A madrugada de 16 de julho de 1840 testemunhou, em São José do Norte, um dos principais combates da Guerra dos Farrapos, com ataques das tropas de Bento Gonçalves e resistência dos imperiais, culminando com a retirada farroupilha. O episódio será lembrado hoje em São José com cavalgada nos locais da batalha, ato solene na Praça da Matriz, visitação ao Museu do Combate Farroupilha, no Instituto Histórico e Geográfico da Cidade, e missa.
segunda-feira, 16 de julho de 2012
VENCEDORES DO 14º PEALO DA POESIA
Neiton Peruffo, 1º Lugar e Melhor Declamador
O 14º Pealo da Poesia Campeira de Alegrete, ocorrido neste fim de semana, teve os seguintes vencedores:
Primeiro Lugar: Bolinhas de Cinamomo
Autor: Carlos Omar Villela Gomes
Declamador: Neiton Peruffo
Amadrinhador: Geraldo Trindade
Segundo Lugar: Passagens
Autor: Zeca Alves
Declamador: Pedro Junior da Fontoura
Terceiro Lugar: Farrapa Ilusão
Autor: Moacir Dávila Severo
Declamador: Franco Ferreira
Melhor Amadrinhador: Geraldo Trindade - Bolinhas de Cinamomo
Melhor Declamador: Neiton Peruffo - Bolinhas de Cinamomo
Destaque Caseiro: Seguindo um Caminho - Arlindo Almeida
Fonte: Blog Ronda dos Festivais
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Léo

CHASQUE DO SITE CULTURA GAÚCHA
Meu amigo Jeândro Garcia, proprietário do site Cultura Gaúcha, sua namorada Ewlin, e o Grupo de danças Fandangueiros da Tradição, estiveram lá pelo CTG Gildo de Freitas num grande baile animado pelo legendário conjunto Os Mirins. De lá, nos manda este chasque:
Cultura Gaúcha - Léo Ribeiro de Souza, meu amigo. Conversei com o Manique, disse que era seu amigo e ele comentou que gravaram duas musicas suas no mais recente CD deles, que alias ja estou escutando. Comprei o CD e garanto que esta bem gaúcho e suas musicas são ótimas meu amigo!
Albino Manique, o mestre! CTG Gildo Freitas. Ótimo baile! Varios sucessos relembrados e a pista sempre cheia! A mãe de Manique com 87 anos dançou diversas músicas! Senhora adoravel, orgulhosa do "guri"— com Conjunto Os Mirins, Fandangueiros da Tradição e Ctg Gildo de Freitas.
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Léo

O ANTES E DEPOIS DE LUIZ MARENCO
Coluna escrita por meu amigo Glaucio Vieira para a Revista Glam, sobre o artista nativista Luiz Marenco
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Léo

domingo, 15 de julho de 2012
QUEM FOI CABO TOCO?
No flagrante acima um raro registro de Olmira Leal Oliveira, Cabo Toco, recebendo homenagem da turma de PMs Femininas
"Cabo Toco" foi a primeira mulher gaúcha a ostentar a farda da Brigada Militar. Olmira Leal de Oliveira nasceu em Caçapava do Sul, RS, em 18 de junho de 1902. Foi recrutada aos 21 anos de idade, para servir como enfermeira durante o movimento armado de 1923, quando Borges de Medeiros lutava pela legitimidade de sua reeleição ao governo do Estado. Olmira lutou ainda, nos movimentos revolucionários seguintes (1924 e 1926).
Olmira Leal oliveira ficou conhecida como Cabo Toco graças à sua participação nas tropas da Brigada Militar durante a Revolução Federalista, enfrentando ninguém menos que o General Zeca Neto.
Na década de 1920, integrou as fileiras da Brigada Militar, como combatente e enfermeira do 1.º Regimento de Cavalaria, hoje 1.º Regimento de Polícia Montada, sediado em Santa Maria. Participou dos movimentos revolucionários de 1923, 1924 e 1926. Incorporou em 1923 e só deixou a Brigada em 1932.
Ela também é patrona da primeira turma de PMs femininas do Estado. Ijuí também homenageou-a dando o seu nome a uma rua da cidade, bem como ao CTG do 9.º Batalhão da Polícia Militar da mesma cidade.
Mesmo tendo sido considerada heroína, Olmira Leal de Oliveira só conseguiu receber um soldo do Governo do Estado depois que Nilo Brum e Heleno Gimenez, em 1987, venceram a V Vigília do Canto Gaúcho com uma composição em sua homenagem interpretada por Fátima Gimenez.
Recebia, quando faleceu em 21 de outubro de 1989, aos 87 anos, morando em um pequeno casebre em Cachoeira do Sul, a pensão vitalícia especial, correspondente ao cargo de 2.º sargento da Brigada Militar concedida havia dez anos.
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sábado, 14 de julho de 2012
BATALHA DO PULADOR - PREPARATIVOS
O Grupo Cavaleiros do Mercosul de Passo Fundo está intensificando os preparativos para a VI Encenação da Batalha do Pulador. O Comandante Davis Souza juntamente com seu vice Airto Timm, Carlos Menegol e Jabs Paim Bandeira formam a comissão de frente, e que juntamente com os demais membros do grupo, se desdobram em esforços para que nenhum detalhe passe despercebido.
Resgatar a memória da maior batalha campal do RS é o objetivo deste grupo de abnegados que numa forma teatral, pretende nas coxilhas de Pulador nos dias 4 e 5 de agosto, revivier este que foi o confronto entre Federalistas e Republicanos, e que deixou o maior numero de mortos e feridos em confronto campal na Revolução Federalista.
No dia 27 de junho de 1894, na localidade chamada Pulador, cerca de 4.600 homens entraram em violento combate, que perdurou por seis horas com grande número de baixas de ambas as partes, terminando com pica-paus e maragatos, já sem munição, brigando "à unha". Os historiadores divergem quanto aos números, mas a princípio eram 3.000 legalistas entre os voluntários do senador Pinheiro Machado, e soldados, contra 1.600 revolucionários federalistas. O saldo final de mortos e feridos dependendo do historiador, altera em termos de números, mas a maioria das fontes estima de 800 a 1000 mortos, destacando que não houve prisioneiros. Os sobreviventes, de ambos os lados, buscaram esconder-se em matos próximos.
A idéia do grupo Cavaleiros do Mercosul é colocar nesta encenação, 600 figurantes, entre "peleadores", integrantes da Cruz Vermelha, saqueadores e demais figurantes que encenarão mais uma vez o combate mais importante e sangrento da Revolução Federalista (1893-1895), ocorrida no hoje distrito de Pulador, entre duas facções representadas pelos maragatos ou federalistas e os pica-paus ou republicanos.
O Grupo conta com o apoio de tradicionalistas de Passo Fundo e região, imprensa, coordenadoria da Sétima RT, poder público através da prefeitura e câmara de vereadores e simpatizantes que buscam, além do resgate histórico promover o turismo de forma educativa e histórica.
Colaboração: Hilton Araldi
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FESTIVAL CESAR PASSARINHO 5ª EDIÇÃO
Fase Local
O “FESTIVAL CÉSAR
PASSARINHO- 5ª Edição-Fase Local”,será um festival de música nativista
campeira, extensivo “EXCLUSIVAMENTE” a compositores residentes nas cidades
abrangidas pela 25ª Região Tradicionalista de Caxias do Sul (Caxias do Sul,
Farroupilha, Flôres da Cunha, São Marcos,Nova Roma do Sul e Nova Pádua),
através da participação de poetas, músicos e cantores identificados com a
cultura crioula e regional do Rio Grande do Sul.
Observação: A exigência de residência na região de
abrangência da 25ª Região Tradicionalista de Caxias do Sul é somente para os
compositores e não se estende aos intérpretes e músicos participantes.
Entre tantos objetivos o festival visa homenagear CÉSAR
PASSARINHO e exaltar a importância que este excepcional cantor teve para o
movimento dos festivais nativistas, ele que foi o maior intérprete que a música
gaúcha conheceu e para a honra de todos os caxienses escolheu Caxias para morar
e constituir sua família.
As inscrições encerrar-se-ão dia 25 de Agosto de 2012,
independente da data de postagem. Não serão aceitas inscrições após esta data,
salvo se houver prorrogação definida pela Comissão Organizadora.
A Comissão de Triagem e Julgamento selecionará 10 (Dez)
composições para serem apresentadas na fase Local do Festival César
Passarinho-5ª Edição, sendo que serão classificadas 04 (quatro) composições
para a Fase Geral do festival, concorrendo em igualdade de condições com as
demais composições da Fase Geral às premiações estabelecidas no regulamento
“FESTIVAL CÉSAR PASSARINHO-5ª Edição-Fase Geral”
As composições selecionadas serão apresentadas em uma única
noite no dia 16/09/2012.
Cada composição pré-selecionada na Fase Local receberá como
subvenção, a título de custeio de despesas, a quantia de R$ 200,00 (Duzentos
reais), pagos após a apresentação em palco;
As 04 (quatro) composições classificadas ganharão como
prêmio o direito de partcipar e concorrer, em igualdade de condições, com as
demais composições da Fase Geral às premiações estabelecidas no regulamento
“FESTIVAL CÉSAR PASSARINHO-5ª Edição-Fase Geral”.
FESTIVAL CÉSAR PASSARINHO-5ª Edição-Fase local”
Caxias do Sul /RS/Brasil
16 de setembro de 2012
Local: Pavilhões da Festa da Uva
(Semana Farroupilha de Caxias do Sul 2012)
Informações:
Fabrício Harden-Coordenador do Festival-(51)92978860
Jó
Arse-Coordenador da 25º RT- (54)99568988
Local de Inscrição:
Vigésima Quinta Região Tradicionalista de Caxias do Sul
Rua Teixeira de Freitas, 1461
Caxias do Sul - RS - Brasil
(54) 3238.1228
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Léo

2º ENCONTRO CULTURAL DE JOVENS
A Federação Tradicionalista Gaúcha do Planalto Central, por meio de seus Departamentos Cultural e Jovem, conjuntamente com a 2ª Região Tradicionalista e o CTG Sinuelo dos Gerais realizarão nos dias 18 e 19 de agosto de 2012 o 2º Encontro Cultural de Jovens da FTG-PC na cidade de Luis Eduardo Magalhães - BA com o objetivo de integrar, formar e difundir a cultura gaúcha.
Uma das grandes preocupações que circundam o tradicionalismo gaúcho atualmente é a questão da perpetuação de nossas atividades. Os jovens de hoje serão os condutores do movimento das próximas gerações. Considerando isso, em todo o Brasil, têm sido difundidas atividades que incentivam e promovem a cultura entre os jovens de todos os MTGs. No âmbito do Planalto Central não poderia ser diferente. Um dos convidados virá do Rio Grande do Sul: Rogério Bastos - Diretor de Divulgação da CBTG, Assessor de Imprensa do MTG do RS, ministrando os painéis “A História do Tradicionalismo” destinado ao público mirim e juvenil e “Competição X Tradicionalismo” focado no público juvenil/adulto.
Fonte: Rogério Bastos - 051-81864262
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sexta-feira, 13 de julho de 2012
CLASSIFICADAS DA 22ª GUYANUBA
Foram divulgadas nessa quarta-feira as músicas classificadas para a 22.ª Guyanuba da Canção Nativa de Sapucaia do Sul, que ocorre de 9 a 12 de agosto, no Ginásio Kurashiki. O festival terá grandes shows: no primeiro dia, shows de Daniel Torres e Walter Moraes. Na sexta-feira, Miguel Marques, e César Oliveira e Rogério Melo e, no sábado, Buenas e M’espalho e Jorge Guedes. No último dia de festival será a vez dos pequenos cantores da Academia Silvio Costa, Flávio Hansem e João de Almeida Neto. Aí está a lista completa dos classificados, que recebi da comissão organizadora:
*FASE ESTADUAL:
Sobre Vivência: Compositor Letra: Jorge Nicola Prado / Compositor Musica: Leonardo Diaz Morales
Tava: Compositor Letra: João Stimamilio Santos / Compositor Musica: Carlos Madruga
Milonga Apaixonada: Compositor Letra: João Stimamilio Santos / Compositor Musica: Duca Duarte
Gaúchos: Compositor Letra: Marco Soares e Luiz Sega / Compositor Musica: Cícero Fontoura
Entre O Antes E O Depois: Compositor Letra: Gujo Teixeira / Compositor Musica: Luciano Maia
No Colo Da Paz: Compositor Letra: Juca Moraes e Carlos Osmar Villela Gomes / Compositor Musica: Mauro Marques
Boi Carreta E Cerreteiro: Compositor Letra: Hermes Regis Lopes / Compositor Musica: Daniel Barros
Homens De Degola: Compositor Letra: Hermes Régis Lopes / Compositor Musica: Érlon Péricles
Depois De Mim: Compositor Letra: Mauro Marques / Compositor Musica: Fellipe Brito
O Tempo Madura Os Homens: Compositor Letra: Gujo Teixeira / Compositor Musica: João Bosco Ayala e Robledo Martins,
*FASE REGIONAL:
Em Tiempos De Mercosul: Compositor Letra: Letícia Rodrigues / Compositor Musica: Diego Machado.
Tentos Da Mesma Trama: Compositor Letra: Leonardo Charrua e Luís Rosado / Compositor Musica: Leonardo Charrua.
Avô Campeiro: Compositor Letra: Ernani Nunes / Compositor Musica: Jadir Oliveira Filho.
Para Esconder As Ausências: Compositor Letra e Música: Vinícius Santos.
Conselhos: Compositor Letra: Gerri Bergamo / Compositor Musica: Gerri Bergamo e Eduardo Pinheiro
Xucra Vivência: Compositor Letra: Gerri Bergamo / Compositor Musica: Gerri Bergmo e Dilson Inácio.
Milonga De Troca Os Dedos: Compositor Letra e Música: Mauro Argerque, Nelson Rosa
Coração Do Vale: Compositor Letra: Sônia Mara / Compositor Musica: João Lucas Cirne
*FASE PIÁ:
Música: Sangue / Interprete: Nicole Carrion
Música: No Rastro Da Gadaria / Interprete: Gustavo Oliveira Da Silva
Música: Tempo E Da Vida / Interprete: Vitor Campagnolo
Música: Saudade Em Rima Pobre / Interprete: Pedro Henrique Weber Perius
Música: O Silêncio Dos Meus Olhos / Interprete: Victória Passos
Música: Sou Eu / Interprete: Ingrid Wink
Música: A Vida De Cabelos Brancos / Interprete: Guilherme Soares Antunes
*FASE PIAZITO
Música: Rancho de Luz / Interprete: Giulliana Machado Lemos
Música:Vento Norte / Interprete: Kathellyn Garcia
Música: Da alma branca dos que tem saudade / Interprete: Laura Baum
Música: Quando o verso vem pras casa / Interprete: Gabriel de Vargas Lins
Música: Se os campo fosse igual perante os homens / Interprete: Luiza Bento Casanova
Música: Bem na Porteira Ritmo Milonga / Interprete: Maria Eduarda Moraes
Música: Um pito / Interprete: João Victor dos Santos
Fonte: Tânia Goulart – www.jornalnh.com.br/blogs/abc-do-gaucho
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quinta-feira, 12 de julho de 2012
OITENTA E CINCO ANOS DE DEDICAÇÃO
ÀS TRADIÇÕES DO RIO GRANDE
Há exatamente oitenta e cinco anos atrás, nascia lá onde o Rio Grande termina (ou começa), na fronteira que não faz fronteira, Santana do Livramento, àquele que, para mim, ao lado do escritor pelotense João Simões Lopes Neto, é a figura mais importante da cultura gauchesca, João Carlos D'Avila Paixão Côrtes.
Não vou aqui cair no lugar comum e passar a relatar dos feitos importantes de Paixão Côrtes pois é sabido de todos o seu pioneirismo e que foi o precursor de todo esse movimento de tradição que hoje vemos por aí, espalhado pelo mundo inteiro. Paixão é o maior responsável pelo Rio Grande ultrapassar as fronteiras do Rio Mampituba, culturalmente falando. Antes deste que é considerado o maior folclorista de nossa terra, o gaúcho do interior chegava na "estação" rodoviária da capital, ía no banheiro e trocava as bombachas por uma calça lisa pois sua vestimenta interiorana era motivo de chacotas pelas ruas de Porto Alegre. Hoje, a gurizada mateia nos parques, vai a shoppings, eventos culturais, orgulhosos de suas bombachas. Isto já diz tudo.
Mas o mais interessante (e nunca vi ninguém escrever a respeito) é que o Paixão é uma figura notória (certa feita fomos a Cascavel, PR, nos apresentar em uma Loja Maçônica e constatei de perto sua popularidade mesmo fora do Estado) sem saber tocar um instrumento, ou seja, não é músico, já gravou vários discos mas não é um bom intérprete, não é ator, não é compositor, não é poeta (embora seja um dos dois únicos fundadores da Estância da Poesia Crioula ainda vivos), e os mais destacados dentre estas artes que acabei de citar não atingem o nível carismático de Paixão Côrtes. Isto se deve, meus amigos, a sua dedicação à pesquisa sobre a cultura de nossa terra, à documentação histórica, aos registros fidedígnos daquilo que colocou em seus livros, ao seu devotamento à arte crioula, principalmente no que tange a danças. E, pasmem os senhores, Paixão Côrtes, que tudo fez pelo resgate e divulgação de nossa tradição, que deveria ter uma estátua erguida em sua homenagem em frente ao MTG, hoje é uma figura relegada a segundo plano dentro do Movimento Tradicionalista Gaúcho. Mas o Rio Grande gaudério te idolatra, índio velho. Parabéns, saúde, felicidades e obrigado por tudo.
Foto: Aline Webber
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NOSSA CULTURA VAI LONGE
Está de volta à querência gaúcha, depois de uma temporada estudando na Faculdade de Direito de Coimbra, Portugal, uma das mais conceituadas do mundo, meu fraterno amigo Maurício Dalla Zen, um parceiraço de fé, colorado de cruz na testa (não podia ser perfeito em tudo).
O interessante de quem sai para longe do Rio Grande é a saudade da terrinha do sul desta pátria brasileira. Eu nunca vi, com estes olhos que Deus me deu, o Maurício de bombachas aqui pelo garrão do continente. É excelente músico, mas de outras baladas diferentes do gauchismo. Pois na foto acima, em pleno Restaurante Gauchão, lá em Coimbra, ao lado do gaiteiro Gustavo RS Flores, o Maurício velho de guerra manda ver ao ritmo de canções rio-grandenses. É o espírito de gaúcho que andeja junto da alma da gente, aonde pisar um filho deste chão. Seja bem-vindo de volta, mano "véio" Maurício Dalla Zen. Hay um prato de lazanha te esperando lá pelo nosso rancho.
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CURSO DE DANÇAS DE FANDANGO NO G.N.G.
O Grêmio Náutico Gaúcho, através do DTG Herança de Tauras, promove Curso de Fandango. É a primeira iniciativa da gestão de Jairo Reis no departamento tradicionalista desta sociedade porto-alegrense. O curso inicia no dia 07 de agosto e vai até o dia 02 de outubro, sempre das 21 às 23 hs, com jantar baile de formatura no dia 20 de outubro. Inscrições diretamente no GNG. Informações pelo fone: (51) 32303029
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quarta-feira, 11 de julho de 2012
POEMAS CLASSIFICADOS DA 4ª TERTÚLIA
MAÇÔNICA DA POESIA CRIOULA
A 4ª Tertúlia Maçônica da Poesia Crioula, evento poético, maçônico/gauchesco, promovido pelo Grupo Tradicionalista e Piquete Fraternidade Gaúcha, acontecerá no dia 23 de agosto, ás 20:30 hs, no teatro Dante Baroni, da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. Os poemas selecionados foram estes:
LINHA GAUCHESCA
A CAIXA DOS SONHOS DESFEITOS
Bianca Bergman e Carlos Omar Villela Gomes
QUANDO NASCE UMA ESTRELA
Cristiano Ferreira Pereira
PONCHO CARDADO
Mateus Lampert
EU E O TEMPO
Adão Vargas Dias
HOMEM-GUITARRA
Raul Sartor Filho
PARA QUE EU POSSA FICAR
Cezar Sanches
DA SINA DESTAS MULHERES
Joseti Gomes
VERSEJANDO
Jurema Chaves e Guilherme Hexsel
LINHA MAÇÔNICA
PAJADA DAS INSTRUÇÕES
João Darlan Bettanin (Xiruzinho)
RITUAIS DE ELEMENTOS
Rodrigo Canani Medeiros
MISSAL PARA A SILHUETA TEMPLADA DE UM TORENA
Adriano Medeiros e Paulo Severo
A VERDADE PREGADA ATRAVÉS DOS SINAIS
Rodrigo Borges Bueno
Se extriar alguma matéria deste informativo cultural gauchesco, citar a fonte.
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terça-feira, 10 de julho de 2012
GLAUCIO VIEIRA ESCREVE SOBRE MARENCO
Meu amigo Glaucio Vieira, um dos importantes integrantes do grupo Qüeras, de Passo Fundo, diretor da Rádio Alma Nativa, de Lagoa Vermelha, escreveu brilhante coluna intitulada "O Antes e o Depois de Luiz Marenco". Sabia que o Glaucio velho de guerra era um parceiraço de primeira, gaúcho por excelência, conhecedor da musicalidade rio-grandense como poucos nesta província mas, sinceramente, não sabia deste excelente dote de escritor. Parabéns meu mano velho. Disse tudo, objetivamente, claramente, em poucas palavras, mas de fundamento, oque eu levaria vinte páginas para dizer. Foi de lavar com um bochecho d'água!
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MÚSICA TEMA DO ACENDIMENTO DA CHAMA
Marcello Caminha (foto) e Décio Roque Portalupi colocaram a melodia (chotes) na bonita letra de Libório Wilges e o resultado não poderia ser diferente: o trabalho foi escolhido como Música Tema da Chama Crioula deste ano, que terá seu acendimento na bonita cidade de Venâncio Aires. Parabéns a todos.
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segunda-feira, 9 de julho de 2012
JÁ TEMOS O RUMO DO "TIO ELÓI"
Foto: Lucas Vallim
Cinco ou seis postagens atrás fizemos uma publicação questionando se alguém conhecia o personagem acima, que meu filho e eu batemos umas fotos numa cruzada lá pela zona sul de Porto Alegre. Pois o poder da comunicação da internet é impressionante. No mesmo dia o site Cultura Gaúcha, talvez o mais acessado das centenas dos que circulam por aí, compartilhou nossa postagem no facebook. Em seguidita, o Pulperia Gaúcha, órgão divulgador deste belíssimo restaurante temático lá da Estrada São Caetano, nº 1613, ao lado do Colégio São Caetano, se manifestou comunicando que o gaudério do flagrante acima se chama "Tio" Elói e, seguidamente, aparece lá pelo Pulperia. Vamos, então, providenciar para que as imagens cheguem até o Tio Elói. Gracias aos parceiros.
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AOS QUEBRADORES DE GEADA
Foto: Zezinho (Grupo Floreio) - Fazenda no Juá
Faz trinta anos que a minha rotina, pela manhã é mais ou menos a mesma. Pulo do catre as 6 hs, tomo um banho, bebo meu café e vou para meu trabalho num ambiente que se está calor ou frio pouco importa pois o ar condicionado recoloca na temperatura ideal. Antes destes trinta anos passei algum frio pela manhã mas nunca por motivo da lida pesada. Era para ir ao colégio.
Por isso hoje, num dia bonito mas frio (está marcando 5º aqui na Rótula do Papa em Porto Alegre), quero iniciar nossas postagens prestando nossa homenagem e reverência a duas classes sociais que, sem saber o que é sábado, domingo ou feriado, apeiam da cama no romper da aurora, pouco importando o tamanho da branquidão dos campos. São os peões de fazenda e os colonos. A criação e a roça não podem esperar. O gado precisa de alimento, de que seja tirado o leite. A roça precisa da foice descendo nos caraguatás para ver brotar a semeadura. Peões de fazenda e colonos desta terra brasileira, o nosso apreço e a nossa admiração.
Sobre este tema, certa feita fiz uma letra e o Zezinho (José Claro), autor da foto acima, colocou um rancheirão que fez muito sucesso. Era mais ou menos assim:
DE “RENGUEÁ” BUGIO
Letra: Léo Ribeiro
Música: Zezinho
Pulei da cama nem clareava o dia,
manhã bem fria, geadão branqueando,
peão de fé não tarda e não falha
e o colchão de palha ficou me bombeando.
Lavei as "fuça" por obrigação,
fui pro galpão e quase levo um tombo,
a pedra lisa e o tamanco largo
mas um bom camargo me aquentou o lombo.
Virge do ceú!
Que invernia de rengueá bugio,
vamos pra lida pra ver no que dá
que eu sou do Juá e não refugo o frio.
Ouvi na rádio, na voz do Monarca,
que o tempo marca pra baixo de zero.
Já fui tropeiro lá em São Joaquim
e um friozinho assim eu nem considero.
Trouxe um gadanho lá do Pai Bitú,
que os tucurus tão tomando conta.
Na foice eu faço meu aquecimento
abro um loteamento e deixo a roça pronta.
Depois encilho o meu redomão,
sentá os "garrão" dá um suador.
Eu passo o dia neste pega e solta
e ainda dou umas voltas la no Apanhador.
Assim eu passo invernia afora,
mangas de fora, vida bem faceira,
se sobra uns trocos me vou lá pro Salto
aquentar os quartos dançando rancheira.
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domingo, 8 de julho de 2012
MORRE JAYME E RUI CARDOSO NUNES
VOLTEANDO DATAS
Num dia 08 de julho de 1999 morria, em Porto Alegre, aquele que foi o maior improvisador na forma de pajada, poeta, ex-presidente da Estância da Poesia Crioula, nascido na Timbaúva, São Luiz Gonzaga, Jayme Caetano Braun.
Faz hoje, portanto, 13 anos de sua morte, mas parece que foi ontem que fui dar meu último adeus ao mestre do canto puro, do verso terrunho, lá no Salão Nobre do Palácio Piratini, onde foi velado.
E nunca esqueço, também, aquela cena em que um apresentador muito conhecido tirou o lenço vermelho do pescoço de Jayme alegando que ele nunca fora maragato. Na mesma hora foi impedido por um cantor, também muito conhecido, não permitindo que tal apresentador lhe colocasse um lenço branco (chimango). A discussão só parou com a intervenção da viúva que colocou os dois lenços entre os dedos do pajador.
Hoje, em São Luiz Ganzaga, está previsto um abraço de seus fãs e amigos, na estátua de Jayme Caetano Braun, esculpida pelo artista plástico Vinícius Ribeiro. É uma das tantas homenagens que serão prestadas a memória deste grande poeta rio-grandense.
Também num dia 08 de julho, do ano de 2009, portanto 10 anos redondos após a morte de Jayme, morria em Porto Alegre o grande poeta, membro da Academia Rio-grandense de Letras, meu conterrâneo Rui Cardoso Nunes que, ao lado de seu irmão Zeno Cardoso Nunes escreveu um dos livros mais vendidos da cultura gaúcha, o Dicionário de Regionalismo do Rio Grande do Sul.
Rui Cardoso Nunes nasceu na Fazenda do Chapéu, Jaquirana, então pertencente a São Francisco de Paula. Era meu amigo particular e com ele e seu irmão escrevi um livro intitulado Três Poetas Serranos (foto).
Por ocasião do velório de Rui, há três anos atrás, também aconteceu um fato pitoresco e que jamais eu tinha presenciado. Uma sessão de fotos de seus amigos em volta do caixão. Havia uma fila, principalmente de integrantes da Estância da Poesia, batendo chapas para recordação daquele momento. Não sei porque, mas eu não me senti a vontade para participar daquele ato e não me fiz presente em nenhuma foto.
Zeno Cardoso Nunes, Léo Ribeiro e Rui Cardoso Nunes
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sábado, 7 de julho de 2012
COM TANTO NOME BONITO...
Hoje é a segunda vez nesta semana que faço uma postagem onde me manifesto pedindo que troquem o nome de alguma coisa voltada para o tradicionalismo gaúcho.
A primeira foi quando sugeri que o Galpão Nativo, da TV E, mudasse
de nome, perpetuando o antigo em homenagem a esta legenda tradicionalista que deu cara e se mescla
com o proprio programa, Glênio Fagundes.
A segunda é esta de agora.
Eu podia ficar quietinho no meu canto, tentando resolver
meus problemas que são muitos, ou apenas me aconchegando no meu catre de pelegos
nesta fria e chuvosa manhã de sábado. Mas aí, inventei de ligar a televisão e
ouvi uma chamada para o Galpão Crioulo deste domingo que me doeu os ouvidos. Já esquentei um pano quente e
coloquei sobre os mesmos, como ensinavam os antigos, mas a dor não passa.
É que neste programa vai se apresentar um grupo só de
mulheres interpretando músicas gauchescas cujo nome, pasmem, é: AS BAH!GUALADAS.
Como não conhecia o conjunto me fui a internet, via you
tube, para saber mais sobre As Bah!gualadas.
São gurias bonitas, musicalmente razoáveis, meio (bem) ao estilo
dos debatidos grupos masculinos Tchês.
Mas o grande problema é o nome... e com tanta nomenclatura bonita a
ser dado a um grupo musical feminino!
Bagual, para aqueles que não sabem, é aquele animal cavalar
que ainda não foi castrado, o reprodutor, o que ainda tem bolas! Por ser assim é
um animal difícil de lidar.
Nunca esqueço a Cavalgada do Centenário de São Chico de
Paula, onde fomos buscar algumas simbologias na cidade de Taquara e eu fui num bagual cedido pelo "amigo" Adão Bueno. Foram
quarenta quilometros de sofrimento com aquela peste. Tive que dormir numa cancha
de bocha com o bagual (tido por manso) atado a poucos metros de mim. Na noite,
arrebentou dois cabrestos, fugia atrás das éguas, e lá ia eu na madrugada
tentando pegá-lo...
Com o tempo, a terminologia bagual foi sendo muito usada por
aqueles homens do sul que se intitulam: machos, brigões, de mau temperamento.
Não sei se estas moças colocaram este nome só para chamar a atenção,
para provocar o debate, mas, com toda a sinceridade, é dos piores que já vi em
minha vida.
E o pior de tudo (e só fui ver agora no compadre Google) é que elas trocaram de nome há pouco tempo. Era Só Gurias, convenhamos, muito mais bonito. Mas para que facilitar se pode complicar, não é verdade?
No fundo, é aquilo que vivo dizendo: - o limite entre a autenticidade e a grossura é muito tênue e hay que termos muito cuidado.
No fundo, é aquilo que vivo dizendo: - o limite entre a autenticidade e a grossura é muito tênue e hay que termos muito cuidado.
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sexta-feira, 6 de julho de 2012
PORTO ALEGRE INTERIORANA
Quem andeja pela zona sul de Porto Alegre, tem uma visão diferente do centro da capital e de seus arredores. A correria, os "neons", dão vasa a uma vida pacata, típica do interior do Rio Grande do Sul. As dezenas de hospedarias de animais, a cidade espalhada, as festas dos padroeiros de Belém Novo, Belém Velho, Lami e outos bairros, nos transportam para um viver mais calmo e parceiro.
Sábado passado fui levar bóia para o meu mouro velho que, graças a Deus está se recuperando da sua laminite (aguamento). Comprei-lhe umas palmilhas que usa entre os cascos e as ferraduras e o impacto de 500 kg sobre os pés diminuiu. Ele entende e me agradece com o olhar... Mas nesta ida lá na zona sul, junto com meu piá, o Lucas, que gosta por demais de fotografia, inclusive está fazendo curso a respeito, vimos este gaudério andejando ao despacido, bem assim como se voltasse de uma tropeada. É claro que pedimos que nos autorizasse esta chapa.
Batemos a foto e prometemos levar-lhe em mãos uma cópia mas, infelizmente, perdemos o endereço que ele nos deu. Então, usando do blog, eu peço se alguém conhecer esta estampa do Rio Grande, que nos comunique para que possamos atender ao seu pedido. Gracias.
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Léo

quinta-feira, 5 de julho de 2012
ALFREDO NETO - DE RUMO FEITO
Amigos,
Estamos apresentando para vocês Alfredo Neto, cantor,
compositor e instrumentista apadrinhado por César Oliveira & Rogério
Melo, que o consideram um grande talento da música regional. Abaixo segue o
release e link para download da música "De Rumo Feito", que dá nome
ao seu primeiro CD, lançamento da Gravadora ACIT.
Contamos com o apoio de vocês na divulgação.
Um abraço!
Mariana Pires
Asse.Imprensa & Produção Executiva
Fone: 51. 9822.9151
www.cesarerogerio.com.br
Nascido no dia 29 de janeiro de 1967, Alfredo Silveira de
Oliveira, conhecido como Alfredo Neto, é filho de Pedro de Oliveira e Ilza
Silveira de Oliveira. Natural de São Gabriel, teve sempre um apreço pelas coisas
do campo e isso o fez gostar de músicas de raíz, com isso chegou a participar
aos 20 anos de idade do grupo Tumbabaê, no qual seu grande amigo e incentivador
César Oliveira também participou. Cantavam para amigos em pequenos lugares de
São Gabriel, marcando o início de uma história artística.
Gaiteiro, compositor e cantor, Alfredo é morador do campo
onde é criador de gado, mas não deixa de ter sua vida na cidade. Hoje aos 45
anos, lança seu primeiro trabalho em CD, apadrinhado por César Oliveira &
Rogério Melo que sempre foram apreciadores de suas letras.
O CD intitulado De Rumo Feito com direção de César Oliveira
e arranjos de Edilberto Bérgamo, tem em seu repertório 12 faixas, com
composições próprias do artista, sendo que na faixa 04 tem a parceria com o
amigo Alex Silveira. As letras mostram a admiração pela vida do campo,
extremante ligadas aos temas terrunhos, e identifica também a versatilidade do
artista que alterna entre chamarras, vaneiras, xotes e chamarritas.
Com participação especial de César Oliveira &
Rogério Melo, na música "Sim Senhor, Não Senhor", o novo CD é um
marco para o artista, que é simples, e tem na sua essência a alma campeira, o
gosto pela lida e o seu objetivo é levar o seu canto a todas as querências.
Conheça a música de trabalho que dá nome ao disco, De Rumo
Feito, fazendo o download através do link
http://www.cesarerogerio.com.br/web/multimidia/audios.html
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Léo

POEMA PRA UM FIM DE TARDE
Foto: Josimar Gonçalves
AS MARGARIDAS (Vaine Darde)
Quando cheguei naquele acaso vago
e já te fora sem dizer adeus,
não foi a vida que me fez amargo
nem a tristeza do que se perdeu.
Não doeu tanto encontrar tapera
aquele rancho que sonhei pra nós,
nem retornar, após a longa espera,
e abrir a porta sem ouvir-te a voz.
Não doeu tanto a solidão do mate
nem o silêncio em volta do fogão
nem o perfume que ficou no catre.
A dor maior, das dores que senti
foi ver morrerem sem chegar-te as mãos,
as margaridas que colhi pra ti.
AS MARGARIDAS (Vaine Darde)
Quando cheguei naquele acaso vago
e já te fora sem dizer adeus,
não foi a vida que me fez amargo
nem a tristeza do que se perdeu.
Não doeu tanto encontrar tapera
aquele rancho que sonhei pra nós,
nem retornar, após a longa espera,
e abrir a porta sem ouvir-te a voz.
Não doeu tanto a solidão do mate
nem o silêncio em volta do fogão
nem o perfume que ficou no catre.
A dor maior, das dores que senti
foi ver morrerem sem chegar-te as mãos,
as margaridas que colhi pra ti.
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Léo

VOCABULÁRIO REGIONALISTA
MATE DO ESTRIBO: Mate do Estribo significa o último chimarrão antes de partir; quando a pessoa já está de acavalo para sua jornada e a prenda vem e lhe oferece um mate. Na linguagem popular seria a "saideira"
Meus amigos leitores do blog. Aproveitando a postagem acima, e usando o vocabulário regionalista, quero lhes dizer que hoje, quinta-feira, ando "da sala pra cozinha", ou seja, apurado uma coisa por demais. Por esse motivo, pelo menos na parte da manhã, ao invés de preparar um crioulito, um palheiro (cigarro de palha) com toda a calma, picando o fumo, sovando-o, "apreparando" a palha, retovando-a, vou lhes oferecer um pito-feito (cigarro comprado), isto é, vou reeditar uma postagem que fizemos no dia 17 de abril de 2011 sob o título Pisaram no Pala - Carta de Protesto, tendo a ver com um e-mail muito difundido na época, escrito por alguém que parecia dar o "grito de liberdade dos gaúchos", esbravejando contra tudo e contra todos. Nosso blog nunca publicou tal e-mail por achá-lo muito agressivo e fomos muito cobrados por isso. Pois agora, um ano e alguns meses depois, a citada Carta de Protesto, sem autor definido, volta a circular e antes que nos cobrem novamente, a resposta é a mesma da época.
NÃO POSTAMOS PORQUE NÃO GOSTAMOS (postagem publicada em abril de 2011)
Caros leitores.
Não sei se vocês já viram, mas eu já recebi seis mensagens com o mesmo teor. É um e-mail que circula por aí intitulado Pisaram no Pala (Carta de Protesto).
Não se sabe bem a autoria da citada "Carta de Protesto". O primeiro e-mail que recebi me veio endereçado de Caxias e dava conta que seu autor era um declamador, que conheço bem. Não vou citar seu nome pois não temos a certeza da autoria mas não acredito que seja esta pessoa.
As outras cinco mensagens, todas através de e-mail, davam a autoria para um professor da Universidade de Pelotas, do Departamento de Fisiologia. Também preservaremos seu nome.
Muitos amigos que me remeteram o citado e-mail me questionaram o porque de não postarmos em nosso blog tão "relevante documento" que vem em defesa do tradicionalismo, se parando mais importante até que a Carta Testamento de Getúlio Vargas (brincadeira nossa).
E o blog responde: Não postamos porque não gostamos.
Até concordamos, em parte, com o teor do escrito que fala do pouco espaço dado aos artistas gaúchos por nossos meios de comunicação. O que não afinamos e não gostamos se relaciona a forma de expor estes pensamentos.
Não acreditamos que um declamador, pessoa sensível, ou um professor universitário tenham escrito tal documento utilizando-se de terminologias tão chulas.
Abaixo, em letras grifadas, apenas alguns fragmentos da extensa carta e, em seguida, a nossa opinião sobre cada frase extraída do texto (sem prejudicar o contexto), achando que não é desta maneira que conseguiremos o que, realmente, nos falta.
e-mail: ...Tá bem que o Neto Fagundes não tem o mínimo carisma e aínda mais com aquele rabinho de cavalo ridículo...
blog: não concordamos que o Neto não tenha carisma. Ao contrário. Quanto ao seu estilo, cada qual é dono de si e temos que respeitar, até porque nosso gaúcho primitivo sempre foi barbudo e melenudo, não é verdade meu amigo Glênio Fagundes?
e-mail: ...Porquê será que pra promover o Planeta Atlântida com seus freqüentadores maconheiros, bêbados e viciados de todo tipo tem espaço?...
blog: Nem todos os freqüentadores do Planeta Atlântida são maconheiros, bêbados e viciados, e tais predicados existem, também, no tradicionalismo.
e-mail: ...Mesmo o pessoal dos CTGs, nosso último reduto cultural, hoje em dia só ouve atualmente música gaúcha de baile e que... convenhamos, é péssima...
blog: Que música você queria ouvir em um CTG?
e-mail: ...Me enoja aquelas materiazinhas da RBS na Semana Farroupilha (daí eles lembram e fazem um circo!!!), mandam aquelas apresentadoras bunda mole...
blog: Apresentadoras bunda mole? Com linguagem assim não tem debate!
e-mail: ...Não conhecem nada, não entendem porra nenhuma e não ficam nem envergonhados de se dizerem gaúchos...
blog: Não entendem porra nenhuma? Idem a resposta anterior!
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Léo

quarta-feira, 4 de julho de 2012
VOLTEANDO DATAS - NASCE GARIBALDI
O HERÓI DE DOIS MUNDOS
Giuseppe Garibaldi nasceu em 04 de julho de 1807 em Nice, que na época era parte do departamento francês dos Alpes Marítimos. Foi batizado em 29 de julho de 1807, na igreja de San Martino di Acri e registrado como cidadão francês, com o nome de Joseph Marie Garibaldi.
Giuseppe era o segundo de seis filhos: Angelo, seu irmão mais velho, foi cônsul nos Estados Unidos; Michele foi capitão na marinha; Felice representante de uma companhia de navegação; Elisabetta e Maria Teresa morreram ainda crianças: a primeira em um incêndio na enfermaria em que se encontrava, a segunda de doença.
Não se conhece muito da infância de Garibaldi: aos oito anos teria salvo do afogamento uma lavadeira, o primeiro salvamento de uma série constante na sua vida, de pelo menos doze. Em 1814, a casa dos Garibaldi foi demolida como parte da expansão do porto e a família se mudou. Seus pais queriam que fosse advogado, médico ou sacerdote, mas Garibaldi não gostava dos estudos, preferindo os exercícios físicos e a vida no mar, ele mesmo contava que era mais amigo da diversão que do estudo.
Giuseppe Garibaldi passou dez anos de sua vida a bordo de navios mercantes e com o tempo chegou a obter licença de capitão. Mas seus desejos de aventura não permitiram que permanecesse na carreira dos mares. Em abril de 1833, em Taganrog, na Rússia, enquanto comandava a escuna Clorinda, levando um carregamento de laranjas, conheceu Giovanni Battista Cuneo de Oneglia e entrou em contato com a sociedade secreta Jovem Itália, sendo seduzido pelas ideias socialistas de Henri Saint-Simon.
Garibaldi se uniu a sociedade secreta, jurando dedicar sua vida para libertar sua terra natal do jugo estrangeiro. Em novembro de 1833, encontrou-se com Mazzini, iniciando um relacionamento que mais tarde se tornaria problemático. Juntou-se à Carbonária e em fevereiro de 1834 tomou parte da fracassada insurreição de Gênova, sendo condenado à morte por uma corte genovesa. Refugiou-se em Marselha e, em 1835, fugiu para a Tunísia, chegando depois ao Rio de Janeiro. Com 28 anos iniciava seu primeiro exílio.
Garibaldi no Rio Grande do Sul
Residiu algum tempo no Rio de Janeiro, onde foi membro da Congrega della Giovine Itália, fundada por Giuseppe Stefano Grondona. Foi também no Rio de Janeiro conheceu Luigi Rossetti, com quem se juntou à Revolução Farroupilha.
Também conheceu Bento Gonçalves ainda em sua prisão, no Rio de Janeiro, e obteve dele uma carta de corso para aprisionar embarcações imperiais. Em 1° de setembro de 1838, Garibaldi foi nomeado capitão-tenente, comandante da marinha farroupilha. Rossetti e Garibaldi transformaram seu pequeno barco comercial Mazzini em corsário a serviço da República Rio-Grandense. No caminho para o sul, atacaram um navio austríaco, com uma carga de café, e trocaram de navio com seus ocupantes, rebatizando a nova embarcação de Farroupilha. Enquanto Rossetti desembarcou no porto de Maldonado, Garibaldi foi capturado pela polícia marítima uruguaia, acabando preso na Argentina. Depois de algum tempo preso, tendo inclusive sido torturado, conseguiu fugir e chegar ao Rio Grande do Sul.
Junto aos republicanos foi encarregado de criar um estaleiro, o que foi feito junto a uma fábrica de armas e munições em Camaquã, na estância de Ana Gonçalves, irmã de Bento Gonçalves. Lá Garibaldi coordenou a construção e o armamento de dois lanchões de guerra. Para participar da empreitada marinheiros vieram de Montevidéu e outros foram recrutados pelas redondezas.
Terminada a construção dos barcos, foram lançados à água os lanchões Seival e Farroupilha. Porém acuados pela armada de John Grenfell, não tiveram muito sucesso: capturaram alguns barcos de comércio desprevenidos, em lagoas ou rios longe da armada imperial. Surgiu, então, o plano de levar os barcos pela lagoa dos Patos até o rio Capivari e, dali, por terra, sobre rodados especialmente construídos para isso, até a barra do Tramandaí, onde os barcos tomariam o mar. Os farrapos, despistaram a armada imperial e conseguiram enveredar pelo estreito do rio Capivari e passaram os barcos a terra em 5 de julho de 1839. Puxando sobre rodados, os dois lanchões artilhados, com cem juntas de bois, atravessaram ásperos caminhos, pelos campos úmidos - em alguns trechos completamente submersos, pois era inverno, com tempo feio, chuvas e ventos, que tornavam o chão um grande lodaçal. Cada barco tinha dois eixos e quatro grandes rodas, revestidas de couro cru. Piquetes corriam os campos entulhando atoleiros, enquanto outros cuidavam da boiada.
Levaram seis dias até a lagoa Tomás José, vencendo 90 km e chegando a 11 de julho. No dia 13, seguiram da lagoa Tomás José à barra do rio Tramandaí, no oceano Atlântico, e, no dia 15, lançaram-se ao mar com uma tripulação mista de 70 homens. O Seival, de 12 toneladas, era comandado pelo norte-americano John Griggs, conhecido como "João Grandão", e o Farroupilha, de 18 toneladas, comandado por Garibaldi - ambos armados com quatro canhões de doze polegadas, de molde "escuna". Por fim, a 14 de julho de 1839, os lanchões rumaram a Laguna para atacar a província vizinha. Na costa de Santa Catarina, próximo ao rio Araranguá, uma tempestade pôs a pique o Farroupilha, salvando-se milagrosamente uns poucos farrapos, entre eles o próprio Garibaldi.
Com a chegada da marinha farroupilha a Santa Catarina, unindo-se às tropas do exército, sob o comando geral de David Canabarro, foi possível preparar o ataque a Laguna por terra e pela água. A marinha farroupilha entrou através da lagoa de Garopaba do Sul, passando pelo rio Tubarão, e atacou Laguna por trás, surpreendendo os imperiais que esperavam um ataque de Garibaldi pela barra de Laguna e não pela lagoa. Garibaldi tomou um brigue e dois lanchões, enquanto somente o brigue-escuna Cometa conseguiu escapar para o mar.
O império então impôs um bloqueio naval que buscava estrangular a república economicamente. Garibaldi ainda conseguiu furar o bloqueio com três barcos, capturou dois navios de comércio, trocou tiros com o brigue-escuna Andorinha e tomou o porto de Imbituba. Alguns dias mais tarde retornou a Laguna, em 5 de novembro.
Pouco tempo depois, o império reagiu com força total, comandado pelo general Francisco José de Sousa Soares de Andrea, comandante de armas de Santa Catarina, com mais de três mil homens atacando por terra. Enquanto isto, por mar, o almirante imperial Frederico Mariath, com uma frota de 13 navios, melhor equipados e experientes, iniciou a batalha naval de Laguna. Garibaldi fundeou convenientemente seus cinco navios, que se bateram contra os imperiais valentemente, mas sem chances de vitória. Nos navios farroupilhas nenhum comandante ou oficial escapou com vida. O próprio Garibaldi, vendo a derrota iminente, queimou seu navio, a escuna Libertadora, e se juntou à tropa de Canabarro, que preparou a retirada de Laguna. Era o fim da marinha farroupilha.
Em Laguna, Garibaldi ainda conheceu Ana Maria de Jesus Ribeiro, conhecida depois como Anita Garibaldi, com quem se casaria e que se tornaria sua companheira de lutas na América do Sul e depois na Itália.
“Eu vi corpos de tropas mais numerosas, batalhas mais disputadas, mas nunca vi, em nenhuma parte, homens mais valentes, nem cavaleiros mais brilhantes que os da bela cavalaria rio-grandense, em cujas fileiras aprendi a desprezar o perigo e combater dignamente pela causa sagrada das nações.
Quantas vezes fui tentado a patentear ao mundo os feitos assombrosos que vi realizar por essa viril e destemida gente, que sustentou, por mais de nove anos contra um poderoso império, a mais encarniçada e gloriosa luta!”
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Léo

AS CONFRARIAS TRADICIONALISTAS
Este blogueiro entre Edgar Paiva (esquerda) e Glaucio Vieira no encontro dos Qüeras, num velho/novo estilo de culto às tradições onde oque vale é o companheirismo, a cantoria, sem muitos regramentos e pomposidades. São as Confrarias Tradicionalistas que tem por sede qualquer galpão de fazenda deste Rio Grande.
O tradicionalismo, assim como a vida, é cíclico, ou seja, como uma argola de chincha, é redondo só que tendo início, meio, fim e... recomeço.
Digo isto porque me paira a impressão que estamos no início de um novo ciclo dentro do gauchismo talvez até por influência indireta da globalização.
Nos tempos de antanho, antes dos centros de tradições, os gauchos gaudérios reuníam-se em galpões, bolichos e pulperias pelas vastidões do pampa. Ali, tocavam suas guitarras, contavam de suas façanhas, faziam seus versos de improviso, tudo sem muitos regramentos.
Passou o tempo e veio, como disse, os Centros de Tradições, onde os saraus deram vasa aos grandes bailes, o Movimento Tradicionalista regrando estes CTGs. Chegou a época áurea dos grandes festivais (hoje em decadência), os rodeios suntuosos, e o tempo passando... as entidades se profissionalizando... a musicalidade sendo encampada pela comercialização... alguns artistas com estatus de estrêlas... outros Estados com mais poderio econômico carregando o que tínhamos de melhor... as brigas por visibilidade dentro das administrações (pavonaços) e o tempo passando... e o ciclo fechando... até chegarmos nos tempos de agora. E o que se vê? Um retorno às origens.
Atualmente, pequenos agrupamentos de não mais que trinta, quarenta pessoas, buscam, através da identidade comum como a poesia, a música, a amizade, encontrar-se em reuniões pequenas de grupos fechados. São as Confrarias Tradicionalistas.
Muitos poderão dizer: - mas isto já existe há anos. São os Piquetes! Sim, não deixa de ter similitude, só que os Piquetes estão ungidos em volta de uma atividade específica, ou seja, o laço. As confrarias, abrem seu leque para o culto da tradição como um todo.
Na verdade, aquilo que já foi máster hoje está fragmentado em grupos pequenos e de pensamentos convergentes. O maior exemplo disto vivenciei no mês passado na reunião anual do grupo Os Queras de Passo Fundo onde profissionais liberais largam seus afazeres para reunírem-se em volta de um fogo de chão para cantar, tocar, declamar, prosear, matar saudades. Assim como Os Queras, já sei de vários grupos que usam do tradicionalismo sem regras e gigantismos para, apenas, serem gaúchos por um fim-de-semana, uma vez no mês, um encontro a cada 365 dias.
Os grandes bailes acabaram em virtude da quase falência de 90% dos Centros de Tradições. Os festivais nativistas, em sua maioiria, lutam só com o cabo da faca, sem recursos e sem patrocínios. Os Discos de Ouro (vendagem de 100 mil CDs) fazem parte do passado. O que resiste, além de dois ou três rodeios, são os eventos promovidos pelo MTG como a Festa Campeira e o ENART.
Por este motivo os pequenos grupos reencontram-se dentro dos galpões ou em pequenas cavalgadas. São as confrarias do jogo-de-truco, da bocha, da gastronomia, da musicalidade, do pé-no-estribo, do companheirismo. É o cerne da tradição sentando o garrão e começando tudo de novo como nos velhos tempos dos gaúchos gaudérios onde oque vale, realmente, é a alma terrunha e livre e não um cartão de identificação tradicionalista.
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Léo

terça-feira, 3 de julho de 2012
GALPÃO NATIVO (QUE TROQUE DE NOME)!
Um novo debate se avizinha, cercado de muita polêmica. Graças a Deus, desta vez não sou o protagonista e nem estou envolvido - chega de café-de-chaleira!
O que ocorre é o seguinte: Navegando pelo facebook, uma postagem da cantora Maria Luiza Benitez apresentando (com uma leve pimentinha no tempero) a nova condutora do Programa Galpão Nativo da TV E, Maria do Carmo Soares de Lima (foto acima), em lugar de Shana Müller e que já foi lugar da própria Maria Luiza Benitez, levou a um rol de discussões tapadas de ironias de ambos os lados (os que defendem a indicação e os que a contestam).
O que ocorre é o seguinte: Navegando pelo facebook, uma postagem da cantora Maria Luiza Benitez apresentando (com uma leve pimentinha no tempero) a nova condutora do Programa Galpão Nativo da TV E, Maria do Carmo Soares de Lima (foto acima), em lugar de Shana Müller e que já foi lugar da própria Maria Luiza Benitez, levou a um rol de discussões tapadas de ironias de ambos os lados (os que defendem a indicação e os que a contestam).
A discussão acontece na seara da autenticidade, do conhecimento de causa, da inovação, do tradicionalismo mais ortodoxo e do mais urbano. São preconceitos de todos os lados.
Não sou muito disto, mas desta vez vou ficar em cima do muro por absoluto desconhecimento de causa. Não conheço a nova apresentadora e não vou julgar por uma foto mas acho que a gente não precisa andar pilchada para entender e gostar das tradições. As pessoas vão a praia, a restaurantes, a shoppings (é assim que se escreve?), enfim, há vida fora do tradicionalismo. Eu, que me considero um gaudêncio de quatro costados, não tenho por pele a bombacha. É a roupa que mais gosto mas minha rotina me obriga a andar de todo o pêlo.
Quem conhece a guria (Maria do Carmo), e pelo visto é bem conhecida, dizem que ela é excelente cantora. O que eu sei, e aí eu posso opinar, é que o Galpão Nativo não é mais o mesmo dos velhos tempos do grande, telúrico, incomparável, Glênio Portela Fagundes.
A TV E, por ser empresa estatal, muda conforme muda o governo. Quem predomina por ali, no momento, são indicações do PT (o que é normal) e, por coincidência, pessoas não muito preocupadas com a autenticidade de nossa cultura. Os ventos contemporâneos lhes sopram melhor... Amanhã ou depois troca o governo e outros assumem. E assim vai.
Agora, uma coisa deveria ser respeitada: a história de Glênio Fagundes. Que façam suas pataqüadas, ilustres diretores do Programa, mas que troquem o nome do Galpão Nativo, em consideração a tudo o que já fez por nossas tradições este que é um dos últimos esteios do gauchismo com alma e sentimento, GLÊNIO FAGUNDES. Não tem times de futebol que não usam mais determinado número de camisa em homenagem a um jogador que muito representou? Que se faça o mesmo com este programa.
Agora, uma coisa deveria ser respeitada: a história de Glênio Fagundes. Que façam suas pataqüadas, ilustres diretores do Programa, mas que troquem o nome do Galpão Nativo, em consideração a tudo o que já fez por nossas tradições este que é um dos últimos esteios do gauchismo com alma e sentimento, GLÊNIO FAGUNDES. Não tem times de futebol que não usam mais determinado número de camisa em homenagem a um jogador que muito representou? Que se faça o mesmo com este programa.
Nada contra os que estão chegando, pois a juventude precisa ser valorizada, mas tudo a favor deste que saiu. Pensem nisto, senhores da TV E.
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segunda-feira, 2 de julho de 2012
RECUERDOS DO FIM DE SEMANA
Sobre as festividades da Estância da Poesia Crioula no fim de semana no Galpão Negrinho do Pastoreio, Palácio Piratini, acaba de chegar em meu e-mail diversas chapas batidas pela querida amiga Marilene Huff, a quem agradeço profundamente. Repasso algumas destas fotos aos leitores do blog.
Momento em que recebi a honrosa condecoração Medalha Vargas Neto, do Presidente da E P C, Cândido Brasil
Flagrante em que passo as mãos da homenageada poetiza Beatriz de Castro a cópia da placa que será colocada na biblioteca da entidade e que, doravante, levará seu nome.
Estampa dos representantes ou ex-presidentes da Academia Xucra do Rio Grande
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Léo

ESTÂNCIA ENCERRA FESTIVIDADES
COM CHAVE DE OURO
O segundo e último dia de comemorações aos 55 anos da Estância da Poesia Crioula encerrou com chave de ouro. As 11 horas ocorreu a Romaria da Saudade, em frente ao Monumento aos Poetas Mortos, no Parque da Harmonia. Um momento de muita espiritualidade dessa Academia que tem por norma resguardar a memória dos vates que já cruzaram a porteira rumo as sesmarias do infinito. Na foto acima, da esquerda para a direita, o Presidente da Academia Xucra do Rio Grande, Cândido Brasil, o ex-governador Olívio Dutra e o legendário músico Paulinho Pires, todos membros da entidade.
Ao meio dia, no Galpão da OAB/RS, um suculento churrasco com a entrega de premiações poéticas e um sarau que entrou tarde adentro. No flagrante acima uma mescla de poetas rio-grandenses presentes no evento. Da esquerda para a direita da foto Léo Ribeiro, Beto Salles, Cristiano Ferreira e Pedro Júnior da Fontoura.
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Léo

domingo, 1 de julho de 2012
EMOCIONANTE, A FESTA DA ESTÂNCIA !
Homenageados de honra, Paixão Côrtes e Alberto Ibarra os dois únicos fundadores da Estância da Poesia Crioula ainda vivos, daqueles 86 registrados na ata de fundação no longínquo 29 de junho de 1957, foram o ápice das comemorações de 55 anos de existência da Academia Xucra do Rio Grande na tarde de ontem no lotado galpão Negrinho do Pastoreio, do Palácio Piratini.
O evento foi aberto com o Hino Nacional. Em seguida, Francisco Pereira Rodrigues, vate de 99 anos, foi o orador que homenageou o Patrono Espiritual deste 56º Rodeio de Poetas, Cáio Flávio Prates da Silveira. Em seguida o Presidente da Estância Cândido Brasil deu por aberto os trabalhos comemorativos com uma linda apresentação do declamador Pedro Junior da Fontoura (que presenteou-me com um belo livro sobre a maçonaria no Brasil) e o guitarreiro Geraldo Trindade. Logo após, uma interessante palestra sobre a poesia oral improvisada, proferida pelo Pajador Paulo de Freitas Mendonça que, ao lado de Adriana Braun, foi, também, mestre de cerimônias. Na seqüência foi feito uma homenagem a poetiza Beatriz de Castro que emprestou seu nome a Biblioteca da Estância da Poesia. Fui o orador e penso que cumpri a missão com louvor, visto a emoção dos familiares e da própria homenageada. Paulinho Pires, grande músico serrotista fez uma brilhante apresentação (como sempre) e, por fim foram entregues a Comenda Vargas Neto, onde fui um dos agraciados.
Hoje o aniversário da Estância da Poesia Crioula continua com a Romaria da Saudade, culto em frente ao Monumento aos Poetas Mortos e, para encerrar, um almoço no galpão da OAB regado a um sarau poético. Parabéns Estância e parabéns aos organizadores deste magnífico evento onde a espiritualidade e a emoção foram traços marcantes.
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Léo

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