RETRATO DA SEMANA

RETRATO DA SEMANA
20 de novembro - Dia Nacional da Consciência Negra

terça-feira, 31 de agosto de 2010

CARTUNISTAS - SANTIAGO


Desenhista de humor – assim o cartunista Santiago gosta de se chamar. Nascido em Santiago do Boqueirão (RS), em 1950, Neltair Rebes Abreu, o Santiago, colaborador da revista Novolhar, iniciou sua carreira de cartunista em 1975, na extinta Folha da Tarde, de Porto Alegre. Ele trabalhou na mesma empresa jornalística até 1983, quando optou por virar autônomo.

Hoje faz trabalhos para o Jornal do Comércio, de Porto Alegre, vários jornais do interior gaúcho, o Jornal do Brasil, do Rio de Janeiro, e eventualmente para editoras de livros didáticos. Esses trabalhos ele chama de “desenhos de sobrevivência”. “É um desenho que se faz para sobreviver”, esclarece Santiago, que também já ganhou vários prêmios por seu trabalho no exterior. Por exemplo, em 1988, ganhou na Bulgária o concurso “Guerra a Guerra”, troféu que exibe orgulhosamente em sua sala de trabalho, em Porto Alegre.

Santiago admite que não faz desenho que não seja humorístico. Para ele, “o humor é originalidade, tem que causar surpresa”. E não pode ser chato. Por isso ele tem medo do humor que tende para o “bobo alegre”, pois esse não constrói nada. Santiago ressalta que o cartunista deve ter inspiração para ironizar os fatos do cotidiano. Mas nem sempre ele está inspirado, como pode acontecer com qualquer artista. Então entra em cena a transpiração. “Valorizo muito a transpiração”, confessa. Às vezes, é penoso descobrir o lado ridículo e paradoxal de um fato.

“Um bom desenho é aquele que reúne humor e crítica”, define Santiago.

LAÇADOR DO CANTO NATIVO

RECEBE INSCRIÇÕES ATÉ SEXTA-FEIRA

Até o próximo dia 3 de setembro, estão abertas as inscrições para o 3º Laçador do Canto Nativo, festival que busca valorizar a música produzida no Estado, além de integrar a comunidade porto-alegrense aos valores culturais da música regional. O número de composições para participação é livre e podem concorrer autores de todo o território brasileiro. As músicas deverão ser inéditas e não devem ultrapassar cinco minutos de duração. Uma Comissão Julgadora selecionará 16 canções para apresentação no festival, que ocorrerá nos dias 13, 14 e 15 de setembro, durante a programação do Acampamento Farroupilha, no Centro de Eventos Almir Azeredo Ramos (Casa do Gaúcho - Foto abaixo).
Serão duas noites classificatórias, com oito músicas por noite e a grande final, no dia 15, quando se apresentarão as 12 finalistas e que farão parte de um CD. O corpo de jurados será composto por nomes como o cantor Victor Hugo, o compositor Érlon Péricles, o poeta Dilan Camargo, o letrista Gujo Teixeira e o instrumentista Marcello Caminha.

As inscrições estão sendo feitas, na Coordenação de Tradição e Folclore da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre, no 6º andar da Usina do Gasômetro. Informações pelo telefone (51) 3289.8119.

EXPOINTER. VOCÊ SABIA QUE...


A Expointer é considerada a maior exposição de animais da América Latina?

A primeira edição da exposição aconteceu no ano de 1901, em Porto Alegre, no Campo da Redenção, o atual Parque da Redenção?

Em 1970, a Feira passou do Menino Deus para as instalações do Parque Estadual de Exposições Assis Brasil. Ali foi realizada a 33ª Exposição Estadual de Animais?

O local onde abriga o parque era sede da Granja do Esteio, de propriedade da família Kroeff e servia como local de veraneio. Em 1953 hospedou o Presidente Getúlio Vargas?

O Centro de Exposições já foi palco das filmagens do filme "Motorista sem Limites", protagonizado por Teixeirinha em 1976?

O Parque Assis Brasil possui uma área de 141 hectares, distribuídos em 45,3 mil metros quadrados de pavilhões cobertos, 70 mil metros quadrados de área para exposição e espaço para 7 mil vagas para estacionamento interno?

A Expointer integra o patrimônio histórico e cultural do Estado, pela lei estadual 12.584, de 25 de agosto de 2006?

As três esferas, símbolos da Expointer, foram doadas pelo governo da então Alemanha Ocidental em 1974, ano do sesquicentenário da colonização alemã no Rio Grande do Sul?

As estruturas com as cores do Rio Grande se estabeleceram como a marca da Expointer e integram a logomarca da Prefeitura de Esteio?

A expointer foi alvo de protestos de ativistas dos Direitos Animais pela primeira vez no ano de 2006. Entre os grupos protestantes destaca-se o GAE de Porto Alegre?

O recorde de Visitantes ocorreu em 2004, na 27º edição - cerca de 720.000 pessoas visitaram a Feira?

NOSSA TERRA - CRUZ ALTA

Nas proximidades da nascente do Rio Jacuí, em terras povoadas originalmente por índios tupis-guaranis e guaiacurus, os jesuítas fundaram uma Redução, no final do século XVII, que deram o nome de Santa Tereza.

O Aldeamento indígena, organizado por um jesuíta chamado Romero e secundado por outro, denominado Jimenez, foi posteriormente transferido para local próximo, considerado mais propício ao empreendimento.

Os indígenas demonstraram receptividade à catequização, o que se evidencia pelo fato de, três anos mais tarde, Santa Tereza já contava com aproximadamente 4.000 habitantes.

A agricultura prosperou rapidamente, havendo, segundo depoimento da época, fartura de carne, frutas, verduras e cereais.

Em 1637 apareceram os bandeirantes com a missão de expulsar os jesuítas dos territórios a leste do rio Uruguai. Chefiados por Francisco Bueno, atacaram a redução e facilmente a dominaram.

Os vestígios da passagem dos representantes da Companhia de Jesus, entretanto, continuaram presentes, em lugar alto, a sete quilômetros de distância da atual sede do Município, onde tinham edificado a Capela do Menino Jesus e fincaram, na frente, uma enorme cruz de madeira.

Para lá se transferiram os moradores de então, visando-se agrupá-los afim de evitar possíveis investidas dos índios e passaram a explorar e viver da incipiente agropecuária.

João de Barros, natural do Paraná, depois de passar várias vezes pelo local a negócios, ali resolveu fixar residência. Com apoio dos moradores, tratou de organizar o lugarejo, que situado no alto de uma coxilha, era identificado pela cruz alta que de longe se divisava e originou o topônimo, estendido a localidade primitiva, onde atualmente se ergue nossa cidade. Em 1810, já haviam pessoas com títulos de propriedade, muitos deles provisoriamente concedidos pelo Comandante Geral das Missões.

Cruz Alta tem uma interessante importância estratégica, sendo considerado como um tronco rodo-ferroviário na região centro-norte do estado, com a presença de um Porto seco no nordeste da cidade.

É conhecido como município do Guarani, dos Tropeiros e de Érico Veríssimo. O acesso à cidade se dá pela BR-158, no eixo norte-sul, pela BR-377, à leste, e também pela RS-342, à oeste.

Cruz Alta situa-se em uma região denominada Planalto Médio, com altitude média de 452metros acima do nível do mar. Com clima ameno e povo hospitaleiro, se constitui num dos pontos principais do mapa do Estado e pode ser consideradO como verdadeiro centro regional, por uma série de potenciais, tais como:

Pólo Educacional: Fundação Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ.

Pólo de Comunicações: RBS TV Cruz Alta; rede rádio-telegráfica, telex, telefonia por microondas, DDD e DDI, radiodifusão, canal próprio de TV, serviço de correio e telégrafo, jornais e rádios (AM e FM) e dois provedores de Internet.

Pólo Religioso: sede da Diocese de Cruz Alta.

Centro Militar e Segurança: Quartel General da AD/3; 29º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC); Centro de Instrução e Formação de Sargentos (CIAS-SUL).

Pesquisas e Serviços: FUNDACEP-FECOTRIGO - Fundação Centro de Experimentação e Pesquisa; GERATEC, Biotecnologia Aplicada S/A.

Pólo de Saúde: Hospital Nossa Senhora de Fátima, Hospital Santa Lúcia, Hospital São Vicente de Paulo e Hospital Militar.

Pólo Difusor do Plantio Direto: Capital Gaúcha do Plantio Direto na Palha e sede do IV ENPDP (Encontro Nacional de Plantio Direto na Palha); sede da Coordenação Estadual dos Clubes Amigos da Terra do RS.

AMILTON LIMA HOJE NA EXPOINTER

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

VOLTEANDO DATAS

No dia 30 de agosto de ano de 1821 nasce, em Morrinhos, então município de Laguna, SC, Anita Garibaldi a heroina da Guerra dos Farrapos.

Filha de Bento Ribeiro de Silva e Maria Antônia de Jesus Antunes, casou-se em Laguna no ano de 1835 com Manuel Duarte de Aguiar. Quando surgiu a Revolução Farroupilha, deixou o seu marido e ligou-se a Giuseppe Garibaldi que a unira ao movimento. Deu o seu primeiro tiro de canhão, na Batalha de Laguna. Devido a oposição dos pais, Garibaldi raptou-a, indo regularizar o casamento em 26 de março de 1842, no Uruguai. Tornou-se uma companheira destemida do esposo, participando em seus combates. Lutou, também, pela unificação e libertação de Itália

domingo, 29 de agosto de 2010

ANIVERSÁRIO E FALECIMENTO

Indiada Gaudéria:

Demorei a postar hoje por dois motivos: Primeiro porque fui dormir no horário de morcego e levantei no horário de lagarto. Madrugada e com sol alto.

Tudo por culpa da festa dos cinqüenta anos de um GRANDE amigo, o compadre Tomaz Schuch. Conheço o Don Tomaz a mais de quatro décadas e vou lhes dizer uma coisa. Tenho muito orgulho disto. Que figura humana, que parceiraço de Lei. É irmão, no amplo sentido da palavra. De uma Ordem Maior e da maior ordem, o companheirismo.
A festa foi meio familiar pois se o Tomaz fosse convidar todos seus amigos, não sei se o Gigantinho estaria disponível.

Viemos de São Francisco,
o Léo Ribeiro e o Tomaz,
pra pelear na capital,
uma mão na frente, outra atrás,
mas o Supremo Arquiteto,
que sempre sabe o que faz,
fez do Tomaz um Patrão
e de mim um capataz,
dois doutores, dois terrunhos,
que não se afrouxam no más,
então, mano cinqüentão,
felicidades e Paz!

O outro motivo é que, depois de muito tempo, fui a uma Santa Missa. Na verdade não sou muito assíduo á Casa de Deus e prefiro conversar com o Criador a minha maneira, mas como na quinta-feira faleceu um grande amigo, Ivo Pedroso, e não pude comparecer aos atos de sepultamento e nem a cerimônia onde espalharam suas cinzas pelo lago São Bernardo, em São Francisco de Paula, resolvi, nesta manhã de domingo, orar um pouco, já pedindo perdão por minhas faltas e agradecendo por tudo de bom que tenho recebido. Principalmente a saúde dos meus.

A missa foi oficiada por um bispo e fiquei a me lembrar de Don Luiz Felipe de Nadal, o único bispo gaudério que conheci. Na postagem abaixo, vai um pouco de sua vida. Bom domingo a todos. Com as graças de Deus.

DOM LUIZ FELIPE DE NADAL

O BISPO POETA TRADICIONALISTA E RADIO AMADOR

Natural de Guaporé-RS, Linha 4a. Série, na época distrito de Muçum, hoje Linha Dom Luiz Felipe, nasceu no dia 1º de maio de 1916, filho de Francisco De Nadal e Tereza Dendena De Nadal, era o primogênito dos 13 irmãos.

Entrou no Seminário de São Leopoldo, em 1927, com 11 anos de idade, onde fez seus estudos de humanidade, filosofia e teologia. Foi ordenado sacerdote em 1939, e nomeado bispo em 1955.

Tomou posse na Diocese de Uruguaiana-RS no mesmo ano.

Faleceu com 47 anos de idade, 23 de sacerdócio e 8 de episcopado, em 1º de agosto de 1963, num acidente aéreo, quando o DC 3 da VARIG, prefixo PP-VBV, caiu no 1º Distrito de São João da Bela Vista, a 7,5 km de Passo Fundo-RS, por volta das 18:10 horas. Até cêrca da meia-noite o corpo de Dom Luiz foi velado na Catedral Diocesana de Passo Fundo e transportado depois, via terrestre, para Uruguaiana, passando a ser velado em sua própria catedral. No dia 3, de manhã, as solenidades de sepultamento tiveram a assistência de todos os bispos do Rio Grande do Sul.

O rádio e o tradicionalismo foram suas paixões. Foi radioamador ativo e, em Porto Alegre, ainda padre, criou e dirigiu vários programas na Rádio Difusora, como "Tio Valeriano", programa infantil, "Noturno da Fé", "Hora do Angelus" e "A Hora Católica" que informava tudo sobre a Igreja. Em Uruguaiana fundou a Rádio São Miguel, emissora da Diocese. Transmitiu diretamente do Vaticano as cerimônias de coroação do Papa João XXIII, fato inédito para a época.

Grande incentivador dos meios de comunicação social, também fundou a Sociedade Magistério no Ar - Somar, programa pioneiro de alfabetizaçãode adultos.

Criou a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Uruguaiana-RS. A seu pedido, o Papa Pio XII declarou Nossa Senhora Conquistadora padroeira da Diocese de Uruguaiana, ao lado de São Miguel Arcanjo.

Era poeta tradicionalista, autor de várias poesias e orações com termos gauchescos, membro do Movimento Tradicionalista Gaúcho e da Estância da Poesia Crioula, que é a Academia de Letras dos vates e prosadores nativistas gaúchos. Foi o autor da Oração a São Gabriel, Padroeiro das Telecomunicações:

"Glorioso Mensageiro São Gabriel, padroeiro dos radioamadores, enquanto aquecem os filamentos, saúdo-te reverente modulando para ti meu primeiro QSO. Abençoa meu "chaque", com toda a "tripulação".

Inspira-me ao microfone, a fim de que meu DX e QSO sejam proveitosos e sirvam, para, em espírito de fraternidade cristã, aproximar os homens.

Defende-me em meio aos "estáticos" da vida, para que não enfraqueçam meus esforços e jamais entre em QRT no caminho do Bem. Ampara meus "torpedos", para que recebam do Céu boa acolhida e pronta constatação.

Faço o propósito de tratar aos outros assim como desejo ser tratado.
Agradecido e em QRV para a Divina Providência. Amém."

Colaboração: Pesquisador Hilton Araldi

sábado, 28 de agosto de 2010

O MERCANTILISMO CHEGOU AO LAÇO

Na época dos campos sem alambrados, o gado alçado, ou seja, o gado chucro, era derrubado pelos homens campeiros a tiros de boleadeiras. Três pedras arredondadas unidas por tiras de couro cru. Além de arma fulminante nas guerras cisplatinas, as boleadeiras eram um instrumento de trabalho.

Passou o tempo e o laço surgiu como extensão do braço do gaúcho nas lides rurais. Segundo Nilson Mariano a origem do laço é remota. Foi manejado por guerreiros tártaros (Ásia, ao sul da Sibéria), conforme observações do viajante belga Fernand Verbiest (1623-1688). No Rio Grande do Sul, o uso da corda de couro trançado para laçar animais foi introduzido pelos índios guaranis, das missões jesuíticas. O laço surgiu em decorrência da necessidade de prear as manadas de gado – o pilar econômico da província, pois fornecia a carne como alimento e a courama para as habitações e os utensílios.

A prática continuada formou exímios laçadores, gaúchos intrépidos que não temiam touros ferozes de aspas pontudas, mesmo quando os cavalos se atolavam em tremedais.

O laço também foi usado em tempos de ira. Há relatos de gaúchos que teriam arremetido contra infantarias, laçando canhões fumarentos. John Luccock admirou-se, em 1809, de que os rio-grandenses eram mais hábeis no laço do que ao gatilho dos mosquetões. O historiador Alfredo Varela, no livro História da Grande Revolução, relatou a eficácia da laçada:

– Com ela não erram jamais a pontaria ou o golpe... é arrojada por um destes cavaleiros, à distância de 30 metros, com a velocidade da bala e com a mesma é seguro ou arrastado o objeto alcançado. O sargento Nóbrega foi desgraçada vítima desta arma.

Chamam-se de “guasqueiros” as pessoas especializadas na confecção do laço. Eles conhecem segredos atávicos que estão desaparecendo com o tempo. No momento de preparar o couro, observa detalhes como a influência da fase da lua e a uniformidade do pêlo do boi. Com paciência e capricho de ourives.

Lacerda, um guasqueiro de Bagé relata que: – Um laço feito por mim não pode espichar dois palmos. Não é como esses que vêm de Santa Catarina, mais baratos, mas feitos de qualquer jeito.

O laço que Lacerda faz não desfia e nem encaroça. O ritual começa pela escolha do animal. Lacerda prefere um shorthorn, raça britânica que foi introduzida no Estado por Bagé, em 1902. O boi deve ter cerca de quatro anos de idade e não pode estar rachando de gordo.

– O pêlo deve ser um só, mas não deve ser preto – ensina.

O couro é limpo (raspagem dos pêlos e retirada da graxa) manualmente, com faca, logo depois do abate, sem o uso de produtos químicos. É estendido no chão, bem esticado, sobre um estrado de madeira, com exatas 50 estacas. Nem mais, nem menos. O lado onde tinha a graxa vai para cima, exposto à intempérie, para que a “flor do couro” (onde havia pêlos) não seja danificada pelo sol ou pela chuva.

Depois de seco, o couro começa a ser retalhado. Lacerda e outros guasqueiros de lei aproveitam apenas os dois costilhares (as laterais), dispensando a barriga e o lombo do animal. Os tentos (tiras) são cortados em círculos, por mãos hábeis e seguras, na grossura de um lápis. Os dois tentos (um de cada costilhar) devem atingir 30 braças cada – cerca de 66 metros. Depois, os tentos ficam num molho de água (algo como 12 horas) e são esticados (aproximadamente três dias).

A tarefa de trançar o laço também requer cuidado e paciência. As duas longas tiras (tentos), de 30 braças cada, são emparelhadas, num instrumento rústico chamado “descarnadeira”. Elas ficam na mesma espessura, sem arestas. Então, são dobradas ao meio, transformando-se em quatro tentos, num total de 15 braças (33 metros) cada. Esse será o tamanho final. Sentado numa cadeira baixa, na garagem da casa onde mora, Lacerda começa a entrelaçar os quatro tentos. Utilizando espuma de sabão para deixar o couro maleável, ele tece pontos simétricos.

– Tem que gostar do que faz. Acho que é uma coisa que vem de família, o meu pai era guasqueiro – diz Lacerda, atento à próxima fase da lua minguante, a mais apropriada para selecionar o couro.

Historicamente, o Laço já estava se configurando como uma atividade esportiva, genuinamente rio-grandense, bem antes de 1951, ainda no século XIX, em Esmeralda, como aponta João Cezimbra Jacques, na obra Assuntos do Rio Grande do Sul, escrita em 1912. O autor lembra a criação do “Grêmio Gaúcho” — núcleo primeiro no culto sistematizado das tradições sul-rio-grandenses — fundado em 22 de abril de 1898, em Porto Alegre. Segundo Jaques, dentre os propósitos dessa sociedade estava praticar, ao lado dos jogos importados, exercícios de pontaria a pé ou a cavalo, guiados por um mestre, com o laço e com as boleadeiras, em alvos apropriados, citando como exemplo, os palanques, onde ganharia quem maior número de pontos tivesse por ter acertado mais vezes o alvo. Essa competição tinha a finalidade de relembrar as tradições do passado.

Nos dias de hoje, o que ocorre é um mercantilismo incontrolável nos rodeios ou torneios de laço.

Tempos atrás, laçava-se por prazer, por divertimento. Os Piquetes de Laçadores eram compostos entre amigos e familiares e os prêmios aos vencedores não passavam de um troféu. Hoje, qualquer evento de médio porte oferece carros e motos aos vencedores. Já existe os “Caçadores de Prêmios”, ou seja, aqueles laçadores que tem no laço uma profissão e só comparecem em torneios em que os prêmios sejam atrativos.

Com a evolução destes encontros campeiros para grandes rodeios internacionais, veio junto o mercantilismo e, hoje em dia, é comum bons laçadores venderem seu trabalho a quem pagar mais.

Isto é feito em troca de muito dinheiro ou mesmo de emprego aos laçadores em empresas dos donos dos Piquetes.

A época romântica dos domingos ensolarados com torneios e disputas regionais por amor a camiseta de sua entidade não existe mais. Quem pagar melhor, leva! Em suma,antes se laçava por cerveja, hoje se laça por carro.

Na foto acima o saudoso Jari, lá de São Chico, um grande laçador e um dos melhores amigos que tive.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

FOTO/POEMA - JOGANDO A VIDA PRO ALTO

"Assim me vou aos corcóveos,
me grudando no socado,
isto tenho experimentado,
desde quando eu me vi gente.
É isso que faz mais forte,
um homem que gineteia,
pois se cai, monta de novo,
e toca a doma pra frente.".

Poema: Don Tomaz
Foto: Fernando

16ª SEARA DA CANÇÃO - CLASSIFICADAS

Data do evento: 24 a 26 de setembro
Concorrentes inscritas: 557 composições
Jurados: Jaime Brum Carlos, Flávio Hansen, Eraci Rocha, José Américo Alves Chavier e João Ari Ferreira (Sicha).

As 16 composições classificadas foram:

FASE GERAL

O medo
Letra: Mário Amaral
Música: Carlos Catuípe

Aluamento
Letra: Vaine Darde
Música: Tuny Brum

Solito
Letra: Mauro Dias e Telmo Vasconcelos
Música: Matheus Alves

Testamento tropeiro
Letra: Everton Michels e Robson Fogaça
Música: Everton Michels

O poeta e a folha Vazia
Letra: Martim César Gonçalves
Música: Paulo Timm

Do Jeito que dá
Letra: Osmar Proença
Música: Luciano Rodrigues

Pitaluga de luzeiro **
Letra: Rafael Teixeira Chiapetta
Música: Lisandro Amaral e Guilherme Collares

Tinquilibra corpo véio
Letra: Marco Antonio Nunes
Música: Amilton Brum e Eri Cortes

Dias "moreno" **
Letra: Luciano Ferreira
Música: Edson Vargas

Ronda galponeira
Letra: Eron Carvalho
Música: Sérgio Rosa

Essência guarani
Letra: Carlos Alberto Dahmer e Luis Alberto Pires
Música: Valdomiro Maicá

Assim não dá
Letra e Música: Gilberto Lamaison

Léguas de trevo
Letra: Heleno Cardeal
Música: Lanes Cardeal

De volta a Sorocaba
Letra: Chico Saga, Ivo Ladislau e Mario Tressoldi
Música: Mario Tressoldi e Chico Saga

** Músicas que também passaram no Estância da Canção de São Gabriel.

Fase Local

Pingo de marca
Letra e Música: Décio Fernando Neuls

Solidão, campo e desejo
Letra e Música: Carlos Rossotti

*Fonte: Blog ABC do Gaúcho - Grupo Sinos

APERTANDO A CHINCHA

Gosto muito das coisas diferenciadas, daquilo que sai do lugar comum. Neste sentido, tem um blog que acesso freqüentemente: é o Bolso da Bombacha, do meu amigo tradicionalista de Alvorada, Valdemar Engrof. Neste blog, o Valdemar orienta as pessoas, numa linguagem gauchesca, como melhor aplicar seu dinheiro. É muito interessante.

Pois ontem recebi um e-mail falando sobre o mesmo assunto e que achei interessante repassar, para que os leitores tenham conhecimento dos absurdos que acontecem sem que nos demos conta. Vocês poderão perguntar: Isto interessa? É assunto cultural nativista? Eu digo que quando temos que apertar a chincha, meter a mão no Bolso da Bombacha, interessa a todos. Vejam o e-mail.

Outro dia, entrei num supermercado para comprar orégano e adquiri uma embalagem (saquinho) do produto, contendo 3 g, ao preço de R$ 1,99. Normalmente esse tipo de produto é vendido nos supermercados em embalagens que variam de 3 g a 10 g. Cheguei em casa e resolvi fazer os cálculos e constatei que estava pagando R$ 663,33 pelo kg do produto. Será que uma especiaria vale tudo isso?

Agora, com mais este exemplo abaixo de produtos vendidos em pequenas porções, fico com a sensação que as indústrias se utilizam "espertamente" desse procedimento para desorientar o consumidor, que perde totalmente a percepção real do valor que está pagando pelos produtos. Acho que todos os fabricantes e comerciantes, deveriam ser obrigados por lei (mais uma?) a estamparem em locais visíveis, os valores em kg, em metro, em litro e etc. de todas e quaisquer mercadorias com embalagens inferiores aos seus padrões de referências. Entendo que todo consumidor tem o sagrado direito de ter a percepção correta e transparente do valor cobrado pelos fabricantes e comerciantes em seus produtos.

Vejam este ROUBO:

Você sabe o que custa quase R$ 13.575,00 o litro?
Resposta: TINTA DE IMPRESSORA!

Há não muito tempo atrás, as impressoras eram caras e barulhentas. Com as impressoras a jatos de tinta, as impressoras matriciais domésticas foram descartadas, pois todos foram seduzidos pela qualidade, velocidade e facilidade das novas impressoras. Aí, veio a "Grande Sacada" dos fabricantes: oferecer impressoras cada vez mais e mais baratas, e cartuchos cada vez mais e mais caros. Nos casos dos modelos mais baratos, o conjunto de cartuchos pode custar mais do que a própria impressora. Olhe só o cúmulo: pode acontecer de compensar mais trocar a impressora do que fazer a reposição de cartuchos.

Exemplo:

Uma HP DJ3845 é vendida, nas principais lojas, por aproximadamente R$170,00. A reposição dos dois cartuchos (10 ml o preto e 8 ml o colorido), fica em torno de R$ 130,00. Daí, você vende a sua impressora semi-nova, sem os cartuchos, por uns R$ 90,00 (para vender rápido). Junta mais R$ 80,00, e compra uma nova impressora e com cartuchos originais de fábrica.

Para piorar, de uns tempos para cá passaram a diminuir a quantidade de tinta (mantendo o preço).Um cartucho HP, com míseros 10 ml de tinta, custa R$ 55,99. Isso dá R$ 5,59 por mililitro. A Lexmark vende um cartucho para a linha de impressoras X, o cartucho 26, com 5,5 ml de tinta colorida, por R$75,00.Fazendo as contas: R$ 75,00x 5.5ml = R$ 13,63 o ml. R$ 13,63 x 1000ml = R$ 13.636,00 Veja só: R$ 13.636,00 , por um litro de tinta colorida. Com este valor, podemos comprar, aproximadamente:

- 300 gr de OURO;
- 3 TVs de Plasma de 42';
- 1 UNO Mille 2003;
- 45 impressoras que utilizam este cartucho;
- 4 notebooks;

Está indignado? Eu também, mas ninguém reclama.

Gravura: Edmundo Castilhos

QUEM SERÃO OS HERDEIROS?

A representatividade de uma estátua é perene (até que alguém a derrube). Mas as pessoas? Quem seguirão seus passos?

Esta semana fiquei a sismar sobre a frase daquele concorrente a Patrono da Feira do Livro de Porto Alegre que disse estar disputando contra uma estátua, ao referir-se a Paixão Côrtes, outro concorrente.

Na Estância da Poesia Crioula, esta semana, onde fui elevado a Secretário Geral, muito ouvi falar em renovação. Na Tertúlia Maçônica da Poesia Crioula, ocorreu uma pequena e tímida evolução em se tratando de novos valores.

Então peguei a pensar, e gostaria que vocês me ajudassem, quem ficou de herdeiro de verdadeiros ícones da nossa arte?

Quem melhor representa, hoje em dia,

Honeyde Bertussi, na música galponeira?

Noel Guarany, na canção missioneira e de cunho social?

Jayme Caetano Braun, nas pajadas?

Aureliano de Figueiredo Pinto, na poesia?

Marco Aurélio Campos, na declamação?

Cesar Passarinho, na interpretação?

Gildo de Freitas, na trova?

Onésimo Carneiro Duarte, na administração tradicionalista?

Barbosa Lessa, nas pesquisas?

João Simões Lopes Netto, na escrita gauchesca?

Caringi, na escultura?

Os Muuripas, nas danças folclóricas?

Reconheço que os artistas devam ter estilo próprio, mas a arte cultural do Rio Grande é uma só e temos a necessidade de revitalização. Nossa gente peleia sozinha, sem apoio oficial. Nossa Secretaria de Cultura é falida. Não existe apoio a um escritor, a um espetáculo gauchesco, a um memorial que conte nossa história. Cada um vira-se como pode. Essa é a regra em um Estado tido por berço de cultura.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

OBRIGADO, OBRIGADO, OBRIGADO!

Pedro Junior da Fontoura declamando o poema vencedor na Linha Não Maçônica (Um Touro Berra, de Rodrigo Bauer) na III Tertúlia Maçônica da Poesia Crioula. Foto de Jairo Reis.



Na condição de Coordenador Geral, pela terceira edição consecutiva, da Tertúlia Maçônica da Poesia Crioula, evento que se consolida como um grande festival poético no Rio Grande do Sul, sempre com a ambição de pesquisar, preservar e difundir nossa cultura, quero, neste espaço, agradecer a todos que contribuíram para o enorme sucesso deste terceiro encontro telúrico de arte nativa.

Mil gracias...

... ao Grão-Mestrado do GORGS (Grande Oriente do Rio Grande do Sul) pelo apoio e confiança.

... ao Presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul por nos conceder tão ilustre espaço (Teatro Dante Barone) para realização da Tertúlia.

... a todos os componentes do Grupo Tradicionalista e Piquete Fraternidade Gaúcha, indiada que pega parelha e não se assusta na hora da fumaça.

... ás ilustres e inúmeras autoridades presentes ou que se fizeram representar.

... aos meninos De Moley.

... aos nossos patrocinadores Sony, Multisom e Pactun.

... aos poetas, declamadores e amadrinhadores maçons e não maçons, pelo garbo da competição e o alto nível da disputa.

... a todos que mandaram seus poemas mas que, infelizmente, não passaram na triagem.

... á Comissão Avaliadora, composta por Dorotéo Fagundes, Ewerton dos Anjos Ferreira e Rodrigo Canani Medeiros, pelo trabalho justo e perfeito.

... ao Coral do Bansisul pela brilhante e deveras emocionante participação.

... aos poetas homenageados Jader Moreci Teixeira, o Leonardo, representado por seu filho Jader Moreci Teixeira Filho (que me deu de presente o colete que o Leonardo usava em suas apresentações) e Telmo de Lima Freitas, estampa de gaúcho como poucas por aí e um taura de suma importância dentro das colunas do nativismo.

... ás Lojas, Irmãos e amigos visitantes de diversos Orientes.

... ao músico Walter Mores que nos brindou com um lindo espetáculo.

... á TV Câmara.

... a todos, que lá estiveram, nos acalentando com seu aplauso!

Obrigado, obrigado, obrigado e um beijo no coração de cada um!

GILDINHO RECEBERÁ O TROFÉU GURI

Gildinho com as filhas Gizele e Sandra

No proximo dia 31 de agosto de 2010, ás 19 h 30, na casa da RBS na expointer (Parque de Exposições Assis Brasil), Gildinho receberá o Troféu Guri.

O Troféu Guri foi instituído em 1998 para homenagear personalidades que se destacaram em sua área de atuação e promoveram o nome do Estado do Rio Grande do Sul em outros cantos do país e do mundo.

De parte de nosso Blog, que sempre destacou o trabalho dos Monarcas e de seu diretor, podemos dizer que a homenagem prestada, através do Troféu Guri, é mais do que merecida porque o Gildinho, além de ser um dos gaiteiros mais carismáticos deste Rio Grande, sempre primou pela representatividade autêntica das coisas de nosso pago, não deixando-se influenciar pelos modismos e conservando em sua musicalidade as mensagens simples, puras, mas com profundo teor de vivência campeira e de apego ao povo gaúcho.

Parabéns ao Gildinho e aos outros homenageados!

3º LAÇADOR DO CANTO NATIVO

A terceira edição do festival Laçador do Canto Nativo está programada para os dias 13,14 e 15 de setembro. O festival será organizado pela Coordenação de Tradição e Folclore da prefeitura de Porto Alegre, em parceria com a Acofem, por intermédio do projeto Resgate que recebe verba federal.

As incrições podem ser encaminhadas até o dia 03 de setembro, para Secretaria Municipal da Cultura – Coordenação de Tradição e Folclore - Avenida Presidente João Goulart, 551 – 6º andar – Usina do Gasômetro - Porto Alegre/RS. Informações pelos telefones: (51) 3289.8119 / 9903.7178.

Serão selecionadas 16 músicas que receberão ajuda de custo de R$ 2.000,00. As 12 finalistas farão jus a mais R$ 500,00. O regulamento do festival está publicado no site www.semanafarroupilha.com.br

MAIS UM CANAL PARA OS FESTIVAIS

o comunicador Jairo Reis comandará o programa Ronda dos Festivais, na Rádio Rural

O universo dos festivais nativistas passará a ter um espaço diário na Rádio AM 1120 RURAL, a emissora "pilchada" do grupo RBS.

De segunda a sexta-feira, as 18 horas, a partir do dia 06 de setembro, retorna a grade de programação da emissora, o programa RONDA DOS FESTIVAIS, produzido e apresentado pelo comunicador e produtor cultural Jairo Reis.

No roteiro da atração, informações sobre os festivais de música e de poesia, entrevistas com personagens deste universo, e destaque especial para as obras musicais e poéticas surgidas nos palcos destes eventos.

A AM 1120 Rural está chegando mais longe agora com seus 50 kw de potência e ainda pode ser sintonizada através do site www.clicrbs.com.br/rural ou via antenas parabólicas, sintonizando a frequência 4171 Mhz Banda L 0980 Mhz Brasil Sat B1 áudio 6.2*.

Informações para o programa devem ser enviadas para o email: rondadosfestivais@hotmail.com
Contatos: (51) 3217.5777


PEGANDO CORPO

Esta foto, tirada ontem, dia 25, encontra-se no blog Porto Alegre na Copa (recomendo a visita), do meu amigo, Carlos Nascimento, carioca de berço, mas gaúcho de alma. Nascimento é um grande incentivador do Blog do Léo Ribeiro. Destaco o flagrante acima por tratar-se do Galpão do Fraternidade Gaúcha, o Piquete que faço parte, lá no Parque da Harmonia, onde a gauchada prepara-se para a Semana Farroupilha. Notem que ao fundo eleva-se o Centro Administrativo do Estado do Rio Grande do Sul. É o passado e o presente mesclando-se na capital de todos os gaúchos. Gracias, Nascimento.

RS TURÍSTICO

O Cânion do Itaimbezinho é o mais famoso do parque Aparados da Serra, município de Cambará do Sul, Rio Grande do Sul, e também um dos maiores do Brasil. Sua extensão chega a 5.800 metros e sua largura máxima alcança os 2000 metros. As paredes rochosas têm uma altura máxima de 720 metros e são cobertas por uma vegetação baixa e pinheiros nativos. Para quem nunca esteve à beira de um cânion, a sensação é realmente indescritível. São formações rochosas de pelo menos 130 milhões de anos, que parecem ter sido "aparadas" de maneira minuciosa.

O nome do cânion vem do Tupi-Guarani: Ita significa pedra e Aí'be significa afiado.

TRILHAS

Existem 3 trilhas dentro dos limites do parque. As trilhas do Vértice e do Cotovelo são bem fáceis, se quiser contrate um guia no local.

Trilha do Vértice
A Cascata das Andorinhas, formada por um grande volume d’água que corre pelo Rio Perdiz cai de uma altura de 700 metros, em direção ao fundo do cânion, mas acaba transformando-se em névoa antes de atingi-lo. Da trilha pode se avistar a bela Cascata das Andorinhas e da Cascata Véu de Noiva formada pelo arroio Preá . Tão impressionante quanto as cascatas, é a sensação de caminhar na borda do cânion. A trilha começa no Centro de Visitantes, leva em torno de 1 h, percorre-se 1,4 km pelas bordas do cânion.

Trilha do Cotovelo
Mirante com vista imperdível dos paredões do Cânion Itaimbezinho. Caminhada fácil por estrada até um mirante natural com uma visão geral do Cânion, percurso de 6,3 quilômetros que leva em torno de 2:30 horas. Atenção: o último horário para fazer a trilha é às 15:00 hs.

Trilha do Rio do Boi - por dentro do abismo
Para aqueles que gostam de atividades mais radicais, esta trilha é a mais indicada. Caminha-se por dentro dos paredões de 700m formados pelo Cânion Itaimbezinho, seguindo o leito do Rio do Boi. São 8 km (ida e volta) que são percorridos em 7 horas. Trilha longa e cansativa, com muitas pedras e diversas travessias do rio do Boi (dependendo do nível do rio a água pode estar acima do joelho), com ótimas piscinas para um banho gelado.

Dica: faça a trilha de manhã e leve somente o essencial (lanche, água, capa de chuva).

OBS: Chega-se de carro até o inicio da trilha que fica junto à guarita do Rio do Boi/Ibama, (7 km de Praia Grande). É necessário o acompanhamento de guia: contrate em Praia Grande.

Horários
O horário de funcionamento do P.N Aparados da Serra é de Quarta a Domingo, das 9h às 17h.

O preço do ingresso é de R$ 6,00 por pessoa (crianças até sete anos e idosos acima de 70 anos estão isentos). A taxa de estacionamento na área interna do Parque é de R$ 5,00 para carro e R$ 3,00 para moto e R$ 10,00 ônibus. As Trilhas do Vértice e do Cotovelo são fáceis, mas se você quiser um guia, contrate junto ao Centro de Visitantes (R$ 3,00 por pessoa).

ATENÇÃO: Para sua tranqüilidade e segurança informe-se com antecedência sobre as trilhas, horários, valores e serviços oferecidos pelo parque, agências, pousadas ou guias pois podem ter sofrido alterações

Onde ficar:
Cambará do Sul - Pousada Cafundó, Estalagem da Colina, Pousada das Corucacas, Pousada Pôr-do-sol, Parador Casa da Montanha

Praia Grande-SC- Refúgio Ecológico Pedra Afiada

São Francisco de Paula - Pousada do Engenho

BRASIL DE BOMBACHAS


Centros de Tradições Gaúchas do Distrito Federal

Brasília - Estância Gaúcha do Planalto SHIP - Área Especial 21 - CEP 70.610-200 fone: 61.245-3535 - e-mail: egp@estanciagaucha.com.br - URL http://www.estanciagaucha.com.br

Brasília - CTG Jayme Caetano Braun Setor de Clubes Esportivos Sul - SCES - Trecho 02 Conjunto 47 - CEP 70200-000 - fone (61) 225-6908 - email: ctgjcb@ctgjcb.com.br. - URL http://www.ctgjcb.com.br

Brasília - CTG Sinuelo da Saudade BR 251 Km 40 PAD/DF - CP 7011 - CEP 71.619-970 - fone 61.500.1160 - 9985.4144 - email: cenci@terra.com.br

Brasília - Fed. Trad. Gaúcha do Planalto Central SHCGN 707 BLOCO N Brasília-DF , fone:61 3254.2865 - email: ftgpc@ftgpc.org.br - URL www.ftgpc.org.br

Sobradinho - CTG Os Gaudérios do Planalto Central Nucleo Rural Lago Oeste, Rua 02 - Chacara 570 - fone 61-418-4081 / 8112.4836

VOLTEANDO DATAS

No dia 26 de agosto de 1953 nasce, em Itaqui, Mario Rubens Battanoli de Lima, o Mano Lima, um artista autêntico que traz na sua mensagem musical o cheiro de terra molhada e as virtudes do gaúcho do campo.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

NOSSA TERRA - PASSO FUNDO

Era uma passagem afundada no rio Jacuí, perto desta cidade. Passo Fundo, conservando o batismo que lhe foi dado pelos índios colorados, é chamado Goyo-Em, palavra composta que na língua dos mesmos significa muita água, rio fundo e, portanto, por analogia, se pode também traduzir por Passo Fundo.

Remonta o nome desta cidade aos velhos dias em que, para evitar a volta e demais inconvenientes da antiga estrada por Viamão e Santo Antônio da Patrulha, os tropeiros entraram pela campanha, ainda deserta, fazendo o trajeto da viagem do sul riograndense para São Paulo e vice-versa, passando por aqui.

Ao vão que hoje chamamos Passo, estendeu-se o nome ao rio respectivo e ao lugar da cidade, originada muito depois em pequeno núcleo de moradores formado junto a estrada, no centro da atual Av. Brasil e que para não confundir-se com outro Passo Fundo situado pouco aquém do local em que posteriormente surgiu a Vila de Lagoa Vermelha, era chamado Passo Fundo de Missões, denominação com a qual aparece ainda em 1856 em documentos públicos.

Como decorre de trabalhos históricos referentes as Missões Orientais do Uruguai em cujo território está situado o Município, o rio que assim foi denominado Passo Fundo é o mesmo Uruguai – mirim do tempo dos Jesuítas. O rio Passo Fundo foi sempre um marco referencial importante para a passagem dos tropeiros que abriram esse novo caminho para encurtar o trajeto até a feira de Sorocaba e de lá às Minas Gerais. Assim esse novo caminho valentemente desbravado uniu a região das Missões ao centro do País. O rio Passo Fundo foi testemunho de todos os momentos da nossa história. Se o rio pudesse falar ele diria tudo o que ele presenciou por aqui: o início do povoamento, a implantação do progresso e a busca do desenvolvimento e do bem estar de todos os seus habitantes.

Atrativos Culturais

BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL ARNO VIUNISKI
Rua Moron, s/nº, horário: das 08h às 18h, de segunda a sexta-feira. Fone: (54) 3312-3656

GARE DA ANTIGA VIAÇÃO FÉREA
Construído no início do século XX. Atualmente o prédio abriga a Feira do Produtor. Localiza-se na Av. Sete de Setembro - Parque da GARE. Fone: (54) 3316-7212

CATEDRAL NOSSA SENHORA APARECIDA
Construída em 1949, tem capacidade para 1.070 pessoas. Localiza-se na Rua General Neto, s/nº Horário: das 08h às 20h, diariamente. Fone: (54) 3316-7212

MARCOS DO PULADOR
Dois marcos históricos da Batalha do Pulador, ocorrida durante a Revolução Federalista de 1893. De um lado posiciona a Força Revolucionária dos Federalistas, de outro, a uns 500m, o marco das Forças Legalistas Republicanas. Distante 10 Km da sede. Fone: (54) 3316-7212

PRAÇA E MONUMENTO EM HOMENAGEM A VICTOR MATHEUS TEIXEIRA
O monumento feito com sucatas e metais diversos, representa um gaúcho, simbolizando o grande cancioneiro "Teixeirinha". Fone: (54) 3316-7212

CHAFARIZ DA MÃE PRETA
Rua Uruguai, s/n. A princípio servia para abastecer a Vila de Passo Fundo. Existe um painel contando a lenda da Mãe Preta. Fone: (54) 3316-7212

PRAÇA MARECHAL FLORIANO
Cartão postal da cidade, abriga muitos monumentos. Fone: (54) 3316-7212

MUSEU DE ARTES VISUAIS RUTH SCHNEIDER
Arte gaúcha contemporânea e brasileira Av. Brasil Oeste, 758 - Centro (54) 3312-3656 ramal 4 terça a domingo das 9h às 18h e quarta-feira das 9h às 21h30min

MUSEU HISTÓRICO E REGIONAL
História regional, fotografias, vestuário, instrumentos musicais, utilitários domésticos e objetos indígenas. Av. Brasil Oeste, 758 Centro (54) 3312-3656 ramal 4 terça a domingo das 9h às 18h e quarta-feira das 9h às 21h30min

MUSEU PAIXÃO CÔRTES
Rua João Catapan, s/nº - Vila Santa Marta (54) 3314-1677 das 8h às 18h, diariamente

PARQUE DE RODEIOS DE ROSELÂNDIA E MEMORIAL A JAYME CAETANO BRAUN
Local : Parque de Rodeios da Roselândia
Perimetral Sul
Telef. 54 3045 1415

VENCEDORES DA TERTÚLIA MAÇÔNICA

Adão Bueno foi o declamador do poema vencedor na Linha Maçônica, Ritual Maçônico de Gauchescs Miragens, de autoria de Rodrigo Borges Bueno



A Terceira Tertúlia Maçônica da Poesia Crioula, encerrada na madrugada desta quarta-feira, foi plena de êxito e atingiu em cheio seus objetivos de integrar a família maçônica com o nativismo riograndense. A abertura para os poetas, declamadores e amadrinhadores não maçônicos, nesta edição, foi uma decisão que veio abrilhantar, ainda mais, o evento.

Foram homenageados os Irmãos poetas Jader Moreci Teixeira, o Leonardo, recentemente falecido e Telmo de Lima Freitas, que tiveram seus maiores sucessos (Céu, Sol, Sul Terra e Cor e Esquilador) interpretados pelo belíssimo Coral do Banrisul, que encerrou sua participação cantando, ao som de centenas de vozes, o Hino Riograndense.

Emocionei-me, de encher os olhos, quando o filho do Leonardo, Jader Moreci Teixeira Filho, chamou-me ao palco e presenteou-me com o colete que o Leonardo usava em suas apresentações. Senti o espírito daquele grande artista junto de nós.

O cantor Walter Moraes, que fez um campeiríssimo show de intervalo, como era de se esperar, foi aplaudido de pé.

A Tertúlia, uma promoção do Grupo Tradicionalista Fraternidade Gaúcha, é um festival que se consolida no meio poético e já existe o projeto para que, a partir da próxima edição, passe a fazer parte do calendário oficial de eventos da cidade de Porto Alegre.

Os vencedores, em cada linha, foram:

Categoria: Não Maçônicos

1º Lugar: UM TOURO BERRA – de Rodrigo Bauer, São Borja.
Declamador: Pedro Junior da Fontoura

2º Lugar: LOUCOS MANSOS – de Silvio Genro, Uruguaiana.
Declamador: Paulo Severo

3º Lugar: O PIANISTA – de Vaine Darde, Capão da Canoa.
Declamadora: Liliana Cardoso

Melhor Declamador: Liliana Cardoso

Melhor Amadrinhador: André Santos

Categoria: Maçônicos

1º Lugar: RITUAL MAÇÔNICO DE GAUCHESCAS MIRAGENS – de Rodrigo Borges Bueno, de São Francisco de Paula.
Declamador: Adão Bueno

2º Lugar: PASSOS PESADOS E LENTOS – de Tadeu Martins, de Santo Ângelo.
Declamador: Tadeu Martins

3º Lugar: VENERÁVEIS FARROUPILHAS – de João Manuel Sasso, de Passo Fundo.
Declamador: Paulo Ricardo dos Santos

Melhor Declamador: Paulo Ricardo dos Santos

Melhor Amadrinhador: Igor Martins

Jurados: Dorotéo Fagundes, Rodrigo Canani Medeiros e Ewertom dos Anjos Ferreira

terça-feira, 24 de agosto de 2010

É HOJE... ESTOU INDO...FUI... NOS VEMOS LÁ!

VOLTEANDO DATAS - A MORTE DE GETÚLIO

Comossão na morte de Getúlio Vargas

Era Vargas – Governo Democrático (1951 – 1954)

O novo governo e as tensões políticas

Em 1951, Getúlio Vargas retornou ao posto de Presidente da República. Para voltar ao poder, o político gaúcho optou por deixar sua imagem política afastada dos palcos do poder. Entre 1945 e 1947, ele assumiu, de forma pouco atuante, o cargo de senador federal. Nas eleições de 1950, ele retornou ao cenário político utilizando de alguns dos velhos bordões e estratagemas que elogiavam o seu antigo governo.

Querendo buscar amplas alianças políticas, Getúlio abraçou setores com diferentes aspirações políticas. Em um período de Guerra Fria, onde a polarização ideológica era pauta do dia, Vargas se aliou tanto aos defensores do nacionalismo quanto do liberalismo. Dessa maneira, ele parecia querer repetir o anterior “Estado de Compromisso” que marcou seus primeiros anos frente à presidência do Brasil.

Por um lado, os liberalistas, representados pelo empresariado nacional, e militares, defendiam a abertura da economia nacional ao capital estrangeiro e adoção de medidas monetaristas que controlariam as atividades econômicas e os índices inflacionários. Por outro, os nacionalistas, que contavam com trabalhadores e representantes de esquerda, eram favoráveis a um projeto de desenvolvimento que contava com a participação maciça do Estado na economia e a rejeição ao capital estrangeiro.

Dada essa explanação, perceberemos que liberalistas e nacionalistas tinham opiniões diferentes sobre o destino do país e, até mesmo, antagonizavam em alguns temas e questões. Dessa forma, Vargas teria a difícil missão de conseguir se equilibrar entre esses dois grupos de orientação política dentro do país. Mais uma vez, sua função mediadora entre diferentes setores político-sociais seria colocada à prova.

As ações polêmicas do governo

Entre as principais medidas por ele tomadas, podemos destacar a criação de duas grandes estatais do setor energético: a Petrobrás, que viria a controlar toda atividade de prospecção e refino de petróleo no país; e a Eletrobrás, empresa responsável pela geração e distribuição de energia elétrica. Além disso, Vargas convocou João Goulart para assumir gente ao Ministério do Trabalho. Em um período de intensa atividade grevista, João Goulart defendeu um reajuste salarial de 100%.

Todas essas medidas tinham forte tendência nacionalista e foram recebidas com tamanho desagrado pelas elites e setores do oficialato nacional. Entre os principais críticos do governo, estava Carlos Lacerda, membro da UDN, que por meio dos órgãos de imprensa acusava o governo de promover a “esquerdização” do Brasil e praticar corrupção política. Essa rixa entre Vargas e Lacerda, ganhou as páginas dos jornais quando, em agosto de 1954, Carlos Lacerda escapou de um atentado promovido por Gregório Fortunato, guarda pessoal do presidente.

O suicídio de Vargas

A polêmica sob o envolvimento de Vargas no episódio serviu de justificativa para que as forças oposicionistas exigissem a renúncia do presidente. Mediante a pressão política estabelecida contra si, Vargas escolheu outra solução. Na manhã de 24 de agosto de 1954, Vargas atentou contra a própria vida disparando um tiro contra o coração. Na carta-testamento por ele escrita, Getúlio denunciou sua derrota perante “grupos nacionais e internacionais” que desprezavam a sua luta pelo “povo e, principalmente, os humildes”.

Depois dessa atitude trágica, a população entrou em grande comoção. Vargas passou a ser celebrado como um herói nacional que teve sua vida ceifada por forças superiores à sua luta popular. Com isso, todo grupo político, jornal e instituição que se pôs contra Getúlio Vargas, sofreu intenso repúdio das massas. Tal reação veio a impedir a consolidação de um possível golpe de estado. Dessa forma, o vice-presidente Café Filho assumiu a vaga presidencial.
Os Diários Associados, contrários a Vargas, foram totalmente destruídos, por ocasião de seu suicídio

Por Rainer Sousa
Graduado em História

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

CLASSIFICADAS DO QUERÊNCIA AMADA

O 1º Festival de Poesias Gaúchas: Querência Amada, será realizado no dia 15 de setembro de 2010 em Rolante, às 20h, no CTG Passo dos Tropeiros, situado na Rua Conceição, 616.

A Comissão Avaliadora é composta por Wilson Araújo, Valdemar Camargo e Jéferson Rogério Valente de Barros.

O FESTIVAL DE POESIAS GAÚCHAS QUERÊNCIA AMADA é um concurso de poesia e declamação, cuja temática está identificada com o contexto sócio cultural do Rio Grande do Sul, abordando as diversas nuances poéticas que caracterizam a produção literária de nosso estado.

O evento integra um projeto cultural, desenvolvido pela SMEEC, Secretaria de Educação, Esportes e Cultura, com apoio da Prefeitura Municipal de Rolante, e em parceria com o CTG Passo dos Tropeiros, tendo por objetivos: integrar, através da poesia, a comunidade de Rolante ao Movimento Tradicionalista e Nativista do Rio Grande do Sul; divulgar a arte, a história, e a cultura do Rio Grande do Sul, através do verso; abrir novos espaços para poetas e declamadores.

Haverá premiação de 1º a 3º lugares entre poemas e declamadores e de 1º e 2º lugares entre os amadrinhadores.

Os dez poemas classificados são os seguintes:


1. Ânsias Libertas

Autor: JOSÉ LUIS FLORES MORÓ


2. Aos olhos de quem mateia solito

Autor: MATIAS DA SILVEIRA MOURA


3. Cisma de boi tafoneiro

Autor: ARI PINHEIRO


4. De regalo –Romance Campeiro

Autor: CRISTIANO FERREIRA PEREIRA


5. Diferenças

Autor: JOSÉ WILMAR PEREIRA DE MEDEIROS


6. Micro Estância Global

Autor: VINÍCIUS ANTONIO MACHADO NARDI


7. Para deixar distância, tempo e saudade

Autor: LUCIANO SALERNO


8. Quando a vida leva um sonho

Autor: JUREMA CHAVES


9. Resto de Safra

Autor: JORGE LUIS DA ROSA CHAVES


10. Temporal

Autor: JOÃO ANTONIO LIMA DA ROSA


Maiores informações com SMEEC - Rolante, RS/ Telefone (51) 3547.1042

VENCEDORES DA MOENDA

Na véspera de sua Boda de Prata, a Moenda consagra como Campeã uma milonga ousada, criativa e instigante: "Elétrica", de Érlon Péricles (Porto Alegre), com Érlon Péricles e Pirisca Grecco, foi anunciada a grande vencedora da 24.ª Moenda, no finalzinho da noite deste domingo, em Santo Antônio da Patrulha. Na foto, de Ivan de Paula, o grupo que defendeu a campeã, festejando a premiação.

Lhes digo que foi uma final, literalmente "elétrica", com muita expectariva mas... vou guardar os comentários para outro post, ainda nesta segunda-feira. O que já posso lhes dizer é que mais uma vez a Moenda deu uma lição de como lidar com a diversidade e hospitalidade. Gracias Carmem, Sandro, todos que nos auxiliaram nessa captação de informações para o ABC do Gaúcho!

VENCEDORES:

-1.º lugar: Elétrica, de Érlon Péricles (Porto Alegre), com Érlon Péricles e Pirisca Grecco

-2.º lugar: Cabeça, de Vinícius Brum (Porto Alegre) e Tuny Brum (Santa Maria), com Vinicius Brum

-Melhor Música na Opinião do Público: Violas do sul do Brasil, de Mario Tressoldi e Chico Saga (Tramandaí), com o Grupo Chão de Areia

-Melhor Visual de Palco - A lágrima do palhaço, de Bárbara Jaques e Thiago Lasserre (Recife – PE), com Bárbara Jaques

-Melhor Intérprete: Babi Jaques, em A lágrima do palhaço, de Bárbara Jaques e Thiago Lasserre (Recife – PE)

-Melhor Instrumentista: Texo Cabral em "Em Paz"

-Melhor Letra: Vinícius Brum em "Cabeça"

-Melhor Arranjo: Escritos no muro flutuante, de Jaime Vaz Brasil (Porto Alegre), João Bosco Ayala e Everson Maré (Guaíba), com Robledo Martins

Autor do texto - Tânia Goulart / www.jornalnh.com.br/abcdogaucho.

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POSSE NA ESTÂNCIA DA POESIA CRIOULA

Cândido Brasil. Poeta encarregado dos destinos da Estância da Poesia Crioula no biênio 2010/2011.

Aconteceu neste sábado, dia 21 de agosto de 2010, às 15 horas, no Auditório do Museu Julio de Castilhos, centro de Porto Alegre, a posse da nova diretoria da Estância da Poesia Crioula do Rio Grande do Sul, onde foi empossado como presidente o Poeta Cândido Brasil, nascido em Porto Alegre, mas criado no “Triângulo Crioulo”, entre as cidades de Santiago, Nova Esperança do Sul e Jaguari, atualmente residindo em Cachoeirinha.

A apresentação do evento esteve a cargo da Declamadora Adriana Braun e do Pajador Paulo de Freitas Mendonça, que também brindaram o público com sua arte, tendo o acompanhamento de Paulinho Pires ao violão, emocionando a todos.

A solenidade contou com os pronunciamentos dos Poetas, Ex-Presidentes da entidade, Léo Ribeiro de Souza, em nome da Comissão de Notáveis que conduziu o processo eleitoral e José Machado Leal, que ora passava o cargo.

Foi apresentado um vídeo sobre a Estância da Poesia Crioula, desde a sua fundação, ações desenvolvidas ao longo da história e momento atual.

Foram empossados para dirigir a entidade na gestão 2010/2012 os seguintes poetas: Presidente: Cândido Brasil, Vice-Presidente: Avelino Alexandre Collet, Secretário Geral: Léo Ribeiro de Souza, 2º Secretário: Darcy Everton Dárgen, 1º Tesoureiro: Sidnei Azambuja, 2º Tesoureiro: Paulo Roberto de Fraga Cirne, Conselho Deliberativo: Paulo Zeni Araújo, Beatriz de Castro e Paulinho Pires, Conselho Fiscal: Luiz Alberto Ibarra, Sued Macedo, Dilmar Xavier da Paixão.


Integrantes da Estância da Poesia Crioula. Da esquerda para a direita: Lourival Vilas Boas, Darcy Dárgen, Paulinho Pires, Cândido Brasil, José Machado Leal, Sidnei Azambuja, Sued Macedo, Dilmar Paixão, Luiz Alberto Ibarra, Léo Ribeiro e Paulo Zeni Araujo.

VOLTEANDO DATAS

No dia 23 de agosto de 1851 nasce, em Cachoeira, Ramiro Fortes Barcellos, o famoso Amaro Juvenal, médico, poeta, autor da Obra Antônio Chimango, uma sátira ao presidente do Rio Grande, Borges de Medeiros.

Também num dia 23 de agosto, do ano de 1895, é assinado o Tratado de Pelotas. Juca da Silva Tavares (maragato) e Inocêncio Galvão (pica-pau), reúnem-se em Pelotas e acertam a Pacificação da Revolução Federalista, ou Guerra da Degola.

SESSÃO SOLENE A LUIZ MARENCO

MORREU ONÉSIMO CARNEIRO DUARTE

Morreu aquele que, para mim e para muitos tradicionalistas, foi um dos melhores Presidentes do Movimento Tradicionalista Gaúcho, o vacariano Onésimo Carneiro Duarte. Onésimo morreu neste domingo, aos 81 anos, em decorrência de complicações cardiovasculares. O bancário aposentado do Banco do Brasil foi presidente do M T G por duas vezes, de 1975 a 1977 e de 1983 a 1985.


Duarte foi o patrão do Centro de Tradição Gaúcha (CTG) Porteira do Rio Grande. Foi ele o responsável por promover o Rodeio de Vacaria a nível internacional, trazendo delegações de outros países.

O tradicionalista levou a cultura do Estado por todo o país, fazendo palestras sobre tradicionalismo. Além de ter estudado e difundido o tropeirismo, militou sobre a importância das bibliotecas nos CTGs e da figura do gaúcho.

domingo, 22 de agosto de 2010

ACOLHERANDO AS COSTANEIRAS

Estive ontem pela tarde no Parque da Harmonia, aqui pela capital, dia em que foi liberada a construção dos ranchos. Estava bonito de se ver. Prega que prega, serra que serra.

A peonada entreverada com o patrão, com as prendas, com a piazada, numa alegria incontida por estar, na prática, começando a "Semana" Farroupilha e que, pelo que se pode ver, este ano promete.

Esperamos que o dia lindo de sol de ontem permaneça, pelo menos em parte, até o 20 de setembro, pois as chuvaradas gostam de dar ôh de casa no acampamento e, em matéria de drenagem do Parque, muito se prometeu e nada foi feito.

Fotos: LRS

VOLTEANDO DATAS

Hoje, 22 de agosto, é Dia Internacional do Folclore. Esta é uma palavra composta de Folk, que quer dizer povo, e Lore, que quer dizer saber, no idioma inglês. Até 1846, o recolhimento de cantos e contos, de lendas e para lendas, de crendices e superstições, de adágios e provérbios, de comparações e adivinhações populares, de usos e costumes de um povo era classificado de Antiguidade Popular. Nesse ano o arqueólogo inglês William John Thoms escreveu uma carta ao jornal londrino “The Atheneum” lembrando que os fatos arrolados como Antigüidades Populares constituem, na verdade, de um Saber Popular e propôs que fossem chamados de Folclore. Essa carta foi publicada em 22.08.1846 e por essa razão o 22 de agosto é o Dia Internacional do Folclore.

Também num dia 22 de agosto, do ano de 1796. Nasce em Taquari David José Martins, depois de 1825, David Canabarro, general farrapo que assinou o tratado de paz de Ponche Verde em nome dos farroupilhas.

sábado, 21 de agosto de 2010

BEM MAIS QUE UMA ESTÁTUA


Todos sabem que a Feira do Livro de Porto Alegre, este ano em sua 56ª Edição, é um evento dos maiores no gênero na América Latina e dá grande visibilidade aos escritores e, principalmente, ao Patrono da Feira. É uma honraria que todos os envolvidos com a arte da escrita ambicionam.

Pois no dia 5 de agosto, saiu no Correio do Povo, a lista dos Patronáveis da 56ª Feira do Livro de Porto Alegre. Os nomes indicados são: Airton Ortiz, Jane Tutikian, Juremir Machado da Silva, Luís Augusto Fischer e Paixão Côrtes.

No mesmo Correio do Povo, no dia 18, Juremir Machado,um dos indicados, publicou que ele estava concorrendo contra uma “estátua” (insinuando que, o que Paixão Côrtes fez de importante, foi servir de modelo para a Estátua do Laçador) menosprezando todo o trabalho que o maior folclorista deste Estado já produziu.

Vindo de quem vem, tal comentário não deve ser levado a sério, em face de que a mola propulsora deste "jornalista" sempre foi falar mal das tradições gaúchas.

Não vou aqui, nesta postagem, mencionar tudo o que João Carlos D’Avila Paixão Côrtes, um ícone de nossa cultura, escreveu ou fez em matéria de pesquisa, de preservação folclórica, de autenticidade plena, elevando o nome do Rio Grande a patamares que, mesmo com duas vidas, estes desafetos conseguiriam.

Menos mal que a grande maioria de nossa gente do sul não olha para este trabalho com olhos de ciúme e reconhece em forma de homenagens e afetos a importância deste gaúcho octogenário. Neste fim de semana o Festival Moenda, de Santo Antônio da Patrulha, presta uma linda e merecida homenagem ao Paixão.

Para mim, e se eu fosse da Comissão encarregada da escolha do Patrono da 56ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre, o nome de quem se acha concorrendo contra uma “estátua” já estaria descartado. Não é denegrindo os concorrentes, mas edificando suas virtudes, que se ganha o reconhecimento.

Pensamos da mesma forma, meu mano, escritor sãoborjense Israel Lopes

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

VOLTEANDO DATAS - DIA DO MAÇOM

Prefeito de Porto Alegre José Fogaça, autoridades maçônicas e o tradicionalista Nico Fagundes fazendo pronunciamento no dia da inauguração do monumento aos maçons Imperialistas e Republicanos.

Hoje, 20 de agosto, é o dia do maçom. As três potências, reconhecidas, do Rio Grande do Sul, Grande Oriente do Brasil, Grande Oriente do Rio Grande do Sul e Grandes Lojas Maçônicas, farão ato conjunto, as 10 horas, no Monumento aos Maçons Imperialistas e Republicanos, erguido e inaugurado no ano passado, ali na Ponte da Azenha, em Porto Alegre, local do primeiro combate da Revolução Farroupilha na noite de 19 de setembro de 1835.

Uma outra hora, mais perto da Semana Farroupilha, vamos postar um histórico sobre a participação dos maçons em ambos os lados do conflito. O que se pode afirmar é que, por serem os líderes da Revolução Farroupilha, irmãos maçons (Bento Gonçalves e Caxias) esta foi uma guerra mais justa, com respeito ao inimigo e com princípios que só quem conhece da Arte Real, pode entender.

Integrantes do Piquete Fraternidade Gaúcha, do Grande Oriente do Rio Grande do Sul, por ocasião da inauguração do monumento que dignifica a participação dos maçons na Guerra dos Farrapos.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

PRA LEVANTAR-SE POR CIMA...

... SÓ COM O "BOCHINCHO" DO JAYME OU UM CARINHO DE CHINA!

... e dali ganhei o mato
abaixo de tiroteio
e ainda ouvia os floreios
da cordeona do mulato.
Para encurtar o relato
me bandeei pro outro lado,
cruzei o Uruguai a nado
pois meu zaino era um "capincho"
e a história deste bochincho
faz parte do meu passado.

- Mas e a china?

A china eu nunca mais vi
no meu gauderiar andejo,
somente em sonhos a vejo
em bárbaro frenezi.
Talvez ande por aí
nos rodeios das alçadas
ou talvez, de madrugada,
seja uma estrela xirua
destas que se banham nuas
nos espelhos das aguadas!

HOJE ME PEGUEI CHORANDO

Hoje me peguei chorando (e não me venham com esta que homem, e ainda mais gaúcho, não chora). Mas isto seria matéria para blog nativista? Acho que não, mas também acho que, por isso mesmo, este é um blog diferente.

A verdade é que ando com uma saudade louca de gente não posso mais ver nem tocar. Meu Pai, minha Mãe, meus Amigos...

A minha sensibilidade anda a flôr-da-pele. Meus sentimentos se multiplicam. Será que esta é a doença do século? A que chamam de depressão? Não! Com certeza, não! É apenas uma nuvem negra que, ao sopro do vento, já está passando...

Foto: Markinho

III TERTÚLIA MAÇÔNICA DA POESIA CRIOULA



É nesta terça-feira, dia 24 de agosto, no Teatro Dante Barone, ás 20 horas, que poetas, amadrinhadores, declamadores e todos que apreciam a arte da poesia, se encontrarão numa noite telúrica e atávica onde o versejar de vates maçônicos e não maçônicos ecoarão no céu do Rio Grande.



Concorrerão ao troféu acima estampado as seguintes poesias, já na ordem de apresentação.

Categoria: Não Maçônicos

LOUCOS MANSOS – de Silvio Genro, Uruguaiana.
Intérprete: Paulo Severo

NO FUNDO FALSO DO ESPELHO – de Ari Pinheiro, Florianópolis.
Intérprete: Jurema Chaves

A ALMA DE SOUZA NETTO – de Moisés Silveira de Menezes, São Pedro do Sul.
Intérprete: Francisco Sacaramussa

O PIANISTA – de Vaine Darde, Capão da Canoa.
Intérprete: Liliana Cardoso

UM TOURO BERRA – de Rodrigo Bauer, São Borja.
Intérprete: Pedro Junior da Fontoura

Categoria: Maçônicos

PRA VER BEM ALÉM DOS MONTES – de Antônio Saraiva, Crevelândia.
Intérprete: Antônio Saraiva

VENERÁVEIS FARROUPILHAS – de João Manuel Sasso, Passo Fundo.
Intérprete: Luciano Rosa

REFÚGIO – de Leandro de Araújo e Antônio Augusto Ferreira, Porto Alegre e Santa Maria.
Intérprete: Leandro de Araújo

PASSOS PESADOS E LENTOS – de Tadeu Martins, Santo Ângelo.
Intérprete: Tadeu Martins

RITUAL MAÇÔNICO DE GAUCHESCAS MIRAGENS – de Rodrigo Borges Bueno, São Francisco de Paula.
Intérprete: Adão Bueno

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A ESCOLHA DO LADO ERRADO


Neste mundo velho, tudo tem dois lados. A moeda, a adaga, a razão, o lado de dentro, o lado de fora, o esquerdo, o direito, o chimango, o maragato.....

Por analogia podemos dizer que tudo tem volta. A pessoa que hoje está por cima, amanhã poderá rastejar; quem mente, acaba acreditando, quem trai, acaba sendo traída...

O importante disto tudo é não escolher o lado errado das coisas, o que não é muito fácil.

Para descontrair um pouco, já que hoje não ando nos meus dias (estou mais acabrunhado que o gaúcho do quadro acima, do pintor Marciano Schmitz), e para ajudar na “tese” que levantei de que devemos, com cuidado, escolher o lado certo, repasso esta estória que me contou meu mano Luciano Kelbouscas:

Num convento de freiras, em Piedade do Rio Grande, a Madre Superiora, rigorosíssima, levanta-se da cama e exclama:

- Que noite maravilhosa! Hoje estou tão feliz que até vou tratar bem as freiras!

Sai do quarto e encontra uma freira no corredor:

- Bom dia, Irmã Josefa. Está com muito boa aparência! E que bela camisola está a tricotar!

- Obrigada, Madre. A senhora também está muito bem, mas parece que se levantou do lado errado da cama, não?

A Madre não gostou nada do comentário, mas continuou.

Mais adiante, encontrou outra freira.

- Bom dia, Irmã Maria! Você parece muito bem! E o seu bordado está a ficar lindo. Parabéns!

- Obrigada, Madre. A senhora também está com bom aspecto. Mas vê-se que hoje se levantou do lado errado da cama...

A Madre Superiora ficou furiosa, mas seguiu o seu caminho.

Todas as freiras que encontrava e cumprimentava, respondiam a mesma coisa.

Assim, quando chegou à quinta freira, já estava irritadíssima e resolveu tirar a história a limpo.

- Bom dia, Irmã Leonor. Por favor, seja sincera. Eu estou com ar de quem se levantou hoje do lado errado da cama ?

- Sim, Madre ....

- E posso saber por quê ?

- É que a senhora calçou as sandálias do Padre Isaias....


INDIGNAÇÃO ENTRE OS TRADICIONALISTAS

Nosso blog recebeu este chasque do tradicionalista Carlos Homrich, pessoa dedicada ao Movimento e um estudioso de regulamentos e estatutos de entidades culturais.

Pelo que podemos entender, ocorreu uma alteração de Ata já aprovada em convenção e tal alteração vem, monetariamente, em benefício do MTG.

Gostaríamos de receber o contraponto da entidade que congrega o tradicionalismo no Rio Grande do Sul. Nosso blog está aberto aos debates que venham trazer entendimentos em prol do gauchismo.

Eis o relato do Senhor Carlos Homrich:

"Meus Caros Amigos Tradicionalistas.
Não posso aceitar tal situação.
Verifiquem os anexos que estou encaminhando abaixo. Encaminhem-se até a PROPOSIÇÃO Nº 17 - PRAZO PARA TROCA DE ENTIDADE.

= A 1º é a "Ata da 4ª Sessão Plenária-Convenção de São Gabriel" é a Ata realizada na 75ª Convenção Tradicionalista de São Gabriel (DEVIDAMENTE LIDA E APROVADA POR TODOS OS CONGRESSISTAS PRESENTES NO CONGRESSO). Esta ata é a que hipoteticamente teria validade, pois já não sei mais o que vale para nós reles tradicionalistas.

= A 2º é a "Ata da 4ª Sessão Plenária-Convenção de São Gabriel", PASMEM é a mesma Ata, retificada, após ter sido lida e aprovada pelos congeressistas e após ter sido publicada no site do MTG, e tão logo tenha surgido a questão de que é ou não para ser pago multa, a referida ata foi alterada.

Desculpem, mas não existe qualquer justificativa para tal alteração. Mesmo que a justificativa fora o esquecimento pela Secretaria do Congresso de se colocar qual alteração fora feita no Parecer. Esta ata somente poderia ter sido alterada antes de ser aprovada e após ter sido lida na 5ª Sessão Plenária do Congresso de São Gabriel.

É desta maneira que temos que acreditar que estamos agindo corretamente no nosso Movimento Tradicionalista Gaúcho, na seriedade. Não estamos aqui para brincadeiras. É um absurdo o que está acontecendo e nada é feito.

Infelizmente é assim. E depois querem calar a boca de pessoas que querem o correto para o nosso Tradicionalismo Gaúcho.

Com um Forte Quebra Costelas.

Dr. Carlos Homrich
Tradicionalista - Ex Patrão - Membro do Conselho de Ética da 1ª RT
Advogado - OAB/RS 39.479

Ata da 4ª Sessão Plenária

PROPOSIÇAO Nº 17 – PRAZO PARA TROCA DE ENTIDADE
AUTORES: Alessandro Godinho, Coordenador da 2ª Região; César Cristiano Policena de Oliveira, Coordenador da 11ª Região; Jackson Luis Alves Pereira, Coordenador 21ª Região; José Roberto Fischborn, Coordenador da 22ª Região; Jó Arse, Coordenador da 25ª Região e Everaldo Dutra, Coordenador da 27ª Região. RESUMO: Que para trocar de entidade o peão ou prenda deve apenas cumprir o prazo mínimo de 1 ano com cartão pela entidade. JUSTIFICATIVA DOS AUTORES: As datas de troca fixadas em abril e maio, acabam por causar certa confusão em algumas regiões, em alguns casos coincidindo até mesmo com o inicio dos campeonatos de inverno. RELATOR: Hélio dos Santos Ferreira. PARECER: Favorável. MANIFESTAÇÕES FAVORÁVEIS: Jó Arse Coordenador da 25ª Região. VOTAÇÃO: Aprovado o Parecer por unanimidade.

PROPOSIÇAO Nº 17 – PRAZO PARA TROCA DE ENTIDADE
AUTORES: Alessandro Godinho, Coordenador da 2ª Região; César Cristiano Policena de Oliveira, Coordenador da 11ª Região; Jackson Luis Alves Pereira, Coordenador 21ª Região; José Roberto Fischborn, Coordenador da 22ª Região; Jó Arse, Coordenador da 25ª Região e Everaldo Dutra, Coordenador da 27ª Região. RESUMO: Que para trocar de entidade o peão ou prenda deve apenas cumprir o prazo mínimo de 1 ano com cartão pela entidade.Caso ocorra a troca de entidade antes de prazo, o valor do cartão será acrescido de uma taxa de um(1) salário mínimo. JUSTIFICATIVA DOS AUTORES: As datas de troca fixadas em abril e maio, acabam por causar certa confusão em algumas regiões, em alguns casos coincidindo até mesmo com o inicio dos campeonatos de inverno. RELATOR: Hélio dos Santos Ferreira. PARECER: Favorável, com a sugestão de que o valor da taxa seja referente ao de uma(1) anuidade plena vigente. MANIFESTAÇÕES FAVORÁVEIS: Jó Arse Coordenador da 25ª Região. VOTAÇÃO: Aprovado o Parecer com a sugestão, por unanimidade. "

LUIZ MARENCO - 20 ANOS DE CARREIRA

Colaboração: Ubiratan da Cunha Guilherme

AO GAÚCHO ÍTALO DORNELES

Ao poeta, declamador, estudioso de nossa cultura e proprietário de um dos melhores blogs tradicionalistas (Prosa Galponeira), meu amigo Ítalo Dorneles, que seguidamente me manda lindas mensagens gauchescas através de poemas e músicas em slides (mas que não sei retransmitir aos leitores deste blog pois não sou muito manso com o computador), mando, como retribuição, esta linda foto da Ana Lúcia Teixeira que, por certo, retrata todo o campeirismo e a paixão pelo Rio Grande que o Ítalo demonstra em seus textos.

Quem desejar conhecer (se ainda não conhece) o belíssimo trabalho do Ítalo Dorneles, aqui vão seus endereços.

Rua Fernando Osório, 313, bairro Uruguai-Canguçu/RS
CEP: 96.600-000
Fone: (53) 9969-1907
MSN: italodrs@hotmail.com
Blogs: www.italodorneles.blogspot.com
www.prosagalponeira.blogspot.com
Skype: italodorneles
Twitter: www.twitter.com/italodornelesrs