sexta-feira, 31 de julho de 2015
LEONEL GOMES FARÁ SHOW
NO 3º APARTE DA CANÇÃO NATIVA DE CACHOEIRA DO SUL
O cantor, compositor e gaiteiro de Santana do Livramento Leonel Gomez fará o show de intervalo do 3º Aparte da Canção Nativa, que acontecerá dia 2 de outubro no CTG José Bonifácio Gomes, dentro da programação da 65ª Feira Agropecuária de Cachoeira do Sul (Feapec). O evento é promovido pelo Sindicato Rural, CTG José Bonifácio Gomes e Núcleo Cachoeirense de Compositores Nativistas (NCCN).
Para César Sena, patrão do CTG, o show de Leonel Gomez é a chave de ouro para fechar a programação do Aparte.
“Um artista que tem o perfil do festival: campeiro, original, com um canto que integra as pátrias gaúchas, que fala o nosso dialeto e traz a sonoridade de campo em seu timbre autêntico e na voz de sua cordeona”, enfatiza.
Cleiton Santos, secretário do NCCN, afirma que Leonel Gomez desfruta de uma sólida imagem junto ao público nativista. “Fiel às origens e sempre muito influenciado pelas culturas uruguaia e argentina, interpreta temas genuínos e, além de compositor e cantor de muitos sucessos, é também um instrumentista virtuoso e virá acompanhado de um grupo de músicos que figuram na elite dos festivais”, acrescenta.
Gomez, que começou a ganhar notoriedade como gaiteiro e tocando com Luiz Marenco, nos anos 90, já lançou oito Cds, participou do longa-metragem Cerro do Jarau, venceu dezenas de festivais e tem como principais parceiros musicais os poetas Rogério Ávila, Jayme Caetano Braun, Sérgio Carvalho Pereira, Gujo Teixeira, Tadeu Martins, Anomar Danúbio Vieira, Evair Gomez e Fernando Soares, entre outros. É natural de Sant'Ana do Livramento, com 30 anos de carreira.
Gomez, que começou a ganhar notoriedade como gaiteiro e tocando com Luiz Marenco, nos anos 90, já lançou oito Cds, participou do longa-metragem Cerro do Jarau, venceu dezenas de festivais e tem como principais parceiros musicais os poetas Rogério Ávila, Jayme Caetano Braun, Sérgio Carvalho Pereira, Gujo Teixeira, Tadeu Martins, Anomar Danúbio Vieira, Evair Gomez e Fernando Soares, entre outros. É natural de Sant'Ana do Livramento, com 30 anos de carreira.
Já foi indicado quatro vezes ao Troféu Açorianos de Cultura. É autor de Romance Musiqueiro, El Bocal, La Campana, Pela Cordeona do Tempo, Namoro de Corvo, Ladrão de Vaca entre outras obras.
ABERTURA - O espetáculo de abertura do 3º Aparte da Canção Nativa será instrumental, a cargo de Felipe Radünz, graduado em Música pela Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) e seus convidados. Radünz é neto do idealizador do Aparte da Canção Nativa, Elêm Cavalheiro Bartmann, um dos fundadores do NCCN, é associado ao CTG José Bonifácio Gomes e de tradicional família agropecuarista, ligada ao Sindicato Rural de Cachoeira do Sul.
Radünz já participou de mais de uma centena de festivais como instrumentista, compositor ou fazendo shows. “Além de uma homenagem à memória do 'seu' Elêm, é uma forma que encontramos de valorizar também a composição instrumental, que raramente ganha o devido espaço. Não há música sem melodia”, resume César Sena.
O espetáculo instrumental terá cinco obras clássicas do folclore gauchesco e latino, de compositores gaúchos, uruguaios e argentinos, e será seguido das 12 composições concorrentes. Depois destas, Leonel Gomez faz o show e, em seguida, será anunciada a premiação.
INSCRIÇÕES
As inscrições para o 3º Aparte da Canção Nativa estão abertas até o próximo dia 15 de agosto. O regulamento, fichas e a inscrição automática podem ser feitos no blog www.apartedacancao.blogspot.com.br.
Até a última quarta-feira, 42 composições já haviam sido inscritas e recebido as respectivas confirmações. Os organizadores esperam cerca de 500 inscrições. A ajuda de custo por composição é de R$ 2 mil e a premiação será com troféus personalizados.
JURADOS
Mateus Neves da Fontoura, Rafael Teixeira Chiappetta, Zé Renato Daudt, Andrigo Xavier e Manuel Oribe Fernández Alves (Negro Manolo).
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Léo

quinta-feira, 30 de julho de 2015
UM PROBLEMA ANTIGO, MAS RECORRENTE
Fico muito feliz ao saber que jovens talentos do nosso Rio Grande do Sul,
emprestam suas vozes para as canções dos compositores dos festivais nativistas
do Estado!
É gratificante ver e ouvir nossos
versos e melodias nos palcos de rodeios e festivais, é a continuidade, a
renovação, a arte cumprindo seus ciclos.
Porém deixo registrado um pedido e
um alerta: quando buscarem um composição para apresentar, informem-se quem são
realmente os autores daquela música; quem escreveu a letra, quem compôs a
melodia. Soube que no Festival Gaúcho e Gastronômico de Arte e Tradição muitos
intérpretes se refiram a apenas um autor ou, pior ainda apenas a quem cantou ou
gravou determinada obra. Sugiro aos professores que orientem seus alunos nesse
sentido, sugiro que se coloque nos regulamentos desses eventos a
obrigatoriedade de se citar a autoria correta, no ENART peço que o amigo cantor
vice presidente José Roberto Fischborn tenha um olhar terno a esse respeito.
Um poema, uma melodia são como
filhos, para seu autor, quando são apresentadas, sem a devida identificação e
referência, nos sentimos desvalorizados em nosso arte. Não se trata de vaidade,
mas de respeito ao nosso trabalho e daqueles se dedicam à criação artística de
corpo e alma.
Adão Quevedo - Músico e compositor
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Léo

quarta-feira, 29 de julho de 2015
E A CHAMA VEM VINDO....
Dez gaúchos brasileiros e dez gauchos uruguaios já passaram pela belíssima Punta Del Este e rumam ao Chuí, donde deverão chegar na virada do mês. E a chama votiva vem se refestelando no candeeiro crioulo para ser repassada a dezenas de piquetes que a esperam do lado de cá.
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Léo

2ª TERTÚLIA DA POESIA DE SANTA MARIA
7 de novembro de 2015
Theatro Treze de Maio – Santa
Maria, RS
Alguns tópicos do regulamento
Art. 4º - A 2ª TERTÚLIA DA POESIA
é uma promoção/realização da Prefeitura Municipal de Santa Maria, Galpão da
Poesia Crioula e CPF Piá do Sul.
Art. 8º - Somente poderão
participar poemas inéditos, ou seja, que não tenham sido gravados, impressos ou
divulgados em qualquer veículo de comunicação de massa, podendo, entretanto,
terem participado de outros festivais, desde que não tenham sido premiados ou
registrados em disco ou livro.
Art. 9º - Os poemas deverão
versar sobre os usos e costumes tradicionais do povo gaúcho, sendo que o tema
deverá estar devidamente identificado com o contexto histórico, político,
econômico, social, artístico ou cultural do Rio Grande do Sul, podendo ser
valorizados os aspectos locais.
Art. 12º - Cada poeta poderá
inscrever quantos poemas desejar, podendo classificar apenas 01 (um).
Art. 13º - Cada trabalho inscrito
deverá estar acompanhado da ficha de inscrição preenchida, e de 01 (uma) cópia
do poema, digitado em fonte tamanho 12 (word ou similar), constando apenas o
título. Não será necessária a gravação.
§ único: Somente serão
considerados inscritos os trabalhos que receberem a confirmação do efetivo
recebimento por parte da comissão executiva.
Art. 14º - As inscrições serão
encerradas no dia 01 de setembro, impreterivelmente.
Art. 15º - Os trabalhos deverão
ser enviados para um dos endereços abaixo:
a) Correio ou pessoalmente: Casa
de Cultura de Santa Maria/2ª Tertúlia da Poesia, Praça Saldanha Marinho, s/nº,
Santa Maria, RS.
b) E-mail:
tertuliadapoesia@gmail.com
Art. 16º - A Comissão Avaliadora
selecionará até 12 (doze) poemas, que comporão o CD da 2ª TERTÚLIA DA POESIA.
Art. 18º - O CD da 2ª TERTÚLIA DA
POESIA será gravado antecipadamente e lançado durante o evento.
Art. 19º - Os autores serão
responsáveis pela gravação do trabalho selecionado e deverão entregá-lo gravado
em CD até o dia 08 de outubro, única oportunidade de corrigir a ficha técnica
com o nome dos autores, intérpretes e amadrinhadores, para o encarte ou capa do
CD da 2ª TERTÚLIA DA POESIA. Vale a data do efetivo recebimento e não a de
postagem.
§ único: Em caso de entrega da
gravação via e-mail este deverá ser no formato “wave” (não mp3).
Art. 20º - O trabalho que não for
entregue gravado na data estipulada será desclassificado e substituído pelo 1º
suplente na classificação, e assim sucessivamente.
Art. 21º - O estúdio para a
gravação do trabalho é de inteira responsabilidade dos autores, porém a
qualidade da gravação deverá ser aprovada pelo produtor do disco e o técnico de
masterização.
§ único: Caso a gravação não seja
aprovada, o concorrente terá o prazo de até 04 (quatro) dias para entregar nova
gravação, sob pena de substituição pelo trabalho suplente.
Art. 22º - A duração da gravação
não poderá exceder a 08 (oito) minutos, sob pena de ser editado pelo técnico de
masterização ou desclassificado.
Art. 24º - Os poemas serão
apresentados no palco da 2ª TERTÚLIA DA POESIA no dia 07 de novembro de 2015,
sábado, a partir das 20 horas.
Art. 25º - A apresentação no
palco deverá ser realizada pelos mesmos que participaram da gravação, salvo
motivo de força maior e com autorização expressa da comissão executiva.
Art. 27º - Cada declamador ou
amadrinhador poderá participar da apresentação de apenas 01 (um) poema, de sua
autoria ou não.
Art. 28º - Os declamadores e
amadrinhadores, quando da apresentação, deverão estar pilchados com a
indumentária gaúcha.
Art. 32º - Para a apuração dos
vencedores a avaliação levará em conta o conjunto, ou seja, o poema e a
apresentação no palco.
Art. 33º - A escolha do “Melhor
Poema” observará somente a qualidade da obra literária, assim como a escolha do
“Melhor Declamador” e “Melhor Amadrinhador” levará em conta o desempenho
individual.
Art. 34º - Os critérios de
avaliação serão de responsabilidade da Comissão Avaliadora (julgadora).
Art. 35º - A Comissão Avaliadora
da 2ª TERTÚLIA DA POESIA, indicada pela Comissão Executiva, será composta por
pessoas de reconhecida capacidade e conhecimento, sendo de 3 a 5 componentes.
Suas decisões avaliativas, técnicas ou subjetivas, serão soberanas e
irrecorríveis.
Art. 36º - Cada um dos 12 (doze)
poemas selecionados para participar da 2ª TERTÚLIA DA POESIA receberá uma
premiação (ajuda de custo) no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), entregues logo
após a apresentação do trabalho no palco, para o autor ou para o declamador,
através de cheque nominal.
Art. 37º - Os autores receberão a
quantidade de 10 (dez) CDs do evento para cada poema de sua autoria apresentado
no palco da 2ª TERTÚLIA DA POESIA, a título de ressarcimento pelo custo da
gravação.
Art. 38º - Os vencedores
receberão a seguinte premiação:
1º lugar ................................... Troféu Antonio Augusto Ferreira
+ R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais)
2º lugar
....................................
Troféu Antonio Carlos Machado
+ R$ 1.000,00 (mil reais)
3º lugar ................................... Troféu Prado Veppo + R$ 500,00
(quinhentos reais)
Melhor Poema
........................
Troféu Jayme Caetano Braun + R$ 500,00 (quinhentos reais)
2º lugar
.................................... Troféu Chico Ribeiro + R$ 300,00
(trezentos reais)
3º lugar .................................... Troféu Joarez Fialho + R$ 200,00 (duzentos reais)
Melhor Declamador(a)
............ Troféu Marco
Aurélio Campos + R$ 500,00 (quinhentos reais)
2º lugar
.................................... Troféu Ladmir Candaten + R$
300,00 (trezentos reais)
3º lugar
.................................... Troféu Renê da Silva Nunes + R$
200,00 (duzentos reais)
Melhor Amadrinhador(a)
........ Troféu Noel
Guarany + R$ 500,00 (quinhentos reais)
2º lugar
.................................... Troféu Cenair Maycá + R$ 300,00
(trezentos reais)
3º lugar
.................................... Troféu Chaloy Jara + R$ 200,00
(duzentos reais)
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Léo

terça-feira, 28 de julho de 2015
ASSIM QUE SE PROCEDE
O presidente do MTG, Manoelito Carlos Savaris, em Farroupilha, acompanhou a Edição de Ouro do FEGGART. Foi recepcionado pelo prefeito Claiton Gonçalves, e o presidente do evento, Tiago Ilha.
O FEGGART de Farroupilha foi um sucesso. Que coisa buena para a cultura regional gaúcha. Contudo, se retrocedermos um pouco no tempo, nos lembraremos da série de empecilhos que antecederam a realização deste grandiosos evento. Os debates entre o MTG e a administração de Farroupilha foram longos e, por vezes, ríspidos. Tudo foi resolvido com muita prosa, lapidação de arestas e bom senso. Entraves que se resolveram a moda gaúcha, isto é, com uma cuia de chimarrão circulando.
Eu, sinceramente, imaginei que, mesmo com os pormenores resolvidos e feridas cicatrizadas, ninguém do MTG apareceria pelas bandas de Farroupilha. Pois, com prazer, mordi a língua.
O representante maior do Movimento Tradicionalista Gaúcho, ou seja, seu Presidente Manoelito Carlos Savaris, cavalheirescamente esteve em Farroupilha prestigiando as festividades, onde foi recebido pelo Prefeito Municipal, senhor Claiton Gonçalves e pelo Presidente do FEGGART, o jovem Tiago Ilha.
Como diria meu amigo Joca Martins: - Aí que eu me refiro....
O representante maior do Movimento Tradicionalista Gaúcho, ou seja, seu Presidente Manoelito Carlos Savaris, cavalheirescamente esteve em Farroupilha prestigiando as festividades, onde foi recebido pelo Prefeito Municipal, senhor Claiton Gonçalves e pelo Presidente do FEGGART, o jovem Tiago Ilha.
Como diria meu amigo Joca Martins: - Aí que eu me refiro....
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Léo

segunda-feira, 27 de julho de 2015
A VOLTA DO NOVELEIRO
Eu sou um ex-noveleiro, pois já gostei muito de novelas. Lembro que ali pelos meus 10 anos, como não tínhamos televisor em casa, saíamos (meu pai, minha mãe, meu irmão e eu) TODAS as noites para ir assistir "O Direito de Nascer" na casa de uma tia, cinco quadras de nossa residência, lá em São Chico de Paula, isto na década de 60. Antes disto, lá pela legendária Aratinga, eu já escutava, junto com minha saudosa mãe, as novelas de rádio. Aliás, o meu nome de Francisco (Léo Francisco Ribeiro de Souza) vem de um personagem de novela que minha mãe adorava. Deveria ser o "galã" da dramaturgia....
Não perdia um capítulo do Meu Pé de Laranja Lima, Bem Amado, Saramandáia, Roque Santeiro e ai a coisa foi degringolando... A Globo, em busca de audiência, perdeu-se como referência neste segmento e, atualmente, o que se vê é o mal sobrepujando-se ao bem, a degradação da família, a sacanagem imperando.
Mas, e sempre tem uma "mas", uma nova série está me atraindo para a frente da TV todos os dias, as seis da tarde. É a novela Além do Tempo. Talvez por ser de época, ou por que tenha sido filmada aqui pelos pagos do Sul, mostrando uma fotografia incrível, com nossos vinhedos, nossos cânions, enfim, muito de nossos costumes (a novela se passa entre o centro do país e Porto Alegre), eu me pego grudado diante do televisor.
Espero que continue assim, com um enredo bonito e com um show de paisagens sulistas, como esta das mulheres, em uma festa italiana, amassando uvas.
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Léo

domingo, 26 de julho de 2015
PARABÉNS, FARROUPILHA!
PARABÉNS TV COM! FEGGART FOI UM SUCESSO!
Devo confessar que neste domingo não botei os pés para fora do rancho. A bem da verdade só levantei do catre para passar uma água no lombo. Até o "vazio" que eu havia comprado para levar à churrasqueira foi parar no forninho do fogão, sob os cuidados da prenda. E tudo teve um motivo único. A transmissão ao vivo pelo Canal 36, a nossa TV COM, desta maravilha que foi o FEGGART de Farroupilha em sua Edição de Ouro.
Me grudei diante do televisor do quarto e não afrouxei mais.
O evento que deu origem ao atual ENART, desde sexta-feira, reculutou centenas de artistas e bailarinos amadores nas oito categorias propostas. Invernadas artísticas foram trinta e três onde 20 classificadas reapresentaram-se no dia de hoje, sob a ótima apresentação do pajador Pedro Junior Lemos da Fontoura. Vi todas!
Pedro Pedroso, vice-prefeito de Farroupilha, um dos grandes responsáveis pela reativação do festival e a grande declamadora Liliana Cardoso, diversas vezes campeã na década de 80 e 90, assessoraram com competência nos comentários televisivos.
Estão de parabéns todos os promotores, organizadores, autoridades municipais, o repórter Giovani Grizotti, Tiago Soldá, Tiago Ilha, Alexandre Batisti, Claiton Gonçalves (ilustre prefeito de Farroupilha), e demais pessoas que trabalharam voluntariamente para a realização deste espetáculo que nos deixou orgulhosos, como gaúchos. Também queremos estender nossos cumprimentos a TV COM pela disponibilização de seu equipamento, de sua grade, de seus profissionais, para a cultura regional de nosso Estado. Aliás, a RBS, na noite de ontem, e a TV COM no dia de hoje, foram os poucos canais televisivos a voltarem seus olhos para Farroupilha.
Passando das 20:00 hs César Oliveira e Rogério Melo encerraram sua apresentação, isto após cantarem o pezinho (e outras) para a dança da integração que reuniu as invernadas participantes no tablado do ginásio completamente lotado.
Agora (20:53) o resultado do FEGGART
União Gaúcha, de Pelotas, levou o primeiro lugar no FEGGART
1º Lugar: União Gaúcha Simões Lopes Neto - Pelotas
2º Lugar: CTG Aldeia dos Anjos - Gravataí
3º Lugar: CTG Ronda Charrua - Farroupilha
4º Lugar: CTG Tiarayú - Porto Alegre
5º Lugar: CTG Heróis Farroupilhas - Caxias do Sul
Grupo de Danças Mais Popular: CTG João Sobrinho
Capão da Canoa
Melhores Entradas - Danças Tradicionais
1 - CTG Aldeia dos Anjos (Gravataí) – 1ªRT
2 - CTG Tiarayú (Porto Alegre) – 1ªRT
3 - CTG Heróis Farroupilhas (Caxias do Sul) – 25ªRT
Melhores Saídas - Danças Tradicionais
1 - CTG Ronda Charrua (Farroupilha) – 25ªRT
2 - CTG Campo dos Bugres (Caxias do Sul) – 25ªRT
3 - CTG Gildo de Freitas (Porto Alegre) – 1ªRT
Intérprete Solista Masculino
1 - Patrick Antunes – CTG Lalau Miranda – Passo Fundo
2 - Henrique Vargas Guimarães dos Santos – União Gaúcha João Simões Lopes Neto – Pelotas
3 - Alex Sandro Morais Moreira – CTG Carreteiros do Sul – Pelotas
4 - Fabiano Dias – CTG Unidos pela Tradição Rio-Grandense – Carazinho
5 - Juliano da Silva Dias – CTG Gildo de Freitas – Porto Alegre
Intérprete Solista Feminino
1 - Virgínia Martins Mello – CTG Júlio de Castilhos – Júlio de Castilhos
2 - Pyetra Hermes Pereira – CTG Laço da Amizade – Gravataí
3 - Bruna da Silva Machado – CTG Aldeia dos Anjos – Gravatai
4 - Caroline Quinteiro Macedo – CTG Gildo de Freitas – Porto Alegre
5 - Luciana de Melo Armesto – CTG Carreteiros do Sul – Pelotas
Declamação Masculino
1 - Jair da Silva Silveira – CTG Tiarayú – Porto Alegre
2 - Joilson Ramos de Oliveira – CTG Paisanos da Tradição – Bento Gonçalves
3 - Gustavo Oliveira da Silva – CTG M’Bororé - Campo Bom
4 - Pablo da Rosa – CTG Vaqueanos D’Oeste – Chapecó/SC
5 - Samuel Albuquerque Maciel – União Gaúcha João Simões Lopes Neto – Pelotas
Declamação Feminina
1 - Clara Lisiane Faccio – CTG Passo dos Tropeiros – Rolante
2 - Yasmim Barbosa – CTG Chilenas de Prata – Farroupilha
3 - Sofia Milagros Alonso Netto – CTG Unidos pela Tradição – Viamão
4 - Rosa Maria Makoski Linn – CTG Lalau Miranda – Passo Fundo
5 - Romila Hoffman do Amaral – CTG Ronda Charrua – Farroupilha
Chula
1 - Leonardo Brizolla de Mello – GF Chaleira Preta – Ijuí
2 - Bruno Schenatto Rodrigues – GAN Lagoa Vermelha – Lagoa Vermelha
3 - Pedro Chassot Candido Angeli – CTG Estância do Montenegro – Montenegro
4 - Erik Fialho Hoffmann CTG Ronda Charrua Farroupilha
5 - Adrian Machado Latroni - CTG Aldeia dos Anjos - Gravataí
Rei da Trova
1 - Paulo Rogerio Lima Chaves - CTG Tarumã - São Gabriel - 18ª RT
2 - Celso de Oliveira - CTG Velha Cambona - Portão - 15ª RT
3 - Jadir Oliveira Filho - CTG Velha Cambona - Portão - 15ª RT
4 - Roger Josiel Da Silva Chaves - CTG Caiboaté - São Gabriel - 18ª RT
Gaita Tecla
1 - Vinicius Bianchini - CTG Alexandre Pato - Lagoa Vermelha - 8ª RT
2 - Luiz Miguel Melos Valim CTG Sinuelo Caxias do Sul - 25ª RT
3 - Wesley Canal Grolli - CTG Trilha Serrana - Carlos Barbosa - 11ª RT
4 - Guilherme Rodrigues - CTG Chegando no Rancho Caxias do Sul - 25ª RT
Gaita Ponto
1 - Pablo Schelski - CTG Gildo de Freitas - Porto Alegre - 1ª RT
2 - Nicolas Moro Muller - CTG Ronda Charrua - Farroupilha - 25ª RT
3 - Vinicius Bianchini - CTG Alexandre Pato - Lagoa Vermelha - 8ª RT
4 - Luiz Miguel Melos Valim - CTG Sinuelo - Caxias do Sul - 25ª RT
5 - Rodrigo Filipini - CTG Sentinela da Querência - Santa Maria - 13ª RT
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81ª CONVENÇÃO TRADICIONALISTA
A 81ª Convenção Tradicionalista que ocorreu neste sábado, 25, no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa reuniu cerca de 800 conselheiros e coordenadores com o objetivo de discutir e aprovar, ou não, proposições que venham melhorar o Movimento.
O vice-prefeito de Porto Alegre Sebastião Melo (usando a palavra na foto acima), salientou a importância de o MTG atuar ao lado do governo, em permanente parceria. "O povo do Rio Grande do Sul escolheu ser brasileiro. Nós temos Centros de Tradições Gaúchas (CTGs) na Ilha da Pintada, na Restinga, nos bairros da zona Norte e nos Estados Unidos", disse Melo, referindo-se à amplitude da cultura gaúcha pelo mundo.
Também estiveram presentes a primeira prenda do RS, Marina Giolo, o deputado federal Pompeo de Matos e representantes do movimento. Após o encerramento do ato oficial, prosseguiu a programação da 81ª Convenção Tradicionalista, que foi encerrada às 21h.
O secretário da Cultura do Estado, Victor Hugo Silva, falou em nome do governador José Ivo Sartori. "O governo sabe muito bem o significado da palavra junto. Eu vejo no plenário a família do movimento tradicionalista. Aproveito para lembrar quando Bento Gonçalves leu o seu manifesto, na Ponte da Azenha, onde já se referia à necessidade de revisão das resoluções e atos do governo central. Agora, nós precisamos de uma revisão do sistema público fazendário da Lei de Incentivo à Cultura", ressaltou o secretário.
Já o presidente do MTG, Manoelito Savaris, defendeu o resgate do trabalho pelo reconhecimento da pilcha como traje oficial, do rodeio crioulo como atividade cultural e do gaúcho e sua cultura como patrimônio da humanidade. "O MTG é solidário ao projeto empreendido por sociedades tradicionalistas e crioulas de Brasil, Argentina e Uruguai, que fecharam um acordo para trabalhar no sentido de que a figura do gaúcho seja declarada Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura)", ressaltou o presidente do movimento.
Também estiveram presentes a primeira prenda do RS, Marina Giolo, o deputado federal Pompeo de Matos e representantes do movimento. Após o encerramento do ato oficial, prosseguiu a programação da 81ª Convenção Tradicionalista, que foi encerrada às 21h.
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sábado, 25 de julho de 2015
REPONTANDO DATAS / 25 DE JULHO
No dia 25 de julho, do ano 1773, o governador de Rio Grande de São
Pedro, coronel José Marcelino de Figueiredo, transfere a capital gaúcha de
Viamão para Porto Alegre.
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DICA DE LEITURA
Foto: Luiz Munhoz
Na Zero Hora de Hoje, dia 25 de julho, uma bela reportagem de Alexandre Lucchese intitulada Borghetti Ponto a Ponto. São três páginas do Segundo Caderno recheadas de fotos representativas da carreira do músico. Na verdade a matéria baseia-se no livro biográfico Esse Tal de Borghettinho, de Márcio Pinheiro, que está sendo lançado. A obra de 256 páginas, editado pela Belas Letras, ao custo de R$ 69,90 (capa dura) e R$ 44,90 (brochura), conta desde os tempos do gaiteiro como integrante da invernada artística do 35 CTG até seu projeto Fábrica de Gaiteiros, nos dias de hoje. Vale a pena ver a reportagem e o livro fica, é claro, como uma boa dica de leitura.
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Léo

FEGGART COMEÇOU ONTEM

Sexta-feira, 24/07/2015, às 09:51, por Giovani Grizotti
Precursor do Enart, o Festival Gaúcho e Gastronômico de Arte e Tradição (FEGGART) celebra sua edição de ouro a partir de hoje, em Farroupilha, na Serra. São trinta anos de um evento que fez história na cultura gaúcha. Mais de 1300 competidores em nove modalidades disputarão os primeiros lugares até o domingo. A TV COM transmite o festival, a partir das 20h de hoje, via internet. No domingo, a partir das 8h, a transmissão será pela tv aberta (canal 36 UHF) e também pela Net.
As atrações musicais no Parque Cinquentenário (ingressos a R$ 5,00 e estacionamento a R$ 10,00) incluem Luiz Carlos Borges (hoje, 21h), Tchê Guri (amanhã, no fandango oficial, às 23h, com ingressos a R$ 25 reais - prendas, e R$ 30,00 - peões) e César Oliveira e Rogério Melo (domingo, 17h). A dupla também grava, no Feggart, episódio do especial "Desafio Farroupilha", da RBS TV, na qual irá descobrir a nova revelação da música gaúcha. Um dos finalistas será escolhido durante o festival.
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sexta-feira, 24 de julho de 2015
A COISA TÁ OSCA
Com a família no Uruguai,
(sou o chofer e a escolta),
mais bombeando que comprando,
pois quem tem pouco, não solta,
mas... Se a "Barão" me der um prazo
eu levo uns vinhos na volta.
E aqui pelas bandas dos hermanos, penso que me daria bem como ambulante, um serviço nobre e que requer habilidades. Enquanto o vendedor ia no fornecedor camperear um cinto do meu tamanho, o que não é muito fácil, vendi três peças para ele. Oiga-lê Rio Grande velho.
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Léo

quinta-feira, 23 de julho de 2015
REPONTANDO DATAS / 23 DE JULHO
Num dia 23 de julho, do ano de 1901, morria em Montevidéu Gaspar
da Silveira Martins, pai dos maragatos de 1893. Advogado, fazendeiro, político,
conselheiro do Imperador D. Pedro II e excelente orador.
Fragmentos do texto de Walter Spalding sobre Gaspar Silveira Martins, líder Maragato da Revolução de 1893, que morreu num dia 23 de julho, do ano de 1901.
Gaspar Silveira Martins nasceu em Cerro
Largo, República Oriental do Uruguai, a 5 de agosto de 1834, na estância
avoenga, sendo batizado a 5 de março de 1835.
O Correio do Povo de 25 de julho de 1901 estampava, em destaque a seguinte notícia: -"Tivemos ontem, pelo telégrafo, a triste notícia do falecimento, em Montevidéu, do Dr. Gaspar Silveira Martins. O patrício ilustre, cuja morte o Rio Grande deplora, tem o seu nome vinculado de modo imperecível à história do nosso Estado, que ele muito amou e por cujo progresso moral e material, muito se esforçou. O Rio Grande do Sul chora a morte de Silveira Martins que, com justa razão, figurará na galeria dos nossos varões ilustres como um grande patriota. A notícia da sua morte, espalhou-se ontem rapidamente pela Capital e, desde logo, os escritórios dos jornais foram procurados por grande número de pessoas que, pesarosas, pediam informações a respeito. O Dr. Gaspar Silveira Martins devia completar no dia 5 de agosto próximo, 66 anos de idade".
Silveira Martins estava, ainda, no exílio em Montevidéu, apesar da paz de 1895, assinada em Pelotas, pondo fim à Revolução Federalista de que fora o chefe civil. Sua morte, ocorrida a 23 de Julho, treze dias antes de completar 66 anos de idade, em verdade muito abalou o mundo político brasileiro, principalmente o ligado ao federalismo, e sobremodo escandalizou a sociedade em virtude da situação em que se dera o falecimento do grande tribuno.
Só, longe do lar, vivendo em hotel na capital uruguaia, homem fogoso, bastante dado a mulheres, jamais se negou aos prazeres da carne de que ele usava e abusava e foi por isso que sua morte, ao lado de uma dessas vivandeiras, à meia tarde, escandalizou, lamentando-se, porém, tenha sido esse o fim do tribuno que fazia temer o adversário desde a sua juventude, quando subiu pela primeira vez à tribuna parlamentar, ou quando, em 1869, proferiu aquela sua conferência clássica sobre o Radicalismo, abalando consciências e arrastando multidões.
Era, na realidade, um fim muito triste, esse do ex-Ministro da Fazenda do Gabinete de 5 de janeiro de 1878, desse Ministro que havia proposto o voto aos católicos, exigindo reforma da Constituição, e que por não ser atendido, rompeu, não apenas com o Presidente do Conselho Cansansão de Sinimbu, mas com seu próprio companheiro Ministro da Guerra, senador Marquês do Erval.
Entretanto, esse final melancólico da grande vida em nada afetaria as suas ideias, as suas atividades de patriota e progressista que jamais recuou. Foi um homem de pensamento, como poucos tem tido o Brasil nestes seus quase quinhentos anos de História, no terreno político principalmente. E nem mesmo atingiu a integridade do homem que foi, durante sua vida, exemplo de dignidade, de dedicação, de honradez de homem público, líder inconteste do liberalismo brasileiro a partir do dia em que se apresentou na vida política da Nação. Iniciando-se na política, logo após sua formatura na Faculdade de Direito de São Paulo, em 1855, contando, pois, 21 anos de idade Gaspar Silveira Martins foi subindo, à custa de sua inteligência, de seu talento, de sua cultura. Degrau por degrau, chegou a Ministro, em 1878, com apenas 44 anos.
Era Silveira Martins o tribuno máximo do Brasil Império, que entraria pela República, coerente com seus princípios, combatendo oligarquias e ditaduras, exigindo liberdades e direitos que se vinham conculcando, no Rio Grande do Sul, através de leis, de conchaves e de ordens subterrâneas, num desrespeito integral à dignidade humana do adversário. Nasceu dai a Revolução, revolução que ele, Gaspar Martins, não queria, mas teve que aceitar porque o povo, aquele mesmo povo que ele conduziu e educou nos princípios da liberdade e do radicalismo que sempre pregou, o quis e o obrigou a presidir, como chefe civil.
Mas não foi possível evitar a luta. As provocações foram excessivas e Joca Tavares com Gumercindo Saraiva, invadiram o Rio Grande do Sul pensando calarem de imediato as diatribes e arbitrariedades que campeavam pelo Estado, ordenadas, provocadas, consentidas pelo governo de Castilhos. Paulo José Pires Brandão, neto materno e afilhado do Conselheiro Antonio Ferreira Viana, conheceu Silveira Martins em casa do avô. Em seu livro Vultos do Meu Caminho, assim descreve o imortal conselheiro: "Alto, corpulento, grandes óculos, barba toda aberta e branca, pele muito vermelha. Voz de trovão, gesto largo, não sabia falar baixo, e mesmo quando palestrava era em tom de discurso, e a sua voz clara, sonora e forte invadia a sala onde estava, os corredores, o hall, a casa inteira, atravessando a rua. Não falava ao ouvido de ninguém, não dizia segredos, nem os tinha, mesmo porque a sua voz não dava diapasão para sussurros, não murmurava: tonitroava".
Com a Proclamação da República, estando Gaspar Martins na Presidência do Rio Grande do Sul, foi preso e deportado.
Pouco antes do 15 de novembro de 1889, fora Gaspar chamado à Corte para formar novo Ministério, com intenções de evitar a queda fatal. Foi tarde, porém. Ao chegar no porto de Desterro (depois Florianópolis), já a República havia sido proclamada e Gaspar Martins aprisionado. Seguiu para a Europa.
Lá o encontrou Pires Brandão, que viajava com o avô, também deportado. E conta que, ao atravessar o Canal da Mancha, encontra a bordo o diplomata e jornalista francês Tachard, a quem foi apresentado. Diz Pires Brandão: "Falou Silveira Martins toda a travessia. Ao desembarcar na Inglaterra, disse Tachard a meu avô: Não há no mundo governo e instituições que possam resistir a um homem como este, que atravessa a Mancha discutindo Renan! Um país que deporta um homem desses, ou é um país de sábios ou de ignorantes".
O Correio do Povo de 25 de julho de 1901 estampava, em destaque a seguinte notícia: -"Tivemos ontem, pelo telégrafo, a triste notícia do falecimento, em Montevidéu, do Dr. Gaspar Silveira Martins. O patrício ilustre, cuja morte o Rio Grande deplora, tem o seu nome vinculado de modo imperecível à história do nosso Estado, que ele muito amou e por cujo progresso moral e material, muito se esforçou. O Rio Grande do Sul chora a morte de Silveira Martins que, com justa razão, figurará na galeria dos nossos varões ilustres como um grande patriota. A notícia da sua morte, espalhou-se ontem rapidamente pela Capital e, desde logo, os escritórios dos jornais foram procurados por grande número de pessoas que, pesarosas, pediam informações a respeito. O Dr. Gaspar Silveira Martins devia completar no dia 5 de agosto próximo, 66 anos de idade".
Silveira Martins estava, ainda, no exílio em Montevidéu, apesar da paz de 1895, assinada em Pelotas, pondo fim à Revolução Federalista de que fora o chefe civil. Sua morte, ocorrida a 23 de Julho, treze dias antes de completar 66 anos de idade, em verdade muito abalou o mundo político brasileiro, principalmente o ligado ao federalismo, e sobremodo escandalizou a sociedade em virtude da situação em que se dera o falecimento do grande tribuno.
Só, longe do lar, vivendo em hotel na capital uruguaia, homem fogoso, bastante dado a mulheres, jamais se negou aos prazeres da carne de que ele usava e abusava e foi por isso que sua morte, ao lado de uma dessas vivandeiras, à meia tarde, escandalizou, lamentando-se, porém, tenha sido esse o fim do tribuno que fazia temer o adversário desde a sua juventude, quando subiu pela primeira vez à tribuna parlamentar, ou quando, em 1869, proferiu aquela sua conferência clássica sobre o Radicalismo, abalando consciências e arrastando multidões.
Era, na realidade, um fim muito triste, esse do ex-Ministro da Fazenda do Gabinete de 5 de janeiro de 1878, desse Ministro que havia proposto o voto aos católicos, exigindo reforma da Constituição, e que por não ser atendido, rompeu, não apenas com o Presidente do Conselho Cansansão de Sinimbu, mas com seu próprio companheiro Ministro da Guerra, senador Marquês do Erval.
Entretanto, esse final melancólico da grande vida em nada afetaria as suas ideias, as suas atividades de patriota e progressista que jamais recuou. Foi um homem de pensamento, como poucos tem tido o Brasil nestes seus quase quinhentos anos de História, no terreno político principalmente. E nem mesmo atingiu a integridade do homem que foi, durante sua vida, exemplo de dignidade, de dedicação, de honradez de homem público, líder inconteste do liberalismo brasileiro a partir do dia em que se apresentou na vida política da Nação. Iniciando-se na política, logo após sua formatura na Faculdade de Direito de São Paulo, em 1855, contando, pois, 21 anos de idade Gaspar Silveira Martins foi subindo, à custa de sua inteligência, de seu talento, de sua cultura. Degrau por degrau, chegou a Ministro, em 1878, com apenas 44 anos.
Era Silveira Martins o tribuno máximo do Brasil Império, que entraria pela República, coerente com seus princípios, combatendo oligarquias e ditaduras, exigindo liberdades e direitos que se vinham conculcando, no Rio Grande do Sul, através de leis, de conchaves e de ordens subterrâneas, num desrespeito integral à dignidade humana do adversário. Nasceu dai a Revolução, revolução que ele, Gaspar Martins, não queria, mas teve que aceitar porque o povo, aquele mesmo povo que ele conduziu e educou nos princípios da liberdade e do radicalismo que sempre pregou, o quis e o obrigou a presidir, como chefe civil.
Mas não foi possível evitar a luta. As provocações foram excessivas e Joca Tavares com Gumercindo Saraiva, invadiram o Rio Grande do Sul pensando calarem de imediato as diatribes e arbitrariedades que campeavam pelo Estado, ordenadas, provocadas, consentidas pelo governo de Castilhos. Paulo José Pires Brandão, neto materno e afilhado do Conselheiro Antonio Ferreira Viana, conheceu Silveira Martins em casa do avô. Em seu livro Vultos do Meu Caminho, assim descreve o imortal conselheiro: "Alto, corpulento, grandes óculos, barba toda aberta e branca, pele muito vermelha. Voz de trovão, gesto largo, não sabia falar baixo, e mesmo quando palestrava era em tom de discurso, e a sua voz clara, sonora e forte invadia a sala onde estava, os corredores, o hall, a casa inteira, atravessando a rua. Não falava ao ouvido de ninguém, não dizia segredos, nem os tinha, mesmo porque a sua voz não dava diapasão para sussurros, não murmurava: tonitroava".
Com a Proclamação da República, estando Gaspar Martins na Presidência do Rio Grande do Sul, foi preso e deportado.
Pouco antes do 15 de novembro de 1889, fora Gaspar chamado à Corte para formar novo Ministério, com intenções de evitar a queda fatal. Foi tarde, porém. Ao chegar no porto de Desterro (depois Florianópolis), já a República havia sido proclamada e Gaspar Martins aprisionado. Seguiu para a Europa.
Lá o encontrou Pires Brandão, que viajava com o avô, também deportado. E conta que, ao atravessar o Canal da Mancha, encontra a bordo o diplomata e jornalista francês Tachard, a quem foi apresentado. Diz Pires Brandão: "Falou Silveira Martins toda a travessia. Ao desembarcar na Inglaterra, disse Tachard a meu avô: Não há no mundo governo e instituições que possam resistir a um homem como este, que atravessa a Mancha discutindo Renan! Um país que deporta um homem desses, ou é um país de sábios ou de ignorantes".
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Léo

quarta-feira, 22 de julho de 2015
FLOR Y TRUCO
Gabriel Selvage interpreta obras de Lucio Yanel - Flor y Truco, além de
homenagear o grande mestre da guitarra pampeana, Lucio Yanel, faz um
panorama e uma releitura da obra do grande divisor de águas do violão
gaúcho. Lucio é também mestre de grandes nomes do violão mundial, a
exemplo de Yamandu Costa.
Gabriel Selvage vai ao encontro de amigos e dos mais importantes
"discípulos" do mestre para ouvir histórias curiosas em uma boa prosa,
um chimarrão, pra que eles contem como a arte de Lucio chegou até eles
e, é claro, com muita música!
O projeto conta com as participações mais que especiais dos grandes
músicos: Alessandro Penezzi, Yamandú Costa, Neto Stéfani, Rafael
Schimidt, Ricardo Martins, Arthur Bonilla, Maykell Paiva, Alana Moraes e
do próprio Lucio Yanel.
Com o pensamento de que muitos artistas gostariam de ter acesso a essa
linguagem musical, Gabriel Selvage, convidou os músicos Rafael Ferrari e
Thiago Colombo para que juntos fizessem um Songbook que conta com 15
partituras de autoria de Lucio Yanel.
As obras são revisadas pelo próprio compositor.
Tanto o DVD quanto o Songbook
foram produzidos de maneira independente e a venda antecipada é para
custear a finalização do projeto.
Adquira de maneira antecipada e tenha direito a cotas exclusivas, que será entregue diretamente na sua casa!
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Léo

FASE REGIONAL DO ENART 2015 DA 1ªRT
A 1ªRegiao Tradicionalista através de seu Departamento Artístico e em parceria com a entidade CTG Rancho da Saudade realizaram nos dias 18 e 19 uma linda REGIONAL DO ENART 2015.
A
30ª Fase Regional do ENART da 1ªRT abrilhantou a cidade de Cachoeirinha
e movimentou nos dois dias de evento mais de 4000mil tradicionalistas
das diversas entidades Tradicionalistas.
As
atividades desenvolveram-se nas diversas modalidades individuais no
sábado e Danças Tradicionais Forças A e B no domingo nas dependências
do CTG Rancho da Saudade tendo a frente as diversas equipes de trabalhos
e comissões avaliadoras o Diretor Artístico Rodrigo Adriano Maciel.
A
coordenação do evento foi dirigida com muita tranquilidade
e pontualidade aos horários previstos na programação do evento. O
evento foi amplamente elogiado por autoridades, coordenadores, patrões,
concorrentes e demais tradicionalistas pela a organização em todas as
atividades, e pelas inovações elaboradas na fase regional, que contou
com um efetivo de trabalho de mais de 53 pessoas responsáveis por
orientar, acolher e desempenhar as diversas tarefas nas atividades.
Sendo um dos fatores determinantes para o sucesso do evento. A abertura
oficial do evento foi as 13hs 30min no domingo e teve a participação
de 26 entidades da 1rt, além de autoridades do poder público, privado de
entidades tradicionalistas. Cada entidade entrou com sua prenda e peão
trazendo em mãos a bandeira da entidade e sendo acompanhados pelo Patrão
da entidade.
Entre
os diferenciais das fases anteriores o evento contou com a comissão
Avaliadora da 1ªRegião Tradicionalista na modalidade de Danças
Tradicionais e individuais. Sendo uma das comissões mais alinhadas ao
MTG e preparada entre as demais regiões tradicionalistas. "Pois esta
comissão artística já esteve por diversas regiões apresentando o
trabalho dela em prol do MTG. O mostrou-se com total capacidade ao
trabalho"(palavras do Vice -Presidente do MTG Nairo Calegaro).
Outro
ponto forte a destacar foi a visão desta nova gestão na entrega das
planilhas ao final do evento, via pen drive. Pois além da rapidez ao
finalizar os resultados as entidades levam os mesmos minutos após a
divulgação do resultado final. Visando a questão ambiental e inovando o
movimento nesta era digital em que vivemos. Pois não podemos ficar
estáticos ao passado, não é admissível em pleno 2015 termos que
trabalhar somente com papel.
Visando
o bem estar e zelando pelo timbre mais frágil das prendas esta edição
da FASE REGIONAL mudou os individuais declamação feminino e interprete
vocal feminino para o período da tarde e iniciando as atividades
nas modalidades com os masculinos pelo período da manhã. Tendo em vista
que as prendas acordam geralmente em dia de competições 03 a 04 horas
antes do evento, para fazer os cabelos e maquiagem, além que seus
timbres serem mais sensíveis pelo período matutino. Pois por outro lado
os peões acordam colocam as pilchas e estão prontos para declamarem e/ou
interpretarem vocalmente.
A
organização do evento mobilizou as entidades a participarem
voluntariamente com doações de alimentos e agasalhos para serem
destinados aos desabrigados, por conta das fortes chuvas na região
metropolitana. E uma grande quantidade foi arrecadada.
Relato do Coordenador Arnildo de Mello ao Jornal de Cachoeirinha:
"Fico
muito feliz em finalizar este evento no CTG Rancho da Saudade, na
cidade de Cachoeirinha, com a certeza que não tivemos nenhum problema
sério e atendemos de maneira exemplar todos que por aqui passaram. Pois a
organização do evento e os trabalhos apresentados por todos estão de
parabéns"
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Léo

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