TERÁ XIRUZINHO E ANTONYO RYCARDO
sábado, 16 de junho de 2012
sexta-feira, 15 de junho de 2012
ESTAREMOS NA SESMARIA DE OSÓRIO
Com muita honra aceitamos o convite de participar como avaliador do maior festival de poesias do Estado, a Sesmaria da Poesia Gaúcha de Osório em sua 17ª Quadra. Agradeço ao Dinarte Lima e ao Julio Ribas pela confiança e doravante estaremos postando mais detalhes sobre este grandioso evento poético do Rio Grande do Sul
Osório localiza-se em região de extrema importância histórica, considerando-se os primeiros tempos de proteção e colonização das terras extremas do território. No final do século XVII, a faixa litorânea tornou-se conhecida pelos paulistas e lagunenses que vinham em busca de gado. Também era o modo de chegar ao ponto das invasões castelhanas. O caminho ficou conhecido como Estrada da Laguna.
Em 16 de dezembro de 1857, o município de Osório emancipou-se de Santo Antônio da Patrulha, levando consigo uma vasta área, de Palmares do Sul a Torres. O colonizador e o imigrante alemão ou italiano foram se instalando nas redondezas de Conceição do Arroio.
Em 1934, sem consulta popular, Conceição do Arroio passa a chamar-se Osório, por ordem do interventor federal José Antônio Flores da Cunha, como forma de homenagear o marechal Manuel Luís Osório, patrono da Cavalaria nacional, ali nascido.
Localiza-se a uma latitude 29º53'12" sul e a uma longitude 50º16'11" oeste, estando a uma altitude de 16 metros. Possui uma área de 671,25 km². Sua população era de 36.131 habitantes em 2000, segundo o IBGE. É o município mais importante do litoral norte do Rio Grande do Sul, sendo um grande pólo para a planície costeira gaúcha em diversas categorias. É conhecido como "Cidade das Lagoas", por ter uma rede de 29 lagoas, muitas delas interligadas, e "Cidade dos Bons Ventos", devido aos grandes ventos desta região.
Historicamente, no período de 1921 a 1960, a exploração das vias navegáveis de Osório a Torres transformou-se em um meio de comunicação e transporte de Osório-Torres, e foi importante para o desenvolvimento econômico, cultural e educacional, não só para o município de Osório como para todo o litoral norte.
Em razão dos ventos, em Osório foi construída em 2007 a segunda maior usina eólica do mundo, o Parque Eólico de Osório, atrás apenas dos Estados Unidos, e a maior da América Latina. No Brasil hoje é produzido pouco mais de 28 MW de energia eólica, em Osório são mais de 150 MW.
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Léo

quinta-feira, 14 de junho de 2012
POEMA PRA UM FIM DE TARDE
CHÃO BATIDO (Luiz Menezes)
No chão batido que enrijece a alma
do meu inverno silencioso abrigo,
ouço a saudade em passos lentos, calma
cortando atalhos pra matear comigo....
Os meus cabelos que ao rigor branquearam
o meu cantar que o tempo silenciou,
o meu desejo de seguir em frente
sabem que é tarde: a estrada terminou...
No chão batido que trago na alma
ergui meu rancho pra morada calma
de envelhecer sem mágoas neste fim...
E o Celestial Patrão até foi Bueno.
Deu pra meu canto esse amargo sereno
do verso triste que ainda vive em mim.
No chão batido que enrijece a alma
do meu inverno silencioso abrigo,
ouço a saudade em passos lentos, calma
cortando atalhos pra matear comigo....
Os meus cabelos que ao rigor branquearam
o meu cantar que o tempo silenciou,
o meu desejo de seguir em frente
sabem que é tarde: a estrada terminou...
No chão batido que trago na alma
ergui meu rancho pra morada calma
de envelhecer sem mágoas neste fim...
E o Celestial Patrão até foi Bueno.
Deu pra meu canto esse amargo sereno
do verso triste que ainda vive em mim.
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Léo

UM CHATO MALHANDO EM FERRO FRIO!
Cada cidade, como São Francisco de Paula, tem que potencializar, explorar, e divulgar ao turista, sua cultura própria.
Se tivesse assinado a coluna abaixo eu seria, novamente, taxado de chato, como aconteceu quando publiquei sobre a falta de autenticidade no 21º Ronco do Bugio, de São Francisco de Paula, tentando, mais uma vez, valorizar nossa cultura. Vejam, então, o que escreveu o reconhecido jornalista e publicitário Alfredo Fredizzi (página 19, de Zero Hora de terça-feira, 12 de junho de 2012) em matéria intitulada REPENSANDO NOSSAS FESTAS POPULARES.
A conclusão a que cheguei após a citada coluna, é que o turista quer ver o que a localidade tem de seu para mostrar, mas os moradores se inclinam por atrações de fora. Ex: quem vem ao Rio Grande do Sul, tem interesse em conhecer nossas tradições, mas nós, gaúchos, não damos muita importância ao que é nativo de nossa terra.
A conclusão a que cheguei após a citada coluna, é que o turista quer ver o que a localidade tem de seu para mostrar, mas os moradores se inclinam por atrações de fora. Ex: quem vem ao Rio Grande do Sul, tem interesse em conhecer nossas tradições, mas nós, gaúchos, não damos muita importância ao que é nativo de nossa terra.
“Fui a São Francisco de Paula no último final de semana (8, 9 e 10 de junho) e aproveitei para dar uma passadinha na Festa do Pinhão, que acontece na cidade até o dia 17 deste mês. Fazia muito frio. Ao ar livre, um pouco afastado do centro, encontrei várias barracas vendendo pinhão, quentão, malhas, não muito mais que isto, todas semelhantes e quase se repetindo. Em um recanto, ao fundo, um palco onde se apresentava alguns grupos musicais. Fechado, no ginásio esportivo, em uma das noites, um show do Jota Quest.
Imediatamente pensei: o que o Jota Quest e shows do gênero têm a ver com São Chico? Quem vai até lá para assistir um show destes? Tomo esta festa em São Chico para o raciocínio que segue. Fiquei imaginando se os promotores da Festa do Pinhão fizessem uma série de bailes com os conjuntos mais conhecidos da região, como Os Serranos, será que não atrairiam mais gente de fora do município e das proximidades? Conheço muita gente que iriam até a cidade para um bem organizado e divertido baile daqueles estilo “limpa-banco”! Poderiam, ainda, fazer promoções, brincadeiras, inúmeras atividades relacionadas a produção local. O resultado seria mais estimulante e atuaria direto na autoestima dos moradores. Trabalhariam a cultura local, sua preservação e sua difusão – memória e história para as novas gerações.
Nestes dias, passou pela minha cabeça uma infinidade de festas populares que acontecem Estado afora: da bergamota, da laranja, do chimarrão, da uva, do pêssego, disso e daquilo. Todas muito parecidas. Todas trazendo a banda do momento. Todas com barraquinhas com mais ou menos as mesmas coisas para vender. Muitas bem distantes das manifestações culturais de sua aldeia. E as perguntas não me largaram mais. O que está faltando? Idéias? Criatividade? Ousadia? Senso Crítico? Dinheiro? Patrocínios?
É fundamental que alguns municípios repensem suas festas, comemorações e manifestações, a partir de suas raízes, identidades, tradições e potencialidades. É fundamental que os organizadores envolvam a comunidade oferecendo oportunidades para o aprimoramento de idéias e o trabalho em parceria. É fundamental, ainda, que ofereçam ao público festas bonitas, em espaços bem estruturados e organizados, com barracas bem acabadas, exposições de produtos de qualidade, bem apresentados e bem colocados, que despertem o desejo e chamem a atenção das pessoas.
Pulo um oceano inteiro e lembro dos tradicionais bailes que, há décadas, são feitos nos palácios de Viena, na Áustria, para todos dançarem valsas como antigamente. É claro que são realidades muito diferentes. Mas o que chama a atenção é o fato respeitarem e preservarem suas tradições, mostrando aos mais jovens a sua história,o que atrai turistas de todo o canto do mundo.
Precisamos de um olhar mais centrado, de dentro para fora, que descubra as potencialidades culturais que cada região abriga e, muitas vezes, não vê por falta de oportunidade. Por que cada cidade não busca o que tem de mais importante na sua região e reúne cabeças criativas e iluminadas para repensar suas festividades, buscando dar a cada ação uma cara própria? Teremos uma festa mais rica e autêntica que vai revelar com sabedoria e charme a cultura local.”
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Léo

quarta-feira, 13 de junho de 2012
CICLO JUNINO COMEÇA HOJE
Festa junina, mas a moda gaúcha.
Uma festividade que sempre motivou enormes controvérsias é a do Ciclo Junino (13 a 29 junho). Ela se manifesta no folclore de quase todo o solo brasileiro e engloba os folguedos de Santo Antônio, São João, São Pedro e São Paulo.
Por ser uma tradição que,como sabemos, ocorre em vários estados, cada qual deveria ter sua característica própria, o que não acontece, pois há uma tendência caipira nas comemorações.
A origem destes festejos, está nas antigas civilizações Greco-romanas, Godas e Celtas que, no verão europeu (junho e julho), homenageavam os Deuses da Colheita com cantigas e danças ao redor de uma fogueira.
Foi por intermédio dos colonizadores portugueses, entre 1580 e 1590, que estas manifestações chegaram ao Brasil sendo que os originários santos pagãos foram substituídos pelos santos católicos acima citados.
Mesclando ritos cristãos e pagãos, são muitas as formas de homenagear os santos favoritos, as quais podemos destacar: novenas, procissões, fogueiras, fogos de artifícios, quermesse, bailes, presságios, brincadeiras como casamento na roça, dança da quadrilha, pau-de-cebo e outros.
O que não se entende é a unificação na forma das comemorações. Cada estado deveria festejar o ciclo junino dentro de suas características, de suas tradições, de sua cultura própria.
Ex: no Rio Grande do Sul não deveria ocorrer a incidência de chapéus-de-palha, camisas estampadas, calças remendadas, etc. Seria interessante o MTG esclarecer estas circunstâncias através de cartilhas sobre o assunto. É comum alguns professores pintarem com rolha queimada bigodinhos e costeletas na piazada, no melhor estilo Mazaropi.
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Léo

MIL GRACIAS, IRMÃO AURELIO SILVA!
Não costumo postar com muita freqüência as dezenas de mensagens de carinho que me chegam, embora eu tenha vontade de agradecer publicamente a todos que lembram-se deste vivente (viu meu amigo José Iranez Lopes Fogaça, que ontem enviou-me um lindo texto). Contudo, hoje vamos publicar esta homenagem que nos chega lá de São Caetano do Sul, SP, através do facebook, de uma pessoa que nem conheço mas que, tenho certeza, passará a morar no lado esquerdo de meu peito.
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Léo

ACORDEON BORSINI, AGORA NO BRASIL!
Acordeon Borsini Ítalo-Brasileiro
Está entrando no mercado brasileiro uma marca de acordeon nova, porém com o respaldo de uma empresa que existe há 90 anos, buscando sempre a qualidade e a perfeição em sua fabricação, a Borsini. Tal empresa está entre as três maiores fábricas de acordeões de alta qualidade, tendo sua matriz localizada em Castelfidardo (Itália).
A Borsini fabrica 90% de seu acordeon na própria fábrica (hoje uma coisa rara), com profissionais especializados, dedicados, pois prima pelo artesanal, em busca de qualidade e nunca de quantidade. Esta fábrica reconhecida no mundo todo está entrando no mercado brasileito através da Ítalo-Brasileira, empresa esta que é gerenciada por Ubirajara Cardoso.
Trazendo este excelente acordeon para os músicos mais exigentes, pois tem um som inigualável, próprio da Borsini, esta fábrica apresenta um instrumento que pode ser usado tanto para gravação em estúdios, como para bailes e shows pois é leve e versátil.
O acordeon tem dois anos de garantia e assistência técnica da Ítalo-Brasileira, revenda exclusiva para o Brasil. A Borsini e a empresa que a representa estão com um projeto de fazer afinações em nosso país, pois há muitos acordeões com cassoto no país, mas com poucos técnicos capacitados para tal serviço. Um técnico responsável pelas afinações virá ao Brasil e, com um preço bem acessível e através de agendamento, fazer as afinações necessárias.
Contatos pelo Fone: (54)3244-40-43 OU (54)8146-06-28 Com Bira
Grandes gaiteiros como Gabriel Claro, Gonzaga dos Reis e Zezinho testaram e aprovaram o acordeon Borsini
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Léo

terça-feira, 12 de junho de 2012
QUANDO UMA IMAGEM DIZ TUDO
FELIZ DIA DOS NAMORADOS a todos os leitores do blog, especialmente a minha sempre namorada que há mais de 35 anos agüenta as minhas estrepolias.
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Léo

segunda-feira, 11 de junho de 2012
UM RONCO RECHEADO DE BUGIO "RABÃO"
Eu estava lá pelo encontro dos Qüeras, em Vacaria, sábado de manhã, quando chegou o Rico Baschera (na foto de pala preto e chapéu) buzinando o que dava a goela do carro. Tinha sido vencedor do 21º Ronco do Bugio em São Francisco de Paula. Mostrou-nos os troféus (1º lugar e mais popular), contou-nos do que tinha sido o evento e colocou o CD do festival para a gente escutar. Na hora me doeu os ouvidos pois, dentre as doze composições, vi marcas no CD que não eram de bugio (e não estou me referindo ao belo trabalho do Rico e do Dionísio Costa). Mas fiquei na minha...
Vim a Porto Alegre e domingo à tarde, junto com as crias, eu já estava na minha querência (São Chico) para fazer uma visita na 16ª Festa do Pinhão (que merece um comentário especial). Por lá falando com músicos e pessoas que assistiram ao Ronco, confirmei minha previsão: Tinha muito bugio "rabão". - Léo - me falou um gaiteiro que concorreu no festival - teve até "sertanejo universitário"! - Vaneira e chamarra foi aos borbotões, bugio, muito pouco - disse-me outro.
Isto, sinceramente, me deixa triste, pois vivo exaltando a autenticidade do festival.
E como fazer para evitar estes acontecimentos? A coisa é mais ou menos simples. Primeiro, se não é bugio, não pode passar na triagem. Muitos, no entanto, mandam uma gravação para a triagem e, ao serem classificados, trocam o ritmo na gravação do CD (e aqui não se pode responsabilizar a comissão avaliadora). Aí, é outro momento de trancar a concorrente pois esta (gravação) permanecerá para sempre,e foi o que aconteceu neste caso específico. Em terceiro, e por último, se um grupo subir ao palco para sua apresentação e não tocar como mandou para a triagem, ou seja, não executar um bugio, pode-se tomar duas atitudes: fazer uma observação ao grupo, ou simplesmente desclassificá-los. O que não pode é deixar correr o baile solto e muito menos premiar alguma concorrente que não esteja dentro do regulamento escrito há mais de 21 anos. E bugio, minha gente, não precisa ser um estudioso para saber o que é: SE CARACTERIZA PELO JOGO DE FOLES DA GAITA. Para alguns o limite entre o bugio e a vaneira é muito tênue mas para quem sabe um pouco de ritmo, de compasso, ela é abismal.
E como fazer para evitar estes acontecimentos? A coisa é mais ou menos simples. Primeiro, se não é bugio, não pode passar na triagem. Muitos, no entanto, mandam uma gravação para a triagem e, ao serem classificados, trocam o ritmo na gravação do CD (e aqui não se pode responsabilizar a comissão avaliadora). Aí, é outro momento de trancar a concorrente pois esta (gravação) permanecerá para sempre,e foi o que aconteceu neste caso específico. Em terceiro, e por último, se um grupo subir ao palco para sua apresentação e não tocar como mandou para a triagem, ou seja, não executar um bugio, pode-se tomar duas atitudes: fazer uma observação ao grupo, ou simplesmente desclassificá-los. O que não pode é deixar correr o baile solto e muito menos premiar alguma concorrente que não esteja dentro do regulamento escrito há mais de 21 anos. E bugio, minha gente, não precisa ser um estudioso para saber o que é: SE CARACTERIZA PELO JOGO DE FOLES DA GAITA. Para alguns o limite entre o bugio e a vaneira é muito tênue mas para quem sabe um pouco de ritmo, de compasso, ela é abismal.
Não bastasse isto, diversas letras falando do "bicho" bugio. Isto, ao se escutar o CD, torna-se cansativo. As pessoas tem que entender que o RITMO tem que ser bugio, a temática é LIVRE.
No interior de minha terra, quando aparecia um bugio (primata) sem a cauda, pitoco, o pessoal dizia. - Olha lá um bugio "rabão", ou seja, com defeito, sem o auxílio deste importante instrumento pênsil. Fazendo a relação com o 21º Ronco do Bugio dá para se dizer que o festival esteve recheado de bugio "rabão".
Para o mal dos pecados, todos comentaram que o público foi pífio, o que me entristece mais ainda.
Os premiados foram estes:
1º Lugar e Mais Popular: Abraço Eterno
(Dionísio Costa/Rico Baschera)
Int: Rico Baschera e Leomar Ferraz)
2º Lugar: Cordeona
Jadir Oliveira/ Jadir Oliveira Filho)
Int: Jadir Oliveira Filho e Grupo Mas Bah!
3º Lugar: Hoje e Sempre Bugio
(Edson Brito)
Int: Volnei Gomes
Melhor Intérprete: Volnei Gomes
Melhor Instrumentista: Tiago Quadros (Bugio Domador)
Foto: blog Jairo Reis
Foto: blog Jairo Reis
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Léo

A PEGADA FOI GRANDE LÁ PELOS QÜERAS
Na semana passada um amigo carioca que gosta por demais de nossas tradições, tenente Godinho, do exército brasileiro, perguntou-me: Léo. Qual o significado da palavra Chiru? Respondi, à minha moda e garrei a pensar em meus conterrâneos os poetas e irmãos Rui e Zeno Cardoso Nunes, que escreveram o Dicionário de Regionalismos do Rio Grande do Sul (que eu tinha e me gatearam). Que livro de fundamento destes poetas serranos.
Pois sexta-feira, em seguidita que cruzei o Rio das Antas subindo para Vacaria para então, da Porteira do Rio Grande, ganhar os rumos de Lagoa Vermelha para integrar-me ao 10º Encontro dos Qüeras, onde fui como convidado, fiquei pensando justamente no significado deste adjetivo QÜERA.
Depois que meu amigaço Glaucio Vieira, um dos mentores dos Qüeras, esperou-me no trevo de acesso a Esmeralda e chegamos à belíssima propriedade (de apenas 6mil hectares povoados) do Dr. Pedro Junior, nosso anfitrião, um vacariano que mora em Porto Alegre e trabalha no hospital Moinhos de Vento, fui saber melhor do que representa a palavra Qüera, e nunca vi um nome se adaptar tão bem a um grupo.
Qüera significa gauchismo, companheirismo, amizade, grupo de irmãos, cantoria, caçoada, risada, empunhação sem direito a brabeza, gaitaço, noites de frio, gastronomia campeira, canha, muita canha, emoção aflorando.....
Os Qüeras foram idealizados há nove anos a partir de um grupo de universitários de Passo Fundo que gostavam do tradicionalismo e reuníam-se no sítio do seu Guaraci, o “Patriarca” do grupo e pai de quatro integrantes do mesmo. Hoje, a maioria do grupo é composto por doutores, advogados, políticos, que viajam de longe como Curitiba, Brasília, etc.. para participar do encontro anual que é sagrado para um Qüera, onde todos são tratados com igualdade pois no grupo não existe hierarquia, estatutos, normas, leis. A regra é simples. Tem que gostar de trago, gaita e parceria e ser convidado, como eu fui, para participar deste encontro, desta integração irmanando almas.
Obrigado, mano Glaucio, pelo convite que me proporcionou conviver com o gauchismo e confraternizar a moda galponeira com pessoas que eu já conhecia de nome e, ao mesmo tempo, conhecer novos amigos. Não é verdade meu parceiro e grande compositor Edgar Paiva?
Por lá conheci o bisneto do Tio Bilia, Diego Bilia (a direita da foto), grande gaiteiro, que ministra aulas de gaita ponto e pianada lá pelas bandas de Curitiba.
No noite gélida, nos campos serranos entre Esmeralda e Vacaria, o fogo e a cantoria aqueceram as almas
Rico Baschera (de gaita branca) mostrou como é um Qüera. Ganhou o Ronco do Bugio em São Francisco de Paula, na sexta-feira a noite, e sábado, na boca do meio-dia, já estava abrindo a cordeona em Esmeralda, só parando no domingo pela manhã.
Gaita foi o que não faltou no 10º Encontro dos Qüeras.
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Léo

sexta-feira, 8 de junho de 2012
ATÉ DOMINGO. ME FUI AOS "QÜERAS"!
Caros amigos e amigas deste blog véio. Estou encilhando o cavalo para subir a serra, com frio e tudo, e não é para as bandas de São Francisco de Paula onde se desenvolve a 16ª Festa do Pinhão e o 21º Ronco do Bugio (pela primeira vez, em 21 anos, não vou estar presente em um Ronco). E o motivo é graúdo. Vou participar, como convidado, do 10º Encontro dos Qüeras, uma indiada buena (foto do encontro de 2011), gaúchos por demais, ali das redondezas de Passo Fundo, que se reúne uma vez por ano, para muito trago, gaita, cantoria, prosa e poesia. O 10º Encontro dos Qüeras vai se desenrolar numa fazenda no interior de Esmeralda, querência do saudoso José Mendes. Nem vou levar o notebook e por este motivo voltaremos a prosear somente ali por domingo. Saúde e Paz a todos e quem puder (e todos nós podemos), não esquecer de dar uma mão a quem precisa, nestas noites gélidas do Rio Grande. Um agasalho que não nos tenha serventia fará um bem enorme a quem dele esteja precisando.
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Léo

quinta-feira, 7 de junho de 2012
OS DEZ MAIS NA GAITA DE BOTÃO!
OS DEZ MAIORES GAITEIROS GAÚCHOS – GAITA PONTO (OU CROMÁTICA)
Chegamos ao final de mais uma pesquisa em nosso blog. Como já tínhamos escolhido os Dez Maiores Gaiteiro de Gaita Piano, desta feita, resolvemos perguntar e opinar sobre os Dez Maiores na gaita de botão, ou cromática. Devemos confessar que esta escolha se mostrou mais difícil que a outra em face da paridade entre os músicos desta modalidade. Desta forma resolvemos simplificar e mudar o critério de escolha. Foi meio assim: escolhemos um representante de cada seguimento, cada categoria, cada modalidade, ou seja, separamos os gaiteiros de baile, os da “velha guarda”, os festivaleiros, e assim por diante. Com muito respeito e devoção a TODOS os gaiteiros executores de uma ”voz trocada” queremos ressaltar que isto tudo é apenas uma opinião, assim como as diversas, de diversos leitores do blog, que recebemos. Todas elas (opiniões) tem sua valia, sua importância, sua peculiaridade e não somos ninguém para discordar. Sendo assim, todos os lembrados (a até mesmo aqueles não citados) estão de parabéns. Nossa escolha, em ordem alfabética, foi esta:
Chico Brasil. O Gaiteiro de Bailes
Francisco de Assis Brasil, o Chico Brasil (de camisa preta), gaiteiro multipremiado em vários festivais e rodeios ingressou no conjunto Os Monarcas no ano de 1992. Ali, encontrou-se como gaiteiro de fandango. Extremamente hábil no dedilhar de uma botoneira, Chico Brasil representa dezenas de músicos de baile que levam, com muita alegria, o som das gaitas de botões aos salões do Brasil. Estão entre estes grandes gaiteiros Orlandinho Rocha, Gilmar Selau, Osmar Motta, Volmir Dutra, Neneco, Rodrigo Pires, Gerson Fogaça (que foi muito citado) e outros.
Dedé Cunha. O Chamamesero.
Antônio Dedé Cunha é natural de Manuã (Cabeleira), outrora pertencente a São Borja, cidade esta (São Borja) onde vive até hoje. Foi soldado da Brigada Militar e parceiro de grandes nomes missioneiros como Noel Guarany, Cenair Maicá e Pedro Ortaça. Foi mestre, na botoneira, de Gabriel Ortaça e hoje ainda é professor, difundindo este instrumento para a piazada lá de São Borja. Dono de um estilo autêntico abrindo, nas famosas vaneiras e chamarras de sua autoria nos cinco discos que gravou, a famosa cordeona branca de três ilheras. Além de Gabriel, seguem os passos do grande Dedé Cunha, gaiteiros como Tiago Rossato, San Pedro de La Cordeona, Renato Fagundes e muitos outros.
Edilberto Bérgamo – O Festivaleiro.
É natural de São Gabriel. Músico, arranjador e compositor iniciou sua carreira artística profissionalmente aos quatorze anos com o grupo musical Minuano, do estado do Paraná. De volta ao Rio Grande do Sul, começou a participar de festivais nativistas onde, atualmente, é nome consagrado, tendo conquistado várias premiações como instrumentista, arranjador, compositor e intérprete. Foi músico e arranjador de grandes artistas como Luiz Marenco, Cesar Oliveira e Rogério Melo e Jari Terres. Em 1999, junto com João Marcos “Negrinho” Martins, Egbert Parada, Luiz Clóvis Girard e Gustavo Teixeira fundou o grupo Alma Musiqueira, gravando os CDS Coplas Terra Morena e Pampiana de Fé. Seguem o mesmo estilo e poderiam tranqüilamente também serem escolhidos, nomes como Leonel Gomes, Ricardo Martins, Tiago Quadros, Thiago Abib, Nielsen Santos, Marcelinho Nunes, Raone, Fabiano Torres, Wagner Guadanin, João Vicente, Sadi Cardoso e outros.
Gaúcho da Fronteira - O Doble Chapa
É um dos artistas mais conhecidos fora do Rio Grande do Sul. Natural de Santana do Livramento, na divisa com o Uruguai, tornou-se muito popular interpretando composições por vezes jocosas, mas muito alegres e autênticas. Representa uma gama de acordeonistas da Velha Cepa Crioula onde qualquer um poderia, também, ser o representante pois são nomes consagrados dentro da musicalidade gaúcha. Tais como: Adair de Freitas, Nelson Cardoso, Mano Lima, Xiru Missioneiro, Tio Nanato, João Campeiro, Moreno Martins, Helmo de Freitas, Bagre Fagundes, Eurides Nunes, Telmo de Lima Freitas, Ivan Taborda, Xiru Pereira, José Melo e outros.
Considerado por muitos como “O Melhor de Todos”, o santiaguense Gilberto Monteiro coloca sua alma na ponta dos dedos. É bonito por demais ver-lhe tocar sua botoneira devido a sensibilidade a flor da pele e os sonidos que só ele consegue tirar de uma gaita de botão. Aparece em todas as listas de nossos leitores na escolha dos Dez Mais. É autor de verdadeiros clássicos na botoneira como: Pra Ti Guria, Milonga Para As Missões, Alumiando As Maçanetas, e outras. Tem estilo e características só suas.
Oscar dos Reis - O Professor
A maioria dos grandes gaiteiros contemporâneos tiveram instruções sobre o instrumento (gaita de botão, cromática ou piano) com Oscar dos Reis. Foi (e é) o mestre, na acepção da palavra, de dezenas de acordeonistas gaúchos. É um aficionado pelo instrumento e, nesta condição, viajou pela Europa toda, em busca de conhecimento para retransmiti-los aqui na querência de São Pedro. Acompanhou com sua “pianada” verdadeiros ícones da musicalidade gauchesca como Honeyde Bertussi e Edson Dutra. Mora em Caxias do Sul, onde ministra suas aulas.
Pedro Raymundo - O Pioneiro
Pedro Raimundo foi o precursor dos gaiteiros rio-grandenses, embora catarinense de nascimento (nasceu em Imaruí). Foi um dos maiores divulgadores, através de sua sanfona cromática, das tradições de nosso pago. Em evidência nos anos 40 e 50, principalmente com a música Adeus, Mariana. Iniciou-se com música gauchesca, e, transladando-se para o Rio de Janeiro ficou conhecido como o gaúcho alegre do rádio. Mas, com o tempo, na esteira do sucesso de Luiz Gonzaga, e por influência deste, passou a apresentar-se com trajes nordestinos e acrescentou o baião e outros ritmos populares na época a seu repertório.
Renato Borghetti - O Divulgador
Renato Borgheti, ou o Borghetinho, como é mais conhecido, é o maior divulgador da gaita de botão e da música instrumental como um todo, do Rio Grande do Sul, mundo a fora. Começou a fazer sucesso com a gravação de “Milonga Para as Missões”, de Gilberto Monteiro. Seu primeiro LP bateu record de vendas para composições exclusivamente instrumentais. Fez e faz shows com os maiores nomes da música brasileira. Por influência de Borghetti dezenas de novos acordeonistas surgiram no Estado. Mantém uma escola musical (Fábrica de Gaiteiros) para gaita ponto em Guaíba.
Tio Bilia – O Missioneiro.
Tio Bilia não pode ficar de fora de lista alguma ao se falar de gaita ponto. Missioneiro da pura cepa crioula, foi o grande mestre de várias gerações de gaiteiros não só daquela região de terra vermelha como de resto, todo o Rio Grande. Faltam palavras para descrever a importância deste saudoso gaiteiro. É contemporâneo de grandes tocadores como Virgilio Pinheiro, Belizário, Virgilio Leitão, Adão Lanes, Neneca Gomes, os Irmãos Pato, Reduzino Malaquias, Tio Pedrinho e seguem os passos do velho patriarca diversos descendentes que formam a Família Bilia, executores, em sua maioria, de Gaita de botão.
10 - O décimo escolhido fica por conta e opinião de cada um dos leitores, pois são tantos e tão capacitados os acordeonistas rio-grandenses que seria ousadia de nossa parte determinarmos seus nomes e limitarmos sua quantidade. Ele pode ser qualquer um dos mais de 50 que citamos na postagem, ou mesmo muitos que não relacionamos, em face do grande número de grandes acordeonistas de uma "Oito Socos". Parabéns a TODOS.
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Léo

quarta-feira, 6 de junho de 2012
FESTA DO PINHÃO E RONCO DO BUGIO
Foto de: Cassiana Andrade
De 6 a 17 de junho de 2012, São Francisco de Paula reúne toda a riqueza de sua cultura, celebrada em meio a muita música, dança, gastronomia, história e diversão. A Festa do Pinhão e o Festival Ronco do Bugio são acima de tudo um tributo a cultura e costumes da cidade mais gaúcha da serra.
Autêntica e familiar, a festa mantém viva a herança dos costumes de nossos ancestrais no cotidiano de nossa população. Conhecida como festa oficial da cidade, ocorre no mês de junho oferecendo mais uma opção de lazer as pessoas que escolhem a serra como destino no inverno.
Entre os diversos espetáculos da 16ª Festa do Pinhão podemos destacar Tequila Baby, Tchê Garotos, Porca Véia, Walther Morais, Guri de Uruguaiana, Balada do Pretinho, Musical San Francisco e Jota Quest.
Já a 21ª edição do Ronco do Bugio, considerado o festival mais autêntico do Rio Grande do Sul pois só concorrem composições onde o ritmo seja bugio, o único compasso genuinamente gauchesco, começa hoje, dia 06, e vai até sexta-feira.
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Léo

RESULTADO DA SAPECADA, DE LAGES-SC
Clarissa Moura
bahstidores@yahoo.com.br
Encerrou na madruga desta quarta-feira mais uma edição da Sapecada da Canção em Lages, Santa Catariana. A composição "O Ramão e Minha Infância" foi a grande campeã tem letra de Eron Vaz Mattos e música de Cristian Camargo, além de premiada com o 1º lugar também conquistou os trofés de melhor arranjo, melhor letra, melhor insrtumentista, Aluisio Rockembach e melhor intérprete Pirisca Greco.
1º lugar - O Ramão e Minha Infância - Toada
Melhor arranjo
Melhor Letra
Melhor instrumentista: Aluisio Rockembach
Melhor Intérprete: Pirisca Grecco
Letra: Eron Vaz Mattos
Música: Cristian Camargo
Cidade: Pelotas / Porto Alegre – RS
2º lugar - Trança e Flor - Milonga
Melhor Melodia
Letra: Evair Suarez Gomez
Música: Adriano Gomes
Cidade: Santana do Livramento – RS
3º Lugar - Milonga e Baguala - Milonga
Letra: Rogério Villagran
Música: André Teixeira
Cidade: São Gabriel – Rs
Melhor Tema sobre região serrana: Coxilha Rica! Meu Pago (2º lugar na 12ª Sapecada da Serra Catarinense)
Ritmo: Chamarra
Letra: Marcos Roni de Oliveira
Música: Zetti Gaudéria
Cidade: Lages – SC
Melhor Tema campeiro: João Corda Feia - Chamarra
Letra: Rogério Villagran
Música: Rogério Villagran e Sandro Rockembach
Cidade: Pelotas – RS
Melhor conjunto vocal: Pelo Fio da Crina - Milonga
Letra: Adriano Silva Alves
Música: Joca Martins
Cidade: Pelotas – RS
Mais Popular: Romance do Pito Apagado - Rasguido Doble
Letra e Música: Luis Fernando Bender
Cidade: Bagé – RS
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Léo

DIZ A WIKIPÉDIA SOBRE A "OITO SOCOS":
A Wikipédia (enciclopédia livre), prima-irmã do Google, assim se reporta sobre a Gaita-de-botão:
A Gaita Ponto é um instrumento musical similar ao acordeom que possui botões no lugar de teclas, sendo por esta razão também conhecida como gaita de botão, gaita botoneira, gaita de 8 baixos, 8 soco, gaita diatônica, gaita de voz trocada, gaita de duas conversas, gaita de duas hilheiras, Fole de 8 baixos, Pé-de-Bode, etc.
É um instrumento de difícil execução e ameaçado de extinção pela falta de artistas que o utilizem. A sua característica maior é a de possuir um sistema de afinação diferenciado no qual, quando se abre e fecha o fole (o fole assopra as palhetas), desfruta-se de notas diferentes (como a gaita-de-boca) no mesmo botão, o que o torna um Instrumento Bissonóro. Um único botão dá a mesma nota ao abrir e fechar o fole. Esse botão às vezes é marcado com um ponto preto, e por isso a denominação Gaita Ponto. O fato de ser diatônico significa que ela oferece somente duas escalas tonais (ex.: dó maior e sol maior, sendo impossível de obter uma Escala Cromática, semelhante à gaita-de-boca diatônica). Os tipos e marcas mais comuns no Brasil são Todeschini (24 baixos) e Universal (40 baixos), que não são mais fabricados atualmente no Brasil.
No nordeste do Brasil, encontramos grandes instrumentistas de Gaita Ponto tais como: Chiquinha Gonzaga, Zé Calixto e Luizinho Calixto. Já no Sul do Brasil, temos o gaúcho Renato Borghetti, o Borghettinho, é considerado um mestre do instrumento e conhecido por expandir a cultura do sul do Brasil através do uso da Gaita Ponto, misturando a música tradicional gaúcha com o jazz.
A Gaita Ponto rendeu a grandes instrumentistas como Reduzino Malaquias, Tio Bilia e Sadi Cardoso o reconhecimento musical que ainda é inspiração de muitos gaiteiros. Sadi Cardoso foi o autor da música "Minuano", utilizada na trilha da minissérie "O Tempo e o Vento" e foi professor de muitos gaiteiros como Chico Brasil, Fofa, Hélio Bento, Jacson Moraes e Orlandinho Rocha que por vários anos tocou sua Gaita Ponto no Grupo Os Mirins e hoje segue trilhando os mesmos passos de seu professor ensinando novos gaiteiros.
O instrumentista Edilberto Bérgamo é considerado um revolucionário no modo de tocar esse instrumento. O gaiteiro Chico Brasil é exímio no modo de tocar fandango no sul do Brasil e peculiar pela sua grande técnica do jogo-de-fole.
O também gaiteiro Gilberto Monteiro é famoso por suas composições com Gaita Ponto de 8 baixos, sendo a mais conhecida delas "Milonga para as Missões". Não podemos esquecer um dos maiores gaiteiros missioneiros de São Borja chamado Dedé Cunha, professor de Gabriel Ortaça. Nielsen Santos, Leonel Gomes entre outros gaiteiros que fazem sucesso e arrastam fãs principalmente no sul do pais.
Outro grande compositor e instrumentista da Gaita Ponto, chama-se Rodrigo Pires. O mesmo foi integrante de vários grupos musicais do Sul do Brasil, como Os Mirins, Os Nativos, Tchê Guri entre outros e gravou várias músicas para, Mano Lima, Gaúcho da Fronteira.
Também no rock esse instrumento é utilizado, que é o caso das bandas gaúchas Nenhum de Nós, Blanched e Lugh.
Também devemos mencionar o Acordeonista e Músico Brasileiro, Daltro Vieira. Músico Catarinense, Instrumentista, Compositor e Instrutor de Gaita Ponto por vários anos.
O tipo de gaita mais aconselhável para principiantes é a de oito baixos.
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Léo

terça-feira, 5 de junho de 2012
MAIS CHASQUES SOBRE OS BOTONEIROS
GENUÍNO MARTINS
EDGAR PAIVA - Passo Fundo
Dom Leo:
Antes de passar os meus eleitos da gaita ponto, uma observação: um companheiro, entre os seus dez, colocou o Jorge Guedes; mas o Jorge é gaiteiro? sei que o irmão dele, o Nenê Guedes, sim é gaiteiro, mas o Jorge.. olha nunca vi ele abrindo ou fechando uma cordeona... mas... Bueno, os meus dez são estes: Pedro Raymundo, Tio Bilia, Gilberto Monteiro, Borghetinho, Leonel Gomez, Edilberto Bérgamo, Gabriel Ortaça, Eurides Nunes, Adão Lanes e Gerson Fogaça. Estou nominando de memória, por isso, posso ter esquecido de uns em favor de outros.
Antes de passar os meus eleitos da gaita ponto, uma observação: um companheiro, entre os seus dez, colocou o Jorge Guedes; mas o Jorge é gaiteiro? sei que o irmão dele, o Nenê Guedes, sim é gaiteiro, mas o Jorge.. olha nunca vi ele abrindo ou fechando uma cordeona... mas... Bueno, os meus dez são estes: Pedro Raymundo, Tio Bilia, Gilberto Monteiro, Borghetinho, Leonel Gomez, Edilberto Bérgamo, Gabriel Ortaça, Eurides Nunes, Adão Lanes e Gerson Fogaça. Estou nominando de memória, por isso, posso ter esquecido de uns em favor de outros.
Abração. Parabéns pela idéia.
Genuíno.
EDGAR PAIVA - Passo Fundo
Meu parceiro Léo Ribeiro, como estás!?!?!
Che, to loco de faceiro que vamos nos encontrar nos próximos dias alí na Esmeralda, no Encontro dos Queras!!! Que alegria, vamos poder tomar uns mates e espichar uma prosa.
Coloca na mala de garupa aquele livro que ganhei do concurso de fotografias??
Mas o chasque de hoje tem outro objetivo, não poderia deixar de participar da tua pesquisasobre os 10 MAIORES GAITEIROS DE GAITA PONTO OU CROMÁTICA DO RS. Selecionei aqui os que achei que são merecedores, por vários motivos:
01. TIO BILIA - Por todo legado e importância da originalidade e simplicidade.
02. RENATO BORGHETTI - Pela inovação, por tirar o acordeon Diatônico do lugar comum e ajudar a fomentar o "nativismo"ou a MPG (música Popular Gaúcha)
03. OSCAR DOS REIS (CROMÁTICA) - Mestre, professor, formador de uma legião de ótimos acordeonistas!
04. GILBERTO MONTEIRO - Simplesmente Gênio!! A loucura que habita seus dedos é simplesmente divíno, arte e senssibilidade.
05. DEDÉ CUNHA - Talvez pela proximidade com Santo Thomé, tem um toque muito autêntico, de Rio Grande e Litoral Correntino, muito mais gaúcho.
06. GERSON FOGAÇA - (Lembro de um cartaz dos Garotos de Ouro que dizia: O MENINO PRODÍGIO DA GAITA PONTO), por desde piá estar na estrada, colocando a gaita ponto como dexstaque nos conjuntos regionalistas.
07. LEONEL GOMEZ - Por trazer uma gaita de 3 hileiras de afinação diferente e, ser um divisor de estilos, junto com o Luiz Marenco no fim dos anos 80 e início dos 90.
08. TIO PEDRINHO - A autencidade como diz o Angelo Franco é a maior diferença entre os que são e os que tentam ser... Esse é original e principalmente autêntico.
09. JOÃO VICENTE DOS SANTOS - Pelo valor que teve na música regional e nativista e, levar a gaita ponto para uma banda de rock, de fazer um jogo de foles contraponteando as guitarras e bateria pesada desse estilo musical.
10. NENECO - Por também ter feito nos fandangos uma página especial com a gaita ponto.
Grande abraço, muita Luz e Inspiração Divína!!
Edgar Paiva
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Léo

QUINTA-FEIRA, NOSSA LISTA DOS DEZ MAIS
NA GAITA DE BOTÃO!
Folclorista Paixão Côrtes tenta tirar alguns "sonidos" da gaita de oito baixos
Estamos chegando na reta final de nossa promoção onde vamos opinar sobre os dez maiores gaiteiros na botoneira, na voz-trocada, na três ilheras, na oito baixos, na gaita-de-botão. Quinta-feira, dia 07, postaremos nossa relação. Abaixo, mais algumas opiniões de leitores sobre a temática.
CARLOS ZATTI - Curitiba
- Pedro Raimundo, - Gilberto Monteiro, - Gildo de Freitas; - Renato Borghetti, - Tio Bilia, - Tio Queirós, - Mano Lima, - Reduzino Malaquias, - Gaúcho da Fronteira, - Gabriel Ortaça.
+- isso, seu Léo, já que não se pode acolherá os bandoniero...
Cinchado Abraço!
Carlos Zatti – escritor, membro do IHGPR; ex-patrão do CTG Porteira Aberta, 1ª RT – MTG-PR.
RAMÃO AGUILAR (São Borja, RS)
Caro Ir. e Amigo Léo Ribeiro:
Notificado que fui por nosso amigo em comum Escritor Israel Lopes, sério e dedicado Pesquisador Regionalista, estou enviando minha relação de gaiteiros, com vista a enquete promovida em boa hora e, de real importância para a cultura gaúcha, no que diz respeito nosso destacado instrumento musical:
-Reduzino Malaquias, Tio Bilia, Dedé Cunha, Raul Sotero, Lenha Podre, Telmo freitas, Mano Lima, Pedro Raymundo, Xirú Missioneiro e Gilberto Monteiro -.
Aquele abraço!
Ramão Rodrigues Aguilar.
ARÃO SCHEIDT – São José (SC)
Caro Léo Ribeiro.
Confesso que foi bem mais difícil fazer a lista desta feita,lembrei de tanta gente boa.
Mas tenho que citar dez deles,então vamos lá:
Tio Bilia, Tio Pinheiro, Borguetinho, Gaúcho da Fronteira, Dedé Cunha, Eurides Nunes, Moreno Martins, Orlandinho Rocha, Nelson Cardoso, Mano Lima
Mil Gracias Companheiro.
ROBERTO BERESFORD – Joinvile (SC)
Caro amigo Léo Ribeiro. Parabéns pela bela iniciativa. Os meus escolhidos são estes (mas foi mais complicado que os de gaita piano):
Gilberto Monteiro, Tio Bilia, Gaúcho da Fronteira, Renato Borghetti, Mano Lima, Telmo de Lima Freitas, Adair de Freitas, Gabriel Ortaça, Xiru Missioneiro e Tio Nanato.
RAFAEL MELLO – Cachoeira do Sul
Minha contribuição para promoção Os Dez Maiores Gaiteiros Gaúchos de Gaita de Botão
Eurides Nunes – Pedro Raymundo – Gilberto Monteiro – Mano Lima – Moreno Martins – Thaizinha – Jorge Guedes – Tio Bilia – Chico Brasil - Edilberto
Buenas
Rafael M. Cabrera
Buenas
Rafael M. Cabrera
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Léo

CLASSIFICADAS PARA A 20ª SAPECADA
Clarissa Moura
bahstidores@yahoo.com.br
1- Milonga e Baguala
Ritmo: Milonga
Letra: Rogério Villagran
Música: André Teixeira
Cidade: São Gabriel - RS
2 -A Modo de Anunciação
Ritmo: Milonga
Letra: Sérgio Carvalho Pereira
Música: Juliano Gomes
Cidade: Porto Alegre RS
3- Pelo Fio da Crina
Ritmo: Milonga
Letra: Adriano Silva Alves
Música: Joca Martins
Cidade: Pelotas - RS
4 - Morena... Morena
Ritmo: Chamamé
Letra: Evair Suarez Gomez
Música: Leonel Gomez
Cidade: Santana do Livramento - RS
5- Terra
Ritmo: Toada
Letra: Adriano Silva Alves
Música: Cristian Camargo
Cidade: Pelotas - RS
6- Tierra Adentro
Ritmo: Milonga
Letra: Xirú Antunes e Martin César
Música: André Teixeira
Cidade: Pelotas / Jaguarão e São Gabriel - RS
7- Bem Firme no Pega-Mão
Ritmo: Milonga
Letra: Fabrício Marques e Eduardo Muñoz
Música: Cícero Camargo
Cidade: Pelotas / Canguçu - RS
8- O Ramão e Minha Infância
Ritmo: Toada
Letra: Eron Vaz Mattos
Música: Cristian Camargo
Cidade: Pelotas / Porto Alegre - RS
9- Trança e Flor
Ritmo: Milonga
Letra: Evair Suarez Gomez
Música: Adriano Gomes
Cidade: Santana do Livramento - RS
10- A Porteira do Tempo
Ritmo: Chamamé
Letra: Gujo Teixeira e Murilo Teixeira
Música: Lucas Ferrera
Cidade: Porto Alegre - RS
11- Romance do Pito Apagado
Ritmo: Rasguido Doble
Letra e Música: Luis Fernando Bender
Cidade: Bagé - RS
12- João Corda Feia
Ritmo: Chamarra
Letra: Rogério Villagran
Música: Rogério Villagran e Sandro Rockembach
Cidade: Pelotas - RS
13- Depois da Partida (Classificada da 12ª Sapecada da Serra Catarinense - 1º lugar)
Ritmo: Milonga
Letra: Índio Ribeiro
Música: Índio Ribeiro
Cidade: Lages – SC
14- Coxilha Rica! Meu Pago (Classificada da 12ª Sapecada da Serra Catarinense - 2º lugar)
Ritmo: Chamarra
Letra: Marcos Roni de Oliveira
Música: Zetti Gaudéria
Cidade: Lages - SC
bahstidores@yahoo.com.br
A grande final da 20ª edição da Sapecada da Canção Nativa, está prevista para começar as 20h30min, as 22h30min show com Walter Moraes e após baile com Ivonir Machado.
Dentre as 16 composições apresentadas na noite de segunda-feira, o corpo de jurados composto por Mauro Moraes, Beto Borges, Hélvio Luis Casalinho, Sergio Boscato, Felipe Silveira, João Gabriel Rosa e Rafael Ferreira escolheu as seguintes composições que farão parte desta grande final:
Classificadas para a FINAL da 20ª Sapecada da Canção Nativa
1- Milonga e Baguala
Ritmo: Milonga
Letra: Rogério Villagran
Música: André Teixeira
Cidade: São Gabriel - RS
2 -A Modo de Anunciação
Ritmo: Milonga
Letra: Sérgio Carvalho Pereira
Música: Juliano Gomes
Cidade: Porto Alegre RS
3- Pelo Fio da Crina
Ritmo: Milonga
Letra: Adriano Silva Alves
Música: Joca Martins
Cidade: Pelotas - RS
4 - Morena... Morena
Ritmo: Chamamé
Letra: Evair Suarez Gomez
Música: Leonel Gomez
Cidade: Santana do Livramento - RS
5- Terra
Ritmo: Toada
Letra: Adriano Silva Alves
Música: Cristian Camargo
Cidade: Pelotas - RS
6- Tierra Adentro
Ritmo: Milonga
Letra: Xirú Antunes e Martin César
Música: André Teixeira
Cidade: Pelotas / Jaguarão e São Gabriel - RS
7- Bem Firme no Pega-Mão
Ritmo: Milonga
Letra: Fabrício Marques e Eduardo Muñoz
Música: Cícero Camargo
Cidade: Pelotas / Canguçu - RS
8- O Ramão e Minha Infância
Ritmo: Toada
Letra: Eron Vaz Mattos
Música: Cristian Camargo
Cidade: Pelotas / Porto Alegre - RS
9- Trança e Flor
Ritmo: Milonga
Letra: Evair Suarez Gomez
Música: Adriano Gomes
Cidade: Santana do Livramento - RS
10- A Porteira do Tempo
Ritmo: Chamamé
Letra: Gujo Teixeira e Murilo Teixeira
Música: Lucas Ferrera
Cidade: Porto Alegre - RS
11- Romance do Pito Apagado
Ritmo: Rasguido Doble
Letra e Música: Luis Fernando Bender
Cidade: Bagé - RS
12- João Corda Feia
Ritmo: Chamarra
Letra: Rogério Villagran
Música: Rogério Villagran e Sandro Rockembach
Cidade: Pelotas - RS
13- Depois da Partida (Classificada da 12ª Sapecada da Serra Catarinense - 1º lugar)
Ritmo: Milonga
Letra: Índio Ribeiro
Música: Índio Ribeiro
Cidade: Lages – SC
14- Coxilha Rica! Meu Pago (Classificada da 12ª Sapecada da Serra Catarinense - 2º lugar)
Ritmo: Chamarra
Letra: Marcos Roni de Oliveira
Música: Zetti Gaudéria
Cidade: Lages - SC
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Léo

26º MUSICANTO ABRE INSCRIÇÕES
Clarissa Moura - bahstidores@yahoo.com.br
Estão abertas as inscrições para o 26º Musicanto Sul-Americano de Nativismo que acontece entre os dias 27 de novembro e 1 de dezembro em Santa Rosa.
O regulamento será o mesmo da edição anterior e está disponível no site www.musicanto.com.br. As inscrições encerram-se no dia 19 de setembro. O prêmio para o vencedor será um automóvel GM, ( modelo à ser definido ).
As inscrições pela internet deverão ser feitas únicamente pelo e-mail musicanto@bol.com.br.
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Léo

segunda-feira, 4 de junho de 2012
ÚLTIMAS CENAS DE O TEMPO E O VENTO
Uma das cenas mais comoventes do filme O Tempo e o Vento é quando Bibiana, já idosa, na sua imaginação vê seu eterno amor, Capitão Rodrigo Cambará, ainda jovem.
A equipe do filme do diretor Jayme Monjardim encerrou ontem, dia 03, as filmagens no Rio Grande do Sul. Foram mais de dois meses de filmagens, que se dividiram principalmente entre Bagé, onde foi construída a vila cenográfica de Santa Fé; Candiota, locação das cenas de batalha; e Pelotas, que teve seus antigos casarões transformados em set.
Uma das cenas mais fortes do longa, a morte do Capitão Rodrigo, levou a tarde inteira de domingo para ser finalizada. Muita concentração, ensaio e captação de imagens por vários ângulos. Quando Monjardim gritou "corta", a equipe reagiu aplaudindo fortemente os colegas de elenco.
Previsto para chegar aos cinemas no primeiro semestre do ano que vem, O Tempo e O Vento também será exibido na televisão, como minisérie da Rede Globo - com estréia programada para o final de 2013 ou início de 2014.
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Léo

APELO EM FAVOR DA PRESERVAÇÃO...
... HISTÓRICA DO RIO GRANDE DO SUL.
Recebemos o registro abaixo da leitora Karem Lopes que vem lutando, meio que sozinha, pela preservação memorial de um local histórico de nosso Estado. Em anexo, veio, também, um ofício, muito bem redigido, que Karem encaminhou ás autoridades competentes colocando sua manifestação (resumida no e-mail abaixo) e que, ao que parece, não foi atendida.
É impressionante que um Estado com um legado cultural tão grande como o nosso tenha que depender de cidadãos anônimos na luta pela preservação de nossa história. Esta tarefa deveria pertencer às autoridades que, nesta época, devem estar mais preocupados com os votos que arrecadarão em outubro. Que outras pessoas entrem nesta luta. Ela pode ser vitoriosa se tivermos força e união.
Karem se deu ao trabalho de fotografar o local citado. Infelizmente, em nosso computador, não temos o programa utilizado por Karem para a remessa do material. Mas fica o registro a seguir:
Sr. Léo
Recebemos o registro abaixo da leitora Karem Lopes que vem lutando, meio que sozinha, pela preservação memorial de um local histórico de nosso Estado. Em anexo, veio, também, um ofício, muito bem redigido, que Karem encaminhou ás autoridades competentes colocando sua manifestação (resumida no e-mail abaixo) e que, ao que parece, não foi atendida.
É impressionante que um Estado com um legado cultural tão grande como o nosso tenha que depender de cidadãos anônimos na luta pela preservação de nossa história. Esta tarefa deveria pertencer às autoridades que, nesta época, devem estar mais preocupados com os votos que arrecadarão em outubro. Que outras pessoas entrem nesta luta. Ela pode ser vitoriosa se tivermos força e união.
Karem se deu ao trabalho de fotografar o local citado. Infelizmente, em nosso computador, não temos o programa utilizado por Karem para a remessa do material. Mas fica o registro a seguir:
Sr. Léo
Boa tarde!
Meu nome é Karem Lopes, sou moradora de Tapes, após fazer um resgate histórico, descobri que uma casa que foi palco de emboscada em 26/06/1923 entre uma tropa de Maragatos composta por 60 homens fortemente armados, vindos de Camaquã à mando de Zeca Netto e liderados por Manoel Batista Gomes Martins contra 3 mulheres e 2 homens todos Chimangos, está prestes a desaparecer porque seu atual proprietário está fazendo uma nova construção que está obstruindo totalmente sua fachada e provalvemente irá destruir a casa antiga. Deste confronto: saiu ileso o Chimango Narciso Fernandes Barbosa que iria concorrer à intendência do município de Dôres de Camaquam no dia seguinte, as mulheres eram suas filhas mais velhas onde uma atirava e as outras duas carregavem as armas. O outro homem que lhe ajudou foi um correligionário, houve baixas apenas do lado maragato. Esta emboscada está em livros do Dr. Luiz Alberto Cibils e outros.
Tentei o Tombamento Histórico da antiga construção com o Prefeito de Sentinela do Sul Sr. Marcus Vinícius de Almeida, mas foi em vão, estou fazendo um apelo a todos os tradicinalistas, órgãos governamentais, para que esse prefeito seja sensibilizado e que mude de opinião com relação à História Rio grandense.
Em anexo está o apelo que fiz.
Se por acaso, duvidar de minhas palavras, entre em contato com esse município falando com o prefeito ou com a secretária da administração que são os que estão por dentro do assunto.
Muito obrigada pela atenção!
karem Lopes
99966294
Após nossa resposta prometendo postar o apelo da Karem, recebemos mais este comunicado:
Graças à Deus o senhor me ouviu, o que esqueci de dizer foi que Narciso Fernandes Barbosa também entrou para a casa Maçônica Fênix em 1920. Quando houve a invasão da sua residência, ele teve que ficar foragido por um período, como tinha deixado a esposa com seus 14 filhos, a maçonaria assumiu sua família por alguns meses, não deixando faltar nada a eles, inclusive tirei cópia do livro de atas da maçonaria onde estava registrada a sua entrada nessa instituição.
Quanto à casa, ela sofreu algumas modificações como telhado e porta da frente, mas a estrutura é praticamente a mesma.
Um grande abraço e obrigada por me ouvir!
Karem Lopes
99966294
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Léo

NILZA LESSA É PATRONA DOS FESTEJOS...
Quase completando 80 anos, natural de Santana do Livramento, onde nasceu em 1932, Nilza Lessa, viúva do saudoso Barbosa Lessa, mais uma vez vai fazer história. Nilza será a 1ª mulher homenageada com o título de Patrona dos Festejos Farroupilhas do Rio Grande do Sul. A proposta foi colocada na reunião do dia 16 de maio, da Comissão Estadual dos Festejos Farroupilhas e aprovada por unanimidade.
Nilza conheceu Barbosa Lessa no 3º Congresso Tradicionalista Gaúcho, na cidade de Ijuí, em 1956, quando foi designada, juntamente com outras duas professoras, para acompanhar o Congresso. Naquela época acontecia o baile do evento e, eles, depois de se conhecerem, marcaram o encontro para a noite festiva. As moças ficavam hospedadas em casas de famílias, como era de costume nos Congressos pelo interior: "O Henrique Cesar, primo do Lessa, que era de Pelotas, tirou a Maria Inês pra dançar mas precisava de mais uma moça, pois era o Chote de duas damas. Depois ficamos na mesa conversando" - recorda Nilza. Naquele ano de 1956 ficou a promessa de casamento para dali há 4 anos, pois também seria bissexto. Lessa foi para São Paulo e Nilza para Uruguaiana. Os anos se passaram e, a comunicação era precária, mas em novembro de 1959 eles noivavam e, em 1960, conforme a promessa, casaram. Passaram a lua-se-de-mel no Rio de Janeiro e rumaram para trabalhar em São Paulo, onde trabalharam em produção de televisão.
Nilza foi professora, produtora de TV, de Festas e eventos, Gerente da Churrascaria do 35 CTG e teve uma loja de artigos gauchescos nos abrigos da praça XV para atender os turistas que vinham à capital.
Hoje Nilza mora em Porto Alegre, num apartamento com uma linda vista para o Guaiba e o pôr do sol. Sua casa é repleta de costuras, bichinhos, quadros, colchas em patchwok (retalhos), e a arte que sempre acompanhou a sua vida.
Aos 80 anos recebe o premio que reconhece sua trajetória.
Bastos Produções
Rogério Bastos
051-81864262 / 51-81974006
imprensa@mtg.org.br e
rogeriobastos.blogspot.com
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domingo, 3 de junho de 2012
40 ANOS DA LOJA JONATHAS ABBOTT
Gente amiga deste meu Rio Grande e arredores (até Belém do Pará). Estou chegando no pedaço só para dizer que... cheguei. Andejava lá pela minha querência, São Francisco de Paula, onde, ontem a noite, abaixo de muita água que Deus mandava, fui a um jantar dançante comemorativo aos 40 anos de atividades ininterruptas da Loja Maçônica Jonathas Abbott. Dancei umas valsas, para não me cansar demais, proseei com um eito de amigos, vi os preparativos para a Festa do Pinhão e o Ronco do Bugio, que começam na semana que vem e voltei, agora de tarde, a trotesito no mais, escutando o México fazer um floreio no Brasil.
Neste templo maçônico que ontem festejou quatro décadas, foi onde iniciei meu caminho na Arte Real. Foi a partir dali que comecei a estudar a filosofia, a ritualística, e a entender os "por quês" de muita coisa. Dentro da maçonaria ajudei a implantar o tradicionalismo organizando o piquete de cultura nativa Fraternidade Gaúcha, composto só por maçons, onde fui patrão e onde fundamos as Cavalgadas dos Irmãos do Estribo, os Bailes Gaudérios e a Tertúlia Maçônica da Poesia Crioula. A partir da minha Loja Mãe, Jonathas Abbott, percorri dezenas de lugares palestrando sobre a influência da maçonaria na revolução farroupilha e declamando "Um Gaudério Na Irmandade", que conta a iniciação de um Chiru retovado na função de Irmão.
Meus senhores permissão
pra contar de um sucedido
que há tempos passou comigo
em São "Chico", meu rincão.
Afora este meu jeitão
dizem que sou boa gente
e por isso, certamente,
um amigaço do peito
convidou este sujeito
para um "clube" diferente.
Começou esta jornada
quando....
Parabéns a Loja Jonathas Abbott e a todos os meus Ir:. que vivem à sombra da Acácia!
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Léo

sábado, 2 de junho de 2012
OS TIRANOS, DIA 07, NO JORNAL DO ALMOÇO
Ontem, na boca da noite, recebi o CD 20 Anos de Estrada, do grupo musical Os Tiranos. O DVD, produzido na mesma ocasião, ainda não vi. Nunca fiz uma contabilidade de meus trabalhos, mas devo ter mais de 300 letras musicadas pelos mais diversos grupos de baile e artistas rio-grandenses. Destas, 10% foram com Os Tiranos, ou seja, devo ter mais de 30 composições gravadas por este conjunto galponeiro de São Francisco de Paula, dentre estas, algumas canções se tornaram verdadeiros clássicos como: Brasil de Bombachas, Gaúchos do Litoral, De Sangue Catarinense, e outras tantas. Sendo assim, acompanhei passo-a-passo a trajetória desta gurizada que teve (e deve ter) como grandes ídolos e a quem devem muito de seu sucesso, o conjunto Os Serranos, bomjesuenses então já consagrados no ventre musical do Estado.
Vinte anos passados, algumas alterações em sua estrutura, e hoje Os Tiranos é um dos grupos mais respeitados. Mantiveram-se firmes em sua musicalidade não cedendo aos apelos do "maxixe" que desvirtuou muita gente boa.
Vinte anos passados, algumas alterações em sua estrutura, e hoje Os Tiranos é um dos grupos mais respeitados. Mantiveram-se firmes em sua musicalidade não cedendo aos apelos do "maxixe" que desvirtuou muita gente boa.
O CD 20 Anos de Estrada é um retrato fiel do grupo com o qual me identifico profundamente. Por isto mesmo não me aprofundo em elogios pois me parece que estaria elogiando a mim próprio, coisa que não fica bem. Mas quem desejar conferir minha prosa, no dia 07 de junho o grupo estará lançando o CD e DVD no Jornal do Almoço em Porto Alegre e dia 08 animarão o baile na final do Ronco do Bugio em São Chico. Por su puesto, aos apreciadores da boa música galponeira, adquiram os trabalhos musicais ou participem, aonde e quando puderem, de um fandango com Os Tiranos.
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Léo

sexta-feira, 1 de junho de 2012
ESTÂNCIA: ÚLTIMOS DIAS PARA INSCRIÇÕES
A Estância da Poesia Crioula do Rio Grande do Sul, informa que segunda-feira, dia 04 de junho de 2012, encerram-se as inscrições para os seguintes eventos culturais:
- Concurso Literário Cristóvão Pereira de Abreu (Poesia, Trova Literária e Pesquisa Histórica)
- Concurso de Trova Literária José Barros de Vasconcellos (Em parceria com a UBT de Porto Alegre)
- Concurso de Poesia Taveira Junior e de Conto Alcides Maya
Até o momento chegaram trabalhos dos seguintes lugares, o que corresponde a mais da metade dos estados brasileiros:
Rio Grande do Sul: Porto Alegre, Pelotas, Caxias do Sul, Santa Rosa, Nova Esperança do Sul, Canoas, Eldorado do Sul, Santana do Livramento, Alegrete, Cachoeira do Sul, Capão da Canoa, Gravataí, São Leopoldo, Bento Gonçalves, Esteio, Santa Cruz do Sul, Lavras do Sul, Novo Hamburgo, Itaqui, Viamão, Chuvisca, Encantado, Santa Maria, São Gabriel, Cruz Alta, Santo Ângelo, Nova Santa Rita, Palmeira das Missões, Candiota, Flores da Cunha, São Luiz Gonzaga
Espirito Santo: Guarapari
Mato Grosso do Sul: Dourados
Santa Catarina: Florianópolis, Balneário Camboriú, Lages,
Paraná: Maringá, Curitiba, Navegantes,
São Paulo: São Paulo, Santos, Americana, São José dos Campos, Praia Grande
Rio de Janeiro: Nova Friburgo, Saquarema, Angra dos Reis, Vila da Penha, Paracambi,
Goiás: Uruana
Minas Gerais: Juiz de Fora
Ceará: Fortaleza
Bahia: Coaraci
Rio Grande do Norte: Paranamirim, Natal
Pernambuco: Jaboatão dos Guararapes
A premiação destes concursos ocorrerá dia 30 de junho, durante o 56º Rodeio de Poetas Crioulos do Rio Grande do Sul, evento comemorativo aos 55 anos de fundação da Academia Xucra do Rio Grande.
Atenciosamente.
Cândido Brasil
Presidente EPC
Postado por
Léo

AMANHÃ, 4º ENCONTRO DE MULEIROS
DA SERRA GAÚCHA
Amanhã, 02 de junho, acontece o quarto Encontro de Muleiros da Serra Gaúcha em comemoração do Centenário da Capela do Divino de Vila Seca, Caxias do Sul. A concentração terá início na Praça Padre João Schiavo, Fazenda Souza, onde será servido um café tropeiro com frutas da região e pinhão. Em seguida será inaugurado o Marco da Rota dos Tropeiros de Fazenda Souza. As 9 hs, saída em direção a Vila Seca onde será descerrada uma placa comemorativa do Centenário da Capela do Divino em homenagem aos tropeiros açorianos que difundiram a devoção do Divino Espírito Santo na região. Logo em seguida ocorrerá a abertura da Festa do Pinhão de Vila Seca. Na parte da tarde, retorno a Fazenda Souza.
Como hoje é dia de dezenas de cavalgadas desbravarem as trilhas do Rio Grande e como burros e mulas voltaram a ser muito utilizados nestes eventos, vamos falar um pouco sobre estes animais.
Embora a mula e o burro sejam animais cheios de problemas em relação á docilidade, em face de que seus pais são de espécie diferente, cujos descendentes são estéreis, (a mãe é uma égua e o pai um jumento) a mistura acaba dando certo proporcionando um animal forte e de ótimo cômodo para a andadura. A mula (ou burro, se for macho, já que mulo não existe) é resistente e boa para o serviço, mas não se reproduz. A união entre o jumento e a égua é estimulada porque o burro é um animal apropriado para trabalho pesado.
Foram através destes animais, principalmente da mula, que o tropeirismo se desenvolveu abrindo picadas em lugares inóspitos e de difícil acesso : No lombo da mula começa nossa história mais recente.
Do cruzamento entre o burro e a égua (ou da besta com o cavalo) nasceram as mulas. Da união entre as mulas e o homem, surgiu o tropeirismo, que deu suporte para a economia aurífera até o desenvolvimento das estradas de ferro. A explosão do ouro na região onde hoje é o Estado de Minas Gerais, em meados do século 18, fez com que aumentasse a necessidade de levar mantimentos para abastecer os pequenos povoados que começavam a crescer Brasil adentro. É aí que entra o tropeiro: espécie de caminhoneiro sem motor, que transportava mercadorias e alimentos para a região das minas, onde a agricultura e a criação de gado haviam sido proibidas pela Coroa para não dispersar a mão-de-obra do ouro.
Seguindo as trilhas dos índios ou desbravando novas rotas, as caravanas propiciaram o desenvolvimento de cidades – como Congonhas do Campo, em Minas Gerais, e Sorocaba, em São Paulo – e abriram caminhos do Sul ao Nordeste do Brasil. Mas, para que as mulas cortassem o centro do País em busca do ouro mineiro, era preciso buscá-las no Rio Grande do Sul. Só lá havia criações dos resistentes animais, trazidos ilegalmente de Montevidéu.
Numa dessas viagens pelo Sul, um tropeiro ganhou fama por sua bravura: Reinaldo Silveira. Ele saiu com mais sete peões de Ponta Grossa, no Paraná, rumo a Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, para buscar uma tropa de 550 mulas. A viagem começou no dia 28 de julho de 1891 e acabou em 19 de novembro do mesmo ano. As estreitas estradas que beiravam abismos em que caminharam, os mais de 12 rios que atravessaram a nado e as canoas que construíram foram só algumas das agruras pelas quais os tropeiros passaram. Mas, 56 dias depois, voltavam sãos e salvos para casa. Tinham 22 mulas e 3 milhões de réis a menos. Os animais foram mortos ou perdidos. O dinheiro foi extorquido pelo governo em barreiras colocadas nas rotas das tropas, espécie de pedágio da época.
Esta é apenas uma das histórias das milhares que existem sobre o tropeirismo.
EM FACE DESTE ENCONTRO, UM POUCO SOBRE MULAS
Como hoje é dia de dezenas de cavalgadas desbravarem as trilhas do Rio Grande e como burros e mulas voltaram a ser muito utilizados nestes eventos, vamos falar um pouco sobre estes animais.
Embora a mula e o burro sejam animais cheios de problemas em relação á docilidade, em face de que seus pais são de espécie diferente, cujos descendentes são estéreis, (a mãe é uma égua e o pai um jumento) a mistura acaba dando certo proporcionando um animal forte e de ótimo cômodo para a andadura. A mula (ou burro, se for macho, já que mulo não existe) é resistente e boa para o serviço, mas não se reproduz. A união entre o jumento e a égua é estimulada porque o burro é um animal apropriado para trabalho pesado.
Foram através destes animais, principalmente da mula, que o tropeirismo se desenvolveu abrindo picadas em lugares inóspitos e de difícil acesso : No lombo da mula começa nossa história mais recente.
Do cruzamento entre o burro e a égua (ou da besta com o cavalo) nasceram as mulas. Da união entre as mulas e o homem, surgiu o tropeirismo, que deu suporte para a economia aurífera até o desenvolvimento das estradas de ferro. A explosão do ouro na região onde hoje é o Estado de Minas Gerais, em meados do século 18, fez com que aumentasse a necessidade de levar mantimentos para abastecer os pequenos povoados que começavam a crescer Brasil adentro. É aí que entra o tropeiro: espécie de caminhoneiro sem motor, que transportava mercadorias e alimentos para a região das minas, onde a agricultura e a criação de gado haviam sido proibidas pela Coroa para não dispersar a mão-de-obra do ouro.
Seguindo as trilhas dos índios ou desbravando novas rotas, as caravanas propiciaram o desenvolvimento de cidades – como Congonhas do Campo, em Minas Gerais, e Sorocaba, em São Paulo – e abriram caminhos do Sul ao Nordeste do Brasil. Mas, para que as mulas cortassem o centro do País em busca do ouro mineiro, era preciso buscá-las no Rio Grande do Sul. Só lá havia criações dos resistentes animais, trazidos ilegalmente de Montevidéu.
Numa dessas viagens pelo Sul, um tropeiro ganhou fama por sua bravura: Reinaldo Silveira. Ele saiu com mais sete peões de Ponta Grossa, no Paraná, rumo a Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, para buscar uma tropa de 550 mulas. A viagem começou no dia 28 de julho de 1891 e acabou em 19 de novembro do mesmo ano. As estreitas estradas que beiravam abismos em que caminharam, os mais de 12 rios que atravessaram a nado e as canoas que construíram foram só algumas das agruras pelas quais os tropeiros passaram. Mas, 56 dias depois, voltavam sãos e salvos para casa. Tinham 22 mulas e 3 milhões de réis a menos. Os animais foram mortos ou perdidos. O dinheiro foi extorquido pelo governo em barreiras colocadas nas rotas das tropas, espécie de pedágio da época.
Esta é apenas uma das histórias das milhares que existem sobre o tropeirismo.
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Léo

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