MISSÃO CUMPRIDA - PARTE I
Foto: Emilio Pedroso
Terminada mais uma edição das comemorações farroupilhas, particularmente ouso dizer que foi uma das maiores e melhores dos últimos anos.
Não se tem notícias de faltas graves e pelo volume de pessoas envolvidas Rio Grande a fora, afirmamos que nós, gaúchos, do mais anônimo peão à mais ilustre autoridade, saímos de lombo liso. Com certeza, no decorrer das horas, alguma coisa negativa vai aparecer, mas nada que salte aos olhos já esbugalhados por fatos anteriores.
Por todo o Estado, na longitude de cada município rio-grandense, de alguma forma mais singela ou na pomposidade de quem tem mais recurso, nosso passado foi lembrado, homenageado e este legado foi repassado aos mais novos. É esta nossa missão.
A lo largo, por causa do blog, fiquei sabendo de muitas atividades comemorativas em diversas localidades pago a dentro. Uma mais bonita e mais autêntica que a outra.
Naquilo que pude participar mais diretamente posso testemunhar que:
a) O acendimento da Chama Crioula, na cidade de Taquara foi esplendoroso, da participação das Regiões Tradicionalistas a hospitalidade do povo taquarense. Contudo, recebi muitas queixas dos cavalarianos que tiveram que esperar, parados e montados, mais de duas horas até que terminasse todos os discursos alusivos, apresentações musicais e homenagens diversas. Foi de matar no cansaço.
De duas uma. Que passe a cavalaria a seu destino e depois se façam tais comemorações com o microfone a disposição de quem bem entender ou que estas comemorações comecem mais cedo. O que não pode é ginete e animal ficarem por mais de duas horas parados a bel prazer de quem está no palanque.
Para encerrar o tema, ainda tenho minhas dúvidas sobre este acendimento no dia 20 de agosto. Para mim o que vale é aquela repetição do gesto de Paixão Côrtes no dia 07 de setembro, na pira da Pátria. Mas tudo bem...
b) Em relação ao Acampamento Farroupilha de Porto Alegre, o único que fui e poucas vezes, posso dizer que houve uma evolução muito grande na parte estrutural e organizacional. As oficinas de repasse de informações a piazada foi constante e este (repasse), na minha opinião, é um dos fundamentos mais importantes.
Os ranchos se aprimoram a cada edição e não se tem notícias de faltas graves e dissabores relevantes.
c) No tocante aos desfiles (temático e tradicional), já fiz referências neste mesmo blog, mas volto a dizer que ambos foram os melhores que já presenciei apesar do aguaceiro que derramou-se sobre nossa cidade.
Da escolha do Patrono Alcy de Vargas Cheuyche ao apagar do candeeiro crioulo, estão de parabéns a Comissão dos Festejos e todos que fizeram parte neste grandioso evento.
Algum senão com certeza aparecerá mas, como disse, não terá o poder de ofuscar a luminosidade da alma farroupilha.
MISSÃO CUMPRIDA – PARTE II
De minha parte, um grão de areia nesta duna chamada gauchismo, posso dizer que lavrei meu eito de roça na quarteada que visa alumbrar as tradições de meu pago.
Mesmo rengueando de uma perna, penso que foi o ano que mais lidei na missão de relatar sobre a influência da maçonaria na revolução farroupilha, bem como na de dizer uns versos em forma de poemas por estes templos da Arte Real.
Que me lembre, estive no dia 06 de setembro no Loja Jonathas Abbott, de São Francisco de Paula; dia 12 na Loja Fiat Lux nr 97, de Canoas; dia 13 na Loja Fraternidade Terceira, de Caxias do Sul; dia 15 na Loja Cidade de Gravataí, de Gravataí; dia 19 na Loja Coronel Tristão José de Fraga, de Viamão; hoje, dia 22, irei a Loja Cidade das Hortências nr 59, de Canela e dia 04 de outubro na Loja Amigos do Interior nr 73, de Curitiba, PR.
Que assim seja!