RETRATO DA SEMANA

RETRATO DA SEMANA
Típico gaúcho serrano - Criúva/RS

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

DIONÍSIO COSTA


LANÇA SEU NOVO CD
 
 
O Grande compositor, musico, intérprete e, acima de tudo, fraterno amigo Dionísio Costa nos brinda com seu novo CD e o lançamento aqui pela capital de todos os riograndenses não poderia ser de uma maneira mais identificada com este fandangueiro, ou seja, através de uma grande bailanta onde o Dionísio Costa estará acolherado com os Quatro Gaúchos, grupo bueno uma barbaridade. O evento acontecerá agora, dia 8 de outubro, no Piquete Guapos da Restinga - Rua Nísia Floresta, 80, na Restinga Nova - Não percam. 
 
 
 
 
 

OS MONARCAS E OS NOVOS TALENTOS


 
Gravação do DVD “Os Monarcas e os Novos Talentos” deve reunir mais de 10 mil pessoas na Serra Gaúcha

Mais de 20 caravanas do Rio Grande do Sul e também de Santa Catarina e do Paraná já confirmaram presença na gravação do DVD “Os Monarcas e os Novos Talentos”. O evento será no dia 11 de outubro, às 20h, em Nova Bassano (RS), na Serra Gaúcha. Com capacidade para até seis mil pessoas, o Centro de Eventos será o local onde mestres e aprendizes se encontrarão para juntos subirem ao palco.

As crianças têm entre 7 e 16 anos e foram escolhidas pelo público, através de uma votação popular, promovida nas redes sociais. Cada uma indicou o seu monarca preferido e mostrou as suas habilidades em vídeos postados na internet. Na gravação do DVD, participarão os 23 talentos selecionados ao lado dos seus ídolos. O projeto “Os Monarcas e os Novos Talentos” nasceu com o propósito de fortalecer a música gaúcha criando uma nova geração de artistas, que terão pela frente a missão de tocar, cantar e emocionar.

Mestre Gildinho, líder e gaiteiro do conjunto, está ansioso para o grande dia. “Teremos momentos muito lindos com a criançada no palco. Com certeza será emocionante para eles, para as famílias, mas muito mais para nós. Acreditamos que este DVD também irá fazer com que outras crianças se interessem pela música e pela cultura do nosso Rio Grande”, destaca.

O projeto está sendo coordenado por José Carlos Valêncio, da empresa Mídia A, de Porto Alegre (RS). Valêncio estima que mais de 10 mil pessoas estarão em Nova Bassano para assistir de perto a gravação do DVD. Por isso, na área externa serão instalados dois telões para que o público, que não conseguir acesso ao Centro de Eventos, possa acompanhar a festa do lado de fora.

O evento iniciará às 20h, porém, os portões serão abertos para o público a partir das 18h. A entrada será gratuita. O Centro de Eventos fica na Av. Brasil, nº8, na área central de Nova Bassano (RS). Mais informações sobre a gravação através dos telefones
(51) 3022-2213 e (51) 9741-1484. O evento é uma produção da empresa Mídia A e conta com o apoio da Prefeitura de Nova Bassano.

SERVIÇO
O quê: Gravação DVD “Os Monarcas e os Novos Talentos”
Quando: Dia 11/10/2016 (terça-feira), às 20h
Onde: Centro de Eventos (Av. Brasil, nº 8), em Nova Bassano (RS)
Informações sobre a gravação:
(51) 3022-2213 / (51) 9741-1484 / (51) 9935-1955

SAIBA QUE SÃO OS NOVOS TALENTOS
Bruno Lima (Cantagalo, PR)
Cauã Severo (Alegrete, RS)
Francisco de Oliveira (Curitiba, PR)
Guilherme Tavares (Santa Maria, RS)
Gustavo Almeida (Capinzal, SC)
Gustavo Kunst (São Paulo das Missões, RS)
Hellyn de Souza (Dona Emma, SC)
Jeronimo Rech (Caxias do Sul, RS)
João Pedro Locatelli (Realeza, PR)
João Vitor Dal Posso (Jaborá, SC)
Leonardo Trindade (Porto Alegre, RS)
Lucas Biazuz (São Valentin, RS)
Marcelo Silva (Cantagalo, PR)
Natalia Guastuci (Rio Grande, RS)
Paulo de Souza (Novo Hamburgo, RS)
Rariel dos Santos (São João Batista, RS)
Samuel Hofstatter (Luzerna, SC)
Serugue Sasso (Ijuí, RS)
Shakira Becker Santa Rita (Alto Paraná, Paraguay)
Stella Bertin (Caxias do Sul, RS)
Thais Rocha (Curitiba, PR)
Tiago Sepka (Ibirama, SC)
Weslley Granja (Faxinalzinho, RS)

ASSESSORIA DE IMPRENSA
Daiana Silva – Jornalista
+55 51 8187-0085 (Whatsapp)daianasilva.jornalista@gmail.com

Fotos: Arquivo Os Monarcas e Mídia A
 
 
 
 
 
 
 
 

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

CONSULTA SOBRE SEPARAÇÃO


DOS TRÊS ESTADOS DO SUL ACONTECE SÁBADO


Será realizado neste sábado (1º/10) o Plebisul, consulta informal organizada pelo movimento "O Sul é Meu País" que visa a separação do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná do restante do Brasil para formar um país independente. 
 
A consulta popular será realizada nos três estados e tem como objetivo obter 5% do eleitorado da região. Devem ser disponibilizadas urnas 1.190 municípios para verificar se a população concorda ou não com a separação.
Os participantes devem responder a seguinte pergunta: Você quer que o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul formem um país independente? As opções de resposta serão: SIM ou NÃO.
 
Para Passo Fundo a organização prevê a instalação de 24 urnas. Até o momento estão cadastrados em torno de 15 locais de votação.
As razões para a separação que traria autonomia e independência aos três Estados do Sul não faltam. Entre eles, está a desigual distribuição de recursos.
 
A ideia propagada pelo “O Sul é meu País” não é nova – surgiu em 1992 - mas nunca esteve tão em pauta, impulsionada pelas crises políticas, econômica e principalmente, de valores, nas três instâncias do Poder do Governo Federal.
O objetivo principal do PLEBISUL que vai consultar a população do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, é gerar uma declaração pública sobre a opinião do Povo destes estados, se deseja, ou não, que esta região se torne um país independente.
 
Fonte: Rádio Uirapuru / Passo Fundo
Colaboração: Hilton Araldi
Créditos: Divulgação 
 
 
 

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

DEMOROU MAS ACONTECEU


Em nota publicada em seu portal na internet, o ECAD informa que a SBACEM encontra-se suspensa de seus direitos associativos, pelo prazo de 60 (sessenta) dias, em razão da constatação de irregularidades em seu sistema de documentação que prejudicaram todos os titulares de direitos.
 
Na mesma publicação, o ECAD confirma que os titulares de direitos autorais filiados à SBACEM não serão prejudicados e permanecerão recebendo seus direitos autorais de execução pública por meio de sua sociedade.
 
Em duas “cartas abertas”, a SBACEM se defende e trata de deixar a salvo todos seus milhares de filiados, ressaltando que a suspensão será contestada via Poder Judiciário.
 
A SBACEM – Sociedade Brasileira de Autores, Compositores e Escritores de Música, possui 70 anos de existência e foi uma das pioneiras a se fixar no Rio Grande do Sul para defesa dos direitos autorais sobre execução pública dos compositores e artistas gaúchos.
 
 
 
 

PAULINHO MIXARIA EM GRAVATAÍ


O Jeândro Garcia e a Éwilin Ayres são um casal de fraternos amigos preocupados com a cultura de nossa terra. Sempre envolvidos com grupos de danças de salão, cavalgadas, diretorias de centros de tradições, 1ª Região Tradicionalista, Acampamento Farroupilha de Cachoeirinha, enfim, são soldados do Movimento.

Utilizando técnicas inovadoras de publicidade no âmbito do gauchismo e com muito arrojo e determinação sempre deram vida nova aonde participaram. Muito agradeço ao Jeândro pela mão que me deu na estruturação deste blog.

Pois agora eles estão com uma promoção pessoal e contam com a participação de suas centenas de amigos. É um espetáculo com o artista Paulinho Mixaria na cidade de Gravataí.

Participem, compartilhem, convidem outras pessoas.      


Aonde e como assistir e este divertido espetáculo:

No Clube da Cerveja, parada 70 - Gravataí - RS
Dia 17 de novembro 21h. Quinta-feira
 
1º Lote R$ 25,00 (Limitados) 40% de desconto no 1º Lote! Compre já!
2º Lote R$ 30,00 (Limitados)
3º Lote R$ 35,00 (Limitados)
4º Lote R$ 40,00 (Limitados no dia)
Crianças até 7 anos não pagam
 
Pontos de venda antecipado com desconto:
- Tele-entrega e informações: 51- 9194-2826
*consulte, pequena taxa de entrega

 Locais:
- Clube da Cerveja (pda 70)
- Lojas Rom’s Car (pda. 68 e centro)
- Lojas Multisom (Gravataí e Cachoeirinha - centro e Shopping)
- Canto do Guasca (pda 60)
- Tenda do Márcio (RS20)
- Moda Fandangueira (Próx. Cemitério municipal)
- Casa do Colono (Parque Florido)

Clube da Cerveja - Av. Dorival C. L. de Oliveira 4213. Estacionamento Fechado (ao lado)
Lugares com Cadeira

 
 
 

terça-feira, 27 de setembro de 2016

REPONTANDO DATAS / 27 SETEMBRO


Num dia 27 de setembro, do ano de 1736, o Primeiro Tropeiro Gaúcho, Cristóvão Pereira de Abreu, funda a cidade de Rio Grande.
 
Mas que tal saber um pouco mais sobre esta figura tão importante e, ao mesmo tempo, tão desconhecida para a maioria dos gaúchos? Então vamos lá.
 

Farol Cristóvão Pereira de Abreu, construído em 1886 
na Lagoa dos Patos, em homenagem ao tropeiro

 
CRISTÓVÃO PEREIRA DE ABREU

Era um coronel das forças imperiais, a serviço do vice-rei. Foi considerado o Primeiro Tropeiro do Rio Grande.

Quando as forças imperiais decidiram levantar um forte na barra do Rio Grande de São Pedro, armaram uma pequena frota a mando do brigadeiro José da Silva Pais. Esta ficou aguardando em Santo Antônio dos Anjos de Laguna, que uma força por terra fizesse o reconhecimento da barra.   Esta tarefa coube ao coronel Cristóvão Pereira de Abreu, que era "vaqueano" daquelas paragens, pois seguido efetuava por terra a viagem desde Laguna a Colônia de Sacramento. Após efetuar o levantamento da barra, fazer uma "carta" da mesma e duas atalaias, enviou um "próprio" a Laguna, por terra, levando as informações a Silva Pais. No dia 19 de fevereiro de 1.737, a frota adentrou a famigerada barra sem maiores dificuldades.

A frota:
Nau capitã : Leão Dourado - galera
Bicha Cadela - bergantin
N.S.da Conceição - balandra
Bonita - galera

Cristóvão Pereira de Abreu, seguidamente trazia muares de Sacramento, no fim do Ciclo da Prata, para repassá-los em Sorocaba. Numa destas viagens resolveu cortar caminhos e, de Palmares, subiu a Serra Geral, indo ter na região que hoje é São Francisco de Paula. Vários povoamentos surgiram, então devido a esta novo rota dos tropeiros.
  
Simão Pereira de Sá, cronista dos primeiros tempos do nosso Rio Grande, deu-nos esta transcrição de um relato do feito"...não foi menos útil para guia dos navegantes levantar nos pontais da barra dois madeiros de extrema ordinária grandeza com cata-ventos nos remates para conhecimento dos rumos e facilitar com estas balizas o perigoso e cotidiano ingresso das embarcações ligeiras..."

Ergueram então o forte Jesus Maria José, na margem direita, atual cidade de Rio Grande. Cristóvão Pereira andava por aqui desde 1.731, levando gado "alçado" para Curitiba, para as forças imperiais. Escreveu alguns "roteiros" do trajeto, conhecidos na época como "práticas". A tática para cruzar a barra do Rio Grande era embarcar o "sinuelo" numa jangada e forçar o resto da tropa a segui-lo.

Cristóvão requereu e ganhou a sesmaria da área que ficou conhecida como Rincão do Cristóvão Pereira, que é basicamente a ponta aonde se localiza o farol, estabeleceu uma estância de criação de gado (bovino, cavalar e muar) com intuito de fornecer ao império. Daí o nome de Lagoa do Rincão. Quando a marinha resolveu erigir os faróis da Lagoa, batizou-os com o nome do local aonde foram erguidos: Itapuâ, Cristóvão Pereira, Bujuru e Estreito. Capão da Marca foi construído mais tarde.  Desta forma indireta ficou registrado para a posteridade o nome deste pioneiro do Rio Grande, muito pouco conhecido dos gaúchos. 
 
 
 

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

QUEM VEM AO MUNDO PELO CHÃO DE AREIA


Foto: Léo Ribeiro
 
 
Atendendo a diversos pedidos (da minha mulher e da minha filha kkkkk...), postamos o poema que fiz em homenagem aos meus amigos litorâneos. É o segundo trabalho que faço a respeito, pois escrevi e foi musicada pelo grupo Os Tiranos, a letra Gaúchos do Litoral. 
 
O presente poema composto de três sonetos foi classificado, neste sábado, em 3º lugar num dos maiores festivais poéticos do Estado, isto é, a Sesmaria da Poesia Gaúcha de Osório. Gracias meus Irmãos José Estivalet (declamador) e Mário Tressoldi e Rodrigo Reis (amadrinhadores) que deram vida a esta letra singela. E parabéns a todos os participantes que tenham, ou não, recebido premiações. O melhor troféu e poder rever os amigos. 
 
 
QUEM VEM AO MUNDO PELO CHÃO DE AREIA
I
Pele de bugre, de marrom praieiro,
matiz de bronze destes memoriais,
couro curtido dentre os canaviais
de quem labuta ao sol de janeiro. 
 
Jeito açoriano no falar cantado,
sabe dos ventos que irão soprar,
conhece as baldas deste velho mar,
não sai pras lidas sem Xangô ao lado. 
  
É um daqueles que nasceu dos rastros
destas tropeadas sob a luz dos astros
donde, dos pousos, se forjaram aldeias.  
 
Talvez por isso que transcenda os tempos,   
do mesmo jeito, sem "frouxar"  um tento,
quem vem ao mundo pelo chão de areia.  
  
II 
 
Traz no seu peito o troar liberto
de mil tambores, essa voz dos morros,
pelos quilombos a pedir socorro
pra um povo negro de destino incerto. 
 
Maçambiqueiro mas encontra vasa
pra uma milonga de findar o dia
quando a saudade pede cantoria
que traga almas pra rondar as casas. 
 
Tal como cruza oceano e rios,
numa canoa de gingar bravio,
enfrena um pingo e o estribar campeia. 
 
E sai com pose de gaúcho alçado
chapéu na testa, laço apresilhado,
quem vem ao mundo pelo chão de areia. 
 
III 
 
Do solo guapo de aridez sulina,
brotaram nomes que timbraram eras,
fazendo história com ardor de feras,
cavalarianos de cruzar por cima. 
 
No viver de hoje, onde uma agonia
vem tomando conta de nosso universo
eles se acalmam recitando versos
pelas ribaltas de uma Sesmaria. 
 
Ah se eu pudesse, se me fosse dado
esse direito de escolher meu fado
jamais saía desta volta e meia. 
 
E ao findar a estrada, se não for demais,  
queria, ao entorno de meus ancestrais, 
volver pra terra pelo chão de areia.

 
 
 
 
 
 
 
 


domingo, 25 de setembro de 2016

PREMIADOS DA SESMARIA DA POESIA


21ª QUADRA
 
Poetas, declamadores, amadrinhadores e organização da 
21ª Sesmaria da Poesia Gaúcha, de Osório 
 
1º LUGAR: SOB OS OLHOS VENDADOS DA JUSTIÇA
Autor: Sebastião Teixeira Correa
Declamador: Pedro Junior Lemos da Fontoura
Amadrinhador: Kaíke Mello 
 
2º LUGAR: SONATA PARA A MUSA REVELADA
Autor: Vaine Darde
Declamador: Guilherme Suman
Amadrinhadores: Diogo Barcellos e Dhouglas Umabel



3º LUGAR: QUEM VEM AO MUNDO PELO CHÃO DE AREIA
Autor: Léo Ribeiro de Souza
Declamador: José Estivalet
Amadrinhador: Mário Tressoldi e Rodrigo Reis
 
MELHOR DECLAMADOR(A)
 
1º LUGAR: Liliana Cardoso / Poema: Lá no Cerro dos Porongos
 
2º LUGAR: Jadir Oliveira / Poema: Um Rio de Saudade
 
3º LUGAR: Jair Silveira / Poema: Um Velho Taura Recém Nascido
 
MELHOR AMADRINHADOR
 
1º LUGAR: Zulmar Benitez / Poema: Um Velho Taura Recém Nascido
 
2º LUGAR: Adão Quevedo / Poema: Um Rio de Saudade
 
3º LUGAR: Leonardo Pinho / Poema: Lá no Cerro dos Porongos
 
 
 

 



sábado, 24 de setembro de 2016

SESMARIA DA POESIA GAÚCHA


Estamos rumando, no dia de hoje, para o mais importante festival de poesias do Rio Grande do Sul. Falamos da Sesmaria da Poesia Gaúcha da cidade de Osório. Para nossa alegria temos um trabalho a ser mostrado neste grande evento poético, intitulado Quem Vem Ao Mundo Pelo Chão de Areia o qual será levado ao palco na voz do parceiro, pajador, irmão e amigo José Estivalet, amadrinhado pelos talentosos Mário Tressoldi e Rodrigo Reis.
 
Na verdade, tenho para mim que a tarefa já foi cumprida pois o poema fará parte dos arquivos discográficos deste grande festival o que, para mim, já é o suficiente. Vamos lá para abraçar velhos parceiros de lida poética.
 
Um dos meus versos do poema diz assim:  
 
  
As concorrentes da Sesmaria da Poesia Gaúcha são as seguintes:

21ª QUADRA - SETEMBRO DE 2016
 
ORDEM DE APRESENTAÇÃO

CHARLA DE BRAVOS EM TEMPOS DE PAZ
Autor: José Luiz dos Santos
Declamador: Nairo Coutinho
Amadrinhador: Zulmar Benitez
LÁ NO CERRO DOS PORONGOS
Autor: João Antônio Marin Hoffmann
Declamadora: Liliana Cardoso Duarte
Amadrinhadores: Leonardo Pinho e Alexandre Souza

MONÓLOGO DE PASSAGEM...
Autor: Luís Cesar Soares - Gravataí
Declamador:Luis Afonso Ovalhe Torres - Gravataí
Amadrinhador: Marcus Morais (Guaíba) Douglas Umabel (Porto Alegre)

SONATA PARA A MUSA REVELADA
Autor: Vaine Darde
Declamador: Guilherme Suman
Amadrinhadores: Diogo Barcellos e Dhouglas Umabel

O MISTÉRIO DA FLOR AMARELA
Autor: Jorge Claudemir Soares
Declamador: Douglas Neves
Amadrinhador: Marcos Morais

QUEM VEM AO MUNDO PELO CHÃO DE AREIA
Autor: Léo Ribeiro de Souza
Declamador: José Estivalet
Amadrinhador: Mário Tressoldi / Rodrigo Reis
SOB OS OLHOS VENDADOS DA JUSTIÇA
Autor: Sebastião Teixeira Correa
Declamador: Pedro Junior Lemos da Fontoura
Amadrinhador: Clênio Bibiano da Rosa

UM RIO DE SAUDADE
Autor: Adão Quevedo
Declamador: Jadir Oliveira
Amadrinhador: Adão Quevedo

UM VELHO TAURA, RECÉM-NASCIDO
Autor: Caine Teixeira Garcia
Declamador: Jair Silveira
Amadrinhador: Zulmar Benitez

VESTIDA DE PRENDA
Autor: José Luiz Flores Moró
Declamadora: Betina de Faria Hugo
Amadrinhador: Benhur da Costa

E charlando em poesia, ontem saiu a lista das classificadas para a 3ª Tertúlia da Poesia, de Santa Maria. Os poemas que subirão ao palco do Theatro Treze de Maio de Santa Maria, dia 05 de Novembro de 2016, as 19h e 30min, serão os seguintes: 

De Origem Rumo e Destino - Eron Vaz Mattos

Diálogo de Vida e Morte - Guilherme Suman / Thiago Suman
Milonga em Silêncio Para Estes Dias de Hoje - Marcelo Davila
O Retorno e o Princípio - José Luiz Flores Moró

Paixão e Pedra - Carlos Omar Villela Gomes
Palavra - Adriano Alves

Prefácio em 3 Sonetos - Delci José Oliveira
Raiz - Henrique Fernandes

Reflexões - Caine Teixeira Garcia
Se For Falar de Saudade - Moisés Silveira de Menezes

Sinal da Cruz - Anderson Fonseca
 
 
De Origem Rumo e Destino - Eron Vaz Mattos
Diálogo de Vida e Morte -
Guilherme Suman / Thiago Suman
Milonga em Silêncio Para Estes Dias de Hoje - Marcelo Davila
O Retorno e o Princípio -
José Luiz Flores Moró
Paixão e Pedra - Carlos Omar Villela Gomes II
Palavra - Adriano Alves
Prefácio em 3 Sonetos - Delci José Oliveira
Raiz -
Henrique Fernandes
Reflexões - Caine Teixeira Garcia
Se For Falar de Saudade - Moisés Silveira de Menezes
Sinal da Cruz -
Anderson FonsecaDe Origem Rumo e Destino - Eron Vaz Mattos
Diálogo de Vida e Morte -
Guilherme Suman / Thiago Suman
Milonga em Silêncio Para Estes Dias de Hoje - Marcelo Davila
O Retorno e o Princípio -
José Luiz Flores Moró
Paixão e Pedra - Carlos Omar Villela Gomes II
Palavra - Adriano Alves
Prefácio em 3 Sonetos - Delci José Oliveira
Raiz -
Henrique Fernandes
Reflexões - Caine Teixeira Garcia
Se For Falar de Saudade - Moisés Silveira de Menezes
Sinal da Cruz -
Anderson FonsecaDe Origem Rumo e Destino - Eron Vaz Mattos
Diálogo de Vida e Morte -
Guilherme Suman / Thiago Suman
Milonga em Silêncio Para Estes Dias de Hoje - Marcelo Davila
O Retorno e o Princípio -
José Luiz Flores Moró
Paixão e Pedra - Carlos Omar Villela Gomes II
Palavra - Adriano Alves
Prefácio em 3 Sonetos - Delci José Oliveira
Raiz -
Henrique Fernandes
Reflexões - Caine Teixeira Garcia
Se For Falar de Saudade - Moisés Silveira de Menezes
Sinal da Cruz -
Anderson FonsecaDe Origem Rumo e Destino - Eron Vaz Mattos
Diálogo de Vida e Morte -
Guilherme Suman / Thiago Suman
Milonga em Silêncio Para Estes Dias de Hoje - Marcelo Davila
O Retorno e o Princípio -
José Luiz Flores Moró
Paixão e Pedra - Carlos Omar Villela Gomes II
Palavra - Adriano Alves
Prefácio em 3 Sonetos - Delci José Oliveira
Raiz -
Henrique Fernandes
Reflexões - Caine Teixeira Garcia
Se For Falar de Saudade - Moisés Silveira de Menezes
Sinal da Cruz -
Anderson Fonseca

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

CARTA ABERTA DE UM GAÚCHO


Esta matéria eu escrevi no final de setembro de 2014. Agora, alguém foi lá no facebook e "curtiu" e a postagem voltou a milhão, novamente. Fui reler meus escritos e percebi que é um tema atemporal, ou seja, se eu vier a recolocá-la daqui há uns 30 anos, estará atual. Então, compartilhei de mim mesmo aqui no blog para àqueles leitores que não leram anteriormente:

 
CARTA ABERTA DE UM GAÚCHO

Agora que passaram os festejos farroupilhas, algo que instiga, que agita, que revolta algumas pessoas intolerantes e que vem arrebanhando muitos adeptos sem personalidade, inclusive dentro do próprio gauchismo, quero dar uma dicas a ilustres que nesta época do ano reaparecem com seus textos bem articulados para atacarem àqueles que têm por culto, ou mesmo por gosto, usar umas bombachas.

Creio que muitos destes que escrevem são do tempo dos antigos LPs, também chamados de “bolachões” e por isso não estranharão se eu lhes propuser para o próximo ano “virarem o disco” (ou, para que os mais novos entendam), trocarem o tema, não baterem na mesma tecla.

Digo isto por que todos eles, anualmente, são intencionalmente tendenciosos a vincularem os nossos costumes com a Revolução Farroupilha fixando a identidade do gaúcho com um determinado período histórico. Para estes, o Rio Grande do Sul nasceu no dia 20 de setembro de 1835. Com todos os seus tempos de escola estes colunistas, escritores, mestres acadêmicos, e seus puxas, acabam se nivelando ao gaúcho que vai ao “acampamento” para comer, beber, ouvir uma gaita, dar “cantadas” numa “chinoca”, e se achar o maior “cara” do mundo. Ao determinar que o tradicionalista de hoje vive de histórias fantasiosas de uma guerra que para eles, de repente, nem aconteceu, estes “gaúchos por acidente geográfico” (pois gostariam de ter nascido em Paris, Rio, Nova York...) se equiparam ao bombachudo de rompantes, de falar alto, de faca na cintura, mas que nem imagina quem foi um João Simões Lopes Neto, por exemplo. 
     
- Caros amigos (para não dizer caras-pálidas): O chimarrão, nosso mate-amargo, nossa comunhão fraternal, símbolo da hospitalidade que não pode faltar em qualquer rancho sulino por mais humilde que seja, vem lá das missões guaraníticas, portanto, bem antes da revolução farroupilha.

- O Cavalo, extensão das pernas do gaúcho, e que foi arma letal da briosa cavalaria farrapa, enfrentando por quase dez anos todo o império, com menos homens, menos armas, mas muito mais valentia, se faz presente em nossa terra bem antes deste decênio heroico e ajudou a gauchada a sustentar as fronteiras brasileiras nas Guerras Cisplatinas, enquanto a côrte comia, bebia e promovia saraus no Rio de Janeiro. Além disto foi parceiro de trabalho nos tempos das sesmarias sem alambrados, no reponte do gado alçado, na formação cultural do gaúcho. Nos dias de hoje, continua amigo fiel nas lides de campo, nas centenas de cavalgadas de integração familiar, nas festas e rodeios. 
 
- A bombacha, que vocês orgulham-se de nunca ter vestido, mas que a milhares de rio-grandenses serve de segunda pele, nem existia na época da revolução. Surgiu a partir da Guerra do Paraguai. Se vivêssemos a cultuar exclusivamente o tempo que vocês maldosamente apregoam, teríamos que andar por aí, pelas praças, pelos shoppings, pelas “casas”, de CHIRIPÁ.

- As nossas danças, as nossas músicas, as nossas poesias, nossa literatura regional é toda posterior a Revolução Farroupilha e poucas destas manifestações artísticas fazem referência exclusiva e esta epopeia que tanto nos orgulha mas que não é motivo único de nossa existência. 

- Talvez a grande mágoa de vocês seja a escolha do 20 de setembro como o Dia do Gaúcho, mas queriam o que? A data em que Elis Regina nasceu? Também gosto da “formiguinha” mas não é para tanto... Poderíamos, talvez, escolher o 01 de março de 1845, data do Tratado de Paz de Ponche Verde, ou o 11 de setembro de 1836, data da Proclamação da República Rio-grandense, mas aí seria tudo dentro do mesmo tema (Revolução Farroupilha - Guerra dos Farrapos).    

Ficaríamos aqui indo além, enumerando dezenas de fatos que desvinculam os costumes do gaúcho da Revolução Farroupilha e ligando-os, muito mais, a sua labuta de peão, a sua vivência nas estâncias, a busca de trabalho na cidade grande e a consequente saudade do campo, a sua veia artística, a sua adaptação com a rudeza do clima, a sua alma desbravadora e colonizadora, mas nem desejamos tudo isto em face de que também temos orgulho pelos feitos heroicos de nossos antepassados farrapos, mas não só disto. 

Vivenciamos intensamente os dias de hoje pois estes são os nossos momentos mas, no mesmo compasso, cultuamos uma tradição bonita, pura, legada por nossos antepassados. A Revolução Farroupilha teve narrativas épicas que deixaram marcas indeléveis na nossa história e permanecerá como um marco na alma de todos os rio-grandenses mas nossa devoção ao Rio Grande vai bem além de uma Guerra e talvez por tudo isso sejamos um povo diferente de nossos irmãos brasileiros (nem melhores, nem piores – apenas diferentes) o que magoa, inibe, enrubece estes escritores e cria rompantes indesculpáveis em alguns gaúchos que se julgam superiores. 

Ninguém precisa andar de bombachas, de lenço no pescoço, de chapéu tapeado na testa... Só precisamos que respeitem o nosso espaço assim como respeitamos o espaço que não nos pertence. Se não gostam de nosso proceder, por nos considerarem retrógrados, por preservarmos costumes antigos, por apreciarmos músicas que vocês não apreciam, por termos um atavismo que vocês não têm, por termos identidade própria, desvinculem-se de nós

Que busquem outros temas para seus pitorescos escritos. O universo é vasto. O Brasil é rico em diversidades culturais. Preocupem-se com os carnavais, as festas juninas, os festivais de Parentins, as religiosidades nordestinas, os pantaneiros, os sertanejos... Se nossa história é fictícia, que comentem sobre Harry Potter, O Senhor dos Anéis, Guerra nas Estrelas, O Rei Leão, mas nos larguem de mão....

E parem com esta ladainha de que comemoramos e vivemos em função de uma guerra que perdemos pois aí vou ser obrigado a pergunta-lhes (um questionamento que não é meu) e guardando as devidas proporções: - Jesus Cristo não cumpriu sua missão porque morreu crucificado? A sua história é “fictícia”?  A Escócia, recentemente, não obteve nenhuma vantagem embora seu SIM tenha sido rejeitado, como país independente da Inglaterra?

Quem lê sabe e não precisa vir um "historiador" clarear nossas ideias de que nem todos os revolucionários eram separatistas, ou mesmo abolicionistas, ou que os alemães não se integraram na luta... Mas qual é a guerra que teve integração total de seus habitantes? Estas pessoas de quem falo se pegam apenas no que lhes importa para defender seus pensares. Não bombeiam o todo. O resultado político do embate.

Aproveitamos a olada e solicitamos aos detentores do poder público e que não sabem utilizá-lo, a não ser em benefício próprio, que não queiram empurrar goela abaixo da tradição, costumes que não fazem parte da mesma. Objetivem seu trabalho naquilo para que são pagos por nós, contribuintes. Respeitamos todos os segmentos da sociedade mas queremos preservar, fidedignamente, aquilo que nos foi repassado, caso contrário, na primeira curva da estrada, não enxergaremos mais o quão bonita e prestimosa foi a nossa história. 

Cordialmente 

Léo Ribeiro
Um Peão do Rio Grande do Sul
 
 

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

AS GINCANAS CULTURAIS


Se me perguntarem qual a atividade mais importante dentro das comemorações da Revolução / Guerra dos Farrapos, eu diria, sem sombra de dúvidas, que são as gincanas culturais que envolvam a comunidade escolar.
 
Tudo é muito bonito. Desfiles de cavalarianos, desfiles temáticos, acampamentos, bailes, shows, acendimentos de chamas, cavalgadas, rondas crioulas, concursos de danças, gastronomia... mas nada se compara com uma gincana cultural bem organizada, com tarefas inteligentes que busquem levar o conhecimento através da diversão e arte de seus participantes.
 
Sei que diversos municípios do interior do Estado, como São Francisco de Paula, organizaram gincanas culturais. É uma forma envolvente, alegre, educadora, de participar sem gastar mundos e fundos.
 
Abaixo, descrevemos um resenha do que foi a gincana cultural de Caxias do Sul, que teve a participação, na organização, de meus amigos da Rádio Clarim Farrapo.      


Marcio Gomes, da Rádio Clarim Farrapo, o representante da Escola Santa Corona
e o Prefeito de Caxias do Sul Alceu Barbosa Velho

Gincana Cultural de Caxias do Sul, uma das maiores e mais bem organizadas do Estado.
 
A Prefeitura de Caxias do Sul, por meio da Secretaria Municipal da Educação (SMED), informa que as quatro escolas participantes da Gincana Cultural da Semana Farroupilha, foram premiadas com as quatro primeiras colocações da competição. A E.M.E.F Santa Corona foi a grande campeã com 1830 pontos. O segundo lugar ficou com a E.M.E.F. Ângelo Francisco Guerra com 1820 pontos e para completar o pódio, a E.M.E.F. Professora Ester Justina Troian Benvenutti fez 1780 pontos e ficou com o terceiro lugar. A E.M.E.F. Dolaimes Stédile Angeli – CAIC ficou com o quarto lugar com 1765 pontos. A gincana era voltada às turmas dos 4º e 5º anos. A premiação ocorreu nesta terça-feira, feriado de Vinte de Setembro, antes do Desfile Farroupilha, na rua Plácido de Castro.
 
As tarefas iniciaram há duas semanas com a criação do grito de guerra, do slogan sobre a importância da realização da Semana Farroupilha, bem como a exposição de objetos tradicionalistas que foram executadas nas escolas. Na tarde da última quinta-feira (15/09), nos Pavilhões da Festa da Uva, as turmas precisaram apresentar uma estátua viva com os principais personagens do Estado, a exemplo de Giuseppe Garibaldi, Bento Gonçalves da Silva, David Canabarro, Anita Garibaldi; além de realizar apresentações artísticas e culturais como danças gaúchas; exibir um vestido de prenda confeccionado com material reciclado e brinquedos folclóricos, como peão, chocalho, cavalinho de pau, peteca.
 
A diretora da Escola Santa Corona, Elione Subtil Santi, comemorou o resultado. “Os alunos e os professores estavam muito motivados para a gincana, a organização foi exemplar e todos se uniram para conseguir o resultado. A felicidade está tomando conta da escola inteira,” disse.
 
A gincana teve o objetivo de enfocar a construção das relações entre o tradicionalismo como movimento cultural organizado no Rio Grande do Sul e as escolas como instituições educacionais, resgatando o cunho histórico da Semana Farroupilha. Ela foi promovida pelo Núcleo de Criadores de Cavalos Crioulos dos Vinhedos, Querência da Poesia Xucra e Rádio Web Clarim Farrapo, com o apoio da SMED, 4ª CRE e 25ª Região Tradicionalista.
 
 
 
 
 

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

FIM DE FESTA



Fim de festa é só afeto,
é harmonia entre os lotes,
onde até os sacerdotes
vem rezar por Bento e Netto.
É o desmanche de tetos
que nos cobriram do frio.
No fim de festa os bugios
já metem a mão em cambuca
e o jacaré dá garupa
pra onça cruzar o rio.


*Até o ano que vem, amigos e amigas
que festejam com orgulho a Guerra dos Farrapos.


 
 
 

COM MORMO OU SEM MORMO


FOI UM GRANDE DESFILE
 
 carga de lanceiros em plena avenida
 
Em Porto Alegre, como em diversas cidades do interior gaúcho, os desfiles tradicionais voltaram a acontecer com maior afinco, ao contrário do ano passado onde, por causa da doença equina do Mormo, muitos foram cancelados.
 
A bem da verdade a crise ainda continua maltratando nossas comemorações pois o número de participantes ainda é bem menor do que em anos anteriores. Mas já melhorou bastante. E o entusiasmo? Este continua em alta, pois quem entra na avenida parece estar carregando o Rio Grande no colo em face da alegria e do orgulho de crianças, jovens e da chiruzada já vaqueana. 
 
Esperamos que 2017 traga mais patacas no bolso da gauchada para voltarmos aos tempos de povoar a avenida com milhares de cavalarianos. Que assim seja!  

até o Tio Nanato, de faca na bota e na cintura, apareceu por lá
 
 
 

terça-feira, 20 de setembro de 2016

FESTEJOS FARROUPILHAS


LÁ PELA CIDADE MARAVILHOSA


Aqui estou eu mais uma vez trazendo notícias do Tradicionalismo Gaúcho diretamente dos pagos do Rio de Janeiro. No dia 18 de setembro (domingo) aconteceu a famosa costelada gaúcha de Laranjeiras, uma realização da Casa do Gaúcho nas dependências da Casa do Minho.
 
Mesmo com o calor que estava fazendo, a indiada não se intimidou e lotou a Casa do Minho. Tinha viventes de todas as querências, desde o Norte ao Sul do nosso país.
 
 
No início tivemos uma Missa Crioula regida pelo Padre Silvério, e bem no estilo campeiro. Houve também a apresentação do Grupo Rancho Gaúcho, um grupo que foi criado recentemente e que justamente no dia 20 (hoje) de setembro está completando 1 ano de fundação. Além das apresentações individuas de Paulo Celso Nogueira e Elaine Barreto nas boleadeiras, e claro, do Grupo Marcas do Sul. Um grupo que já vem há anos se apresentando não só nas Costeladas de Laranjeiras, mas também em diversas partes da Cidade Maravilhosa.
 
Peço aos amigos que ainda não curtiram minha página ou não se inscreveram ainda no meu canal, que deixem seu clique lá. Isso me ajuda a manter esse projeto que iniciou-se em 2010. Ah, logo mais terá vídeo no canal sobre a festa. Vamos lá indiada.. e siga o baile!
 
 
Texto e Retratos: Valmir Gomes
 
 
 
 
 
 

NÃO FOI NENHUM "CHINELÃO"!


Certa feita, mais ou menos por esta época de eleições municipais, em um comício partidário lá no Centro de Tradições Gaúchas Rodeio Serrano (completamente lotado), em São Francisco de Paula, depois que alguns candidatos a vereadores já tinham feito seus pronunciamentos, o Germinaro (nome fictício porque a pessoa em questão ainda está viva e pode não autorizar o causo), um vivente grosso umas quantas vezes, candidato a vereador, foi chamado ao microfone para sua apresentação. Ai o ..... Germinaro saiu-se com esta:
 
- Bueno, meu povo! Depois que falaram tudo os dotor, agora vai falar um chinelão que nem vocês!
 
Abri esta prosa para falar do nosso vinte de setembro, o Dia do Gaúcho. 
 
Vocês sabem de minha indignação com certos escritores que teimam em achincalhar esta data e tudo o que ela representa. Mas eu (Léo Ribeiro), mal comparando, sou o Germinaro do causo anterior, ou seja, um chinelão, e por ser assim minha voz não encontra eco. 
 
Mas vejam o que escreveu o melhor jornalista de Zero Hora na atualidade, David Coimbra, em sua coluna de hoje, 20/09/2016:
 
"O gaúcho intelectual adora esculachar o Rio Grande do Sul no 20 de Setembro. Pega bem com outros gaúchos intelectuais. Se o gaúcho intelectual mora em São Paulo, então, a primeira coisa que ele faz, logo de manhã, é pegar uma notícia ruim sobre o seu Estado e publicar no facebook com a legenda: Sirvam nossas façanhas.....
 
Ele fica contente quando faz isso. Ele se sente superior. Ele se sente moderno"
 
Então, minha gente amiga, cada vez sinto-me mais a vontade para bradar: - VIVA O RIO GRANDE! VIVA O VINTE DE SETEMBRO!
 
 
 
    
 
 
  

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

20 DE SETEMBRO PELO MUNDO



Enquanto nós ficamos aqui, dando explicações a meia dúzia de "historiadores" dos motivos pelos quais comemoramos a Revolução / Guerra, nossa gente, espalhada pelo mundo, vai se divertindo e matando a saudade do pago neste vinte de setembro. 
 
As imagens que nos chegam vem do Canadá, mais precisamente do Parc Angrignon, em Montreal. É isto aí, gurizada. Perto ou longe da querência, mas sempre gaúchos. E deixemos estes "locos" preocuparem-se com a gente, ao invés de nós perdermos tempo com seus devaneios. VIVA O RIO GRANDE! 

 
 
 

domingo, 18 de setembro de 2016

DEZ MOTIVOS PARA COMEMORAR


A GUERRA DOS FARRAPOS
 
 
 Sobre o porquê de comemorar "uma guerra que perdemos", eu respondo:
 
 
1° - Comemoro a insubmissão de um povo a uma Monarquia, chamando a atenção da Corte para uma Província esquecida e explorada nos confins da república.
 
2º - Comemoro a bravura de quem, com menos homens, armas e cavalos, mas sobrando valentia, enfrentou por dez anos o Império deixando marcos históricos como a Batalha do Seival, a Tavessia dos Lanchões de Garibaldi e a Fuga de Bento Gonçalves. 
 
3º - Comemoro o surgimento nesta terra de heróis como o General Antônio de Souza Netto, Coronel Teixeira Nunes e da 1ª Brigada de Cavalaria dos Lanceiros Negros   
 
4º - Comemoro o fato de, apesar dos esparsos recursos probatórios, não nos acomodarmos com as definições e rebuscarmos a veracidade histórica de passagens como a Batalha dos Porongos.

5 - Comemoro porque a "guerra que perdemos" nos deu uma identidade própria, diferenciada, no Sul do Brasil.
 
6º - Comemoro poder cantar, como em nenhum outro Estado brasileiro, o Hino da minha terra, e ver fulgurar em milhares de eventos o pavilhão tricolor surgido naquele decênio heroico.

7° - Comemoro porque essa epopeia foi um dos motivos para o surgimento de um movimento cultural que fez avivar nosso folclore através da musicalidade, da poesia, das danças, dos cinemas, dos rodeios, expandindo-se para o resto do mundo, aonde houver um gaúcho.  
  
8º - Comemoro o orgulho que ainda resta, apesar da violência, da pobreza educacional, enfim, da falência monetária desta outrora pujante Província de São Pedro.  
 
9 º - Comemoro porque, graças a "petulância" dos Farroupilhas, a cada mês de setembro eu posso rever meus amigos de causa e tradição.   
 
10° - Comemoro para saborear o desgosto dos escritores "rio-grandenses" (e seus asseclas) que se indignam com a minha comemoração.