RETRATO DA SEMANA

RETRATO DA SEMANA
MTC Desenhos

segunda-feira, 17 de maio de 2010

NOSSA TERRA - JAGUARÃO


Divergem as opiniões sobre o significado do vocábulo "Jaguarão". Para alguns seria o aumentativo português da palavra tupi "jaguar" = onça; segundo outros a corruptela de "jaguanharação" ou onça brava. Certo é, porém, que em 1801, no local da atual cidade, ergueram os espanhóis uma fortificação com o nome de Guarda da Lagoa e do Cerrito, que, nesse mesmo ano, foi tomada pelas forças de Manoel Marques de Souza. No local, foi deixado uma guarnição de 200 homens. Foram eles os primeiros habitantes, logo seguidos de colonizadores portugueses. A câmara de vereadores de Jaguarão foi a primeira a aderir à proclamada República de Piratini, por Souza Netto.

No final de novembro, a cidade comemora o aniversário de sua fundação, ocorrida no ano de 1802. A elevação à condição de vila ocorreu em 1832 e, ao status de cidade, em 1855, também no final de novembro

Jaguarão, a meio caminho de Montevidéu e Buenos Aires, conta com o Mercosul como um novo fator de desenvolvimento econômico. Trata-se do menor caminho entre Porto Alegre e as capitais uruguaia e argentina. Na fronteira com o Uruguai, Jaguarão é uma cidade estratégica e um grande centro produtor de arroz.

Mas, em razão da importância de seu patrimônio histórico e cultural, a cidade também quer ser uma atração para turistas que queiram fugir dos roteiros tradicionais e ter um maior contato com o passado histórico do Rio Grande.

Um dos cartões postais da cidade é a sua rua XV de Novembro, mais conhecida como Rua das Portas, por ter a mais importante coleção de portas artesanais antigas do Sul do país. É um esplendor arquitetônico, definem as pessoas da cidade.

Jaguarão tem mais de 800 prédios antigos com suas fachadas conservadas. As suas portas, todas trabalhadas e originais, vêm sendo um motivo de atração não apenas a brasileiros mas também a uruguaios e argentinos.

As ruínas da Enfermaria Militar, o Teatro Esperança (o terceiro do Estado), o Mercado Público e o prédio do antigo Fórum, estão tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico do Rio Grande do Sul.

Na Igreja Matriz do Divino Espírito Santo, os altares foram esculpidos a mão. Do Parque Fernando Ribas, no Centro da Pólvora - e onde estão as ruínas da Enfermaria Militar -, há uma vista panorâmica de toda a cidade, do Rio Jaguarão (que delimita a fronteira com o Uruguai) e da vizinha cidade uruguaia de Rio Branco.

As duas cidades são separadas pelo Rio Jaguarão e a comunicação entre elas se dá através da Ponte Internacional Mauá, inaugurada em 1930 e uma das maiores obras da fronteira. Outro ponto turístico de Jaguarão é o Museu Carlos Barbosa.

Fonte RS Virtual