Gente amiga deste meu Rio Grande e arredores (até Belém do Pará). Estou chegando no pedaço só para dizer que... cheguei. Andejava lá pela minha querência, São Francisco de Paula, onde, ontem a noite, abaixo de muita água que Deus mandava, fui a um jantar dançante comemorativo aos 40 anos de atividades ininterruptas da Loja Maçônica Jonathas Abbott. Dancei umas valsas, para não me cansar demais, proseei com um eito de amigos, vi os preparativos para a Festa do Pinhão e o Ronco do Bugio, que começam na semana que vem e voltei, agora de tarde, a trotesito no mais, escutando o México fazer um floreio no Brasil.
Neste templo maçônico que ontem festejou quatro décadas, foi onde iniciei meu caminho na Arte Real. Foi a partir dali que comecei a estudar a filosofia, a ritualística, e a entender os "por quês" de muita coisa. Dentro da maçonaria ajudei a implantar o tradicionalismo organizando o piquete de cultura nativa Fraternidade Gaúcha, composto só por maçons, onde fui patrão e onde fundamos as Cavalgadas dos Irmãos do Estribo, os Bailes Gaudérios e a Tertúlia Maçônica da Poesia Crioula. A partir da minha Loja Mãe, Jonathas Abbott, percorri dezenas de lugares palestrando sobre a influência da maçonaria na revolução farroupilha e declamando "Um Gaudério Na Irmandade", que conta a iniciação de um Chiru retovado na função de Irmão.
Meus senhores permissão
pra contar de um sucedido
que há tempos passou comigo
em São "Chico", meu rincão.
Afora este meu jeitão
dizem que sou boa gente
e por isso, certamente,
um amigaço do peito
convidou este sujeito
para um "clube" diferente.
Começou esta jornada
quando....
Parabéns a Loja Jonathas Abbott e a todos os meus Ir:. que vivem à sombra da Acácia!