RETRATO DA SEMANA

RETRATO DA SEMANA

segunda-feira, 30 de abril de 2012

VOLTEANDO DATAS-O HINO RIOGRANDENSE

Sempre canto o Hino Riograndense com a mão sobre o peito. É meu sinal de respeito.

No dia 30 de abril, do ano de 1839, foi a data em que foi executado pela primeira vez o Hino Riograndense. Vejam matéria sobre sua criação na postagem abaixo:
LETRAS E AUTORES: O Hino Rio-Grandense que hoje cantamos tem a sua história particular e, porque não dizer, peculiar. Porque muitas controvérsias apresentou, desde seus tempos de criação até os tempos de então. Oficialmente existe o registro de três letras para o hino, desde os tempos do Decênio Heróico até aos nossos dias. Num espaço de tempo de quase um século foram utilizadas três letras diferentes até que finalmente foi resolvido, por uma comissão abalizada, que somente um deles deveria figurar como hino oficial. 

O PRIMEIRO HINO: A história real do Hino, começa com a tomada da então Vila de Rio Pardo, pelas forças revolucionárias farroupilhas. Ocasião em que foram aprisionados uma unidade do Exército Imperial, o 2° Batalhão, inclusive com a sua banda de música. E o mestre desta banda musical, Joaquim José de Mendanha, mineiro de nascimento que também foi feito prisioneiro era um músico muito famoso e considerado um grande compositor. Após a sua prisão ele, Mendanha, teria sido convencido a compor uma peça musical que homenageasse a vitória das forças farroupilhas, ou seja a brilhante vitória de 30 de abril de 1838, no célebre “Combate de Rio Pardo”. Mendanha, diante das circunstâncias, resolveu compor uma música que, segundo alguns autores, era um plágio de uma valsa de Strauss. A melodia composta por Mendanha era apenas musicada. E o capitão Serafim José de Alencastre, pertencente as hostes farrapas e que também era versado em música e poesia, entusiasmado pelos acontecimentos, resolveu escrever uma letra alusiva à tomada de Rio Pardo.

O SEGUNDO HINO: Quase um ano após a tomada de Rio Pardo, foi composta uma nova letra e que foi cantada como Hino Nacional, o autor deste hino é desconhecido, oficialmente ele é dado como criação de autor ignorado. O jornal “O Povo”, considerado o jornal da República Riograndense em sua edição de 4 de maio de 1839 chamou-o de “o Hino da Nação”. 

O TERCEIRO HINO :Após o término do movimento apareceu uma terceira letra, desta vez com autor conhecido: Francisco Pinto da Fontoura, vulgo “o Chiquinho da Vovó”. Esta terceira versão foi a que mais caiu no agrado da alma popular. Um fato que contribui para isto foi que o autor, depois de pronto este terceiro hino, continuou ensinando aos seus contemporâneos o hino com sua letra. A letra deste autor é basicamente a mesma adotada como sendo a oficial até hoje, mas a segunda estrofe, que foi suprimida posteriormente, era a seguinte:
Entre nós reviva Atenas
Para assombro dos tiranos;
Sejamos gregos na Glória,
E na virtude, romanos.

O HINO DEFINITIVO:Estas três letras foram interpretadas ao gosto de cada um até meados do ano de 1933, ano em que estavam no auge os preparativos para a “Semana do Centenário da Revolução Farroupilha”. Nesse momento um grupo de intelectuais resolveu escolher uma das versões para ser a letra oficial do hino do Rio Grande do Sul.

A partir daí, o Instituto Histórico contando com a colaboração da Sociedade Rio-Grandense de Educação, fez a harmonização e a oficialização do hino. O Hino foi então adotado naquele ano de 1934, com a letra total conforme fora escrito pelo autor, no século passado, caindo em desuso os outros poemas. 

No ano de 1966, o Hino foi oficializado como Hino Farroupilha ou Hino Rio-Grandense, por força da lei 5213 de 05 de janeiro de 1966, quando foi suprimida a segunda estrofe.

Colaboração: Hilton Araldi

PEÇO AJUDA AOS UNIVERSITÁRIOS

Pessoal, é o seguinte: vamos fazer uma postagem mais curta que braço de motorista de kombi em virtude de que estamos sem luz aqui pelo rancho e a bateria do notebook está pela bola sete. Se a prosa atorar no meio, vocês já sabem...

Ontem a tarde, depois de ser bisonhamente derrotado no grenal, fui ver, novamente, o filme Netto e o Domador de Cavalos, de Tabajara Ruas. Desta vez, queria olhar com outros olhos. Ver os defeitos. Indumentária, cenário, coisas fora de época... Sinceramente, não vi nada relevante. É um filme muito bem feito nestes quesitos.

Em contrapartida, agora pela manhã, lendo a minha Zero Hora, vi diversas fotos da cidade cenográfica de Santa Fé, erguida em Bagé para as filmagens de O Tempo e o Vento. Uma coisa me chamou a atenção e peço ajuda aos universitários... Entre os casarões dos Amaral, dos Terra Cambará, igreja, bolicho, etc... a casa de Ana Terra foi erguida com costaneiras!? A época que Érico Veríssimo deu aos seus personagens iniciais da trilogia era fins de 1700 e começo dos anos de 1800. Nestes tempos os ranchos pobres, nos fundos de campo, não eram erguidos a barro, taquara e capim? Que algum entendido me responda, por favor.      


O rancho de Ana Terra, construído para as filmagens de O Tempo e o Vento, na cidade cenográfica de Santa Fé, em Bagé, é de costaneira, tal qual este do acampamento farroupilha. O correto não seria de barro, taquara e capim? 

domingo, 29 de abril de 2012

NOSSAS REFERÊNCIAS ESTÃO INDO EMBORA

É impressionante como, ao compasso que o tempo anda, nossas referências vão desaparecendo.

Todos trazem na mala-de-garupa das recordações, por mais singelas que sejam, lembranças vinculadas a um lugar em que foi feliz. Casa dos avós, rancho dos pais, uma rua, uma cidadezinha, um campinho de futebol...

Nasci em Contendas, interior de São Francisco de Paula, passei minha infância em Aratinga, à poucos quilômetro de onde vim ao mundo, e minha adolescência cruzei na então serena e linda São “Chico” de cima da serra.

Destes meus recuerdos, quase nada resta. Há pouco tempo tentei descobrir o local exato onde dei meu primeiro berro aparado pelas mãos abençoadas da parteira Dona Augustinha. Não consegui. No trilho de acesso ao meu nativo berço há uma porteira, com cadeado, e uma placa avisando: Proibida a entrada! Propriedade Particular (uma firma de Caxias do Sul).

Na legendária Aratinga de mil histórias o progresso encarregou-se de detonar meus elos com a infância. As máquinas da estrada Rota do Sol empurraram Serra do Pinto abaixo meus tempos de liberdade, meus pés descalços, meus bodoques, minhas bolinhas de gude... Os meus amigos, há muito se extraviaram por aí...

Em São Francisco de Paula (sede), onde vivi minha juventude, as coisas seguiram no mesmo tranco, embora as mudanças sejam mais lentas. Os prédios das entidades onde estudei, onde me diverti, continuam lá (exceção do Ginásio Industrial), mas o cerne, a alma, os valores do meu tempo, desapareceram.

Mas uma das minhas referências continua viva! Impávida, embora desgastada pelos anos, solitária, embora rodeada de transeuntes. A casa do Seu Napoleão Moura (foto), na esquina da avenida Júlio de Castilhos com a Barão do Santo Ângelo, rua aonde, no número 73, passei lindos (e também penosos) momentos de minha existência ao lado de minha gente.

Tenho certeza que tal edificação tão representativa de nossa terra, exulta à muitos além de mim.

Mas por quanto tempo ela resisitirá ao assédio do progresso? Quantos invernos ainda branquearão seu corpo?

Este marco de nossas vidas é como um moirão de angico, um cerne de guajuvira mas, nem sendo assim,  fortes, rijos, não firmarão no queixo o potro da modernidade.

Quem sabe exista alguma maneira de acalentar nosso passado mantendo esguia esta casa que é uma nesga de sol de nossa história serrana. Que algum governante impetuoso  tombe esta construção! Que declare de Patrimônio Municipal este brazão de nossa cidade para que os alicerces desta morada continuem sustentando a nossa memória. Que ali se crie um museu contando a formação de nosso povo.       

Esta casa deve ter alma, mas que seu corpo de madeira fique perene entre nós.


Nos verdes anos, a ombrear cadernos,
ia eu, mocito, desbravando a rua,
e na esquina, no rigor do inverno,
aquela casa de paredes nuas...

“Garrei” o mundo, flor da mocidade,
pra buscar o pão eu troquei de povo
mas o tempo insano não respeita idade
e tapou de marcas o meu rosto novo.

E agora volto pras ruas e praças
e a velha casa continua ali
e juro que vejo naquelas vidraças
a minha imagem de quando ainda guri!

(poema de: Léo Ribeiro) 

sábado, 28 de abril de 2012

POEMA PRA UM FIM DE TARDE...

...DE UM SÁBADO ACINZENTADO


TAPERA  (Chico Ribeiro)

Sem porta e sem janelas, da cumeeira,
Tirou-lhe o vento há muito o santa-fé;
É o esqueleto - o que sobrou pra história
Do velho rancho - é o esqueleto em pé!

A dois passos - a clássica figueira,
Com seus poemas de sons, pela ramada;
Lembrando alguém, que vive pela glória
De recordar saudades e mais nada...

E o resto! O resto... é morto, não existe,
O próprio chão da grama se ressente,
Nem um palanque se descobre mais...

Apenas a figueira inda resiste:
- Há de ficar... pra transmitir à gente,
Do extinto rancho, amigo, os funerais!...

ESTÂNCIA DA POESIA CRIOULA É DESTAQUE

NO PERIÓDICO "O TUIUTI" ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DAS ATIVIDADES DA ACADEMIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL E DO INSTITUTO DE HISTÓRIA E TRADIÇÕES DO RIO GRANDE DO SUL

O TUIUTI

200 anos da ACADEMIA REAL MILITAR e da AMAN

Ano  2012                         ABRIL                           Nº 10

CONCURSO DE POESIA GAUCHESCA JAYME CAETANO BRAUN
ESTÂNCIA DA POESIA CRIOULA DO RS

            Em 21 de abril próximo passado, no Salão Brasil do CMPA, aconteceu a premiação do Concurso de poesia da Estância da Poesia Crioula. Deste certame cultural participaram dois militares inativos, o Cel Carlos Athaydes de Lima Alves e o Sub Ten Evilácio Saldanha, este acadêmico da Federação das Academias de História Militar Terrestre do Brasil (FAHIMTB). O Cel Athaydes conquistou o 1° lugar e o ST Saldanha o 2° lugar.

            O evento de premiação foi bem concorrido. O comandante do CMPA, Cel Gonçalves esteve presente. O Cel Leonardo Araújo, do CMPA, também acadêmico da FAHIMTB, fez um brilhante resumo da História do Casarão da Várzea e do CMPA.

            Em nome da FAHIMTB e da AHIMTB/RS, dedicamos este número do O Tuiuti com as poesias e também com uma canção recém composta pelo ST Saldanha sobre a cidade de Canguçú, terra natal do Presidente da FAHIMTB, Coronel Cláudio Moreira Bento.

Colaboração: Hilton Araldi
Troféu Jayme Caetano Braun, confeccionado pelo escultor Vinicius Ribeiro, oferecido aos vencedores do concurso de poesias que leva o nome do pajador missioneiro.

Vencedores dos Concursos de Poesias Jayme Caetano Braun e do Concurso de Contos Apparício Silva Rilo 

Paulinho Pires encantou a todos os presentes na entrega de prêmios da Estância da Poesia Crioula, no Colégio Militar de Porto Alegre, com lindas interpretações no seu conhecidíssimo serrote

sexta-feira, 27 de abril de 2012

DIA 05 JANTAR BAILE NO TIARAYÚ

A INDUMENTÁRIA GAÚCHA - PARTE II

Por: Jeândro Garcia
Buenas!

Voltamos hoje com mais informações sobre a pilcha gaúcha, sendo que hoje será a pilcha do peão. Regradas pelo MTG, mas apenas tomadas como uma orientação para o que é padrão, muitas vezes personalizadas conforme a região, o gosto e influências.

Bombacha: Calça de origem turca, usada pelos pobres na Guerra do Paraguai. São largas na Fronteira, médias no Planalto e estreitas na Serra, quase sempre com "favos de mel". Necessariamente de cós largo, sem alças para a cinta e com dois bolsos grandes nas laterais. Em ocasiões festivas tem cores claras, sóbrias e escuras para viagens ou trabalho.

Camisa: Cores sóbrias ou claras, com padrão liso ou riscado discreto com gola esporte ou social. Mangas curtas para ocasiões informais ou de lazer e longas para eventos sociais-formais.

Lenço: Atado ao pescoço, de uma ou duas cores ou xadrez miúdo e mesclado. Na cor vermelha, branca, azul, amarelo, encarnado, preto (para luto) e bege. Xadrez de branco e preto é para luto aliviado.

Existem diversos tipos diferentes de nó:
Comum: Simples e ximango
Farroupilha: Três-galhos, amizade, saco-de-touro
Pachola: 2 posições - destro e canhoto
Republicano: Borboleta e dois-topes
Quadrado: Quatro-cantos, rapadura e maragato
Namorado: 3 posições - Livre, querendão e apaixonado

Crucifixo: Religioso

Pala: Diferentemente do poncho, cuja origem é gauchesca e que serve para proteger apenas do frio e da chuva, o pala tem origem indígena e serve para proteger contra o frio, sendo de lã ou algodão, e de seda para proteger contra o calor.

Bota: O uso de botas brancas é vedado.
Guaiaca (espécie de cinto): Para guardar moedas, palhas e fumo, cédulas, relógio e até pistola.

Esporas: "Chilenas" ou "nazarenas" de prata ou de outro metal.

Tirador: Para lida campeira, sem enfeites.

Colete

Chapéu e barbicacho: Usados como proteção contra o sol. Não é recomendado o uso do chapéu em lugares fechados, como no interior de um galpão.

Paletó

Faixa: Tira de pano, preferencialmente de lã, usada na cintura com o propósito de prender a bombacha.

Faca

É vedado para todas as situações, por não fazer parte da indumentária gaúcha:
  • Bonés e boinas
  • Barbicachos exclusivamente de metal
  • Chapéus de couro, palha, ou qualquer outro material sintético
  • Cinto com rastra (enfeite de metal com corrente na parte frontal)
  • Botas de borracha ou de lona

quinta-feira, 26 de abril de 2012

POEMA PRA UM FIM DE TARDE

O UMBU (Padre Pedro)

Quincha verde, umbrosa e boa,
velho marco da tapera,
no verão o umbu povoa
de prazer a primavera
com seu poncho de folhagem
a distância mais austera
desta rústica paisagem.

Tronco plástico e anguloso
de coluna grega antiga,
dá aos ninhos teto e pouso
e carícias à fadiga.
Tem pavor do inverno insano;
Pedra drástica o castiga
e o guasqueia o minuano.

ENCONTRO ANUAL DOS "QÜERAS"

Recebi, do meu amigo Glaucio Vieira, um gaúcho como poucos neste Rio Grande velho, um convite na forma de telefonema, e agora por e-mail (ver abaixo), que me deixou mais faceiro que lambari de sanga.

 Sou convidado a participar do 10º Encontro dos Qüeras, uma chirusada radicada, em sua maioria, ali pelo Planalto Médio de nossa querência gaúcha. Os Qüeras formam um grupo de amigos, irmãos, parceiros de causa tradicionalista, que orgulha toda aquele região e se espraiaram, por sua competência, por sua musicalidade, por suas veias poéticas, pelo gauchismo que ostentam, Rio Grande a fora. Essa indiada tem buscado troféus em festivais nos sete ventos da província.

Pois Os Qüeras, a todo ano, reafirmam seu companheirismo através de um encontro onde rola muita cantoria, confraternização e um que outro trago da branquinha de Santo Antônio da Patrulha. Aquela que o passarinho não bebe... E, como já mencionei, fui convidado para este grupo seleto onde só entra quem tem alma de Qüera. Minha satisfação, pela lembrança de meu nome, é imensurável.

Vou fazer de tudo, meu mano Glaucio, para estar presente e registrar os farranchos desta gauchada que carrega no peito a fraternidade emanada do chão passofundense e a tradição gaudéria, pura, terrunha, deste pago riograndense.

Mil gracias a todos Os Qüeras!


Prezado Mano Léo Ribeiro,

É com muito orgulho, na verdade, me sinto honrado, por ter recebido dos “Queras” a confirmação de seu convite para a edição 2012.

Nosso encontro vai acontecer de 08 a 10 de junho numa propriedade rural entre Esmeralda e Vacaria. Será uma honra para todos te receber em nosso encontro e conviver com este povo aqui de cima da serra, honrando o lema – “gaita, trago e parceria”.

O encontro dos Queras começou numa noite fria dos campos de cima da serra na propriedade do seu Guaraci Vieira, no Capão Bonito do Sul em 2004. Na oportunidade, estavam reunidos, Glenio Vieira, Jauro Ghelen, Homero Ribeiro, Rafael Bortoluzzi, Alexandre Tremarim e Marcos para comemorar a formatura no curso de Direito da Universidade de Passo Fundo. Estava criado o “Encontro dos Queras”.

 Depois deste dia, o grupo se reúne anualmente em uma propriedade da região, na época mais fria do ano, pois assim ficam todos juntos no galpão ao lado do fogo de chão, com muita gaita, trago e parceria, bóia de primeira e pinhão à vontade. Hoje somos um grupo de mais ou menos 30 pessoas, sendo que destes a maioria são Queras efetivos e outros são convidados para uma edição específica. Vale ressaltar que os convites são pessoais e intransferíveis, sendo que a maior preocupação é que o grupo preserve a autenticidade e possa acomodar bem os convidados. O encontro dos Queras não é um festival, tampouco, um grupo amador de arte, é na verdade um grupo que preserva a amizade no sentido amplo da palavra.

Os Queras já receberam nomes ilustres da nossa música como, Angelo Franco, Jorge Freitas, Lucio Yanel, o radialista Omair Trindade entre outros convidados. Respondem pela parte musical do evento Jauro Ghelen, Glenio Vieira, Rico e Augusto Baschera e a presença sempre marcante de Érico Darci. E de lá sempre saem letras e melodias que depois acabam nos festivais do estado. Estão presentes os compositores Flori Wegher e Edegar Paiva. E não podemos deixar de citar os Queras hospitaleiros que abrem suas propriedades para receber a turma, Guaraci Vieira, Indalécio Boeno, Eraldo Pacheco e Pedro Luz Jr.

 Prezado Léo, És nosso convidado de honra e esperamos ansiosos que aceites o convite e venha conviver conosco em junho para muita “gaita, trago e parceria”.

Felicidades meu irmão,

Glaucio Vieira
Rádio Alma Nativa
Lagoa Vermelha - RS

quarta-feira, 25 de abril de 2012

PARA ENCERRAR A PROSA SOBRE GABRIEL

Muitos têm me perguntado se após toda a polêmica envolvendo a contratação do músico e escritor Gabriel, O Pensador, como Patrono da Feira do Livro de Bento Gonçalves, com o cachê de R$ 170.000,00 mudei minha opinião sobre o tema (fui um dos primeiros a me manifestar, ainda sábado, dia 21 de abril).

Quero dizer derradeira e definitivamente que não tenho nada contra o artista e até gosto de seu trabalho (como músico) e nem estou questionando se é muito ou é pouco o que a prefeitura se propôs a pagar.

A essência de meu comentário foi sobre o “coitadismo” que assola os riograndenses ao supervalorizar o que vem de fora em detrimento ao que é produzido aqui. Ainda citei como exemplo que, qualquer dupla sertaneja, por mais desconhecida que seja, não desce no aeroporto Salgado Filho por menos de R$ 60.000,00 enquanto que um show dos nossos (Luiz Marenco, Luiz Carlos Borges, César Oliveira e Rogério Melo, etc ) não vai muito além de R$10.000, 00.

Acho difícil que Martha Medeiros, Luiz Fernando Veríssimo, Assis Brasil e outros tops de linha gaúchos na arte da escrita tenham um cachê muito além deste valor (R$ 10.000,00). Carpinejar compareceria na mesma feira por R$ 1.000,00.

O cachê de Gabriel, O Pensador, para um show em qualquer parte do Brasil, com todas as despesas inclusas, está no montante de R$ 70.000,00, ou seja, sua vinda como Patrono e mais dois mil livros seria de R$ 100.000,00.

Não estou dizendo aqui que houve má fé, até porque conheço a índole do meu amigo Pedro Junior da Fontoura que, fui saber posteriormente, é coordenador da Feira. O que ocorre (e não é só em Bento) e o Pedro sabe bem disto pois seguidamente é contratado como ótimo pajador que é, são as depreciações ao que é nosso.

Cada administração pública sabe o que deve fazer com o dinheiro do contribuinte, que acaba sempre pagando a conta. Se Bento Gonçalves dispõe de tal cacife e pode pagar R$ 170.000,00 que coisa boa. Ótimo. Já o município de Picada Café, em sua Feira do Livro de 2006, pagou ao mesmo Gabriel, O Pensador, o cachê de R$ 3.000,00!        

SESMARIA DE OSÓRIO ABRE INSCRIÇÕES

Participantes da Sesmaria de Osório, 16ª Quadra.

Recentemente abriram as inscrições para o mais tradicional festival poético do Rio Grande do Sul, a Sesmaria de Osório, agora em sua 17ª Quadra (edição).

A Sesmaria está para o mundo da poesia regionalista gauchesca como sempre esteve a Califórnia da Canção Nativa para os festivais musicais nativistas. Pioneirismo, referência, palco onde todos desejam estar.

Criada em 1996 os maiores vates, declamadores e amadrinhadores do Estado, ali se fizeram presentes. O acervo poético reculutado nestes 17 anos é um patrimônio cultural inigualável ao se falar em arte poética no Rio Grande do Sul. Tail evento é administrado e coordenado pela Associação Cultural Sesmaria.

Na 17ª Quadra da Sesmaria da Poesia Gaúcha foi criado um tema determinado pela Comissão Organizadora, onde será selecionado 1 (um) poema, que subirá ao palco na noite do festival, sua premiação já estará garantida na classificação, mas estará concorrendo com os outros poemas nas categorias, poesia, intérprete e amadrinhador(es). TEMA DEFINIDO: DECLAMADORES.

Cada autor poderá inscrever gratuitamente, número ilimitado de poesias, podendo classificar no máximo duas (2), até o dia 20 de agosto de 2012, sendo esta data limite de postagem e remeter para o seguinte endereço - Associação Cultural Sesmaria - Av. Jorge Dariva, 810 - Centro- CEP 95520-000 - Osório – RS. As poesias poderão ser enviadas através do correio eletrônico: sesmariagaucha@hotmail.com. juntamente com a ficha de inscrição totalmente preenchida.

 O Festival será realizado no dia 29 de setembro de 2012 em Osório/RS na Câmara de Vereadores, situada na Av. Jorge Dariva, 1211 - Centro. Osório. As inscrições vão até o dia 20 de agosto de 2012, conforme o regulamento.

Premiação:

1º Lugar Poesia: - Troféu Sesmaria + R$ 800,00
2º Lugar Poesia: - Troféu Sesmaria + R$ 600,00
3º Lugar Poesia: - Troféu Sesmaria + R$ 500,00

1º Lugar Intérprete: Troféu Sesmaria + R$ 800,00
2º Lugar Intérprete: Troféu Sesmaria + R$ 600,00
3º Lugar Intérprete: Troféu Sesmaria + R$ 500,00

1º Melhor Amadrinhador: Troféu Sesmaria + R$ 500,00
2º Melhor Amadrinhador: Troféu Sesmaria + R$ 300,00
3º Melhor Amadrinhador: Troféu Sesmaria + R$ 200,00
Melhor Tema DECLAMADORES: Troféu Sesmaria + R$ 600,00

Informações:
DINARTE LIMA– (51) 3663.3802 / JULIO RIBAS - (51) 9654.3927

VOLTEANDO DATAS

Num dia 25 de abril, do ano de 1961, morria em Porto Alegre Antônio Augusto Borges de Medeiros, político, revolucionário, natural de Caçapava do Sul, gaúcho que mais tempo governou o Rio Grande do Sul. Foi o "mote" para o livro Antônio Chimango, um clássico literário do regionalismo riograndense, de autoria de seu adversário Ramiro Barcelos. Borges de Medeiros era afilhado político de Júlio de Castilhos.

Hoje está fazendo exatamente um ano da morte de Rui da Silva Leonhardt, conhecido Rio Grande afora como Rui Biriva (foto), intérprete nativista muito popular pela sua forma expontânea e descontraida de subir ao palco. Rui Biriva (que hoje estaria com 54 anos) era natural de Horizontina e foi autor de verdadeiros clássicos do nativismo como Santa Helena da Serra, Tchê Loco e Castelhana.

"LANCEIROS" PROMOVE RODEIO

CTG Lanceiros da Zona Sul promove grande rodeio crioulo. Se puder, estarei por lá, dando uma mão para meu amigo Guilherme Hexsel, na seara da poesia.

RAMÃO MISSIONEIRO LANÇA NOVO CD

Ramão Missioneiro é um daqueles artistas que cantam com propriedade seus temas musicais. No segundo trabalho de sua carreira (primeiro pela Vertical), Ramão demonstra carisma e personalidade em suas interpretações, contando com um time de alta qualidade, com gaiteiros do naipe de Jarbas Nadal e Ricardo Comassetto, entre outros instrumentistas. Com participação especial de Xirú Missioneiro em "Vida de Costeiro", também destacam-se "Taludo", "À Minha Maneira" e a faixa-título, todas plenas de essência. Neste belo trabalho de Ramão Missioneiro está gravado "Entre o Jarau e as Missões", do poeta Gilberto Trindade.

terça-feira, 24 de abril de 2012

CINQÜENTENÁRIO DO "JUCA DA RATA"

Laçadores do Piquete Juca da Rata, nos áureos tempos, atravessando a Rua da Praia, bem à moda serrana. Da esquerda para a direita: Eron Pinto dos Santos, Dirceu Santos, Peri Fogaça e Adelino Santos. Desta forma foi forjado nosso São "Chico" de Paula!

Quando falamos em Zé Alberto Andrade os desportistas do Rio Grande do Sul, como um todo, sabem de quem se trata. Repórter, comentarista, radialista, enfim, um coringa na manga da Rádio Gaúcha. Competente e minucioso naquilo que se propõe o Zé Alberto é um vaqueano do mundo. Conhece este planeta até do lado avesso e com um detalhe importantíssimo: nunca esqueceu de suas origens! Meu conterrâneo lá de riba da serra (São Francisco de Paula) o Zé Alberto Andrade vem de família de grandes gaúchos, na acepção da palavra, autênticos, puros, terrunhos, poéticos, e faz disto seu orgulho. É um embaixador serrano que carrega flocos de neve na alma, folhas secas de hortências na carteira e a tradição de sua gente no coração.

Desculpe Zé Alberto, mas fui obrigado a postar teu e-mail, pois o mesmo muito me honrou e gostaria de dividir minha alegria com meus leitores.

O Zé Alberto Andrade me escreve para lembrar do cinquentenário do Piquete Juca da Rata, um dos mais tradicionais de nossa terra. São laçadores do tempo em que se atirava um doze braças por prazer, por diversão, por um singelo troféu de madeira, por desculpa para estar entre os amigos. Não existia o mercantilismo que hoje assola os rodeios.

O Piquete Juca da Rata foi (e é) um orgulho dos pagos de cima da serra. Nos campeonatos municipais, onde ocorresse uma rodada de laço,  em cada cancha desparelha dos píncaros da serrania, ele era o "inimigo" a ser batido, como um grande time que todos desejam vencer. Nestes áureos tempos as tardes eram mais gaúchas, os matizes eram mais telúricos, a vida tinha mais graça. Torcidas frenéticas, foguetório tapando o céu e os homens de braços de ouro laçando, laçando, laçando por amor às cores de sua entidade. Tempo bueno, não é verdade meu amigo Raul Andrade?

Eis o e-mail do Zé Alberto Andrade:       

Tchê, Leo.  Como estão as coisas.

Ontem tive a felicidade de comparecer na Estância para pegar com o Cândido as antologias que estavam imperdíveis. Entre uma prosa e outra falei um pouco da minha família para ele, contei das proezas na declamação do tio Dirceu, da mãe e da mana e falei da origem campeira da turma. Foi quando cheguei ao fato do Piquete da Rata ter completado 50 anos no último domingo. O Cândido me atentou – com total propriedade – para mandar algo para ti para ser citado no “blog número um do gauchismo”. Por isto, segue uma pequena lembrança para um eventual registro. Certamente terás como enriquecer este modesto relato.

O “Juca da Rata” completou 50 anos de fundação no último domingo, 15 de abril, tendo sido um dos pioneiros entre os quadros organizados de laçadores na região e, por conseqüência, sendo dos mais antigos em atividade. Com sua sede na beira do Arroio Dizimeiro, naquela que se tornou famosa como a melhor e mais bonita cancha de São Chico, no Distrito do Lageado Grande, o “Piquete da Rata”, como é conhecido, fez fama com campeões do Laço no Rodeio de Vacaria desde as primeiras edições da grande festa. Foram peões como Eron Santos, Oscar Teixeira, “Bilo” Fogaça, Cléber Fogaça, Peri Fogaça e outros tantos que com suas armadas certeiras levaram o nome da entidade e de São Chico além fronteiras, tendo outros integrantes participado de eventos também na área artística. “Com laço na mão, honramos a tradição” é nosso lema. Nossas cores: Camisa branca, bombacha azul escura, lenço azul com bolinhas brancas.

Um abraço do bisneto do Juca da Rata e teu fã.

Zé Alberto Andrade

VENCEDORES DA 2ª CORUJA DA CANÇÃO

2ª CORUJA DA CANÇÃO DE CAPÃO DA CANOA - RS DIAS 20, 21 E 22 DE ABRIL DE 2012

Realização: Prefeitura Municipal de Capão da Canoa
Apoio: Secretaria de Cidadania Cultura Ministério da Cultura

Premiação 

1º Lugar - R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais)
A FOME Letra de Mario Amaral
Música de Carlos Catuype
Arranjo: Mário Tressoldi / Carlos Catuípe
Intérprete: Jean Kirchoff 

2º Lugar - R$ 2.000,00 (dois mil reais)
e Música Mais Popular - R$ 1.000,00 (hum mil reais);
SÃO BENEDITO
Autor: Paulinho Dicasa
Intérprete: Paulinho Dicasa

 3º Lugar - R$ 1.000,00 (hum mil reais)
ROMANCE DE FOLHETIM
Música: Loreno Santos
Letra: Vaine Darde
Arranjo: Adriano e Cristian Sperandir
Intérprete: Adriano Sperandir

- Melhor Intérprete - R$ 1.000,00 (hum mil reais)
Jean Kirchoff

- Melhor Arranjo Instrumental - R$ 500,00 (quinhentos reais)
DE BEM COM A VIDA
Letra e Música de Tuny Brum
Interpretação: Pirisca Grecco

segunda-feira, 23 de abril de 2012

A INDUMENTÁRIA GAÚCHA - PARTE I

Por: Jeândro Garcia
Foto: Léo RS

Já que semana passada entramos nesta temática das pilchas sob medida do seu Waldemar Alchieri, que tal um pouco de informação geral sobre o uso de nossa indumentária? Sabemos que cada um utiliza as pilchas de modo diferenciado, seja por necessidade, preferência ou regras do MTG, mas nunca é demais um pouco de informação sobre a pilcha.

Nossa vestimenta, hoje tão debatida, tamanhos, cores, tipos e tantas variantes é a indumentária gaúcha tradicional, utilizada por homens e mulheres de todas as idades. O MTG disciplina o seu uso e no Estado do Rio Grande do Sul é, por lei, traje de honra e de uso preferencial inclusive em atos oficiais públicos. É a expressão da tradição, da cultura e da identidade própria do gaúcho, motivo de grande alegria e celebração em memória do pago.

A origem da indumentária gaúcha data dos primórdios da colonização dos pampas e é o resultado da união de influências históricas, sociais e culturais adaptadas à realidade, ocupação e trabalho campeiro.

 Historicamente a indumentária gaúcha pode ser dividida em quatro fases, existindo para cada uma a peça feminina correspondente.

Chiripá primitivo (1730-1820)
Braga (idem)
Chiripá farroupilha (1820-1865)
Bombacha (1865 até dias atuais)

O MTG, reunido na 67ª Convenção Tradicionalista Gaúcha definiu as diretrizes para a Pilcha Gaúcha. Define três tipos de indumentária igualmente para peões e prendas:

1. Pilcha para atividades artísticas e sociais
2. Pilcha Campeira
3. Pilcha para a prática de esportes (truco, bocha campeira, tava, etc)

Esta semana ainda postaremos mais sobre a pilcha do peão e da prenda, mas por enquanto ficam estas curiosidades: 

 O lenço vermelho - maragato - e o lenço branco - chimango - são os mais tradicionais, identificando, na Revolução Federalista (1893-1895) e na Revolução de 1923, os diferentes lados envolvidos nas contendas. É corrente o uso dessas cores para demonstrar simpatia/concordância com maragatos ou chimangos.

Em determinados CTGs não se permite à participação nos bailes de peões ou prendas que não estejam adequadamente pilchados. Peão é o homem gaúcho, prenda a mulher gaúcha, guri o menino gaúcho e piá a criança gaúcha. Pago é a terra natal do gaúcho, querência é onde está morando. É comum ouvir: "Meu pago é o Alegrete mas estou aquerênciado em Rondônia".

MANO LIMA NA GRAVADORA VERTICAL

Numa época em que a maioria dos artistas tem que desembolsar para gravarem seus trabalhos o grande cantor terrunho Mano Lima é disputado pelas gravadoras. A notícia é quentinha. A gravadora Vertical acaba de contratar o cantor missioneiro, que gravou a maioria de seus discos pela ACIT, também de Caxias.

RESULTADO DA 9ª GALPONEIRA DE BAGÉ

Clarissa Moura bahstidores@yahoo.com.br

A grande vencedora da 9ª Galponeira de Bagé foi a composição "Um campeiro sem cavalo" com letra de Martim César e Música de Alessandro Gonçalves, representou a cidade de Jaguarão interpretada por Ângelo Franco. A Galponeira dos 200 anos de Bagé, com retorno para o Largo do Centro Administrativo, no centro da cidade, foi um sucesso, três noites de praça lotada. O corpo de jurados Diogo Madruga Duarte, Jaime Brum Carlos, Severino Rudes Moreira, Tiago Correia e Zulmar Benitez tiveram a difícil missão de escolher entre as 18 composições apresentadas os premiadas. Confira o resultado completo da 9ª Galponeira de Bagé:

1º lugar: Um campeiro sem cavalo Letra: Martim Cesar Música: Alessandro Gonçalves Cidade: Jaguarão Intérprete: Ângelo Franco

2º lugar: De tua ausência Letra: Caine Garcia Música: Cassiano Mendes Cidade: Bagé Intérprete: Cassiano Mendes

3º lugar: Ginete Letra: Hermes Régis Lopes Música: Érlon Péricles Cidade: Caxias do Sul e Porto Alegre

Intérpretes: Juliano Moreno e Daniel Cavalheiro

Música Tema "Bagé 200 anos": De volta Letra e Música: Caine Teixeira Garcia

Música Mais Popular: Fronteiriça Letra e Música: Francisco Teixeira

Melhor Letra: Das memórias de um campeiro Letra: Flaubiano Lima Música: Régis Reis

 Melhor Intérprete: Angelo Franco melhor

Melhor Instrumentista: Alan Porteli

Colaboração: Jéssica Mattos

Ao longo da semana estaremos publicando as fotos e os vídeos dos BAHstidores da 9ª Galponeira. Agradecemos o apoio e o patrocínio do hotel Fenicia, em nossas hospedagens, sem este apoio, eu Clarissa Moura e a Juliana Miranda, não poderíamos ter tido o prazer de estar presente na cobertura desta 9ª edição da Galponeira. Agradecemos também a hospitalidade e o carinho de todos de Bagé e em especial a comissão organizadora do evento.

QUE INVENÇÃO, ESSE TAL DE FACEBOOK!

Caro(a)s amigo(a)s leitore(a)s do blog! Vocês são testemunhas de quanto eu relutei para não me enfronhar com este tal de facebook! É que eu já andava da sala pra cozinha com o e-mail, blog, twitter, msn e sei lá mais o que, para ainda ficar troteando no lombo de mais uma ferramenta.

Pensava assim: Preciso arrastar os pés descalços no capim, lavar o rosto na sanga, visitar meu mouro velho que anda meio esgualepado, bombear o noticioso da TV, enfim, coisas comuns aos mortais que não tem computador.

Mas não resisti e... mal comparando, é como meu regime. Não devia comer a sobremesa, como, e depois me bate um sentimento de culpa. Que cachaça braba este face...

Já mais aclimatado, tenho que fazer força para não acessar a todo o segundo, mas fico igual a corvo rondando a carniça.

A vantagem desta modalidade de comunicação é que nela eu tenho feito vários amigos e proseado com gente que há tempo não vejo. Imaginem que tenho me comunicado com os descendentes de minha avó, Josefina Donato, que há mais de 35 anos estamos desgarrados!?

Mas o melhor de tudo, no facebook, é que tenho mantido contato com meus filhos.

Ainda hoje, para minha alegria, falei com o Lucas e a Mariana. Nossa prosa foi mais ou menos assim:


Léo - Oi, meu filho. Tudo bem contigo?

Lucas - tud..aloahhshshshs..e c.ntig.. ?/.

Léo - Tudo bem. Tô com saudades.

Lucas - tb...

Léo - Quanto tempo a gente não se fala?

Lucas - ..aloshhshs... vamu na arena..???

Léo - Está bem. Vamos combinar. Beijo pra ti, meu filho.

Lucas - bjs

Lucas - ahheee nun squece vamu na arena

Léo - Está bem. Beijo, filho

Lucas - ...bjs

Léo - Oi Mari....

Mari - oi dad... (pai em inglês)

Léo - Estou treinando no face... E tu? Não tinha aula?

Mari - sim aula com computado hehe tu não trabalha mais?
Para de curtir coisa no facebook e vai trabalhar

Léo - Hora da folga.. Bom que tu me ensinou o face. Assim posso falar contigo e saber de ti.

Mari - yes

Léo - Agora vou pro batente... buscar milho pros pintinhos...

Mari - hahahahahahah abobado tá bom vai lá!!

Léo - Beijos, minha filha. Estou louco pra ti ver! Ti amo!

Mari - ok dad.. bjs também te amo


Por isto que eu digo: - Coisa boa o Facebook!

Detalhe importante que eu já ia esquecendo. Meus dois filhos, que há tempos não falo pessoalmente, moram comigo!

OS NOVOS PEÕES FARROUPILHAS

1º Peão Farroupilha – 9ª RT – CTG Tropeiro Velho – Panambi - Murilo Oliveira de Andrade (E)
2º Peão – 3ª RT – CFTG Farroupilhas – São Borja – Lucélio Fortes da Silva
3º Peão – 11 ª RT – CTG Sentinela da Serra – Garibaldi – Mauricio José Flores
1º Guri Farroupilha – 11ª RT – CTG Gaudério Serrano - Bento Gonçalves – Matheus Caprara Pelegrini
2º Guri – 3ª RT – DN Carlos Bastos do Prado – São Luiz Gonzaga – Gustavo Taynã Leal de Melo
3º Guri – 5ª RT - CTG Estância do Chimarrão – Cachoeira do Sul – Taylor Bulsing de Oliveira  

Fonte: Blog do MTG

domingo, 22 de abril de 2012

FRASE DA SEMANA

Vocês já sabem que nosso blog é 99% voltado para a cultura gaúcha. O 1% fica por conta de algo excepcional que ocorra alheio aos nossos costumes e que mereça o mesmo destaque. Pois o 1% desta semana vai para uma frase proferida pelo arquiteto urbanista Oscar Niemayer que completou 102 anos de idade. Tenho certeza que 99% dos leitores concordam com esta postagem. O 1% que não concordam (com a postagem) fica por conta de 99% dos políticos... 

 (obrigado amigo Luiz Pedro Bertuol)
Niemayer dá show! Aniversário de 102 Anos! 

 "Projetar Brasília para os Políticos que vocês colocaram lá, foi como criar um lindo vaso de flores prá vocês usarem como pinico. Hoje eu vejo, tristemente, que Brasília nunca deveria ter sido projetada em forma de avião, mas sim de Camburão" (Oscar Niemayer)

VIVENDO E APRENDENDO

Presidente Cândido Brasil, entre a prima de Jayme Caetano e o comandande do Colégio Militar de Porto Alegre, saúda os presentes. 

 Ontem a tarde estive na Sessão Especial da Estância da Poesia Crioula para entrega de premiações de concursos literários, realizada nas dependências do lendário Colégio Militar de Porto Alegre que, em 2012, festeja seu centenário. A Sessão foi histórica, na acepção da palavra. O coronel Araujo, da Comunicação Social do Colégio Militar, historiador e ótimo palestrante, discorreu um pouco sobre estes cem anos de existência desta instituição militar de ensino que tanto orgulha o povo gaúcho. Por aquelas paredes centenárias estudaram nada menos do que oito presidentes da república.

Na seara poética, foi citado o grande Mario Quintana. Segundo o coronel Araujo, foi ali, no antigo Casarão da Várzea (pois o quartel foi edificado longe do centro e o atual Parque da Redenção era uma grande várzea deserta), que nasceu o tradicionalismo pois João Cezimbra Jaques (Patrono do Tradicionalismo), quando aluno, ali começou seus estudos sobre grande parte do que hoje cultuamos em matéria de tradição. Foi nesta época que, com um grupo de alunos, foi fundado o Grêmio Gaúcho, primeira casa onde se praticava os primórdios do tradicionalismo.

 Na área futebolística, foi do time do então quartel, que o Internacional ganhou sua primeira partida (2 x1). Em contrapartida o primeiro campeonato municipal de Porto Alegre, foi vencido por este mesmo time do quartel (com Grêmio e Inter participando).

 Como apaixonado pela história do Rio Grande do Sul, uma frase do coronel Araújo me despertou atenção e curiosidade. Disse ele: - Na Guerra dos Farrapos, o império também prometeu alforria aos negros que lutassem em suas fileiras.

 Conclusão minha: então o império prometeu alforria, não concedeu (a abolição só veio em 1888) e ainda não permitiu que os Lanceiros Negros fossem libertos da escravatura. Engraçado como diversos historiadores que criticam os republicanos (riograndenses) no episódio esquecem de citar estes fatos...

Coronel Araujo discorreu sobre a história do Colégio Militar e alvoroçou minha curiosidade ao relatar que o Império, na Guerra dos Farrapos, também prometeu alforria aos negros que lutassem em suas fileiras.

sábado, 21 de abril de 2012

DESPROPÓSITO CULTURAL

Muitos consideram o gaúcho como egocêntrico, como se "achando", como um ser que imagina o mundo girando em torno de seu umbigo. A bem da verdade, por vezes, damos razão para tanto. Contudo, na maioria das vezes isto não é fato. Na seara musical, por exemplo: Se pensássemos que tudo o que é nosso é melhor, não pagaríamos verdadeiras fortunas para qualquer duplinha sertaneja descer aqui na província. Um show com Luiz Marenco (um dos tantos galos-cinzas que temos) não deve passar muito de R$ 10.000,00 mas alguns festivais "nativistas" cansam de buscar atrações nacionais (repito duplinha sertaneja) desembolsando não menos que R$ 60.000,00. 

 Agora, o "coitadismo" de achar que somos inferiores e tudo que vem de fora é melhor bandeou-se para a seara literária. 

 ACREDITEM. A 27ª Feira do Livro de Bento Gonçalves está pagando o valor de R$ 170.000,00 para ter como seu patrono GABRIEL, O PENSADOR! Não é bairrismo, mas com tanta gente de valor que temos por aqui, e nem falo na área tradicionalista como Paixão Côrtes, Alcy Cheuiche, Nico Fagundes, mas na literatura sulina como um todo. Para estes, não se gastaria mais do que a hospedagem e a gasolina da prefeitura para buscá-los e levá-los. É um absurdo! 

 Já tinha me comprometido com meu amigo poeta e pajador Pedro Junior da Fontoura de, junto com o Presidente da Estância da Poesia Crioula, Cândido Brasil, subir a serra para ministrarmos oficinas de poesia e falarmos um pouco sobre nossa entidade (Estância) mas, com todo o respeito e admiração que tenho por ti, meu mano Pedro Junior da Fontoura (que nada tem a ver com este disparate), vou ficar pelo meu rancho.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

ESTÂNCIA DA POESIA NO COLÉGIO MILITAR

Prezados irmãos tradicionalistas,

Tenho a satisfação de transmitir-lhes o convite para a cerimônia de entrega de premiações da Estância da Poesia Crioula, que será realizada no Salão Brasil do Colégio Militar, no dia 21 de abril, às 15 horas. O traje será pilcha ou esporte.

Honrando as tradições do Patrono do Tradicionalismo Gaúcho, Maj João Cezimbra Jacques - ex-professor da Escola Militar do Rio Grande do Sul, o primeiro e o segundo lugar do 1º Concurso de Poesia Gauchesca Jayme Caetano Braun foram conquistados por dois poetas com fortes raízes neste Velho Casarão da Várzea:

1º lugar: "Um canto a dois rincőes" - Autor: Carlos Athaydes de Lima Alves

2º lugar: "Rio Grande de espora e mango" - Autor: Evilácio Barbosa Saldanha

Haverá estacionamento interno para veículos.

Cordialmente,

Leonardo Araujo - Cel
Chefe da Seção de Comunicação Social
Colégio Militar de Porto Alegre
F: 51 33264787 ou 92352297
email: comsocial@cmpa.eb.mil.br
www.cmpa.tche.br

ESTÂNCIA DA POESIA CRIOULA
"Academia Xucra do Rio Grande"

Porto Alegre, 10 de Abril de 2012.

A Estância da Poesia Crioula tem a honra de convidar V.SŞ e familiares para a solenidade de premiaçăo dos vencedores dos concursos:

- 1º CONCURSO DE POESIA GAUCHESCA JAYME CAETANO BRAUN

- 1º CONCURSO DE CAUSO GAUCHESCO APPARICIO SILVA RILLOEXALTANDO

Data: 21 de Abril de 2012
Horário: 15:00 h
Local: Auditório do Colégio Militar de Porto Alegre
Av. José Bonifácio, 363 – Farroupilha

Apresentaçăo: Adriana Braun

PROGRAMAÇĂO:

Abertura
Palestra: 100 Anos do Colégio Militar - Cel. Leonardo Araújo
Apresentaçăo Artística
Premiaçăo dos Concursos
Lançamento do Concurso Literário Cristóvăo Pereira de Abreu
Lançamento do Concurso de Trova Literária José Barros de Vasconcellos
Lançamento do Concurso de Poesia Taveira Júnior
Lançamento do Concurso de Conto Alcides Maya
Integraçăo

Atenciosamente

Cândido Brasil
Presidente - Estância da Poesia Crioula

quinta-feira, 19 de abril de 2012

VOLTEANDO DATAS - NASCE GETÚLIO

Além de hoje ser o DIA DO ÍNDIO, foi num 19 de abril, do ano de 1882, que nascia em São Borja, Getúlio Dorneles Vargas, advogado, fazendeiro, político e revolucionário. Presidente que mais tempo governou o Brasil depois de D Pedro II.

Como estamos em meio a uma pesquisa sobre o Vulto Mais Importante da História Rio-grandense e Getúlio Dorneles Vargas concorre com o comandante farrapo Bento Gonçalves da Silva, não vamos nos estender demais para não "influenciar" os eleitores. Mas você pode obter mais informações sobre Getúlio Vargas acessando o linck de nosso blog "Grandes Vultos".

Falando nisto: VOCÊ JÁ VOTOU EM NOSSA PESQUISA?

DIA 19 DE ABRIL

ANTIGAMENTE ERA ASSIM...


...MAS HOJE EM DIA É ASSIM!
Foto: Léo RS

quarta-feira, 18 de abril de 2012

NO CAMPO SUJO É ONDE O DIABO BROTA

Gurizada arteira deste Rio Grande cuiudo...ic... em dois anos de blogs é a primeira vez que faço uma postagem "meio" borracho...ic...é que quando a coisa envereda prum lado... o negócio é o seguinte. Sei que estou errado e muitos vão dizer que estou fazendo apologia a canha, mas não é verdade, é ao whisky. Eu tinha me planejado ir ao show do Iíndio Rufino, no Vitrine Gaúcha, mas aí... ic... chego em casa, depois de um dia dos buenos, e...icc...tá lá a minha encomenda da gravadora Vertical: o CD Assim no mais... do meu amigo Zezinho e cuja música que dá título ao trabalho é....ic... minha!

Pois bueno.. acho que eu já tinha dito pois bueno... então desconsiderem o pois bueno...

.. o que eu tava dizendo mesmo... Resumo do causo. Me atraquei a escutar o CD do Zezinho, tomando uns três ou nove whisky, de buxo vazio (buxo é com X ou com ch ?) Tô com preguiça e sem condições,... ic de campear no meu amigo google..

Só sei o seguinte e pra terminar esta prosa que tá mais comprida que discurso de gago. O disco tá matando a pau. Tem três músicas escritas por meu amigo Paulo Ricardo Costa que estão demaaaaais, como diria o colorado enrustido Pedro Ernesto Denardin. Gastando a Vida Num Basto, Esta Vaneira e Não Fróxa Medeiros (mas que rancheirão). As minhas também ficaram pra mais de metro....

e só Deus sabe que horas me ergo do catre amanhã para uma nova postagem. Fuuuuiiii.......

(evidentemente esta postagem é só uma brincadeira, algo diferente, para chamar a atenção e mostrar o quanto está buenacho o CD do Zezinho e Grupo Floreio. Quem me conhece sabe que não vou além de uma dose de whisky - prefiro nossa seiva verde do mate)

VALDIR VERONA, UM GAÚCHO NA COLÔMBIA

Boa tarde amigos!

É com muita alegria que mais uma vez represento o Brasil no exterior este ano, desta vez será na Feira Internacional do Livro em Bogotá - Colômbia, evento em que o Brasil é convidado de honra.

Vejam a programação brasileira no evento em:

http://sistemas.mre.gov.br/kitweb/datafiles/Bogota/pt-br/file/Programacion%20Detallada%20Feria%20del%20Liibro%2028-03.pdfVer mais

CAVALGADA DA PAZ LANÇA 40º RODEIO...

...NACIONAL DO CTG OS PRAIANOS!


Evento acontece no dia 21 de abril e contará com a presença do americano Monty Roberts, mais conhecido como “O Homem que ouve Cavalos”

Ao completar quatro décadas, o CTG Os Praianos se prepara para, no próximo sábado (21/04), às 08 horas, realizar a tradicional cavalgada de lançamento do 40º Rodeio Nacional e Festa Praiana, que acontecem de 28 de abril a 06 de maio, em São José, Grande Florianópolis (SC). Cerca de 600 cavaleiros deverão percorrer um trajeto de aproximadamente 15 quilômetros, com três horas de duração.

A convite do CTG Os Praianos, o mundialmente conhecido cowboy americano Monty Roberts, “O Encantador de Cavalos”, irá participar da abertura da cavalgada, cuja concentração será na sede da entidade, localizada na Rua Vidal Vicente de Andrade, nº 72, no bairro Forquilhinhas. Os participantes serão recepcionados a partir das 06h30 com o tradicional café da manhã e, antes de iniciarem o percurso, também receberão a benção do padre da paróquia local. Com o objetivo de valorizar a cultura gaúcha, o patrão Evilásio de Oliveira Souza recomenda que todos os participantes estejam “pilchados”, embora não seja obrigatória a vestimenta tradicional.

Este ano, a cavalgada percorrerá a Rua Arthur Mariano até o viaduto da BR 101, seguindo pela Rua Luis Fagundes até a Beira Mar de São José. Na altura da Loja Cassol retornarão pela Avenida Presidente Kennedy até a Casan, seguindo pela Rua João Grumiche até o Viaduto da BR 101, percorrendo a marginal da BR 101 até o trevo de Forquilhinhas e retornando ao CTG Os Praianos novamente pela Rua Arthur Mariano. A espera dos participantes, no salão principal, será servido um almoço campeiro, acompanhado de uma costela assada em fogão de chão. Os ingressos para o almoço típico gaúcho serão comercializados, apenas no local, ao valor de R$ 30,00 (trinta reais) por pessoa.

O Encantador de Cavalos

Após prestigiar a saída dos cavalarianos, Monty Roberts concederá uma entrevista coletiva aos veículos de comunicação, para falar sobre o seu método revolucionário de adestramento de cavalos, denominado Join Up. Ele fará uma única apresentação dia 29 de abril, às 17h, durante a programação do 40º Rodeio do CTG Os Praianos, quando então irá adestrar, por meio de sua técnica, quatro cavalos da raça Crioulo, provenientes da Estância Guapuruma, localizada em Navegantes (SC), de propriedade de André Narciso Rosa.

Defensor da doma racional, sem o uso da violência, Monty Roberts tinha 13 anos quando seguiu sozinho para o deserto de Nevada, nos Estados Unidos, e passava horas em silêncio observando a “linguagem não-verbal” dos cavalos selvagens da raça Mustang. Ele revela que percebeu a linguagem corporal dos equinos para se comunicarem, estabelecendo limites, mostrando o medo e contrariedade, bem como o relaxamento e a afeição. O mesmo afirma que entendeu que utilizando essa linguagem silenciosa, seria possível uma relação entre cavalos e seres humanos.

Serviço:

O que: Cavalgada do CTG Os Praianos com a presença de Monty Roberts
Quando: 21 de abril
Horário: 08h
Local: Ruas de São José/SC – Confira o trajeto no site do evento
Quanto: Gratuito

Observação: Após a cavalgada haverá almoço típico e costela assada em fogo de chão ao valor de R$ 30,00 por pessoa.

Informações: (48) 3357-0800

www.ctgospraianos.com.br
www.facebook.com/ctgospraianos
www.twitter.com/ctgospraianos

DIÁRIO GAÚCHO + 9,90 = CD DO WALTHER


BUENAS INDIADA...

PROMOÇÃO RBS PUBLICAÇÕES DIARIO GAUCHO MAIS 9,90 LEVA O NOSSO NOVO CD CHAMARRONA DE CAMPANHA NAS BANCAS.... PRA INDIADA QUE QUER INFORMAÇÕES EM QUAIS CIDADES E BANCAS DISPONIVEIS PODE ENTRAR EM CONTATO COM
(51)3218-1616 TE ALIGERA E GARANTE O TEU...

WALTHER MORAIS

"35" CTG FESTEJA ANIVERSÁRIO

Num dia 24 de abril, do ano de 1948, era fundado o "35" CTG, o Pioneiro das entidades tradicionalistas no Rio Grande do Sul. Mal comparando, o "35" está para os centros de tradições como a Califórnia da Canção Nativa está para os festivais nativistas, como Paixão Côrtes está para o Movimento, ou seja, foi a vertente, a ponta do esquadrão de lanceiros, o ventre da tradição organizada. No cerne das paredes do "35" CTG corre sangue, este rancho gaudério tem sentimentos tais quais seus fundadores, seus frequentadores, seus admiradores. Acreditem! O "35" tem alma!

Pelo portal desta casa de cultura gauchesca encravada de fronte ao Riacho Ipiranga, bem perto de onde travou-se a primeira batalha na Guerra dos Farrapos, grandes nomes cruzaram, altaneiros, pacholas, com um violão a tira-colo, com uma cordeona a meia espalda, para, ali, expandir seus sentimentos nativos. Lindas prendas sarandearam dentre estas quinchas protetoras, crianças viram brotar e germinar a mais pura cultura riograndense. O "35" é um mangrulho bombeando o cruzar das gerações cultoras do gauchismo, um guardião dos costumes mais autênticos desta terra sul brasileira.

Parabéns "35" CTG, é o que deseja nosso blog!

Foto: Léo RS

CAROS AMIGOS, TRADICIONALISTAS, CTGs CO-IRMÃOS E ENTIDADES TRADICIONALISTAS, TEREMOS UMA EXTENSA PROGRAMAÇÃO DE ANIVERSÁRIO DO 35 CTG. VENHAM PRESTIGIAR OS 64 ANOS DO PIONEIRO DO MOVIMENTO TRADICIONALISTA GAÚCHO, QUE INICIA NO DIA 22/04 E VAI ATÉ O DIA29/04. SERÁ UM ENORME PRAZER RECEBÊ-LOS EM NOSSA ESTÂNCIA. Nosso Lema: "Em qualquer Chão, sempre Gaúcho"

AGENDA da SEMANA DE ANIVERSÁRIO DE 64 ANOS "35 CTG.

Dia 22/04- (DOMINGO)
9.00h Passeio das Pilchas(saída Av. João Pessoa com a R. José Bonifácio;
20.30h Tradicional Domingueira;

Dia 23/04-(SEGUNDA-FEIRA)
20.00h Painel e Mostra sobre as mulheres que fizeram história no 35 CTG;

Dia 24/04- (TERÇA-FEIRA), DIA DOS 64 ANOS DE "35 CTG"
07.00h Café Campeiro;
08.00h Hasteamento de Bandeiras
08.30h MISSA CRIOULA com Padre Canela
10.00h Palestra Cultural sobre a história do 35 CTG, com Sr. Ivo Benfatto;
12.00 Almoço com Churrasco e Acompanhamentos;
22.30h Baile Animação com o Grupo OS MONARCAS;

25/04-(QUARTA FEIRA)
20.00h Cerimônia de Aniversário e Jantar Festivo

26/04- (QUINTA FEIRA)
Noite de Poesias; organização de José Luis, Liliana Cardoso e Léia Fialho Assenato;

27/04-(SEXTA-FEIRA)
20.00h- Penha de Aniversário(Beneficente com arrecadação de material de higiene e alimentos não perecíveis para (Família Carone).

28/04-(SÁBADO)
13.00h Torneio de Truco
15.00h Baile Melhor Idade

29/04(DOMINGO)
07.00h- Café Campeiro
09.00h- Saída da Cavalgada do 35 CTG
12.00h-Almoço no Sítio da Santa Casa, Branquinha/Viamão
20.30h- TRADICIONAL DOMINGUEIRA do 35 CTG, animação com VOLMIR MARTINS

Gratos pela atenção e apoio na divulgação das Tradições do Rio Grande do Sul,

Gustavo Garcia Brock - Posteiro Cultural do "35" CTG
51.9361.2924 gustavo.brock@terra.com.br