleléu. E assim caminha nossa gaúcha Porto Alegre, que amanhã faz 240 anos.

Vamos lá, minha gente. Vamos se mexer pois, se não, o cavalo passa encilhado e nós ficamos tropeando moscas.

Ontem recebemos o seguinte comunicado do Vereador Bernardino Vendruscolo:

Prezado Léo Ribeiro

Alias, “Grande Léo”

Fui citado no teu blog, e quero ponderar e tentar contribuir. Eu, como Vereador, da Capital Internacional do Gaúcho, tenho procurado fazer a minha parte.

Sou autor dos seguintes projetos tramitando, além dos que já foram aprovados:

- Parque Temático da Cultura Gaúcho – Proc. 00732/2010

- Memorial ao Chimarrão – Proc. 03299/2010

- Museu do Gaúcho – Proc. 01500/2010

- Acampamento Farroupilha extraordinário durante o período da Copa do Mundo de 2014 – Proc. 03298/2010

Entre outros.

Agradeço o apoio de todos.

Fraternalmente.

Bernardino Vendruscolo
Vereador
PSD - 51-32204296

FESTIVAL CANTO CAMPEIRO

ENCERRA INSCRIÇÕES AMANHÃ, QUARTA-FEIRA!

O festival de música regionalista, 1º Canto Campeiro, tem data de realização nos dias 13, 14 e 15 de abril de 2012, no Parque de Eventos da ETA – Escola Técnica de Agricultura, em Viamão/RS.

O prazo de inscrições encerra, nesta quarta-feira, dia 28 de março de 2012, impreterivelmente. As composições deverão ser encaminhadas, conforme regulamento para a produtora cultural Jandira Moraes, Rua Oliveira Lopes, 172, Bairro Sarandi, CEP 91120-430, Porto Alegre/RS.

O evento, realizado pela produtora cultural Jandira Moraes, conta com apoio da Lei de Incentivo à Cultura, através da Secretaria de Estado do Rio Grande do Sul. Vai selecionar doze composições inéditas para apresentação em palco e para as quais será oferecido a título de premiação de classificação a cada uma o valor de R$ 1.000,00. Aos vencedores serão oferecidos troféus como premiação simbólica.

Veja regulamento completo em http://www.nativismo.com.br/regulamentos.php

INFORMAÇÕES POR TELEFONE:
Jose Estivalet – 51 9971 7694 – 51 9669 4781

segunda-feira, 26 de março de 2012

OS DEZ "MAIORES" GAITEIROS GAÚCHOS

DE GAITA PIANO, DE TODOS OS TEMPOS!

Amigos leitores do Blog.


Como prometemos, estamos postando hoje nossa lista com OS DEZ MAIORES GAITEIROS GAÚCHOS DE TODOS OS TEMPOS, mas vos digo: - Que empreitada braba!



Nosso Estado é rico... Rico não! Riquíssimo, em nomes e valores que trazem a marca de GAITEIROS, essa arte nobre que alegra, sem distinção, os apaixonados pela música regionalista como um todo (nativista, tradicionalista, campeira, galponeira, festivaleira, romântica, etc... etc... etc...).



A iniciativa (pelos comentários diversos) foi boa, a idéia elogiável, mas nossa opinião não é definitiva (e nem queremos que seja), pois abrimos espaço para o gosto dos leitores e vimos que ele é abrangente, inteligente e carregado de razões.



Visamos apenas, com tal promoção, depositar nossa gratidão a estas pessoas que enfrentam todo o tipo de dificuldades para levar a mensagem gauchesca através dos foles das gaitas aos mais dispersos rincões de todo o Brasil. A TODOS os gaiteiros, o nosso aperto de mão, a nossa reverência e o nosso MUITO OBRIGADO!



Para os senhores terem uma idéia da quantidade e qualidade desta "raça" buena, eu e meu amigo Paulo de Freitas Mendonça, por brincadeira, e ao cabo de pouco tempo, listamos os nomes abaixo. Claro que esquecemos um eito igual ou maior (pois nem usei meus mais de 500 LPs que tenho guardado em São Francisco de Paula). Mas, de cabeça, lembramos destes (158):



Adair de Freitas, Ademar Silva, Ademo Rieffel, Airton Machado, Alex Vargas, Algacir Costa, Aluísio Rockemback, Alvaro Feliciani, Alexandre Battisti, Antão Barros, Angelo Marques, Antônio Junior, Antônio Shultz, Alan, Acelino Gonçalves, Atiles Oliveira, Bagre Fagundes, Berenice Azambuja, Borghettinho, Carlos Steiner, Cassia Abreu, Carlos Cirne, Carlos Magrão, Caco Schwalm, Chiquito, Chico Brasil, Chiquinha, Claurinei Luis Klein, Crioulo dos Pampas, Cristiano Vieira, Cleber Marques, Cristiano Vieira, Daltro Bertussi, Daniel Hech, Dedé Cunha, De Lima, Doné Teixeira, Dionisio Kissmann, Dudu Lopez, Ederson Nekel, Emilio Guedes, Edilberto Bergamo, Elias Resende, Eurides Nunes, Edu (dos Araganos), Érico Darci, Everson Machado (chocolate), Fernando Saalfeld, Felipe Scheleder, Fernando Montenegro, Frutuoso Araújo, Geovani Marques, Gabriel Claro, Gabriel Ortaça, Gabriel Peliçaro, Gaúcho da Fronteira, Gilberto Monteiro, Gilmar Selau, Gilney Bertussi, Guilherme Goulart, Gonzaga dos Reis, Hamilton Ortiz, Itajaiba Mattana, Iedo Silva, Igor Cardoso, Ivinho Stefani, Janete, Jauro Gehlen, Jaerson Martins, J. Barbosa, Jeferson Prado da Costa, João Luiz Correia, João Vicente, João Maciel, João Homero, Jorge Trindade, José Cláudio Machado, Júlio Cezar Leonardi (paranaense), Jardel Borba, Julio Lima (Negro Júlio), Jair Marcos, Jonatan Dalmonte, Jorge Silveira, João Campeiro, João Mari, Lauri Duarte, Leninha, Leandro Rodrigues, Leonel Gomez, Lucas Cirne, Luciano Maia, Lucas Ferrera, Luiz Carlos Pereira (Pereirinha), Luizinho Santos, Luisinho Corrêa, Luiz Paulo, Macedinho, Machado (do Tchê Barbaridade), Mano Lima, Manuel Cassiano, Marinêz Siqueira, Marquinhos Noms, Marquinhos Ulyan, Moraezinho, Moreno Martins, Marcelo Nunes, Matias Paludo, Mario Pereira, Nardel Silva, Nelcy Vargas, Nelson Cardoso, Neneca Gomes, Neusa Regina, Nielsen Santos, Noé Teixeira, Oscar dos Reis, Olívia Osório, Orlandinho Rocha, Osmar Motta, Osmar Silva, Paulinho Pires, Paulo Duzac, Paulo Siqueira, Paulinho Goulart, Pedro Raimundo, Reduzino Malaquias, Regis Marques, Rivadavia Barreto, Robson Boeira, Rodrigo Lucena, Rodrigo Pires, Romeu Seibel, Sadi Pereira, Samuca, Sérgio Rosa, Sidnei Leite (canudo), Tatu (Fronteiriços), Telmo de Lima Freitas, Tiago Quadros, Tiago Machado, Tio Bilia, Tio Nanato, Toninho, Valdir Lima (Pertônico), Varguinhas, Valmir Sauer, Vergílio Pinheiro, Vergílio Leitão, Xiru Missioneiro, Xiru Pereira, Zezinho Furquim, Zezinho (Grupo Floreio).



Antes de expormos nossos escolhidos, que foram dez, mas poderia ter sido duzentos, trezentos... temos que clarear alguns itens:



a) Não apontamos aqui os dez MELHORES, os mais técnicos, os mais hábeis, mas os MAIORES, ou seja, que mais marcaram época, que mais representatividade tiveram dentro do cenário musical do Rio Grande, que mais continuidade deram ao seu trabalho. Uma nova geração de ótimos gaiteiros está adentrando neste terreiro, mas tudo tem seu tempo e a hora desta gurizada chegará em breve (não é verdade meu amigo Luciano Maia?).



b) Escolhemos, apenas, os acordeonistas de gaita pianada, ou seja, com teclado. Os gaiteiros de “botoneiras” e cromáticas, entrarão em uma segunda relação que faremos em seguidita.



c) O saudoso e pioneiro gaiteiro Pedro Raimundo, muito citado por nossos leitores, embora não sendo gaúcho de nascimento, só não entrou nesta primeira lista justamente por ser um músico característico de gaita cromática.



Em Ordem Alfabética, OS NOSSOS ESCOLHIDOS SÃO ESTES!

1. ADELAR BERTUSSI
Adelar Bertussi nasceu na Fazenda São Jorge da Mulada, Criúva, São Francisco de Paula. De família de músicos, Adelar, inicialmente, tocava pandeiro e cavaquinho, até que, em 1947, já com domínio completo do acordeon, passou a acompanhar seu irmão Honeyde Bertussi, quando formaram um dos mais importante conjuntos gauchescos de todos os tempos, Os Irmãos Bertussi, sendo os pioneiros em duetos de gaita na música tradicionalista gaúcha e inspiradores para a maioria dos conjuntos de bailes do Rio Grande do Sul.

Adelar Bertussi, com uma técnica própria, tornou-se um dos melhores acordeonistas do Estado e hoje é referenciado como um símbolo do tradicionalismo. Deixou Os Bertussi no ano de 1998, e passou o cargo para seu filho Gilney Bertussi e atualmente apresenta-se em shows pelo Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Atualmente, reside em Curitiba, mas mantém ativa a Fazenda da Mulada, lugar em que brotou a família Bertussi (hoje pertencente a Caxias do Sul), onde, inclusive, foi erguido um Memorial aos Irmãos Bertussi.

Obs: Um outro nome muito lembrado foi Itajaiba Mattana, parceiro de Adelar na dupla Os Cobras do Teclado.

2. ALBINO MANIQUE
Albino Batista Manique, mais conhecido como Albino Manique, é considerado um dos melhores acordeonistas do Rio Grande do Sul e do Brasil. Nasceu em 13 de março de 1939 em São Francisco de Paula – RS.

Albino Manique é uma das figuras mais importantes e influentes na evolução musical do Estado a partir da segunda metade do século XX. Suas composições são inspiradas na sua infância com influências musicais de seu pai, que tocava gaita-ponto em festas populares da região.

Os músicos que se tornaram figuras importantes em sua formação musical foram: Pedro Raimundo, Osvaldinho e Zé Bernardes, Conjunto Farroupilha, os Irmãos Bertussi, Mário Zan, Luiz Gonzaga, Raul Barboza e Ernesto Montiel.

Por ser autodidata, valia-se das audições dos programas radiofônicos veiculados diariamente, que através da memorização e percepção, desenvolvia as composições.

Albino, ao lado de seu grande amigo Francisco Romeu Castilhos, o Chico, desceu a serra para apresentar-se no programa radiofônico o Grande Rodeio Coringa, onde ficaram conhecidos como Os Mirins, grupo que hoje tem mais de 50 anos de existência pontilhada de grandes sucessos.

Albino Manique é conhecido como um excepcional “mão esquerda” (baixos) e foi o criador das conhecidíssimas “vaneirinhas”.

3. BETO CAETANO
Alberto Costa Caetano, mais conhecido como Beto Caetano, cria de Unistalda, talvez seja o gaiteiro com maior participação em gravações de artistas regionais gauchescos. È raro o cantor ou grupo que, ao gravar seus trabalhos, não tenha prescindido do toque mágico da cordeona de Beto Caetano. Da mesma forma, são inúmeras suas participações em festivais nativistas pelo Rio Grande a fora. Beto Caetano tem uma facilidade incrível para colocar no foles de sua gaita aquilo que o artista deseja. Não raro, participou de eventos sem, ao menos, ensaiar com os demais integrantes, tal sua percepção musical. Em conseqüência desta sua imensa atividade, passa os dias em estúdio de gravações, sempre amadrinhando algum parceiro.

Ao seu estilo, festivaleiro e de estúdio, Sérgio Rosa e Nelcy Vargas foram muito lembrados.

Na sua bagagem o artista inclui presença nos grupos: Os Guapos, Os Mirins e Som Campeiro, onde abrilhantou com seu talento ao longo dos anos, inúmeras festividades. Para comemorar 35 anos de atividades musicais Beto Caetano lançou, há pouco, o cd "Rodeado de Amigos" onde o gaiteiro apresenta sucessos pessoais além de contar com a presença musical de diversos artistas.

4. BRUNO NEHER
Bruno Neher nasceu em Panambi no Rio Grande do Sul em 4 de fevereiro de 1942. Autor de 1500 músicas gravadas de sua própria autoria, 800 delas no idioma alemão. É um gaiteiro da velha guarda do Rio Grande, como Ademar Silva e tantos outros.

De origem germânica, Bruno Neher foi responsável por esta integração gauchesca/alemã, em nossa musicalidade, principalmente com composições jocosas que mostravam o lado cômico de ambos. Possui mais de 40 trabalhos fanográficos (discos, fitas e CDs) no Brasil, dois LPs gravados na Argentina e um LP gravado em Portugal. Fundador e líder de um dos mais antigos e conhecidos grupos de baile do Estado, Os 3 Xirus, onde fez parte, inclusive, o cantor, músico e compositor Jader Moreci Teixeira, o Leonardo.

Foi deputado estadual pelo PTB/RS e Conselheiro da Ordem dos Músicos do Brasil.

5. EDSON DUTRA
Edson Becker Dutra nasceu em Bom Jesus, RS, em 19 de fevereiro de 1952. É fundador e líder do conjunto Os Serranos, um dos mais tradicionais do Estado, fundado em 1968.

No início, Edson Becker Dutra fazia um dueto de gaitas com Frutuoso Luis de Araújo, também nascido em Bom Jesus. A dupla gravou seu primeiro disco - um compacto duplo - em 1969 - na gravadora Copacabana, tendo como padrinho e apoiador, Honeyde Bertussi.

Edson Dutra, por sua técnica no instrumento, é reconhecido como um dos melhores gaiteiros do Rio Grande. Foi e é inspirador para dezenas de músicos regionalistas e teve como auge da carreira a gravação do LP Isto é... Os Serranos, que tinha como vocalista o grande José Claudio Machado. Foi um dos mentores do Festival Ronco do Bugio, de São Francisco de Paula e teve grandes participações na Califórnia da Canção Nativa, de Uruguaiana.

6. GILDINHO
Nésio Alves Corrêa, o Gildinho, como é conhecido. Nasceu em Soledade, em 18 de janeiro de 1942. Foi criado em meio às lides campeiras. Muito cedo ficou órfão de pai e talvez tenha herdado dele, que era acordeonista, um irresistível amor à música gaúcha. Com apenas 15 anos este piazito já "arranhava" uma cordeona nos autênticos e saudosos bailes de candeeiro. Em 1961 botou o pé no mundo, deu de rédeas no destino e encontrou paragem em Erechim/RS. Meio acaboclado, mas cheio de determinação, Nesio iniciou, em 1963, o programa radiofônico "Amanhecer no Rio Grande", pela Rádio Difusão de Erechim. Com a audiência do programa, passou a animar pequenos bailes na região.

Com o Chiquito, irmão caçula e herdeiro da mesma paixão pela música, formaram a dupla "Gildinho e Chiquito". A dupla de irmãos gaiteiros passou por momentos difíceis e durante alguns anos penaram trabalhando exclusivamente em pequenos bailes na região de Alto Uruguai, apresentando diariamente o Programa "Assim canta o Rio Grande" e estudando acordeom na Escola de Belas Artes.

Talentos musicais em formação, a dupla de irmãos escreveu sua história com muita dedicação onde, com três outros grandes músicos (João Argenir dos Santos - guitarra, Luiz Carlos Lanfredi - contra-baixo, e Nelson Falkembach - bateria ) deu-se início ao Grupo OS MONARCAS em 1972, hoje considerado um dos maiores conjuntos gauchescos de todos os tempos.

Gildinho, por sua alegria, simplicidade, dedicação e atenção com os fãs e colegas músicos, é considerado o gaiteiro mais carismático do Rio Grande.

7. HONEYDE BERTUSSI
Honeyde Bertussi nasceu em 20 de Fevereiro de 1923 na localidade de São Jorge da Mulada, distrito de Criúva, município, na época, de São Francisco de Paula e faleceu em 4 de Janeiro de 1996 em Porto Alegre.

Conhecido como o Cancioneiro das Coxilhas, aos quatro anos ganhou de presente de seu pai, Fioravante Bertussi, uma gaita de quatro baixos. Com o tempo, aprendeu a tocar violão e gaita de boca. Após a realização de seus estudos na cidade de Vacaria, onde concluiu o 2º Grau, Honeyde retornou para o campo casando-se no mês de março de 1941 com Haydee Vacchi.

Em 1942 adquiriu o seu primeiro acordeon uma Todeschini de oitenta baixos. Aos oito de maio de 1942, graças a uma cheia do rio Mulada a orquestra não consegue chegar a tempo de tocar um baile de casamento na localidade onde nasceu, Honeyde foi chamado e tocou o seu primeiro baile. Em 1943 compôs a canção Cancioneiro das Coxilhas, sua música predileta. Na década de 50, junto com seu irmão Adelar, 10 nos mais novo, formou a primeira dupla de gaiteiros do Rio Grande dando início a uma saga galponeira que floresceu e dá frutos até hoje. Em 1955 lançaram o primeiro LP "Coração Gaúcho" consagrando Os Irmãos Bertussi. Daí para frente, foi um sucesso atrás do outro sendo aclamados como a melhor dupla de acordeonistas de todos os tempos.

Na Rádio Caxias todas as quintas-feiras Honeyde apresentava o programa Cancionero das Coxilhas, foi um dos pioneiros dos programas radiofônicos ao vivo. Cantava e tocava músicas regionais, sempre mostrando a rica história do Rio Grande do Sul. Incentivando o culto tradicionalista gaúcho, Honeyde Bertussi brilhantemente conduziu a história musical rio grandense, conservando, junto aos Centros de Tradições Gaúchas, o gosto pela música e pelo regionalismo.

Honeyde Bertussi foi um dos artistas mais completos do Rio Grande pois tocava bem seu acordeom, era excelente letrista e cantava com uma voz de trovão inigualável. Grandes grupos de hoje são seguidores de Os Irmãos Bertussi como Os Serranos e Os Monarcas.

8. LUIZ CARLOS BORGES
Luíz Carlos Borges nasceu em Santo Ângelo em 25 de março de 1953. É considerado um dos principais nomes da música regional do Rio Grande do Sul. Participou e venceu diversos festivais. Foi idealizador e organizador do Musicanto Sul-Americano de nativismo na cidade de Santa Rosa.

Músico desde os sete anos de idade, iniciou sua carreira no conjunto Irmãos Borges, na sua cidade natal. Mais tarde quando estudante universitário em Santa Maria - RS, iniciou sua carreira solo a partir do sucesso com a composição Tropa de Osso, premiada na 9ª edição da Califórnia da Canção Nativa do RS.

Luiz Carlos Borges seguiu carreira alicerçando seus conhecimentos no Curso Superior de Música. Em 1980, formou-se em música pela Universidade Federal de Santa Maria e assumiu a direção do Centro Cultural Municipal e Biblioteca Pública daquela cidade. Ainda em 1980, gravou seu primeiro LP individual Tropa de Osso, um trabalho para todo o estado.

A partir dai Borges investiu na renovação da música regional gaúcha. Em 1982, mudou-se para São Borja, onde assumiu a Assessoria de Cultura e Turismo daquele município e passou a trabalhar no Projeto "São Borja 300 anos de História", durante todo ano. Neste mesmo ano gravou o seu segundo LP individual: Noites, Penas e Guitarra.

Em 1983, a convite da administração municipal, assumiu em Santa Rosa a assessoria de Cultura e Turismo, onde idealizou e desenvolveu o Projeto Musicanto Sul-Americano de Nativismo e abre espaço para toda América do Sul mostrar o que se produz em termos musicais nativos cm cada região dos países sul-americanos.

Apresentou-se por diversas vezes com “La Negra” com Mercedes Sosa e gravou uma música em seu último trabalho Cantora (álbum).

Foi presidente do Instituto Gaúcho de Tradição e Floclore e um dos artistas que mais viajou pelo continente sulamericano mostrando o que de melhor possui a musicalidade riograndense.

Ressurgido nos festivias nativistas é considerado por muitos como o artista gaúcho mais completo pois toca (e bem) violão, acordeom, canta e compõe com um virtuosismo incomum.

9. MERY TEREZINHA
Mary Terezinha Cabral Brum nasceu em Tupanciretã, em 30 de março de 1948.

Em 1961, aos 13 anos, acabou conhecendo Teixeirinha, com quem teria uma relação amorosa e uma carreira que duraram 22 anos. Com ele gravou diversos LPs, e participou de vários filmes, sendo todos eles, participando do papel principal.

Em 1978, gravou o LP: "Mary Terezinha", lançado pela gravadora Continental. No mesmo ano, começou a se afastar de Teixeirinha, o que ocorreu definitivamente em 1983, deixando um bilhete fatal: "Não me farei mais presente ao seu lado", depois de lido pelo cantor, foi seguido de um infarto, que, felizmente, não o matou.

Se casou com o mentalista Ivan Trilha. Em 1989, escreveu o livro: "A Gaita Nua", onde relata sua atribulada relação com Teixeirinha.

Mary Terezinha entrou em nossa relação de Maiores Gaiteiros do Rio Grande do Sul por seu talento, e como representante feminina em um universo de grandes gaiteiras onde despontam nomes como Berenice Azambuja (muito lembrada entre nossos leitores), Cassia Abreu, Marinêz Siqueira, Neusa Regina, Janete, Leninha, Chiquinha, Olívia Osório e outras.

10. PORCA VÉIA
Porca Véia, é nome artístico de Élio da Rosa Xavier, que nasceu em Lagoa Vermelha em 2 de março de 1952.

Produtor rural até aos 16 anos, começou sua carreira artística com seis anos de idade, por influência da família, onde havia muitos músicos amadores. Fez o curso de técnico agrícola, quando ganhou o apelido que hoje é nome artístico. Participou de muitos festivais e apresentou-se com Kleiton e Kledir nas melhores casas de espetáculo do Brasil, como o Canecão do Rio de Janeiro e o Palace em São Paulo.

Tocou no Grupo Candieiro, no Porca Véia e Os Tropeiritos.

Criou e dirige o grupo musical Cordiona, um grupo de baile bem fandangueiro. Recebeu vários títulos, como Cidadão de São José do Ouro, Comendador da Brigada Militar, Amigo da Brigada, Destaque Musical. Tem 15 CDs gravados e um DVD. Ganhou duas vezes o Disco de Ouro.

Porca Véia é um gaiteiro carismático, irreverente, parceiraço, distorcido no cabo da gaita. Hoje, é o maior representante do estilo Bertussi no Estado. Muito amigo da dupla de acordeonistas da Mulada, Porca Véia segue fielmente seus passos. Seu grupo de baile é um dos mais disputados, principalmente na região serrana do Rio Grande do Sul.

Embora seja o maior cantador da musicalidade Bertussi, Porca Véia tem um estilo próprio muito apreciado pelos fandangueiros desta terra. Seguem seus passos grandes gaiteiros como Zezinho (Grupo Floreio), Fernando Montenegro, Waldemar dos Santos Filho e outros.

Siga-me no Twitter: @tcheleoribeiro
Se extrair alguma matéria deste blog, o que será uma honra para nós, obséquio citar a fonte.

domingo, 25 de março de 2012

QUEM SÃO OS MAIORES GAITEIROS DO RS?

Nossa promoção sobre os Maiores Gaiteiros Gaúchos de todos os tempos está no último furo do rabicho. Amanhã publicaremos os escolhidos de nosso blog. Enquanto isto, continuam chegando opiniões de amigos leitores.

Luis Antônio Ribeiro de Souza

Mano velho,

Participar da tua enquete sobre os 10 Melhores Gaiteiros de Gaita Piano, está para mim como confeccionar a minha Declaração do Imposto de Renda: começo nos primeiros dias e só remeto no último prazo, depois de revisar umas 15 vezes.

Foi o que aconteceu com a enquete. Logo que tu a lançaste eu vibrei: ôba, vou fazer agora mesmo e remeter em seguida prá ser um dos primeiros. Afinal de contas, pensei comigo mesmo, eu conheço um monte de bons gaiteiros e vai ser fácil escolher os 10 melhores. Lêdo engano, achei uns 30 que poderiam estar nesta lista dos 10. E agora como escolher só 10? Depois de fazer e refazer a lista um monte de vezes afinal ficou pronta.

Só pra salientar são, para mim, os 10 MAIORES GAITEIROS DE GAITA PIANO, não necessáriamente, como tu mesmo escreveste no blog, os 10 melhores, e é uma seleção muito particular. É o meu gosto pessoal. Estão em ordem alfabética e não de preferência:

01. Adelar Bertussi 02. Albino Manique 03. Beto Caetano 04. Doné Teixeira 05. Edson Dutra 06. Gildinho 07. Iedo Silva 08. Luiz Carlos Borges 09. Nelcy Vargas 10. Porca Véia

Vê se na próxima enquete, aquela dos melhores da gaita ponto, em vez de 10 tu pede no mínimo uns 20. Só pra não sacrificar a cabeça dos teus leitores. Esta vai ser outra peleia braba.

Um abraço
Luis

Glaucio Vieira

Prezado amigo Léo,

com relação a lista dos Dez mais,

concordo com a grande maioria das citações, principalmente, a listagem feita pelos "manos" Queras Jauro Ghelen e Don Edgar Paiva, porém, humildemente gostaria de citar somente 02 nomes para tua apreciação

1) Érico Darci- Conheci o seu Érico no encontro dos Queras e te confesso que a cada edição fico mais entusiasmado de ter a honra de ver um dos maiores gaiteiros de todos os tempos junto ao pé do fogo de chão, que habilidade, que sensibilidade, que figura extraordinária. É bonito de ver um gaiteiro "serenar" um grupo de Queras em meio ao trago e risadas, a coisa aquieta pra ver o home tocar, o povo vai se acomodando e a prosa termina a medida que o seu Érico toca.

2) JAURO GHELEN- Quem conhece sabe que estamos tratando de um fenômeno ( para utilizar uma gíria do futebol). O Jauro é um fantástico instrumentista,um excelente cantor, musicista, vendedor de festivais. Vejo o Jauro como o Borges em versão renovada, não há o que ele não toque e o "pior" tudo muito bem, violão, piano, gaita e por aí vai.

Pra mim o Dr. Jauro Ghelen é o maior gaiteiro de sua geração.

Grande abraço e siga cuidando da saúde.
Gracias sempre
Glaucio Vieira
Rádio Alma Nativa
Lagoa Vermelha - RS

O TRADICIONALISMO E A COPA DO MUNDO

Agora que terminou o embrólio entre o Internacional e a construtora Andrade Gutierres eu pego a pensar: O que nós temos, em se tratando de tradicionalismo, para mostrar aos milhares de turistas que virão a Porto Alegre para a Copa do Mundo?

Esse evento é uma porta escancarada para estamparmos ao mundo os nossos costumes mas, estruturado, não temos nada!

a) Por absurdo que pareça, não temos um bar em que os visitantes possam ouvir uma música gauchesca. O Província está a venda e o Buteco Tchê virou churrascaria (que saudades dos tempos do Recanto do Tio Flor e da Pulperia).

b) Não temos uma peça teatral que conte um pouco da nossa história.

C) Não temos um grupo folclórico que possa ser utilizado em apresentações.

d) Não temos um museu que concentre e retrate o existir do gaúcho.

e) Não temos um PROJETO CULTURAL que demonstre nossas tradições e nosso folclore nesta verdadeira vitrine mundial que é a copa.

f) Não temos ninguém, a nível de governo (exceção de Rodi Borghetti), que defenda os interesses do tradicionalismo. Nossos secretários de cultura, tanto estadual como municipal, não estão esquentando a moringa com a gauchada.

Mas tem um detalhe: Quem vem ao Rio Grande quer ver e ouvir sobre o Rio Grande. Quem quer samba vai ao Rio, quem quer frevo vai à Pernambuco, quem quer capoeira vai à Bahia e lá, com certeza, encontrarão.

Nossa história riograndense está resumida a duas ou três churrascarias com gente estilizada dançando. E quem gosta de almoçar vendo alguém dançando? Eu não...

Ao que parece, o projeto do vereador Bernardino Vendrusculo de erguer, no Parque da Harmonia, aos moldes do Acampamento Farroupilha, uma cidade temática onde os visitantes pudessem conhecer de tudo um pouco de nossas tradições, com o perdão da palavra, foi para o beleléu. E assim caminha nossa gaúcha Porto Alegre, que amanhã faz 240 anos.

Vamos lá, minha gente. Vamos se mexer pois, se não, o cavalo passa encilhado e nós ficamos tropeando moscas.

sábado, 24 de março de 2012

60 ANOS DO CTG LALAU MIRANDA

Homenagem na Câmara marca início da programação de 60 anos do CTG Lalau Miranda

Na noite de quinta-feira, uma sessão solene marcou a abertura da programação de aniversário do CTG Lalau Miranda, que está completando 60 anos de inauguração. O mais antigo CTG pertencente a 7ª Região Tradicionalista do MTG e um dos mais tradicionais do Rio Grande do Sul, o Lalau Miranda foi homenageado na Câmara, por indicação do vereador José Eurides de Moraes, aprovado pelos demais parlamentares da Casa.

Zé Eurides diz que esse destaque é mais do que merecido, pois possuímos em Passo Fundo uma entidade que mantém acesa a chama do tradicionalismo e seus costumes.

Já o patrão Rogério Endres de Rezende, disse que a homenagem serve para coroar o trabalho feito ao longo desses 60 anos por muitas pessoas que estiveram presentes na história do Lalau Miranda.

A programação de aniversário terá sequência no dia 24, quando ocorre o café de chaleira, costelão e o tradicional Fandango da Prenda Jovem, que chega a sua 22ª Edição. Além disso, está sendo organizado o Rodeio Artístico Lalau Miranda. A atividade está marcada para ocorrer entre 31 de março e 1º de abril e terá, entre as atrações, Reculuta Farroupilha, Concurso de Danças Tradicionais e a Integração de Artes e Tradição Gaúcha, envolvendo a participação de escolas passo-fundenses. As inscrições de invernadas e também individuais devem ser feitas através do site www.ctglalaumiranda.com, até o dia 29 de março. Serão distribuídos R$13 mil, em premiação aos vencedores.

Fonte: Jornalismo Uirapuru
Colaboração: Hilton Araldi

CORUJA DA CANÇÃO DE CAPÃO DA CANOA

Coruja da Canção aceita todos os gêneros musicais

O II Coruja da Canção, promovido pela administração municipal da cidade de Capão da Canoa, é um festival que aceita concorrentes de todos os gêneros musicais. Todavia, o fato do regulamento aceitar todos os gêneros, não quer dizer que haja rejeição a canções mais tradicionais. O objetivo é mesclar todos os estilos num só festival como já aconteceu na primeira edição, a qual contou com trabalhos de nuances diferentes da nativista concorrendo em igualdade de condições com os temas nativistas urbanos e campeiros.

O festival “II Coruja da Canção – Capão da Canoa - RS”, aceita inscrições na fase geral, de compositores de qualquer cidade do território nacional, sendo que no mínimo um dos autores deva ser natural ou residente no Rio Grande do Sul; na fase regional, sendo que no mínimo um dos compositores deva ser natural ou residente em um dos municípios da região litoral norte do Rio Grande do Sul; na fase municipal, sendo que no mínimo um dos compositores deva ser natural ou residente em Capão da Canoa. Vai selecionar 07 músicas na fase geral, 07 músicas na fase regional e 06 músicas na fase municipal que passam a concorrer com igualdade de condições, independente de gênero musical, fase e/ou origem.

Cada música selecionada vai receber uma ajuda de custo como premiação de classificação no valor de R$ 1.300,00 (hum mil e trezentos reais) e, para cada uma das 12 composições finalistas mais R$ 200,00 (duzentos reais) referente aos direitos autorais e de imagem.

Os prêmios instituídos pela comissão organizadora do festival “II Coruja da Canção” são de troféus e os seguintes valores:
- 1º Lugar: R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais);
- 2º Lugar: R$ 2.000,00 (dois mil reais);
- 3º Lugar: R$ 1.000,00 (hum mil reais);
- Melhor Intérprete: R$ 1.000,00 (hum mil reais);
- Música Mais Popular: R$ 1.000,00 (hum mil reais);
- Melhor Arranjo Instrumental: R$ 500,00 (quinhentos reais);

As INSCRIÇÕES devem estar em poder Secretaria de Turismo, Industria e Comércio da Prefeitura Municipal de Capão da Canoa – RS, Av. Paraguassú , 1881 – 4º. Andar – Centro – CEP: 95.555.000 até o dia 09/04/2012, às 17h, impreterivelmente.

O evento vai acontecer nos dias 20, 21 e 22 de abril de 2012 no Ginásio Municipal Otto Birlen, com belos espetáculos da mesma abrangência do festival.

sexta-feira, 23 de março de 2012

UMA TWITTADA NO BLOG

Se fosse para mim fazer, aqui no blog, um comentário em 140 caracteres (twitter) sobre qualquer assunto, eu postaria assim:

@tcheleoribeiro Mas que programa bem caco AS BRASILEIRAS, que passou ontem a noite pela Rede Globo! Foi duro de aguentar a Xuxa forçando a barra para parecer gaúcha.

OS DEZ "MAIORES" GAITEIROS GAÚCHOS

Gurizada catarinense do Pura Cepa

MAIS ALGUMAS OPINIÕES DE NOSSOS COLABORADORES

Edgar Paiva

Meu Mano Léo Ribeiro,

como estás?? E a família, espero que tudo em paz!

Achei ótima essa idéia de fazer um "ranking" dos 10 maiores gaiteiros gaúchos, isso é importantíssimo, pois teremos uma real noção de quem são os 10 que mais sabem acariciar e fazer com que esses instrumentos nos encham a alma de emoção.

Essa lista é uma parceria minha e do compadre JAURO GEHLEN, que é Gaiteiro de excepcional qualidade e excelente cantor.

Vamos lá:

01 - ALBINO MANIQUE ( Incomparável, nenhum outro gaiteiro ou acordeonista teve tantas músicas autorais de tamanha qualidade, É O MESTRE DOS MESTRES) 02 - HONEYDE BERTUSSI ( Pioneirismo, inovador, junto com seu irmão formaram um estilo próprio de "duo de gaitas", que fez escola) 03 - ADELAR BERTUSSI ( mesmos referencias do mestre Honeyde, mas tendo uma carreira mais fandangueira, na minha percepção) 04 - EDSON DUTRA ( Quem criou um tema como POR UM SORRISO BIBIANA não pode fica de fora... Diferenciado músico que fez escola) 05 - LUIZ CARLOS BORGES ( Pelo conjunto da Obra, mas principalmente, por ajudar a tornar o chamamé conhecidíssimo aqui no Rio Grande)06 - RÉGIS MARQUES (A técnica e o agilidade desse músico, merece estar nesta relação) 07 - LUIS CARLOS PEREIRA(PEREIRINHA) ( Música de uma técnica fantástica, que já nos deixou) 08 - JULIO CEZAR DE LIMA ( JULIO LIMA, NEGO JULIO) (Atuou com o Grupo Minuano muitos anos, uma mescla de técnica e força) 09 - VALDIR LIMA (PERTÔNICO) ( Missioneiro que tem um toque personalizado e muito original) 10 - ROMEU SEIBEL (CHIQUINHO DO ACORDEON) ( Esse meu compadre Jauro disse que não poderia ficar de fora, pois é gaúcho e foi um mestre!!)

Abraços mano Léo,

Gostamos muito desse exercício de eleger os 10 + da Gaita Piano e vamos aguardar para relacionar os da gaita de Botão e Cromática!

Sucesso sempre!!!

Israel Lopes

Amigo Léo

Agora, voltei da lides do dia a dia, e estou participando da Enquete sobre os 10 Melhores Gaiteiros. É uma tarefa difícil, mas, estou fazendo a minha lista:

1) Adelar Bertussi; 2) Honeyde Bertussi; 3) Albino Manique; 4) Luiz Carlos Borges; 5) Oswaldinho (da Dupla Campeira, com Zé Bernardes. Este foi um dos maiores gaiteiros que já escutei, tocando chotes, rancheiras, Era um fenômeno! Na música "Ao Raiar do Dia" era um maestro campeiro); 6) Gildinho (do conjunto Os Monarcas); 7) Mary Teresinha; 8) Doné Teixeira (dos Irmãos Teixeira); 9) Ney Fernandes; e 10) Marinês Siqueira.

Parabéns por essa enquete, onde as preferências musicais são diversas, evidentemente, o que engradece muito a cultura musical do Rio Grande, tão rica em diversidade, resultado de uma mescla de etnias, que ajudaram na formação do povo gaúcho, influenciando na sua cultura, na sua tradição regional.

Abraços

Israel Lopes

Carlos Homrich

Mano Léo.

Que bela iniciativa. Não sei se vale o nome de gaiteiros que já nos deixaram, mas de qualquer maneira, ai vai a minha relação.

Adelar Bertussi, Edson Dutra, Albino Manique, Gildinho dos Monarcas, Beto Caetano, Porca Veia, Tio Bilia, Gaúcho da Fronteira, Borguetinho, Iedo Silva.

Um Forte Quebras Costelas

Carlos Homrich
Advogado
OAB/RS 39.479

Valdemar Engroff

Buenos Dias Léo

Boleio a perna para trazer os 10 gaiteiros (120 baixos) que, na minha opinião, não necessariamente nesta ordem, são os melhores Rio Grande afora....:

1 - Adelar Bertussi 2 - Albino Manique - Os Mirins 3 - Gildinho - Os Monarcas 4 - Porca Veia 5 - Edson Dutra - Os Serranos 6 - Luiz Carlos Borges 7 - Régis Marques - Grupo Rodeio 8 - Zezinho - Grupo Floreio 9 - Cleiton Guerreiro - Os Campesinos (Pelotas) 10 - Edu Vicente - Os Pampeiros - São José dos Campos (SP)

Baita Abraço

Valdemar Engroff
Gerência da Classificação e Certificação
EMATER/RS- ASCAR -(51) 2125 3074
Botafogo,1051 -Porto Alegre/RS -Cep 90150-053
www.emater.tche.br - vengroff@emater.tche.br

Arão Scheidt (Pura Cepa)

Caro Léo Ribeiro, vai daqui de Santa Catarina a opinião deste leitor assíduo do teu blog. São gaiteiros que fizeram parte da minha infância e fazem parte da minha vida atual,como tradicionalista e admirador da autêntica música do sul do nosso País. São eles:

Honeyde Bertussi, Adelar Bertussi, Porca Veia, Paulo Siqueira, Itajaíba Mattana, Albino Manique, Edson Dutra, Gonzaga dos Reis, Luís Carlos Borges e Luciano Maia.

Forte abraço pro amigo.

Rui Gressler

Grande Amigo Leo Ribeiro

Eu não poderia deixar de escalar os dez melhores gaiteiros. (porque não determinaste que seriam 11 ? Aí sim seria um time completo)

1) Albino Manique 2) Adelar Bertussi 3) Tio Bilia 4) Itajaiba Mattana 5) Edson Dutra 6) Luiz Carlos Borges 7) Beto Caetano 8) Gonzaga dos Reis 9) Jorge Trindade 10) Iedo Silva

Um abraço

Marilene Huff

Olá,poeta Léo,

estou enviando alguns gaiteiros de minha preferência: Adelar Bertussi, Honeide Bertussi, Beto Caetano, Edson Dutra, Porca Veia, Tio Bilia(tenho alguns discos dele), Luciano Maia, Itajaíba Mattana (sugestão de um amigo) e não poderia deixar de fora meu grande amigo Gilberto Monteiro.

Um abraço, da Marilene

Paulo de Freitas Mandonça

Amigo Leo
Como acompanho teu blog, notei que estão faltando nomes importantes nas listas de acordeonistas sugeridas pelos amigos, então em rápida pincelada lembro de alguns nomes até então não citados.

Como já estão incluindo nomes de acordeonistas de botoneiras, não distingo, apenas anoto os nomes que me vem à memoria no momento e não os li ali.

Certamente lembrarei de outros tantos, mas estes que recordo agora.

Saliento que não estou votando nesses nomes e sim contribuindo para que não seja olvidados.

Parabéns pelo blog.

Sucesso
Paulo de Freitas Mendonça

Ademar Silva, Antão Barros, Bagre Fagundes, Carlos Cirne, Carlos Magrão, Crioulo dos Pampa, Cristiano Vieira, Dudu Lopez, Eurides Nunes, Fernando Saalfeld, Gabriel Ortaça, Gabriel Peliçaro, Gilberto Monteiro, Jaerson Martins, J. Barbosa, Jorge Trindade, José Cláudio Machado - a nova geração talvez não conheça o Zé como acordeonista, mas era dos bons, (tocava acoredeon, violão, charango e bombo) –uma vez eu disse ao Zé que ele era um dos melhores cantores do RS e ele me saiu com essa preciosidade: “Vocês tem mania de dizer que eu sou cantor, eu sou um gaiteirinho de gente grande que canta”, hehehe... - Leandro Rodrigues, Leonel Gomez, Lucas Cirne, Moreno Martins, Nelcy Vargas, Nelson Cardoso, Nielsen Santos, Oscar dos Reis, Paulinho Pires, Paulo Duzac, Paulo Siqueira, Reduzino Malaquias, Regis Marques, Robson Boeira, Samuca, Telmo de Lima Freitas, Valdir Santos (Pertônico), Zezinho Furquim,

"UM POUCO" DE VAIDADE É BOM PRA ALMA

Caros amigos leitores do blog. Não me deixem mentir sozinho!

Vocês são testemunhas oculares da história, de que não gosto de postar coisas sobre mim (até porque não tenho "contiúdo" para tanto).

Ocorre que a vaidade, em doses homeopáticas, faz bem ao ego de cada vivente.

Vou tentar esclarecer:

Com esta praga (no bom sentido) deste blog, não me sobra uma vasa de tempo para outras nuances da cultura nativa. Pouco tenho escrito em forma de poemas, minha galeria com desenhos gauchescos está engavetada.... é só blog, blog e blog. Imaginem se eu aprendo a lidar no facebook (estou me aclimatando com esta ferramenta).

A única exceção é quando algum amigo músico, muito chegado, me bota contra a parede pedindo alguma letra para musicar. Eu enrolo, enrolo, mas acaba saindo.

Por isto, temos aí, na boca do forno, umas 10 letras com o Zezinho e o Grupo Floreio, Volnei Gomes, Celso Oliveira, Luis dos Reis, Os Mirins... E foi de uma letra com Os Mirins (Quem Vive do Verso), CD que saiu agorita (eu ainda nem recebi), que me chegou, do Paraná, o e-mail abaixo, que me tapou de vaidade e me fez um afago na alma. Ei-lo.

Olá, caro Léo Ribeiro! Embora ainda não tenhamos sido apresentados, pessoalmente, conheço e acompanho teu trabalho de composição há algum tempo. Aprecio tuas composições, bem como as de outros poucos grandes autores que retratam a verdade da vida gaúcha.

Sou músico paranaense, difundindo exclusivamente a pura música tradicionalista gaúcha nos palcos da vida, cantando e tocando com simplicidade as canções que falam da vida e da cultura do Sul.

Além da música, atuo em rádio e em televisão. Em 2010, tive a oportunidade de lançar o CD Fandangueando, em parceria com a Acit, da qual sou contratado. Este CD é uma coletânea de músicas que executo em meu programa (Fandangueando). Nele, incluí "Mates de Saudades", uma das tuas lindas composições gravada por Albino Manique, minha primeira e maior inspiração como gaiteiro.

Agora, acabo de receber o novo CD dos Mirins - Campo Aberto. Uma música, em especial, me prendeu ao disco: "Quem Vive do Verso", obra tua e do Albino. Emocionante! Simplesmente uma das melhores obras musicais que já ouvi. A cada frase, vi nela um espelho de minha vida profissional e de tantos e tantos músicos que vêm tentando "viver do verso".

Parabéns!! A ti e ao mestre Albino. Obrigado por nos oferecer tão linda música. Quando falares com ele, estenda-lhe essa mensagem.

Nessas andanças e tropeços pelos carreiros da música, venho aprendendo, sem pretensões, a desenhar alguns versos. Gravei meu novo trabalho (Minha Alma Cantadeira) agora no final do ano de 2011, todo com composições próprias. Se puder perder uns minutos e conhecer, acesse meu site: www.juliocezarleonardi.com.br.

Um abraço !

Júlio Cézar Leonardi

quinta-feira, 22 de março de 2012