NÃO ESPERE SETEMBRO CHEGAR

ADQUIRA AGORA

ENTENDA A SIGNIFICATIVA PARTICIPAÇÃO DA ORDEM MAÇÔNICA NO MOVIMENTO FARROUPILHA
Mostrando postagens com marcador Os 10 maiores gaiteiros. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Os 10 maiores gaiteiros. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 7 de junho de 2012

OS DEZ MAIS NA GAITA DE BOTÃO!

OS DEZ MAIORES GAITEIROS GAÚCHOS – GAITA PONTO (OU CROMÁTICA)

Chegamos ao final de mais uma pesquisa em nosso blog. Como já tínhamos escolhido os Dez Maiores Gaiteiro de Gaita Piano, desta feita, resolvemos perguntar e opinar sobre os Dez Maiores na gaita de botão, ou cromática. Devemos confessar que esta escolha se mostrou mais difícil que a outra em face da paridade entre os músicos desta modalidade. Desta forma resolvemos simplificar e mudar o critério de escolha. Foi meio assim: escolhemos um representante de cada seguimento, cada categoria, cada modalidade, ou seja, separamos os gaiteiros de baile, os da “velha guarda”, os festivaleiros, e assim por diante. Com muito respeito e devoção a TODOS os gaiteiros executores de uma ”voz trocada” queremos ressaltar que isto tudo é apenas uma opinião, assim como as diversas, de diversos leitores do blog, que recebemos. Todas elas (opiniões) tem sua valia, sua importância, sua peculiaridade e não somos ninguém para discordar. Sendo assim, todos os lembrados (a até mesmo aqueles não citados) estão de parabéns. Nossa escolha, em ordem alfabética, foi esta:

Chico Brasil. O Gaiteiro de Bailes
 
Francisco de Assis Brasil, o Chico Brasil (de camisa preta), gaiteiro multipremiado em vários festivais e rodeios ingressou no conjunto Os Monarcas no ano de 1992. Ali, encontrou-se como gaiteiro de fandango. Extremamente hábil no dedilhar de uma botoneira, Chico Brasil representa dezenas de músicos de baile que levam, com muita alegria, o som das gaitas de botões aos salões do Brasil. Estão entre estes grandes gaiteiros Orlandinho Rocha, Gilmar Selau, Osmar Motta, Volmir Dutra, Neneco, Rodrigo Pires, Gerson Fogaça (que foi muito citado) e outros.

Dedé Cunha. O Chamamesero.
 
Antônio Dedé Cunha é natural de Manuã (Cabeleira), outrora pertencente a São Borja, cidade esta (São Borja) onde vive até hoje. Foi soldado da Brigada Militar e parceiro de grandes nomes missioneiros como Noel Guarany, Cenair Maicá e Pedro Ortaça. Foi mestre, na botoneira, de Gabriel Ortaça e hoje ainda é professor, difundindo este instrumento para a piazada lá de São Borja. Dono de um estilo autêntico abrindo, nas famosas vaneiras e chamarras de sua autoria nos cinco discos que gravou, a famosa cordeona branca de três ilheras. Além de Gabriel, seguem os passos do grande Dedé Cunha, gaiteiros como Tiago Rossato, San Pedro de La Cordeona, Renato Fagundes e muitos outros.

Edilberto Bérgamo – O Festivaleiro.
É  natural de São Gabriel. Músico, arranjador e compositor iniciou sua carreira artística profissionalmente aos quatorze anos com o grupo musical Minuano, do estado do Paraná. De volta ao Rio Grande do Sul, começou a participar de festivais nativistas onde, atualmente, é nome consagrado, tendo conquistado várias premiações como instrumentista, arranjador, compositor e intérprete. Foi músico e arranjador de grandes artistas como Luiz Marenco, Cesar Oliveira e Rogério Melo e Jari Terres. Em 1999, junto com João Marcos “Negrinho” Martins, Egbert Parada, Luiz Clóvis Girard e Gustavo Teixeira fundou o grupo Alma Musiqueira, gravando os CDS Coplas Terra Morena e Pampiana de Fé. Seguem o mesmo estilo e poderiam tranqüilamente também serem escolhidos, nomes como Leonel Gomes, Ricardo Martins, Tiago Quadros, Thiago Abib, Nielsen Santos, Marcelinho Nunes, Raone, Fabiano Torres, Wagner Guadanin, João Vicente, Sadi Cardoso e outros.

Gaúcho da Fronteira - O Doble Chapa
 
É um dos artistas mais conhecidos fora do Rio Grande do Sul. Natural de Santana do Livramento, na divisa com o Uruguai, tornou-se muito popular interpretando composições por vezes jocosas, mas muito alegres e autênticas. Representa uma gama de acordeonistas da Velha Cepa Crioula onde qualquer um poderia, também, ser o representante pois são nomes consagrados dentro da musicalidade gaúcha. Tais como: Adair de Freitas, Nelson Cardoso, Mano Lima, Xiru Missioneiro, Tio Nanato, João Campeiro, Moreno Martins, Helmo de Freitas, Bagre Fagundes, Eurides Nunes, Telmo de Lima Freitas, Ivan Taborda, Xiru Pereira, José Melo  e outros. 

Gilberto Monteiro – O Mestre dos Mestres.
Considerado por muitos como “O Melhor de Todos”, o santiaguense Gilberto Monteiro coloca sua alma na ponta dos dedos. É bonito por demais ver-lhe tocar sua botoneira devido a sensibilidade a flor da pele e os sonidos que só ele consegue tirar de uma gaita de botão. Aparece em todas as listas de nossos leitores na escolha dos Dez Mais. É autor de verdadeiros clássicos na botoneira como: Pra Ti Guria, Milonga Para As Missões, Alumiando As Maçanetas, e outras. Tem estilo e características só suas.

Oscar dos Reis - O Professor
 
A maioria dos grandes gaiteiros contemporâneos tiveram instruções sobre o instrumento (gaita de botão, cromática ou piano) com Oscar dos Reis. Foi (e é) o mestre, na acepção da palavra, de dezenas de acordeonistas gaúchos. É um aficionado pelo instrumento e, nesta condição, viajou pela Europa toda, em busca de conhecimento para retransmiti-los aqui na querência de São Pedro. Acompanhou com sua “pianada” verdadeiros ícones da musicalidade gauchesca como Honeyde Bertussi e Edson Dutra. Mora em Caxias do Sul, onde ministra suas aulas. 

Pedro Raymundo - O Pioneiro
 
Pedro Raimundo foi o precursor dos gaiteiros rio-grandenses, embora catarinense de nascimento (nasceu em Imaruí). Foi um dos maiores divulgadores, através de sua sanfona cromática, das tradições de nosso pago. Em evidência nos anos 40 e 50, principalmente com a música Adeus, Mariana. Iniciou-se com música gauchesca, e, transladando-se para o Rio de Janeiro ficou conhecido como o gaúcho alegre do rádio. Mas, com o tempo, na esteira do sucesso de Luiz Gonzaga, e por influência deste, passou a apresentar-se com trajes nordestinos e acrescentou o baião e outros ritmos populares na época a seu repertório.

Renato Borghetti - O Divulgador
 
Renato Borgheti, ou o Borghetinho, como é mais conhecido, é o maior divulgador da gaita de botão e da música instrumental como um todo, do Rio Grande do Sul, mundo a fora. Começou a fazer sucesso com a gravação de “Milonga Para as Missões”, de Gilberto Monteiro. Seu primeiro LP bateu record de vendas para composições exclusivamente instrumentais. Fez e faz shows com os maiores nomes da música brasileira. Por influência de Borghetti dezenas de novos acordeonistas surgiram no Estado. Mantém uma escola musical (Fábrica de Gaiteiros) para gaita ponto em Guaíba.

Tio Bilia – O Missioneiro.
 
Tio Bilia não pode ficar de fora de lista alguma ao se falar de gaita ponto. Missioneiro da pura cepa crioula, foi o grande mestre de várias gerações de gaiteiros não só daquela região de terra vermelha como de resto, todo o Rio Grande. Faltam palavras para descrever a importância deste saudoso gaiteiro. É contemporâneo de grandes tocadores como Virgilio Pinheiro, Belizário, Virgilio Leitão, Adão Lanes, Neneca Gomes, os Irmãos Pato, Reduzino Malaquias, Tio Pedrinho e seguem os passos do velho patriarca diversos descendentes que formam a Família Bilia, executores, em sua maioria, de Gaita de botão.

10 - O décimo escolhido fica por conta e opinião de cada um dos leitores, pois são tantos e tão capacitados os acordeonistas rio-grandenses que seria ousadia de nossa parte determinarmos seus nomes e limitarmos sua quantidade. Ele pode ser qualquer um dos mais de 50 que citamos na postagem, ou mesmo muitos que não relacionamos, em face do grande número de grandes acordeonistas de uma "Oito Socos". Parabéns a TODOS. 

terça-feira, 29 de maio de 2012

OS DEZ MAIORES, NA BOTONEIRA!

Paixão Côrtes, na década de 50, fazendo suas pesquisas com o gaiteiro Beliziário, um dos pioneiros na gaita de botão no Rio GRande do Sul

As opiniões de nossos leitores sobre os dez maiores gaiteiros de gaita de botão, a lendária "voz trocada" estão chegando aos "borbotões" (desculpe o trocadilho). Opine também. Mande e-mail para blogdoleoribeiro@hotmail.com e vamos tentar listar, resgatar e preservar estes músicos que fazem da botoneira um instrumento tão estimado por todos nós, gaúchos de todas as querências. 

LUIS ANTONIO RIBEIRO DE SOUZA

Buenas Mano Velho!

Depois de muita dúvida e indecisão, finalmente consegui finalizar a lista dos 10 Maiores da Botoneira. Na enquete passada (os Melhores da Gaita Pianada), acertei 07. Desta vez, se acertar 05 já me dou por satisfeito. Não foi fácil, deixei de fora uns 20 que, tranqüilamente, poderiam estar entre estes 10. Para confeccionar esta lista me ative a 03 critérios, dentro da minha percepção de assíduo ouvinte de música gaúcha: Os Melhores (mais exímios); os Maiores (mais representativos) e os que Mais Gosto (toque que faz bem aos meus ouvidos). Depois de misturar estes 03 ingredientes, (na seguinte proporção: 02 Melhores + 05 Maiores + 03 Mais Gosto) saiu a minha receita para "Os 10 da Botoneira", em ordem alfebética:

Adair de Freitas; Beto Caetano; Dedé Cunha; Gaúcho da Fronteira; Gilberto Monteiro; Nelson Cardoso; Reduzino Malaquias; Renato Borghetti; Tio Bilía e Xirú Missioneiro.

Forte Abraço

Luis

CARLOS AFONSO IVANOWSKI

Prezado Leo Ribeiro,

Segue minha opinião sobre os 10 maiores gaiteiros, gaita ponto e cromática.

_Pedro Raimundo _Tio Bilia _Benone Bottega _Renato Borghetti _Gaúcho da Fronteira _Gilberto Monteiro _Dedé Cunha _Beto Caetano _Eurides Nunes _Edilberto Bérgamo

Abraço,

Carlos Afonso Ivanowski

ELIEZER MONTEIRO

Amigo Léo

Meus 10 gaiteiros de Botoneira são estes:

- Tio Bilia - Adair de Freitas - Gaúcho da Fronteira - Gilberto Monteiro - Dedè Cunha - Renato Borghethi - Edilberto Bérgamo - Reduzino Malaquias - Moreno Martins - Chico Brasil

Forte Abraço

Eliezer Monteiro

ELIANDRO LUZ

Caro Léo Ribeiro,

Li em teu blog sobre a promoção dos 10 maiores gaiteiros de gaita botoneira e cromática gaúchos. Então no mesmo momento lembrei de 10, que são eles:

1. Tio Bilia 2. Oscar dos Reis 3. Beto Caetano 4. Renato Borgheti 5. Rodrigo Pires 6. Chico Brasil 7. Volmir Dutra 8. Gilberto Monteiro 9. Eurides Nunes 10. Valdir Santos

Minha base foram as músicas que vieram em minha mente, de músicos que criando ou interpretando marcaram a música gaúcha com sua gaita botoneira ou cromática de alguma forma, e claro que não poderia deixar de citar Tio Bilia e Os Gaiteros(Beto Caetano, Eurides Nunes e Valdir Santos).

Um grande abraço!

Eliandro Luz

ISRAEL LOPES
São Borja, 29 de maio de 2012

Bom dia, meu irmão Léo Ribeiro

Em primero lugar, quero parabenizá-lo por mais esta grande iniciativa, promovendo outra Enquete. Desta vez, sobre Os Dez Melhores da Gaita Ponto e Cromática. Também, quero te agradecer por ter publicado no dia 26 o artigo da minha Coluna Regionalismo com destaque à Dupla Campeira, Oswaldinho e Zé Bernardes. Esse Oswaldinho, que gravou a música CLAREANDO O DIA, fazendo "misérias" no teclado da cordeona. Conforme tu disseste, o Oswaldinho foi uma das referências do grande Albino Manique. Isso tudo é histórico na Música do Rio Grande.

Pois, como colaboração, estou te enviando a minha Lista dos Dez "Maiores" da Gaita Ponto e Cromática: 1) PEDRO RAYMUNDO, 2) DEDÉ CUNHA, 3) REDUZINO MALAQUIAS, 4) TIO BILIA, 5) VERGÍLIO PINHEIRO, 6) MANO LIMA, 7) CHICO BRASIL, 8) RENATO BORGHETTI, 9) GILBERTO MONTEIRO e 10) SADI CARDOSO.

Conclamamos, os leitores do Blog do Léo Ribeiro, que mandem suas colaborações, pois é uma grande iniciativa de divulgar a musicalidade do Rio Grande do Sul, tão rica e expressiva, o que tem sido motivo de orgulho para nós que professamos o gauchismo brasileiro.

Um grande abraço, meu irmão de luta e de ideal.

Israel Lopes



segunda-feira, 26 de março de 2012

OS DEZ "MAIORES" GAITEIROS GAÚCHOS

DE GAITA PIANO, DE TODOS OS TEMPOS!

Amigos leitores do Blog.


Como prometemos, estamos postando hoje nossa lista com OS DEZ MAIORES GAITEIROS GAÚCHOS DE TODOS OS TEMPOS, mas vos digo: - Que empreitada braba!



Nosso Estado é rico... Rico não! Riquíssimo, em nomes e valores que trazem a marca de GAITEIROS, essa arte nobre que alegra, sem distinção, os apaixonados pela música regionalista como um todo (nativista, tradicionalista, campeira, galponeira, festivaleira, romântica, etc... etc... etc...).



A iniciativa (pelos comentários diversos) foi boa, a idéia elogiável, mas nossa opinião não é definitiva (e nem queremos que seja), pois abrimos espaço para o gosto dos leitores e vimos que ele é abrangente, inteligente e carregado de razões.



Visamos apenas, com tal promoção, depositar nossa gratidão a estas pessoas que enfrentam todo o tipo de dificuldades para levar a mensagem gauchesca através dos foles das gaitas aos mais dispersos rincões de todo o Brasil. A TODOS os gaiteiros, o nosso aperto de mão, a nossa reverência e o nosso MUITO OBRIGADO!



Para os senhores terem uma idéia da quantidade e qualidade desta "raça" buena, eu e meu amigo Paulo de Freitas Mendonça, por brincadeira, e ao cabo de pouco tempo, listamos os nomes abaixo. Claro que esquecemos um eito igual ou maior (pois nem usei meus mais de 500 LPs que tenho guardado em São Francisco de Paula). Mas, de cabeça, lembramos destes (158):



Adair de Freitas, Ademar Silva, Ademo Rieffel, Airton Machado, Alex Vargas, Algacir Costa, Aluísio Rockemback, Alvaro Feliciani, Alexandre Battisti, Antão Barros, Angelo Marques, Antônio Junior, Antônio Shultz, Alan, Acelino Gonçalves, Atiles Oliveira, Bagre Fagundes, Berenice Azambuja, Borghettinho, Carlos Steiner, Cassia Abreu, Carlos Cirne, Carlos Magrão, Caco Schwalm, Chiquito, Chico Brasil, Chiquinha, Claurinei Luis Klein, Crioulo dos Pampas, Cristiano Vieira, Cleber Marques, Cristiano Vieira, Daltro Bertussi, Daniel Hech, Dedé Cunha, De Lima, Doné Teixeira, Dionisio Kissmann, Dudu Lopez, Ederson Nekel, Emilio Guedes, Edilberto Bergamo, Elias Resende, Eurides Nunes, Edu (dos Araganos), Érico Darci, Everson Machado (chocolate), Fernando Saalfeld, Felipe Scheleder, Fernando Montenegro, Frutuoso Araújo, Geovani Marques, Gabriel Claro, Gabriel Ortaça, Gabriel Peliçaro, Gaúcho da Fronteira, Gilberto Monteiro, Gilmar Selau, Gilney Bertussi, Guilherme Goulart, Gonzaga dos Reis, Hamilton Ortiz, Itajaiba Mattana, Iedo Silva, Igor Cardoso, Ivinho Stefani, Janete, Jauro Gehlen, Jaerson Martins, J. Barbosa, Jeferson Prado da Costa, João Luiz Correia, João Vicente, João Maciel, João Homero, Jorge Trindade, José Cláudio Machado, Júlio Cezar Leonardi (paranaense), Jardel Borba, Julio Lima (Negro Júlio), Jair Marcos, Jonatan Dalmonte, Jorge Silveira, João Campeiro, João Mari, Lauri Duarte, Leninha, Leandro Rodrigues, Leonel Gomez, Lucas Cirne, Luciano Maia, Lucas Ferrera, Luiz Carlos Pereira (Pereirinha), Luizinho Santos, Luisinho Corrêa, Luiz Paulo, Macedinho, Machado (do Tchê Barbaridade), Mano Lima, Manuel Cassiano, Marinêz Siqueira, Marquinhos Noms, Marquinhos Ulyan, Moraezinho, Moreno Martins, Marcelo Nunes, Matias Paludo, Mario Pereira, Nardel Silva, Nelcy Vargas, Nelson Cardoso, Neneca Gomes, Neusa Regina, Nielsen Santos, Noé Teixeira, Oscar dos Reis, Olívia Osório, Orlandinho Rocha, Osmar Motta, Osmar Silva, Paulinho Pires, Paulo Duzac, Paulo Siqueira, Paulinho Goulart, Pedro Raimundo, Reduzino Malaquias, Regis Marques, Rivadavia Barreto, Robson Boeira, Rodrigo Lucena, Rodrigo Pires, Romeu Seibel, Sadi Pereira, Samuca, Sérgio Rosa, Sidnei Leite (canudo), Tatu (Fronteiriços), Telmo de Lima Freitas, Tiago Quadros, Tiago Machado, Tio Bilia, Tio Nanato, Toninho, Valdir Lima (Pertônico), Varguinhas, Valmir Sauer, Vergílio Pinheiro, Vergílio Leitão, Xiru Missioneiro, Xiru Pereira, Zezinho Furquim, Zezinho (Grupo Floreio).



Antes de expormos nossos escolhidos, que foram dez, mas poderia ter sido duzentos, trezentos... temos que clarear alguns itens:



a) Não apontamos aqui os dez MELHORES, os mais técnicos, os mais hábeis, mas os MAIORES, ou seja, que mais marcaram época, que mais representatividade tiveram dentro do cenário musical do Rio Grande, que mais continuidade deram ao seu trabalho. Uma nova geração de ótimos gaiteiros está adentrando neste terreiro, mas tudo tem seu tempo e a hora desta gurizada chegará em breve (não é verdade meu amigo Luciano Maia?).



b) Escolhemos, apenas, os acordeonistas de gaita pianada, ou seja, com teclado. Os gaiteiros de “botoneiras” e cromáticas, entrarão em uma segunda relação que faremos em seguidita.



c) O saudoso e pioneiro gaiteiro Pedro Raimundo, muito citado por nossos leitores, embora não sendo gaúcho de nascimento, só não entrou nesta primeira lista justamente por ser um músico característico de gaita cromática.



Em Ordem Alfabética, OS NOSSOS ESCOLHIDOS SÃO ESTES!

1. ADELAR BERTUSSI
Adelar Bertussi nasceu na Fazenda São Jorge da Mulada, Criúva, São Francisco de Paula. De família de músicos, Adelar, inicialmente, tocava pandeiro e cavaquinho, até que, em 1947, já com domínio completo do acordeon, passou a acompanhar seu irmão Honeyde Bertussi, quando formaram um dos mais importante conjuntos gauchescos de todos os tempos, Os Irmãos Bertussi, sendo os pioneiros em duetos de gaita na música tradicionalista gaúcha e inspiradores para a maioria dos conjuntos de bailes do Rio Grande do Sul.

Adelar Bertussi, com uma técnica própria, tornou-se um dos melhores acordeonistas do Estado e hoje é referenciado como um símbolo do tradicionalismo. Deixou Os Bertussi no ano de 1998, e passou o cargo para seu filho Gilney Bertussi e atualmente apresenta-se em shows pelo Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Atualmente, reside em Curitiba, mas mantém ativa a Fazenda da Mulada, lugar em que brotou a família Bertussi (hoje pertencente a Caxias do Sul), onde, inclusive, foi erguido um Memorial aos Irmãos Bertussi.

Obs: Um outro nome muito lembrado foi Itajaiba Mattana, parceiro de Adelar na dupla Os Cobras do Teclado.

2. ALBINO MANIQUE
Albino Batista Manique, mais conhecido como Albino Manique, é considerado um dos melhores acordeonistas do Rio Grande do Sul e do Brasil. Nasceu em 13 de março de 1939 em São Francisco de Paula – RS.

Albino Manique é uma das figuras mais importantes e influentes na evolução musical do Estado a partir da segunda metade do século XX. Suas composições são inspiradas na sua infância com influências musicais de seu pai, que tocava gaita-ponto em festas populares da região.

Os músicos que se tornaram figuras importantes em sua formação musical foram: Pedro Raimundo, Osvaldinho e Zé Bernardes, Conjunto Farroupilha, os Irmãos Bertussi, Mário Zan, Luiz Gonzaga, Raul Barboza e Ernesto Montiel.

Por ser autodidata, valia-se das audições dos programas radiofônicos veiculados diariamente, que através da memorização e percepção, desenvolvia as composições.

Albino, ao lado de seu grande amigo Francisco Romeu Castilhos, o Chico, desceu a serra para apresentar-se no programa radiofônico o Grande Rodeio Coringa, onde ficaram conhecidos como Os Mirins, grupo que hoje tem mais de 50 anos de existência pontilhada de grandes sucessos.

Albino Manique é conhecido como um excepcional “mão esquerda” (baixos) e foi o criador das conhecidíssimas “vaneirinhas”.

3. BETO CAETANO
Alberto Costa Caetano, mais conhecido como Beto Caetano, cria de Unistalda, talvez seja o gaiteiro com maior participação em gravações de artistas regionais gauchescos. È raro o cantor ou grupo que, ao gravar seus trabalhos, não tenha prescindido do toque mágico da cordeona de Beto Caetano. Da mesma forma, são inúmeras suas participações em festivais nativistas pelo Rio Grande a fora. Beto Caetano tem uma facilidade incrível para colocar no foles de sua gaita aquilo que o artista deseja. Não raro, participou de eventos sem, ao menos, ensaiar com os demais integrantes, tal sua percepção musical. Em conseqüência desta sua imensa atividade, passa os dias em estúdio de gravações, sempre amadrinhando algum parceiro.

Ao seu estilo, festivaleiro e de estúdio, Sérgio Rosa e Nelcy Vargas foram muito lembrados.

Na sua bagagem o artista inclui presença nos grupos: Os Guapos, Os Mirins e Som Campeiro, onde abrilhantou com seu talento ao longo dos anos, inúmeras festividades. Para comemorar 35 anos de atividades musicais Beto Caetano lançou, há pouco, o cd "Rodeado de Amigos" onde o gaiteiro apresenta sucessos pessoais além de contar com a presença musical de diversos artistas.

4. BRUNO NEHER
Bruno Neher nasceu em Panambi no Rio Grande do Sul em 4 de fevereiro de 1942. Autor de 1500 músicas gravadas de sua própria autoria, 800 delas no idioma alemão. É um gaiteiro da velha guarda do Rio Grande, como Ademar Silva e tantos outros.

De origem germânica, Bruno Neher foi responsável por esta integração gauchesca/alemã, em nossa musicalidade, principalmente com composições jocosas que mostravam o lado cômico de ambos. Possui mais de 40 trabalhos fanográficos (discos, fitas e CDs) no Brasil, dois LPs gravados na Argentina e um LP gravado em Portugal. Fundador e líder de um dos mais antigos e conhecidos grupos de baile do Estado, Os 3 Xirus, onde fez parte, inclusive, o cantor, músico e compositor Jader Moreci Teixeira, o Leonardo.

Foi deputado estadual pelo PTB/RS e Conselheiro da Ordem dos Músicos do Brasil.

5. EDSON DUTRA
Edson Becker Dutra nasceu em Bom Jesus, RS, em 19 de fevereiro de 1952. É fundador e líder do conjunto Os Serranos, um dos mais tradicionais do Estado, fundado em 1968.

No início, Edson Becker Dutra fazia um dueto de gaitas com Frutuoso Luis de Araújo, também nascido em Bom Jesus. A dupla gravou seu primeiro disco - um compacto duplo - em 1969 - na gravadora Copacabana, tendo como padrinho e apoiador, Honeyde Bertussi.

Edson Dutra, por sua técnica no instrumento, é reconhecido como um dos melhores gaiteiros do Rio Grande. Foi e é inspirador para dezenas de músicos regionalistas e teve como auge da carreira a gravação do LP Isto é... Os Serranos, que tinha como vocalista o grande José Claudio Machado. Foi um dos mentores do Festival Ronco do Bugio, de São Francisco de Paula e teve grandes participações na Califórnia da Canção Nativa, de Uruguaiana.

6. GILDINHO
Nésio Alves Corrêa, o Gildinho, como é conhecido. Nasceu em Soledade, em 18 de janeiro de 1942. Foi criado em meio às lides campeiras. Muito cedo ficou órfão de pai e talvez tenha herdado dele, que era acordeonista, um irresistível amor à música gaúcha. Com apenas 15 anos este piazito já "arranhava" uma cordeona nos autênticos e saudosos bailes de candeeiro. Em 1961 botou o pé no mundo, deu de rédeas no destino e encontrou paragem em Erechim/RS. Meio acaboclado, mas cheio de determinação, Nesio iniciou, em 1963, o programa radiofônico "Amanhecer no Rio Grande", pela Rádio Difusão de Erechim. Com a audiência do programa, passou a animar pequenos bailes na região.

Com o Chiquito, irmão caçula e herdeiro da mesma paixão pela música, formaram a dupla "Gildinho e Chiquito". A dupla de irmãos gaiteiros passou por momentos difíceis e durante alguns anos penaram trabalhando exclusivamente em pequenos bailes na região de Alto Uruguai, apresentando diariamente o Programa "Assim canta o Rio Grande" e estudando acordeom na Escola de Belas Artes.

Talentos musicais em formação, a dupla de irmãos escreveu sua história com muita dedicação onde, com três outros grandes músicos (João Argenir dos Santos - guitarra, Luiz Carlos Lanfredi - contra-baixo, e Nelson Falkembach - bateria ) deu-se início ao Grupo OS MONARCAS em 1972, hoje considerado um dos maiores conjuntos gauchescos de todos os tempos.

Gildinho, por sua alegria, simplicidade, dedicação e atenção com os fãs e colegas músicos, é considerado o gaiteiro mais carismático do Rio Grande.

7. HONEYDE BERTUSSI
Honeyde Bertussi nasceu em 20 de Fevereiro de 1923 na localidade de São Jorge da Mulada, distrito de Criúva, município, na época, de São Francisco de Paula e faleceu em 4 de Janeiro de 1996 em Porto Alegre.

Conhecido como o Cancioneiro das Coxilhas, aos quatro anos ganhou de presente de seu pai, Fioravante Bertussi, uma gaita de quatro baixos. Com o tempo, aprendeu a tocar violão e gaita de boca. Após a realização de seus estudos na cidade de Vacaria, onde concluiu o 2º Grau, Honeyde retornou para o campo casando-se no mês de março de 1941 com Haydee Vacchi.

Em 1942 adquiriu o seu primeiro acordeon uma Todeschini de oitenta baixos. Aos oito de maio de 1942, graças a uma cheia do rio Mulada a orquestra não consegue chegar a tempo de tocar um baile de casamento na localidade onde nasceu, Honeyde foi chamado e tocou o seu primeiro baile. Em 1943 compôs a canção Cancioneiro das Coxilhas, sua música predileta. Na década de 50, junto com seu irmão Adelar, 10 nos mais novo, formou a primeira dupla de gaiteiros do Rio Grande dando início a uma saga galponeira que floresceu e dá frutos até hoje. Em 1955 lançaram o primeiro LP "Coração Gaúcho" consagrando Os Irmãos Bertussi. Daí para frente, foi um sucesso atrás do outro sendo aclamados como a melhor dupla de acordeonistas de todos os tempos.

Na Rádio Caxias todas as quintas-feiras Honeyde apresentava o programa Cancionero das Coxilhas, foi um dos pioneiros dos programas radiofônicos ao vivo. Cantava e tocava músicas regionais, sempre mostrando a rica história do Rio Grande do Sul. Incentivando o culto tradicionalista gaúcho, Honeyde Bertussi brilhantemente conduziu a história musical rio grandense, conservando, junto aos Centros de Tradições Gaúchas, o gosto pela música e pelo regionalismo.

Honeyde Bertussi foi um dos artistas mais completos do Rio Grande pois tocava bem seu acordeom, era excelente letrista e cantava com uma voz de trovão inigualável. Grandes grupos de hoje são seguidores de Os Irmãos Bertussi como Os Serranos e Os Monarcas.

8. LUIZ CARLOS BORGES
Luíz Carlos Borges nasceu em Santo Ângelo em 25 de março de 1953. É considerado um dos principais nomes da música regional do Rio Grande do Sul. Participou e venceu diversos festivais. Foi idealizador e organizador do Musicanto Sul-Americano de nativismo na cidade de Santa Rosa.

Músico desde os sete anos de idade, iniciou sua carreira no conjunto Irmãos Borges, na sua cidade natal. Mais tarde quando estudante universitário em Santa Maria - RS, iniciou sua carreira solo a partir do sucesso com a composição Tropa de Osso, premiada na 9ª edição da Califórnia da Canção Nativa do RS.

Luiz Carlos Borges seguiu carreira alicerçando seus conhecimentos no Curso Superior de Música. Em 1980, formou-se em música pela Universidade Federal de Santa Maria e assumiu a direção do Centro Cultural Municipal e Biblioteca Pública daquela cidade. Ainda em 1980, gravou seu primeiro LP individual Tropa de Osso, um trabalho para todo o estado.

A partir dai Borges investiu na renovação da música regional gaúcha. Em 1982, mudou-se para São Borja, onde assumiu a Assessoria de Cultura e Turismo daquele município e passou a trabalhar no Projeto "São Borja 300 anos de História", durante todo ano. Neste mesmo ano gravou o seu segundo LP individual: Noites, Penas e Guitarra.

Em 1983, a convite da administração municipal, assumiu em Santa Rosa a assessoria de Cultura e Turismo, onde idealizou e desenvolveu o Projeto Musicanto Sul-Americano de Nativismo e abre espaço para toda América do Sul mostrar o que se produz em termos musicais nativos cm cada região dos países sul-americanos.

Apresentou-se por diversas vezes com “La Negra” com Mercedes Sosa e gravou uma música em seu último trabalho Cantora (álbum).

Foi presidente do Instituto Gaúcho de Tradição e Floclore e um dos artistas que mais viajou pelo continente sulamericano mostrando o que de melhor possui a musicalidade riograndense.

Ressurgido nos festivias nativistas é considerado por muitos como o artista gaúcho mais completo pois toca (e bem) violão, acordeom, canta e compõe com um virtuosismo incomum.

9. MERY TEREZINHA
Mary Terezinha Cabral Brum nasceu em Tupanciretã, em 30 de março de 1948.

Em 1961, aos 13 anos, acabou conhecendo Teixeirinha, com quem teria uma relação amorosa e uma carreira que duraram 22 anos. Com ele gravou diversos LPs, e participou de vários filmes, sendo todos eles, participando do papel principal.

Em 1978, gravou o LP: "Mary Terezinha", lançado pela gravadora Continental. No mesmo ano, começou a se afastar de Teixeirinha, o que ocorreu definitivamente em 1983, deixando um bilhete fatal: "Não me farei mais presente ao seu lado", depois de lido pelo cantor, foi seguido de um infarto, que, felizmente, não o matou.

Se casou com o mentalista Ivan Trilha. Em 1989, escreveu o livro: "A Gaita Nua", onde relata sua atribulada relação com Teixeirinha.

Mary Terezinha entrou em nossa relação de Maiores Gaiteiros do Rio Grande do Sul por seu talento, e como representante feminina em um universo de grandes gaiteiras onde despontam nomes como Berenice Azambuja (muito lembrada entre nossos leitores), Cassia Abreu, Marinêz Siqueira, Neusa Regina, Janete, Leninha, Chiquinha, Olívia Osório e outras.

10. PORCA VÉIA
Porca Véia, é nome artístico de Élio da Rosa Xavier, que nasceu em Lagoa Vermelha em 2 de março de 1952.

Produtor rural até aos 16 anos, começou sua carreira artística com seis anos de idade, por influência da família, onde havia muitos músicos amadores. Fez o curso de técnico agrícola, quando ganhou o apelido que hoje é nome artístico. Participou de muitos festivais e apresentou-se com Kleiton e Kledir nas melhores casas de espetáculo do Brasil, como o Canecão do Rio de Janeiro e o Palace em São Paulo.

Tocou no Grupo Candieiro, no Porca Véia e Os Tropeiritos.

Criou e dirige o grupo musical Cordiona, um grupo de baile bem fandangueiro. Recebeu vários títulos, como Cidadão de São José do Ouro, Comendador da Brigada Militar, Amigo da Brigada, Destaque Musical. Tem 15 CDs gravados e um DVD. Ganhou duas vezes o Disco de Ouro.

Porca Véia é um gaiteiro carismático, irreverente, parceiraço, distorcido no cabo da gaita. Hoje, é o maior representante do estilo Bertussi no Estado. Muito amigo da dupla de acordeonistas da Mulada, Porca Véia segue fielmente seus passos. Seu grupo de baile é um dos mais disputados, principalmente na região serrana do Rio Grande do Sul.

Embora seja o maior cantador da musicalidade Bertussi, Porca Véia tem um estilo próprio muito apreciado pelos fandangueiros desta terra. Seguem seus passos grandes gaiteiros como Zezinho (Grupo Floreio), Fernando Montenegro, Waldemar dos Santos Filho e outros.

Siga-me no Twitter: @tcheleoribeiro
Se extrair alguma matéria deste blog, o que será uma honra para nós, obséquio citar a fonte.

domingo, 25 de março de 2012

QUEM SÃO OS MAIORES GAITEIROS DO RS?

Nossa promoção sobre os Maiores Gaiteiros Gaúchos de todos os tempos está no último furo do rabicho. Amanhã publicaremos os escolhidos de nosso blog. Enquanto isto, continuam chegando opiniões de amigos leitores.

Luis Antônio Ribeiro de Souza

Mano velho,

Participar da tua enquete sobre os 10 Melhores Gaiteiros de Gaita Piano, está para mim como confeccionar a minha Declaração do Imposto de Renda: começo nos primeiros dias e só remeto no último prazo, depois de revisar umas 15 vezes.

Foi o que aconteceu com a enquete. Logo que tu a lançaste eu vibrei: ôba, vou fazer agora mesmo e remeter em seguida prá ser um dos primeiros. Afinal de contas, pensei comigo mesmo, eu conheço um monte de bons gaiteiros e vai ser fácil escolher os 10 melhores. Lêdo engano, achei uns 30 que poderiam estar nesta lista dos 10. E agora como escolher só 10? Depois de fazer e refazer a lista um monte de vezes afinal ficou pronta.

Só pra salientar são, para mim, os 10 MAIORES GAITEIROS DE GAITA PIANO, não necessáriamente, como tu mesmo escreveste no blog, os 10 melhores, e é uma seleção muito particular. É o meu gosto pessoal. Estão em ordem alfabética e não de preferência:

01. Adelar Bertussi 02. Albino Manique 03. Beto Caetano 04. Doné Teixeira 05. Edson Dutra 06. Gildinho 07. Iedo Silva 08. Luiz Carlos Borges 09. Nelcy Vargas 10. Porca Véia

Vê se na próxima enquete, aquela dos melhores da gaita ponto, em vez de 10 tu pede no mínimo uns 20. Só pra não sacrificar a cabeça dos teus leitores. Esta vai ser outra peleia braba.

Um abraço
Luis

Glaucio Vieira

Prezado amigo Léo,

com relação a lista dos Dez mais,

concordo com a grande maioria das citações, principalmente, a listagem feita pelos "manos" Queras Jauro Ghelen e Don Edgar Paiva, porém, humildemente gostaria de citar somente 02 nomes para tua apreciação

1) Érico Darci- Conheci o seu Érico no encontro dos Queras e te confesso que a cada edição fico mais entusiasmado de ter a honra de ver um dos maiores gaiteiros de todos os tempos junto ao pé do fogo de chão, que habilidade, que sensibilidade, que figura extraordinária. É bonito de ver um gaiteiro "serenar" um grupo de Queras em meio ao trago e risadas, a coisa aquieta pra ver o home tocar, o povo vai se acomodando e a prosa termina a medida que o seu Érico toca.

2) JAURO GHELEN- Quem conhece sabe que estamos tratando de um fenômeno ( para utilizar uma gíria do futebol). O Jauro é um fantástico instrumentista,um excelente cantor, musicista, vendedor de festivais. Vejo o Jauro como o Borges em versão renovada, não há o que ele não toque e o "pior" tudo muito bem, violão, piano, gaita e por aí vai.

Pra mim o Dr. Jauro Ghelen é o maior gaiteiro de sua geração.

Grande abraço e siga cuidando da saúde.
Gracias sempre
Glaucio Vieira
Rádio Alma Nativa
Lagoa Vermelha - RS

quarta-feira, 21 de março de 2012

OS DEZ MAIORES GAITEIROS GAÚCHOS

Nossa promoção que visa escolher o dez maiores gaiteiros do Rio Grande do Sul tem recebido diversas participações de amigos e leitores do blog. Dia 26, segunda-feira, estaremos postando os escolhidos pela nossa equipe especialmente selecionada para o assunto.

Não esquecer que nesta primeira oportunidade estaremos apontando apenas os músicos de gaita pianada (teclado). Gaita ponto e cromática serão apontados numa segunda ocasião.

Abaixo mais alguns amigos e amigas que opinaram sobre o tema.



Rogério Bastos

Pedro Raymundo, Oneide Bertussi, Adelar Bertussi, Edson Dutra, Albino Manique, Gildinho dos Monarcas, Luis Carlos Borges, Beto Caetano, Berenice Azambuja, Porca Veia.

E uma nova geração: Luciano Maya, Daniel Hack, Marinês Siqueira, João Luiz Correa, Varguinhas dos Monarcas

Rogério Bastos - 051-81864262

Hilton Luiz Araldi

Che Léo
Parabens pela iniciativa. Realmente fica difícil escolher somente 10. É provável que se cometa alguma injustiça, mas vai minha opinião. Abraço de volta e meia - Hilton

Albino Manique, Itajaiba Mattana, Bruno Neher, Ivinho Stefani, Mary Terezinha, Beto Caetano, Gildinho, Porca Veia, Edson Dutra, Adelar Bertussi.

Jaqueline Silva

Boa noite Léo Ribeiro de Souza, sou Jaqueline e apaixonada por musica gaúcha resolvi então participar da pesquisa dos melhores gaiteiros, então ai vai minha lista:

1- Gabriel Claro (Zezinho e Floreio), 2- Edson Dutra (Os Serranos), 3- João Luiz Corrêa (João Luiz Correa e Grupo Campeirismo), 4- Olivia Osório (Irmãos Osório) - Já morreu mais eu não podia deixar de citar ela, 5- Luiz Paulo (Grupo Vanerão), 6- Jeferson Dariano Prado da Costa (Os Mateadores), 7- Claurinei Luís Klein (Grupo Rodeio), 8- Porca Véia, 9- Mano Lima, 10- Gaúcho da Fronteira

Um grande abraço.

Mônica Daneluz Rodrigues

Zezinho e Grupo Floreio, Alma Campeira, Os Serranos, Luiz Marenco e Porca Véia pra mim são os melhores deste Rio Grande. Como gaiteiros gosto do Gabriel Claro, guri toca demaaais e acho que merece chance no seu pódio, já fui em vários bailes em que ele tocava, uma promessa pro futuro...

Raquel Queiróz

Para mim os10 maiores gaiteiros são:

Luiz Carlos Borges, Luciano Maia, João Luiz Corrêa, Edilberto Bérgamo, Aluísio Rockembac, Elias Resende, Sergio Rosa, Beto Caetano, Albino Manique, Edson Dutra

Valmir Gomes

Amigo Léo,
Não sou exper no assunto, mas vão os que eu mais gosto:

1 - Gildinho - Monarcas, 2 - Edson Dutra - Serranos, 3 - Borguetinho, 4 - Mano Lima 5 - Chico Brasil, 6 - Adair de Freitas, 7 - Porca Veia, 8 - Daniel Hack, 9 - Marinês Siqueira, 10 - Iedo Silva

Um baita abraço meu amigo,

Valmir Gomes
Designer Gráfico - Programação Visual & Fotografia
www.valmirgomes.com.br

segunda-feira, 19 de março de 2012

OS DEZ MAIORES GAITEIROS GAÚCHOS

Nossa promoção de escolha dos Dez Maiores Gaiteiros Gaúchos de todos os tempos está motivando os leitores. São diversas opiniões das mais diversas. É o tal ditado: gosto é gosto!

Dia 26, segunda que vem, estaremos publicando a nossa opinião.

Uma advertência em face de está havendo uma pequena confusão: Nesta oportunidade estaremos classificando apenas os Melhores Gaiteiros de gaita piano. A escolha dos gaiteiros de gaita ponto ou cromática ocorrerá numa próxima ocasião.

Abaixo algumas opiniões de leitores. Mais tarde estaremos postando outras.

Gabriel Claro. Uma amostra de que as novas gerações de gaiteiros perpetuarão esta arte no Rio Grande

Genuíno Martins
Poeta Leo: Listei, apenas por gosto, não por conhecimento, os dez maiores gaiteiros de todos os tempos: Pedro Raymundo (era catarinense, mas foi o 1º que levou a música gaúcha além fronteiras), os irmãos Honeide e Adelar, Albino Manique, Édson Dutra, Luis Carlos Borges, João Máximo, Sérgio Rosa, Berenice Azambuja e Porca Véia.

Jeandro
Mary Terezinha (mais conhecida, mais vendeu), Oneide Bertussi (precursor), Adelar Bertussi, Albino Manique (pra mim o melhor), Gaucho da Fronteira (muito conhecido), Gildinho Monarcas, Edson Dutra, Porca veia, Luiz Carlos Borges, Beto Caetano.

Carlos Azambuja
Amigo Léu. Esta é a minha lista dos 10 maiores gaiteiros. Abraço. Gilberto Monteiro, Adelar Bertussi, Albino Manique, Ivinho Stefani, Luiz Carlos Borges, Luciano Maia, Oscar dos Reis, Edson Dutra e Dedé Cunha.

Roque Schimitz
Luiz Carlos Borges, Adelar Bertussi, Luciano Maia, João Luiz Corrêa, Albino manique, Paulinho Fagundes, Paulo Siqueira, Edson Dutra, Pedro Raimundo e Marinês Siqueira.

Clóvis Carneiro de Brum
Prezado,
Parabéns pelo site. Aí vai a lista de Gaiteiros (Ponto e Pianada) que, na minha opinão, são os melhores: Gaita Piano: Albino Manique, Fernando Augusto Scharfenberg, Daniel Rack, Porca Veia, Luiz Carlos Borges, Gildinho (Os Monarcas), Gaita Ponto: Gilberto Monteiro, Edilberto Bergamo, João Vicente, Gerson Fogaça.

Rosália Lovatto
Oi Léo,Coloca ai na contagem: 1- Tio Bilia 2- Adelar Bertusi e 3- Honeide Bertusi(peleia braba)4- Albino Manique 5- Beto Caetano 6- Borghettinho 7- Edilberto Bérgamo 8- Gaúcho da Fronteira 9- Luis Carlos Borges 10- Porca Véia

Grande Abraço
Rosalia Lovatto
www.domaracional.com.br