Desenhista de humor – assim o cartunista Santiago gosta de se chamar. Nascido em Santiago do Boqueirão (RS), em 1950, Neltair Rebes Abreu, o Santiago, colaborador da revista Novolhar, iniciou sua carreira de cartunista em 1975, na extinta Folha da Tarde, de Porto Alegre. Ele trabalhou na mesma empresa jornalística até 1983, quando optou por virar autônomo.
Hoje faz trabalhos para o Jornal do Comércio, de Porto Alegre, vários jornais do interior gaúcho, o Jornal do Brasil, do Rio de Janeiro, e eventualmente para editoras de livros didáticos. Esses trabalhos ele chama de “desenhos de sobrevivência”. “É um desenho que se faz para sobreviver”, esclarece Santiago, que também já ganhou vários prêmios por seu trabalho no exterior. Por exemplo, em 1988, ganhou na Bulgária o concurso “Guerra a Guerra”, troféu que exibe orgulhosamente em sua sala de trabalho, em Porto Alegre.
Santiago admite que não faz desenho que não seja humorístico. Para ele, “o humor é originalidade, tem que causar surpresa”. E não pode ser chato. Por isso ele tem medo do humor que tende para o “bobo alegre”, pois esse não constrói nada. Santiago ressalta que o cartunista deve ter inspiração para ironizar os fatos do cotidiano. Mas nem sempre ele está inspirado, como pode acontecer com qualquer artista. Então entra em cena a transpiração. “Valorizo muito a transpiração”, confessa. Às vezes, é penoso descobrir o lado ridículo e paradoxal de um fato.
“Um bom desenho é aquele que reúne humor e crítica”, define Santiago.
Hoje faz trabalhos para o Jornal do Comércio, de Porto Alegre, vários jornais do interior gaúcho, o Jornal do Brasil, do Rio de Janeiro, e eventualmente para editoras de livros didáticos. Esses trabalhos ele chama de “desenhos de sobrevivência”. “É um desenho que se faz para sobreviver”, esclarece Santiago, que também já ganhou vários prêmios por seu trabalho no exterior. Por exemplo, em 1988, ganhou na Bulgária o concurso “Guerra a Guerra”, troféu que exibe orgulhosamente em sua sala de trabalho, em Porto Alegre.
Santiago admite que não faz desenho que não seja humorístico. Para ele, “o humor é originalidade, tem que causar surpresa”. E não pode ser chato. Por isso ele tem medo do humor que tende para o “bobo alegre”, pois esse não constrói nada. Santiago ressalta que o cartunista deve ter inspiração para ironizar os fatos do cotidiano. Mas nem sempre ele está inspirado, como pode acontecer com qualquer artista. Então entra em cena a transpiração. “Valorizo muito a transpiração”, confessa. Às vezes, é penoso descobrir o lado ridículo e paradoxal de um fato.
“Um bom desenho é aquele que reúne humor e crítica”, define Santiago.