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sexta-feira, 20 de outubro de 2017

BAIANO CANDINHO


Uma obra de fundamento presenteada pelo amigo Nelson Blehn
 
Uma das passagens históricas que mais me fascina e sobre a qual constantemente busco conhecimento é a do Baiano Candinho (1846-1898), desertor da Guerra do Paraguai, que se estabeleceu na antiga colônia alemã de Três Forquilhas na década de 1870.  Não é ficção. São fatos que fazem parte de nosso passado. 
 
Cheguei a escrever uma poesia sobre este personagem.
 
Ainda hoje, tantos anos após sua morte, há quem idolatre e quem odeie suas atitudes de Robin Hood dos pampas. Corajoso, brigão, sempre armado e cercado de gente de sua iguala, liderou o Bando do Pinto, que levou este nome porque mandavam e desmandavam na região da Serra do Pinto, roubando gado em São Francisco de Paula e revendendo ou doando aos pobres por toda a encosta da Serra Geral. 
 
O melhor e mais completo livro que li sobre o tema foi Noite de Reis escrito em 1935, e reeditado em 2007 pela AEC – Associação de Estudos Culturais, de Osório, obra do então intendente municipal de Osório Fernandes Bastos (1895-1938).  Baiano Candinho, que na verdade era cearense, torna-se um personagem quase mítico no litoral gaúcho, muito em parte pela grande obra do escritor-intendente. 
 
O título da obra tem origem na morte do herói/ladrão. Após a Revolução Federalista (1893-1895), quando lutou como maragato (do Partido Liberal), foi surpreendido e degolado na “Noite de Reis” de 1898. 
 
Pois agora esta verdadeira relíquia chega às minhas mãos. Chama-se E a Vida Continua. É um livro de 380 páginas escrito por Elio Eugenio Müller, nada mais, nada menos, que bisneto de Baiano Candinho.
 
Mil gracias, meu "ermão" Nelson Blehn, que, na tarde de autógrafos, lembrou deste amigo, comprou e me regalou. 
 
Vou ler com o maior carinho e atenção.  
 
 Sepultura de Baiano Candinho, em Itati
 
 
 

domingo, 15 de outubro de 2017

JÓIA RARA


QUE GARIMPEI NUM SEBO
 
 
Você, meu confrade poeta, ou você, meu amigo apreciador da poesia gauchesca, já parou para pensar como seriam os escritos logo após o final da Revolução Farroupilha, ainda sob o calor de dez anos de enfrentamentos? 
 
Pois foi esta relíquia em forma de livro que consegui ao garimpar um sebo (uma das minhas manias) aqui pela capital.
 
Apolinário Porto Alegre, escritor e poeta nascido em Rio Grande em 1844 (um ano antes do término da Guerra) foi quem coligiu e comentou tal obra. A publicação foi da editora Globo no ano de 1935, centenário da revolução. Apolinário morreu aos 66 anos, ou seja, 30 anos antes da publicação e, provavelmente, quem reculutou tal material foi seu filho Álvaro Porto Alegre.
 
Como não sou de engavetar coisas de valor, aos poucos, através do nosso blog, vamos mostrando estas preciosidades aos leitores.
 
Raridades iguais a estas quadrinhas, de autor desconhecido (talvez, até, um soldado) sobre a famosa Batalha do Seival, quando foi proclamada a independência da Província de São Pedro:
 
AO COMBATE DO SEIVAL 
 
Já vem o Silva Tavares
com a sua força armada,
perguntando pelo Neto
mais a sua farrapada.
 
As duras pedras choravam,
as árvores davam gemidos,
por ver os queridos filhos
da própria pátria corridos.
 
Com forças três vezes mais
em campo raso alinhado,
o legal Silva Tavares
foi batido e destroçado.
 
No dia dez de setembro,
lá nos campos do Seival,
foi derrotada a soberba
dos (tais) barbudos do Herval.
 
 
 
  

 

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

UMA OBRA DE TIRAR O CHAPÉU


TEM TARDE DE AUTÓGRAFOS NESTE SÁBADO


E para orgulho deste blogueiro voltado para a cultura regional gaúcha, fui convidado pelo autor Juan Daniel Isernhagen, escritor que ainda não conheço pessoalmente, para ser um dos prefaciadores deste brilhante trabalho. Para tanto, li e reli o prelo e entusiasmei-me com a qualidade dos escritos. Eis o que relatei:  

Na obra Bagualles a querência atávica que encontra-se arrinconada na alma de cada um de nós, por conta de Juan Daniel Isernhagen, ganha corpo e ganha espaço, rompe os bretes o imaginário e se larga campo a fora, deixando nos pastiçais um rastro que dificilmente se apagará, ou seja, o de nosso apego ao chão nativo.

Com uma linguagem que singrou os tempos, os personagens de Bagualles chegam até nosso rancho povoeiro dando: "ôh de casa", cumprimentando de mão em mão, e a gente tem a honra de dizer: "passe pra diante". Um livro deste porte não deve vagar a esmo. Tem que morar nas cabeceiras dos catres... E como filho de tigre sai pintado, os trabalhos musicados são do mesmo naipe. Lenha do mesmo angico, tentos da mesma lonca.

Mil gracias, meu mano velho, Juan Daniel Isernhagen, por, num varzedo de tanta escassez cultural, nos brindar com este manancial telúrico, alegre, autêntico, inovador e de tanto bom gosto.

Léo Ribeiro - Maio de 2014

 

 

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

O PARANÁ DE BOMBACHAS


 
O livro “O Paraná de Bombachas” está disponível no site: www.clubedeautores.com.br
 
Trata-se obra cultural paranaense e paranista, ilustrado: Tropeirismo, Tradicionalismo, História, Regionalismo, etc… que demonstra o uso da pilcha bombachuda, no Paraná, antes da influência dos CTGs.
 
É uma afirmação paranista.
 
De antemão agradeço o pretigiamento dos amigos.
 
Carlos Zatti - Curitiba
Membro do IHGPR  

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

PEDRO RAYMUNDO E O CANTO MONARCA



Recebi, ontem a tarde, um dos trabalhos mais completos sobre a vida e a obra de um artista. Além da interessantíssima narrativa sobre o personagem, o autor vai além fronteiras e nos brinda com uma brilhante explanação sobre as características da música regionalista, nativista e missioneira.    

Trata-se do livro PEDRO RAYMUNDO E O CANTO MONARCA, do advogado e escritor Israel Lopes, cria do Passo Novo, interior de São Borja, hoje Santo Antônio das Missões.

Após ficar reconhecido pelos excelentes livros lançados no ano de 1999 como: "Turma Caipira de Cornélio Pires, Os Pioneiros da Moda de Viola em 1929", "Israel Lopes & Amigos", "Major Maximiano Bogo, Um dos Baluartes do Tradicionalismo Gaúcho" e, em 2007, "Teixeirinha, O Gaúcho Coração do Rio Grande", agora, este fraterno amigo e pessoa preocupada com a cultura autêntica de nossa terra, oferece a todos os rio-grandenses esta rica pesquisa sobre um dos ícones de todo este movimento musical regionalista de nossa terra, ou seja, o "gaúcho" Pedro Raymundo.

Imagino o trabalho árduo que teve Israel Lopes para compor estas 242 páginas pois, todas elas, são representativas, explicativas, de suma importância. Quantas entrevistas? Quantos livros folhados? Quantos baús de memórias foram abertos? Sinceramente, admiro pessoas assim, iguais ao Isreal Lopes, que dedicam seu tempo para resgatar, perpetuar e difundir valores que foram fundamentais para nossa formação cultural. Fotos históricas, textos impecáveis, material gráfico de primeira... Numa época em que editar um livro é coisa para heróis, eu só posso expressar meu sentimento de alegria por ler e ter em meu poder um documentário deste porte.

Parabéns, meu mano velho e quanta honra por ter meu nome citado neste imensurável projeto literário.

Em tempo (1): Lá em São Francisco de Paula existia uma senhora cujo nome era Mariana. Os mais antigos dizem que Pedro Raymundo andou uns tempos por lá e fez a música Adeus Mariana em homenagem a esta pessoa. Bom tema para pesquisa. 

Em tempo (2):  Dizem que todas as Marianas são de faca na bota, isto é, muito brabas. Coincidências ou não, minha filha chama-se Mariana e a danada é uma tigra!



      




quarta-feira, 21 de março de 2012

PILARES DA TRADIÇÃO, HOJE NO 35!

Está confirmado para hoje, dia 21 de março, às 20h, no 35 CTG, e 14 de abril, às 18h, na Livraria Cultura, o lançamento do “Pilares da Tradição”. O livro, escrito pelo jornalista Renato Mendonça, faz o registro da vida e obra de artistas que construíram a cultura tradicionalista do Rio Grande do Sul: Paixão Côrtes, Telmo de Lima Freitas, Antônio Augusto Fagundes e Adelar Bertussi.

- Estamos tentando a presença de todos os Pilares durante o lançamento - vamos ver se conseguimos. E já está acertada a apresentação de alguns importantes nomes da música gaúcha, homenageando os Pilares.

Agendem-se:

- Dia 21 de março, às 20h, no 35 CTG (Av. Ipiranga, 5.300, fone: 3336-0795) Preço do livro: R$ 40,00 com direito a um jantar Campeiro. Apresentações musicais e autógrafos.

- Dia 14 de abril, às 18h, na Livraria Cultura (Bourbon Shopping, fone 3362-4227) Preço do livro: R$ 40. Bate-papo e autógrafos.

Nico Fagundes, clicado por Emílio Pedroso

As memórias de Nico Fagundes são fascinantes e, quando contadas por ele, ficam ainda mais inesquecíveis. Confira trecho do capítulo sobre Antonio Augusto Fagundes que estará em “Pilares da Tradição”.

Com 10 anos de idade (1944), conheci Getúlio quando ele visitou São Borja. Meu pai, que era muito getulista, ficou deslumbrado ao falar com ele. Getúlio gostava de bombacha, bota e lenço branco. Nunca vi ele de lenço vermelho, a não ser durante a Revolução de 30, quando ele usou lenço colorado para unir todos os gaúchos. Participei da solenidade, dançando e fazendo versos para Getúlio candidato a presidente. A inspiração rendeu mais: comecei a fazer versos em décimas para a campanha do Getúlio e do PTB, e um tipógrafo resolveu imprimir.

Adelar Bertussi, em registro do fotógrafo Emílio Pedroso

Abaixo, trecho do capítulo de Adelar Bertussi, um dos “Pilares da Tradição”. Acompanhe o que Adelar contou de sua infância e das influências que agiram sobre sua música.

Fioravante herdou do velho João o talento para criar máquinas, e montou uma microusina hidrelétrica no rio Mulada, que passa próximo da Estância dos Bertussi, garantindo eletricidade para que a família abrisse a janela para o mundo ouvindo as ondas do rádio. Os sons seguem vivos na memória de Adelar.

A gente sintonizava as Rádios Tupi (SP) e Record (SP), em que se ouviam Raul Torres e, depois, Tonico e Tinoco. Raul Torres era o chefão dos caipiras, entre seus sucessos estão “Cavalo Zaino” e “Trem de Ferro” (1940). No “Trem de Ferro”, ele imitava o barulho do apito do trem. Eu ouvia isso com seis anos, e ainda lembro direitinho.

Paixão Côrtes, em foto de Emílio Pedroso

Trecho do capítulo de Paixão Côrtes, focalizando sua infância, no livro “Pilares da Tradição”. Aproveito para agradecer à Unifertil, que apoiou, usando os benefício da Lei Rouanet, a edição do Pilares. Aproveite, agora, as reminiscências de Paixão Côrtes.

Na pátria musical de quem crescia em Santana do Livramento nos anos 1930 o repertório incluía democraticamente tango, milonga e valsa, e nem sinal do hoje tão popularizado chamamé. O Carnaval santanense era sui generis, pondo os foliões para pularem ao som de tango e milonga. Esse caldeirão resultou em um famoso conjunto da região, apesar de seu nome suspeito.

Tinha uns 18, 19 anos quando formei um conjunto musical - Os Amigos da Onça, inspirado naquele personagem do Péricles (1924-1961, personagem famoso publicado na revista O Cruzeiro).

Telmo de Lima Freitas, em foto de Emílio Pedroso

Um trecho do capítulo do “Pilares da Tradição”, sobre Telmo de Lima Freitas.

A festa respondia por vários nomes: cinema, circo, parque de diversões. Como todo menino dos anos 30 e 40, no Interior gaúcho, Telmo se entretinha com atrações que não se extinguiam quando deixavam a cidade ou saíam de cartaz, mas que seguiam ampliando a imaginação do piá da Fronteira.

Tinha a matinê-dança e a matiné-cinema. Papai ou o compadre José Fernando levava eu, o Mauricio, o João, o Lalinga, o Turro, e mais dois ou três pra matiné. Era a coisa mais linda. Seriado com o Zorro, capa e espada, com esgrima. A gente chegava em casa, já cortava umas taquaras e reproduzia a esgrima que tínhamos visto na tela.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

UM POETA QUE CONHECE O RISCADO

Vem de São Borja, berço dos Angüeras, terra de Vargas Neto, Israel Lopes, Ramão Aguilar e a querência adotiva de Apparício Silva Rillo, o Rodrigo Bauer, este que é um dos mais destacados vates da poética riograndense contemporânea.

Lembro-me de uma tarde em que estávamos em uma reunião na Estância da Poesia Crioula e o ex-presidente da entidade José Hilário Retamozo apresentou, com orgulho, seu afilhado como novo associado. Porte altivo, bochechas rubras, origem germânica. Já conhecía-mos seu trabalho através dos festivais e para nós era uma honra receber o poeta Rodrigo Bauer como membro da Academia Xucra do Rio Grande.

Agora este moço, meu Irmão de uma Ordem Maior, nascido a 03 de maio de 1974 na lendária São Francisco de Borja, vertente de tanta gente importante na historicidade nacional, poeta que conhece o que escreve, que sabe da lida, que entende do riscado, nos brinda com uma nova obra - Rodrigo Bauer 20anos de poesia. O trabalho é uma reculuta de versos, a maioria premiados em festivais poéticos e musicais.

Junto ao belo livro prefaciado por Antônio Augusto Fagundes, acompanha um CD com 15 poemas interpretados pelo grande pajador e declamador Pedro Junior da Fontoura, que venceu dezenas de festivais recitando versos de Rodrigo Bauer. Como poderíamos dizer: - Formam uma dupla perfeita.

Este é o tipo de documentário que todo o amante da poesia gauchesca deveria ter na cabeceira de seu catre. É algo que foge da mesmice e adentra na alma e no imaginário do gaúcho.

Recebi o livro de regalo de Pedro Junior da Fontoura com a seguinte dedicatória:

Léo Ribeiro, meu irmão,
velho parceiro de lida,
amigo pra toda a vida
de alma e de coração.
Pai-de-fogo do galpão
que pela arte se hermana
na mansidão campechana
firme tal a pedra moura,
um abraço do Fontoura
na tua alma serrana.

Mil gracias Pedro Junior da Fontoura; parabéns Rodrigo Bauer!

terça-feira, 19 de julho de 2011

quinta-feira, 12 de maio de 2011

UM LIVRO QUE RECOMENDO

Um Livro Que Recomendo. Não se trata de Viola do Canto Largo, de Apparício Silva Rillo ou mesmo do brilhante trabalho Armorial de Estância, de Aureliano de Figueiredo Pinto. Também não me refiro a obra De Fogão em Fogão, do saudoso pajador Jayme Caetano Braun e nem o valoroso Gênio do Pampa, do padre/poeta Pedro Luiz. O livro que recomendo (foto acima) chama-se: COMO ENTENDER AS MULHERES!

Colaboração: Sanabria

quarta-feira, 4 de maio de 2011

CONVITE

A Editora Maneco e o escritor Uili Bergamin têm a honra de convidá-lo (a) para o lançamento do livro Contos de Amores Vãos, a realizar-se no dia 11 de maio, às 19h 30min, no Aristos London House, do Clube Juvenil, em Caxias do Sul.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O PROJETO DO CARIÚCHO

A obra acima retratada é um excelente trabalho do carioca, ou melhor, do gaúcho, quer dizer, do cariúcho Valmir Gomes, que conheceu e se apaixonou pela cultura riograndense sendo um dos maiores divulgadores dos nossos costumes fora do Estado. Parabéns pelo projeto e pela obra, meu mano Valmir.

Terça-feira, 8 de fevereiro de 2011. E foi assim que conheci a Cultura Gaúcha. Ano? 2005.

Hoje resolvi apresentar o projeto que me apresentou a cultura gaúcha, hã! Que confusão! Pois é, este projeto estava na gaveta, desde 2005, e como ele tem um grande valor para mim, por ter sido o Projeto de Faculdade em que mais me dediquei e mais tive o prazer de realizá-lo, daí pensei: E por que não publicá-lo? Aí vai...

Introdução:

O objetivo do meu projeto consiste em apresentar um pedaço do nosso querido Brasil que muitos não conhecem e destacar sua cultura, folclore, costumes e tradição.

O Tradicionalismo Gaúcho é uma estrutura organizada que trabalha a cultura gaúcha. Essa tradição é entendida como uma transferência de valores, crenças, ideias, usos e costumes, que são passadas de uma geração para outra.

Dentro dessa tradição serão abordados os seguintes subtemas:

01. O Chimarrão
02. A Culinária
03. O Cavalo
04. A Faca
05. A Literatura
06. A Indumentária Gaúcha
07. O Bolicho de Campanha
08. Os Jogos Tradicionais
09. As Danças Tradicionais
10. O Culto ao Rio Grande
11. O Cancioneiro Gaúcho

Desenvolvimento:

Durante o projeto foi feita uma análise objetiva dos dados levantados através de entrevista, pesquisas, teses, observações, dentre outras informações referentes ao tradicionalismo gaúcho, além de uma breve entrevista através e-mail com o Sr. Manoelito Savaris, na época presidente do Movimento Tradicionalista Gaúcho. Além de visitas constantes aos sites do MTG (Movimento Tradicionalista Gaúcho), CBTG (Confederação Brasileira da Tradição Gaúcha), Semana Farroupilha e as teses: O sentido e o valor do tradicionalismo de Barbosa Lessa e O valor e o alcance do tradicionalismo.

O vídeo “Gaúcho – O Brasileiro dos Pampas” também foi fundamental. Foi exibido na TV Record.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

UM LIVRO QUE RECOMENDO

Um livro que eu recomendo é esta bela obra, intitulada Identidade Perdida, do escritor e poeta sãoborjense Ramão Aguilar. Uma pessoa preocupada com nossa cultura pura e autêntica, que vai batalhando, lá pelos recantos das missões, por um Rio Grande sem enfeites e com identidade própria. Parabéns pelo magnífico trabalho, Ramão Rodrigues Aguilar!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

UM LIVRO QUE RECOMENDO

Causos do Boi Voador, de Lisana e Paulo Bertussi, meus caros amigos lá dos Campos de Cima da Serra, é uma reculuta de "estórias" contadas, a bem da verdade, lá pela Fazenda do Boi Voador.

O Paulo, filho do saudoso Honeyde Bertussi, é crioulo lá da Mulada, Criúva, hoje pertencente ao município de Caxias do Sul, na época (1945) território da gloriosa São Francisco de Paula. Lisana Bertussi é de Caxias, mas ambos trazem na alma o campeirismo regional daquelas paragens serranas.

Na vivência computadorizada de hoje, onde as notícias do mundo chegam na velocidade de um "clik", editar um livro não é nada fácil. Chegar a 3ª edição é uma tarefa quase impossível. Este sucesso do Causos Do Boi Voador se deve a forma divertida e inteligente de se retratar o universo do gaúcho e seus costumes no meio interiorano em que vive. Parabéns Lisana e Paulo.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

UM LIVRO QUE RECOMENDO

Tempos Idos é uma reculuta de poesias clássicas e gauchescas deste grande vate serrano, meu conterrâneo, Zeno Cardoso Nunes, de 84 anos dedicados a cultura de nosso pago e autor de um clássico do regionalismo: "Briga de Touros". Editora Martins Livreiro.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

É DURA A VIDA NO CAMPO

O cartunista Sávio Moura lança, hoje, a partir das 21:30 h, o terceiro volume de seu livro É Dura a Vida no Campo, onde retrata, em desenhos, a vivência do gaúcho nas estâncias. O lançamento acontecerá no Piquete Marca Gaúcha, lote 171 do Acampamento Farroupilha. No domingo, ele estará com a escritora Léia Cassol no Piquete da Leitura. Ela vai contar a história da revolução Farroupilha, e ele fará os desenhos, ao vivo, em um quadro. É só chegar. Não perca!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

UM LIVRO QUE RECOMENDO

El Martìn Fierro es la obra màxima de su autor, quien ilustra de manera tan perfecta la pampa y al gaucho de su epoca - siglo XlX que se convierte en la obra cumbre de la literatura rioplatense. Quièn no ha leìdo este prodigioso libro, si no fue comentado en la escuela, alguna vez en los hogares ha estado presente con seguridad para ilustrar alguna enseñanza dada de padres a hijos o de abuelos a nietos. No sòlo en la Argentina tambièn en todo el Continente Americano y Europeo. Como conmemoraciòn a su obra el dìa del nacimiento de Josè Hernàndez -10 de noviembre- en nuestro paìs se celebra el dìa de la TRADICION. Su voz se eleva reivindicando las injusticias vividas por el gaucho, quien nacìa y vivìa humillado, perseguido y lastimado. Eso se contempla en todas y cada una de sus pàginas. Martìn Fierro, un maravilloso canto gauchesco, argentino y popular inmortal

sábado, 17 de abril de 2010

LANÇAMENTO


Cândido Adalberto de Bastos Brasil nasceu em Porto Alegre e foi criado no chamado "Triângulo Crioulo" que são as cidades de Nova Esperança do Sul, Santiago e Jaguari, mais especificamente em Capão Grande, no contra-forte das missões.

Participa ativamente das atividades culturais do Grupo de Nativismo e Folclore Couro Cru, de Nova Esperança do Sul, como declamador e agregado das falas. Foi Secretário Geral e um dos idealizadores do Festival Gruta Em Canto, daquela localidade.

Poeta membro da Estância da Poesia Crioula, Cândido Brasil nos presenteia com seu segundo livro (o primeiro foi Tropilha de Sonhos). Além de grande criador de versos, Cândido é uma Pessoa (com P maiúsculo) de rara sensibilidade. Humano, parceiro, amigo, sempre pronto para bolear o pé no estribo e te dar uma mão.

Enganjado até a raiz com a cultura do sul, o índio se largou, de bota e bombacha, para Belém do Pará, onde defendeu nossos costumes no penúltimo Fórum Social Mundial.


Sucesso em mais esta empleitada, meu vate Cândido.

Opiniões a respeito de sua segunda obra:

“Extraio de seus versos o retrato mais fidedigno de um nativo gaúcho patriota, cujo o próprio nome define numa metáfora o genuíno sentimento de amor à terra e de defesa de sua gente: puro e brasileiro, Cândido Brasil.”

Paulo de Freitas Mendonça
Jornalista, poeta e pajador

“Quem carrega a Pátria no nome e a “vocação de pampa” no que escreve, como Dom Cândido Brasil, tem crédito de sobra para manifestar-se “gauchamente” através de versos com esta têmpera - que recomendo - por terem marca e procedência.”

Edílson Villagran Martins

Poeta e Radialista

“ ...E agora vem o NATIVO,
novo livro a bater cola,
mas é da sublime escola
desta vertente buenacha
dos escritores libertos,
dos pajadores pampeanos
que descrevem, soberanos,
o seu viver de bombacha...”

Léo Ribeiro de Souza
Poeta da Estância da Poesia Crioula