Presidente Cândido Brasil, entre a prima de Jayme Caetano e o comandande do Colégio Militar de Porto Alegre, saúda os presentes.
Ontem a tarde estive na Sessão Especial da Estância da Poesia Crioula para entrega de premiações de concursos literários, realizada nas dependências do lendário Colégio Militar de Porto Alegre que, em 2012, festeja seu centenário.
A Sessão foi histórica, na acepção da palavra. O coronel Araujo, da Comunicação Social do Colégio Militar, historiador e ótimo palestrante, discorreu um pouco sobre estes cem anos de existência desta instituição militar de ensino que tanto orgulha o povo gaúcho.
Por aquelas paredes centenárias estudaram nada menos do que oito presidentes da república.
Na seara poética, foi citado o grande Mario Quintana. Segundo o coronel Araujo, foi ali, no antigo Casarão da Várzea (pois o quartel foi edificado longe do centro e o atual Parque da Redenção era uma grande várzea deserta), que nasceu o tradicionalismo pois João Cezimbra Jaques (Patrono do Tradicionalismo), quando aluno, ali começou seus estudos sobre grande parte do que hoje cultuamos em matéria de tradição. Foi nesta época que, com um grupo de alunos, foi fundado o Grêmio Gaúcho, primeira casa onde se praticava os primórdios do tradicionalismo.
Na área futebolística, foi do time do então quartel, que o Internacional ganhou sua primeira partida (2 x1). Em contrapartida o primeiro campeonato municipal de Porto Alegre, foi vencido por este mesmo time do quartel (com Grêmio e Inter participando).
Como apaixonado pela história do Rio Grande do Sul, uma frase do coronel Araújo me despertou atenção e curiosidade. Disse ele: - Na Guerra dos Farrapos, o império também prometeu alforria aos negros que lutassem em suas fileiras.
Conclusão minha: então o império prometeu alforria, não concedeu (a abolição só veio em 1888) e ainda não permitiu que os Lanceiros Negros fossem libertos da escravatura. Engraçado como diversos historiadores que criticam os republicanos (riograndenses) no episódio esquecem de citar estes fatos...
Na seara poética, foi citado o grande Mario Quintana. Segundo o coronel Araujo, foi ali, no antigo Casarão da Várzea (pois o quartel foi edificado longe do centro e o atual Parque da Redenção era uma grande várzea deserta), que nasceu o tradicionalismo pois João Cezimbra Jaques (Patrono do Tradicionalismo), quando aluno, ali começou seus estudos sobre grande parte do que hoje cultuamos em matéria de tradição. Foi nesta época que, com um grupo de alunos, foi fundado o Grêmio Gaúcho, primeira casa onde se praticava os primórdios do tradicionalismo.
Na área futebolística, foi do time do então quartel, que o Internacional ganhou sua primeira partida (2 x1). Em contrapartida o primeiro campeonato municipal de Porto Alegre, foi vencido por este mesmo time do quartel (com Grêmio e Inter participando).
Como apaixonado pela história do Rio Grande do Sul, uma frase do coronel Araújo me despertou atenção e curiosidade. Disse ele: - Na Guerra dos Farrapos, o império também prometeu alforria aos negros que lutassem em suas fileiras.
Conclusão minha: então o império prometeu alforria, não concedeu (a abolição só veio em 1888) e ainda não permitiu que os Lanceiros Negros fossem libertos da escravatura. Engraçado como diversos historiadores que criticam os republicanos (riograndenses) no episódio esquecem de citar estes fatos...
Coronel Araujo discorreu sobre a história do Colégio Militar e alvoroçou minha curiosidade ao relatar que o Império, na Guerra dos Farrapos, também prometeu alforria aos negros que lutassem em suas fileiras.