As facilidades que o mundo eletrônico nos proporciona, tem seu lado bom, mas, ao mesmo tempo, nos tornam mais preguiçosos. Tudo fica mais fácil, mais prático.
Sou do tempo de pesquisar meus trabalhos escolares, e até da faculdade, nas bibliotecas públicas, principalmente por não ter condições de adquirir os livros necessários, mas também porque não havia outros meios.
Hoje, se faz qualquer busca aos sete ventos da terra sem sair do rancho. É só acessar o Google ou similares.
E o resultado disto tudo é uma visão superficial das coisas, pouca disposição para escrever e, em conseqüência, a criatividade baixando a níveis paupérrimos. Poucos opinam. È só: Ctrl C e Ctrl V, ou seja, copiar e colar.
Mas os mais atingidos por isto tudo são os livros. Poucos escritores, verdadeiros heróis, ainda lutam por suas publicações. Sei por mim que já editei, individualmente, sete livros e, desde 2005, não publico mais nada.
Os problemas nem são tanto os custos da editoração, que circulam em torno de R$ 8.000,00 o milheiro para um livro de cem páginas. Se pagássemos á editora o valor de R$ 8,00 por livro e vendêssemos por R$ 20,00 a unidade, o que é um valor razoável, se poderia ganhar algum dinheiro. O problema é que se faz mil livros mas, em função da internet, não se vende duzentos. Estive proseando com o Ivo, gerente da livraria Martins Livreiro, especializada no regionalismo gaúcho e dá para se notar que a coisa está osca (cinzenta). O mesmo fenômeno acontece, até em escala maior, com o CD, fazendo minguar as gravadoras, músicos, compositores e toda a máquina engrenada no sistema. Mas não é nada, “boca” floreada. O pior está para frente!
Foto: Rodrigo Ramos
Sou do tempo de pesquisar meus trabalhos escolares, e até da faculdade, nas bibliotecas públicas, principalmente por não ter condições de adquirir os livros necessários, mas também porque não havia outros meios.
Hoje, se faz qualquer busca aos sete ventos da terra sem sair do rancho. É só acessar o Google ou similares.
E o resultado disto tudo é uma visão superficial das coisas, pouca disposição para escrever e, em conseqüência, a criatividade baixando a níveis paupérrimos. Poucos opinam. È só: Ctrl C e Ctrl V, ou seja, copiar e colar.
Mas os mais atingidos por isto tudo são os livros. Poucos escritores, verdadeiros heróis, ainda lutam por suas publicações. Sei por mim que já editei, individualmente, sete livros e, desde 2005, não publico mais nada.
Os problemas nem são tanto os custos da editoração, que circulam em torno de R$ 8.000,00 o milheiro para um livro de cem páginas. Se pagássemos á editora o valor de R$ 8,00 por livro e vendêssemos por R$ 20,00 a unidade, o que é um valor razoável, se poderia ganhar algum dinheiro. O problema é que se faz mil livros mas, em função da internet, não se vende duzentos. Estive proseando com o Ivo, gerente da livraria Martins Livreiro, especializada no regionalismo gaúcho e dá para se notar que a coisa está osca (cinzenta). O mesmo fenômeno acontece, até em escala maior, com o CD, fazendo minguar as gravadoras, músicos, compositores e toda a máquina engrenada no sistema. Mas não é nada, “boca” floreada. O pior está para frente!
Foto: Rodrigo Ramos