RETRATO DA SEMANA

RETRATO DA SEMANA

terça-feira, 31 de agosto de 2010

NOSSA TERRA - CRUZ ALTA

Nas proximidades da nascente do Rio Jacuí, em terras povoadas originalmente por índios tupis-guaranis e guaiacurus, os jesuítas fundaram uma Redução, no final do século XVII, que deram o nome de Santa Tereza.

O Aldeamento indígena, organizado por um jesuíta chamado Romero e secundado por outro, denominado Jimenez, foi posteriormente transferido para local próximo, considerado mais propício ao empreendimento.

Os indígenas demonstraram receptividade à catequização, o que se evidencia pelo fato de, três anos mais tarde, Santa Tereza já contava com aproximadamente 4.000 habitantes.

A agricultura prosperou rapidamente, havendo, segundo depoimento da época, fartura de carne, frutas, verduras e cereais.

Em 1637 apareceram os bandeirantes com a missão de expulsar os jesuítas dos territórios a leste do rio Uruguai. Chefiados por Francisco Bueno, atacaram a redução e facilmente a dominaram.

Os vestígios da passagem dos representantes da Companhia de Jesus, entretanto, continuaram presentes, em lugar alto, a sete quilômetros de distância da atual sede do Município, onde tinham edificado a Capela do Menino Jesus e fincaram, na frente, uma enorme cruz de madeira.

Para lá se transferiram os moradores de então, visando-se agrupá-los afim de evitar possíveis investidas dos índios e passaram a explorar e viver da incipiente agropecuária.

João de Barros, natural do Paraná, depois de passar várias vezes pelo local a negócios, ali resolveu fixar residência. Com apoio dos moradores, tratou de organizar o lugarejo, que situado no alto de uma coxilha, era identificado pela cruz alta que de longe se divisava e originou o topônimo, estendido a localidade primitiva, onde atualmente se ergue nossa cidade. Em 1810, já haviam pessoas com títulos de propriedade, muitos deles provisoriamente concedidos pelo Comandante Geral das Missões.

Cruz Alta tem uma interessante importância estratégica, sendo considerado como um tronco rodo-ferroviário na região centro-norte do estado, com a presença de um Porto seco no nordeste da cidade.

É conhecido como município do Guarani, dos Tropeiros e de Érico Veríssimo. O acesso à cidade se dá pela BR-158, no eixo norte-sul, pela BR-377, à leste, e também pela RS-342, à oeste.

Cruz Alta situa-se em uma região denominada Planalto Médio, com altitude média de 452metros acima do nível do mar. Com clima ameno e povo hospitaleiro, se constitui num dos pontos principais do mapa do Estado e pode ser consideradO como verdadeiro centro regional, por uma série de potenciais, tais como:

Pólo Educacional: Fundação Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ.

Pólo de Comunicações: RBS TV Cruz Alta; rede rádio-telegráfica, telex, telefonia por microondas, DDD e DDI, radiodifusão, canal próprio de TV, serviço de correio e telégrafo, jornais e rádios (AM e FM) e dois provedores de Internet.

Pólo Religioso: sede da Diocese de Cruz Alta.

Centro Militar e Segurança: Quartel General da AD/3; 29º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC); Centro de Instrução e Formação de Sargentos (CIAS-SUL).

Pesquisas e Serviços: FUNDACEP-FECOTRIGO - Fundação Centro de Experimentação e Pesquisa; GERATEC, Biotecnologia Aplicada S/A.

Pólo de Saúde: Hospital Nossa Senhora de Fátima, Hospital Santa Lúcia, Hospital São Vicente de Paulo e Hospital Militar.

Pólo Difusor do Plantio Direto: Capital Gaúcha do Plantio Direto na Palha e sede do IV ENPDP (Encontro Nacional de Plantio Direto na Palha); sede da Coordenação Estadual dos Clubes Amigos da Terra do RS.