A Coordenadora Cultural do Centro Nativista Boitatá, Teresinha Bernardes, promoveu a “1ª Charla ao Pé do Fogo”, no dia 7 de maio, na sede da entidade sãoborjense. Esse encontro que será mensal foi criado para discutir assuntos sobre a cultura gaúcha. Participaram, representando o CFTG Farroupilha, Vera Maciel da Silva, Capataz Geral da entidade, e na parte artística, o peãozinho Giordano, que declamou um poema de Léo Ribeiro de Souza. O CTG Tropilha Crioula, esteve representado por Eliane Mendes Dias, Capataz Geral da entidade e Coordenadora Cultural da 3ª RT, e na parte artística o peãozinho Marcelo, que declamou um poema de Jayme Caetano Braun e apresentou três clássicos, com sua cordeona. Zanandra Zandoná, que declamou um poema de Jurema Chaves. Também presentes: Ivani e Isabela Poerschke (esta 1ª Prenda Dente de Leite da 3ª RT), Luísa Mendes Dias, Leandra e Ivo Zandoná.
Do C.N.Boitatá, Marcelino Olisan Brum de Oliveira, Capataz Geral (que representou o Patrão Cláudio Machado), Ayrton de Oliveira, Laudelino dos Santos, Paulo Bidinotto, Alison de Oliveira, André Coletto, Marta Poerschke, Maria Laci Mardini, Maria Verônica Oliveira, Elizete Santos, Jurema Leão, Natiele Leão Dornelles, Maria Eduarda Ribeiro, Rafael Senna da Rosa, Laura Senna, Cledi Scaramuça Aguilar, Jorge Robalo, Carlos Alberto Ayres, Sandra e Loyane Ayres. Na parte artística: Tiago Bidinotto, Peão Destaque e artístico cultural da 3ª RT que solou ao violão um clássico de Luiz Menezes; Francisco Loss, Guri Farroupilha, que declamou um belo poema de Rodrigo Bauer; Arícia Costa de Oliveira, Vice-Diretora do Departamento Jovem do MTG; Jorge Leão Molina, Piá Destaque Campeiro da 3ª RT, e Natália Bastos Lima, 2ª Prenda Juvenil do CN Boitatá. José Maria Aguilar que, com seu violão interpretou “O Esquilador”, de Telmo de Lima Freitas, e “Na Baixada do Manduca”, de Noel Guarany.
O pesquisador Ramão Aguilar, um dos convidados, proferiu uma palestra, em tom mais informal, sobre o Centro Nativista Boitatá. Convidado, falei sobre a “identidade cultural gaúcha”, através da música de raiz, como “Tropeiro Velho”, do Teixeirinha, composições do Gildo de Freitas, do Noel Guarany, do Pedro Ortaça e outros, que têm ajudado a manter a tradição, esse nosso gauchismo. Também falei do perigo dessas culturas alienígenas. Pois em 1947 aquele grupo de jovens, liderados por Paixão Côrtes, tiveram que trancar o pé contra a imposição estrangeira.
Houve uma participação muito boa e, no final, foram unânimes em dizer que as letras das composições musicais (autênticas), através dos programas de rádio, são de fundamental importância, para manter a nossa IDENTIDADE GAÚCHA.
Colaboração: escritor Israel Lopes
