RETRATO DA SEMANA

RETRATO DA SEMANA
Pinheiro Machado, ao centro, sentado, e seu estado maior - Revolução Federalista -

quarta-feira, 30 de junho de 2010

8º MINUANO EM SÃO PEDRO DO SUL


Inicia nesta quinta-feira, dia 1º de julho o Minuano da Canção Nativa em São Pedro do Sul, tendo sua noite final no sábado, dia 03.

O evento que realizou sete edições de sucesso em Santa Maria, passa a ser itinerante. Nesta oitava edição ganha respaldo na vizinha cidade, São Pedro do Sul, podendo permanecer lá.

O prefeito são-pedrense, Marcos Senger, é receptivo ao projeto que conta com a realização do ACOFEM - Associação das Comissões Organizadoras de Festivais de Música do RS e financiamento do Ministério da Cultura, através do Fundo Nacional da Cultura. A prefeitura Municipal também aporta parte do valor do projeto como contrapartida, exigida pelo ministério, o que é aprovado por unanimidade na Câmara de Vereadores.

O festival, lançado em março, chega a ser anunciado em outras datas, mas definitivamente acontece nos dias 1º, 2 e 3 de julho de 2010, em praça pública, sem cobrança de ingressos.

Grandes cantores estão previstos nas músicas concorrentes, a exemplo de Juliana Spanevelo, Eraci Rocha, Luiz Cardoso, Robledo Martins, Jean Kirchoff, Jairo Lambari Fernandes, César Lindemeyer e outros. Também há o Minuaninho da Canção que reúne dez crianças e adolescentes num festival de interpretação.

Os espetáculos especiais apresentam artistas de diferentes estilos. A abertura da quinta-feira fica a cargo do acordeonista de 12 anos, Lucas Bresolin de Melo e o show de encerramento é com a mais consagrada dupla da música campeira, César Oliveira e Rogério Melo. Na segunda noite é a vez do Espetáculo Internacional de Improviso - Trovas e Pajadas- com José Curbelo (Uruguai), Marta Suint (Argentina), José Estivalet e Moraezinho (Brasil) e o pajador são-pedrense convidado, Paulo de Freitas Mendonça. Nesta noite o espetáculo de encerramento conta com o conceituado cantor latino-americano, Dante Ramon Ledesma. No sábado acontece um espetáculo de Talentos da Terra, na abertura e o show de intervalo é com um dos mais importantes nomes do nativismo, o cantor João de Almeida Neto.

O Minuano da Canção Nativa, presidido por Ary Otávio Canabarro dos Santos e coordenado pelo presidente da Acofem, Tiago Cesarino, é uma grande festa popular para os munícipes, mas também atrai público de diversas cidades do Estado e de fora dele. Porém, no intuito de verdadeiramente abrir fronteiras culturais, transmite a programação das três noites ao vivo com áudio e imagem pela internet através do site www.minuanodacancao.com.br.


"O CARTEIRO"

"As gravações do filme O CARTEIRO com roteiro e direção do ator REGINALDO FARIA, aconteceram na região central do Estado, na pequena localidade de Vale Vêneto. Estiveram comigo o Negrinho Martins e Geovane Marques, nós três, caracterizados como italianos pela equipe da produção do filme, para interpretar canções em dialeto napolitano, escolhidas pelo próprio Reginaldo. " - Joca Martins

Mais detalhes sobre o filme e as gravações no Blog do Joca Martins

terça-feira, 29 de junho de 2010

ESTÂNCIA DA POESIA CRIOULA


A Estância da Poesia Crioula é uma entidade cultural sul riograndense que visa congregar os poetas e prosadores voltados para a temática gauchesca, além de pesquisar, manter, promover e divulgar tudo aquilo que se relacione com esta arte crioula em suas mais diversas formas de manifestações.

A fundação da Academia Xucra do Rio Grande, como é carinhosamente conhecida, ocorreu no dia 29 de junho de 1957, dia de São Pedro, Padroeiro da Estância, graças a visão e ao esforço de abnegados poetas e prosadores que sentiram a necessidade de organizar-se como instituição com o objetivo de exaltar nossos usos e costumes, nossas valorosas e ricas tradições.

Nos dias 27, 28 e 29 de junho de 1957, foi realizado o primeiro Congresso de Poetas Crioulos do Rio Grande do Sul. Neste evento, que teve Vargas Netto como Presidente de Honra (após sua morte tornou-se patrono da entidade) e o poeta Hugo Ramirez como Presidente da Comissão Organizadora, entre pareceres diversos, moções de louvores, discursos, homenagens, foram traçados os princípios da estância, tendo como seu mais elevado objetivo congraçar os poetas gauchescos, organizar uma corrente de pensamento e de estudo através de cuja manifestações possa atuar de maneira culturalmente objetiva a arte da poética e o culto, em si, da tradição campeira.

O primeiro Rodeio de Poetas Crioulos teve a adesão, mediante comparecimento ou manifestações expressas de 86 poetas, sendo, estes, considerados Sócios Fundadores.

Neste mais de meio século de existência a E P C tem cumprido com louvor seus princípios e objetivos promovendo, anualmente, seu Rodeio de Poetas, editando suas antologias, realizando seus concursos literários, participando ativamente dos movimentos que venham a promover nossa cultura. As reuniões dos vates e convidados são semanais (sextas-feiras a tarde) na sede própria da Estância na rua Duque de Caxias 1525 sala 49 D.

A primeira diretoria da Estância foi assim constituída: Presidente Hugo Ramirez. Demais poetas: Rui Cardoso Nunes, Jayme Caetano Braun, José Barros Vasconcellos, Dimas Costa, Lauro Rodrigues, Pery de Castro, Nitheroy Ribeiro e Olynto Sanmartin.

Nestes 50 anos de existência foram presidentes da Estância da Poesia Crioula: Hugo Ramires (1957/1959 – 1963 – 1986/1988); Nitheroy Ribeiro (1959/1960) Jayme Caetano Braun (1960/1961); Guilherme Schultz Filho (1961/1963 – 1970/1972); Cyro Gavião (1963/1964); Mozart Pereira Soares (1964/1966); Pery de Castro (1966/1970); Hélio Moro Mariante (1972/1974); José Paim Brites (1974/1976); Zeno Cardoso Nunes (1976/1980); Vasco Mello Leiria (1980/1982); José Hilário Retamozo (1982/1986-1992/1994-2000/2002); Francisco Pereira Rodrigues (1988/1990); Dias Francisco Fiorenzano (1990/1992); Caio Flávio Prates da Silveira (1994/2002); Sérgio de Laforet Padilha (2002/2004); Léo Ribeiro de Souza (2004/2006); Beatriz de Castro (2006/2008); José Machado Leal (2008/2010).

A Estância da Poesia Crioula tem uma característica marcante que é a de reverenciar seus vates já falecidos. Neste contexto, idealizou e construiu no Parque da Harmonia, em Porto Alegre, o Monumento Aos Poetas Mortos, composto de uma cancela de varejão, que significa a passagem para as sesmarias do infinito e de uma pedra de 7 toneladas chamada de A Pedra da Memória.

Colaboração: Hilton Luiz Araldi

VOLTEANDO DATAS

Em 29 de junho do ano de 1860 nasce, em Cruz Alta, Júlio Prates de Castilhos, Presidente do estado do Rio Grande do Sul que exerceu influência singular sobre a política gaúcha. Redigiu praticamente sozinho a Constituição do Estado de 1891. O Castilhismo consolidou-se como corrente política e teve voz ativa por cerca de quarenta anos. Borges de Medeiros, sucessor de Castilhos, seguiu firmemente os ideais do mestre. No plano nacional, Getúlio Vargas procurou implementar o castilhismo no Estado Novo (1937 a 1945).

Em 29 de junho do ano de 1905 nasce, em Santa Maria, Pedro Luiz Botari, padre, poeta e escritor singular, que teve como grande obra a edição do livro O Gênio do Pampa.

Em 29 de junho de 1906 nasce, em Imaruí, SC, Pedro Raymundo, compositor, cantor e instrumentista, filho do pescador e sanfoneiro João Felisberto Raimundo. Pedro Raymundo foi um dos precursores da música regionalista do Rio Grande do Sul e serviu de exemplo a dezenas de artistas gaúchos como, por exemplo, os Irmãos Bertussi.

Em 29 de junho do ano de 1942 nasce, em Pontão de Santa Maria, São Luiz Gonzaga, o cantor e compositor Pedro Ortaça, considerado, ao lado de Jayme Caetano Braun, Cenair Maicá e Noel Guarany, um dos Troncos Missioneiros.

A PURA CÊPA CRIOULA

OS IRMÃOS BERTUSSI - PARTE I

Adelar e Honeyde Bertussi - Ao fundo, a casa da família em São Jorge da Mulada, Criúva, na época pertencente a São Francisco de Paula RS

Talvez a história musical da família Bertussi tenha como origem a nomeação, nos idos de 1914, pelo então presidente do estado do Rio Grande do Sul, Antônio Borges de Medeiros, do maestro Oswaldo Cornelius para constituir e reger a Banda Musical de Criúva, hoje distrito de Caxias do Sul, na época pertencente ao Município de São Francisco de Paula, no Rio Grande do Sul.

Entre seus componentes discípulos, encontrava-se Fioravante Bertussi, originário de São Sebastião do Caí e pai de Honeyde e Adelar, que viriam a formar a mais famosa e importante dupla de acordeonistas do Brasil, Os Irmãos Bertussi, cuja obra, em conjunto ou separadamente, tem o papel de colunas alicerçadoras na construção de especial vertente dentro do quadro da música regional do Rio Grande do Sul e gaúcha do sul do Brasil.

Em 1918, o maestro Oswaldo teve de deixar Criúva e entregou todo o material da banda a Fioravante, que assumiu a regência e, por dez anos seguidos, dirigiu, ensinou e escreveu para todos os instrumentos, ampliando a banda que chegou a compor-se de dezenove figuras.

Em 1932, depois de uma breve passagem por Vila Velha, Vacaria, Fioravante Bertussi volta em definitivo para São Jorge da Mulada, onde instala a sede da Fazenda Bertussi. Em 1937, Fioravante constrói uma usina hidrelétrica que forneceu energia para o distrito de Criúva até o ano de 1982. Com a chegada da luz elétrica, as noites já não eram mais as mesmas na Fazenda Bertussi. Assim relatou Honeyde:

“Essa mudança brusca da vela, do candeeiro, do lampião para a luz elétrica e para o rádio, foi o máximo possível para aquela época. No final de 1937, eu já ouvia músicas de rádios de Buenos Aires e do Rio de Janeiro. Tangos, milongas e valsas argentinas, sambas, choros e marchinhas de carnaval. De São Paulo escutava Alvarenga e Ranchinho, Raul Torres, Serrinha e Arnaldo Meirelles. De Porto Alegre, Pedro Raimundo tocando e cantando a música do sul....

Na mulada, a partir de 1930, iniciou-se o povoado, onde se construiu uma capela em homenagem a São Jorge Certo, para nós um homem a cavalo era melhor, ainda mais, Santo! Aos poucos, São Jorge da Mulada foi crescendo e lá pelos idos de 1940, com a instalação de muitas serrarias, as festividades iam aumentando.

Com gente de São Marcos, Criúva, gaiteiros serranos, muitos e muito bons, orquestras de Caxias eram contratadas para tocar nas festas e bailes. Nessas orquestras, os gaiteiros já tinham gaitas apianadas, muito bonitas e modernas..., era isso que eu precisava..."

segunda-feira, 28 de junho de 2010

CHASQUES DA PRIMEIRA RT


O Colégio Júlio de Castilhos, "o Julinho", como é carinhosamente chamado, foi palco de uma bela iniciativa. Com a participação do grande tradicionalista Paixão Côrtes, o Coordenador da Primeira Região, Cesar Tomazzini, esteve presente aos festejos juninos "à moda gaúcha", promovidos pela direção do colégio.

A Primeira Região Tradicionalista do MTG, que compreende 11 municípios da Região Metropolitana, incluindo a capital dos gaúchos, se aliou a iniciativa da direção da escola no sentido de manter ativo o “marco zero” do tradicionalismo e colocou à disposição da direção da Escola Julio de Castilhos, toda a sua estrutura para apoiar no que for necessário, e se preciso for, arregaçar as mangas para trabalhar lado a lado neste projeto que é primordial: manter ativa a chama do Movimento Tradicionalista gaúcho em seu local de origem.

Durante o evento, apresentaram-se os integrantes do 35 CTG e do DTG Sangue Nativo, além do trovador Vitor Hugo, que fez uma bela homenagem ao tradicionalista Paixão Côrtes.A presença de Paixão Côrtes no evento causou grande mobilização de várias pessoas e abrilhantou ainda mais a festa que contou com a presença de representantes da Coordenadoria da 1ª RT e de uma equipe do jornal Zero Hora que registrou o evento e fez uma entrevista com Paixão Côrtes.

SUSPENSO RESULTADO DA CIRANDA

Prezado Companheiros;

A Coordenadoria da Primeira Região Tradicionalista torna público que o resultado da 41ª Ciranda Cultural de Prendas, divulgado no sábado, 26/06, está SUSPENSO, em virtude de equívocos constatados na montagem das planilhas utilizadas durante o concurso. As planilhas estão sendo REVISTAS e, tão logo seja possível, divulgaremos a HOMOLOGAÇÃO do RESULTADO FINAL.

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Postado por Dpto. Com. Social - 1ª RT no Chasque de Primeira em 6/28/2010 07:25:00 AM

ADIAMENTO DE ASSINATURA

Prezados companheiros

Com relação ao ato de assinatura do Convênio do Projeto Recriar – Resgate de Festivais entre o Ministério da Cultura e Acofem, que chegamos a enviar convite, infelizmente não vai ser possível se realizar nesta terça-feira, dia 29 de junho. O ato vai ter que ser adiado por questões de encaminhamentos do referido projeto.

Pedimos escusas pela espectativa gerada e contamos com o apoio de todos na nova data da assinatura, que teremos o prazer de comunicar com antecedência.

Atenciosamente

Tiago Cesarino

Presidente da Acofem
53 9122 0691

NOSSA TERRA - VIAMÃO

Igreja Matriz Nossa senhora da Conceição

Viamão é o maior município em extensão territorial da micro região de Porto Alegre e o 7º mais populoso do Estado, com 260.740 habitantes.

No século XIII a região do atual Estado do Rio Grande do Sul deixou de ser uma zona de passagem entre Laguna e Colônia de Sacramento (atual cidade de Colônia no Uruguai). Vários colonizadores se fixaram nas terras propícias à pecuária e ao plantio.

No ano de 1725, Cosme da Silveira, filho de Antonio Silveira de Ávila, natural do Conselho de Calheta, Ilha de São Jorge, Açore, Portugal, Capitão -Mor da referida localidade da Calheta, na ilha de São Jorge, integrou a frota de João de Magalhães nomeado capitão pelo seu sogro Francisco de Brito Peixoto. Instalou-se nas cercanias do atual município de Viamão. Outro marco foi a chegada e fixação de residência de Francisco Carvalho da Cunha, em 1741, no sítio Estância Grande, onde foi erguida a capela da Nossa Senhora da Conceição.

A partir dos primeiros colonizadores, a chegada dos açorianos deu o impulso definitivo no povoamento da região. Em 1747 foi elevada à categoria de freguesia. Com a invasão da cidade do Rio Grande, único porto marítimo e Capital da província, pelo espanhol Pedro de Ceballos, governador de Buenos Aires 1766, a sede do governo da capitania teve de ser transferida para Viamão. A cidade conservou-se como sede do governo até 1773. Nesta época, a sede foi transferida para Porto dos Casais, atual Porto Alegre, já que esta cidade tinha um porto, ainda que não marítimo, o que facilitava tanto a proteção do domínio - então ameaçado - português na própria região, quanto a preparação de uma possível retomada de Rio Grande. E o Porto de Viamão (Porto Alegre)) de qualquer forma era por onde saiam todas as mercadorias, dali para Rio Grande e de Rio Grande para todo (o resto) do Brasil. No ano de 1880, Viamão separou-se de Porto Alegre.

Em 1889, com o advento da República e a dissolução das Câmaras Municipais como sede do poder executivo local (municipal), é eleito seu primeiro prefeito, o Tenente-Coronel Tristão José de Fraga, que anteriormente já era o presidente da supracitada Câmara Municipal. Seu segundo prefeito será o Coronel Felisberto Luiz de Barcellos.

A importância econômica da região, por ser sede das primeiras estâncias de criação de gado, originou-se daí o comércio e transporte da carne de gado (charque) e couro para Laguna e São Paulo. As três rotas comerciais da época iniciavam-se onde é hoje o município de Viamão, conhecida como o Caminho do Viamão. A principal delas, a Estrada Real, saía dali e passava por Vacaria, lages, Curitibanos, Papanduva, Rio Negro, Campo do Tenente, Lapa, Palmeira, Ponta Grossa, Castro, Piraí do Sul, Jaguariaíva, Itararé, chegando a Sorocaba. Outra rota era através do litoral até Laguna.

A origem provável do nome Viamão é controversa, a versão mais comum é de que a partir dos morros da região, e do topo da igreja matriz, é possível se avistar o Rio Guaíba e seus cinco rios afluentes: Jacuí, Caí, Gravataí, Taquarí e Dos Sinos, que formam uma mão aberta. Daí a frase: "Vi a mão". Uma outra etimologia para o nome da cidade é que seria uma corruptela a freguesia de Viamonte, cerca de 30 km de Évora, Portugal.

ANTOLOGIA DA CAPOSP - 2010

A Diretoria da Casa do Poeta de SÃO PEDRO DO SUL (CAPOSP) através de sua Comissão Editorial,tem o imenso prazer de convidá-lo (a) para participar da Quarta Edição de sua Antologia (prosa e verso) visando a divulgação dos talentos locais e de todo o Brasil nesses gêneros literários.

A participação é cooperativada portanto, o custo é dividido entre os participantes.

1. Participação:

- A condição primeira para participar é que os trabalhos dos interessados passem pelo crivo da Comissão Editorial e estejam dentro das exigências da mesma.
- O investimento é de R$65,00 uma página..... duas páginas R$ 120,00.... tres páginas R$165,00 e a partir de quatro páginas.... R$ 50,00 por página.
- Cada página deverá ter no máximo 25 linhas.
- Cada participante receberá 05 livros por página.

2. Inscrição e entrega de Material:

- Período de 15 de Junho
- de 2010 a 31 de Julho de 2010, para inscrição.
- Os trabalhos deverão ser digitados e enviados em Disquetes ou CD ROOM para a CAPOSP aos cuidados de Moisés Silveira de Menezes – Rua Expedicionário Almeida 1835-CEP 97.400.000.Saõ Pedro do Sul/RS.
- Outras informações pelos telefones:
- Moisés: (55) 96261509- 32762339-84298017

3. Forma de Pagamento:

- à Vista, junto com o envio do material , em espécie ou cheque cruzado e nominal à CAPOSP)- À prazo em até quatro (4) vezes, com cheque-pré-datado, cruzado, em nome de CAPOSP,.- Cada autor poderá escolher a forma de pagamento que melhor lhe aprover desde que em 30 de Agosto de 2010, esteja pago o total de páginas que participa.

A entrega dos trabalhos deverá acontecer até 31 de Julho de 2010.

1. O autor(a) deve escrever de próprio punho os seguintes dados: Nome – Naturalidade/ Estado – Profissão – Entidade Cultural a que pertence – Outras obras publicadas/títulos – Endereço- Telefones -E-mail .

2.Lançamento: durante a Feira do Livro de São Pedro do Sul em Novembro de 2010. Autógrafos em data a ser marcada.

Atenciosamente
Moisés Menezes
Presidente da CAPOSP

PRENDAS E PEÕES DA 1ª RT

A Primeira Prenda da Primeira Região é da cidade de Guaíba: Rhaiana Xavier Duarte, do CTG Darcy Fagundes, recebeu a faixa sábado a noite no fandango do DTG Lenço Verde da Querência


O crachá de Peão Farroupilha Regional ficou com Anderson Fraga Rocha do 35 CTG, de Porto Alegre.


A 41ª Ciranda Cultural de Prendas e o 23º Entrevero de Peões tiveram seus resultados divulgados no DTG Lenço Verde da Querência, em um fandango muito concorrido, a Cidade de Guaíba e o 35 CTG, de Porto Alegre, foram os mais homenageados da noite.

1ª Prenda - Rhaiana Xavier Duarte - CTG Darcy Fagundes
2ª Prenda - Jessilene Alano Etcheverry - 35 CTG
3ª Prenda - Maira Simões Rodrigues - CTG Glaucus Saraiva

1ª Prenda Juvenil - Fernanda Estefanie de O. Machado - CTG Vaqueanos da Tradição
2ª Prenda Juvenil - Natalia da Rocha Moreira - CTG Aldeia dos Anjos
3ª Prenda Juvenil - Ingrid Ilha Flores - CPF o Tempo e o Vento

1ª Prenda Mirim - Ester dos Santos Rodrigues - DTG Berço Farroupilha
2ª Prenda Mirim - Bianca Lacerda dos Santos - CPF o Tempo e o Vento
3ª Prenda Mirim - Marcelly Thaiana F. Rodrigues - CTG Caudilho Guaibense

Chinoca Regional - Ivonete Beatris da Silva e Silva - 35 CTG

Peão Farroupilha - Anderson Fraga Rocha - 35 CTG
Peão Destaque Campeiro - Luiz Felipe da Rocha Moreira - CTG Aldeia dos Anjos

Guri Farroupilha - Felipe da Silva Pereira - CTG Caudilho Guaibense
Guri Destaque Artístico Cultural - Kauã Souza dos Santos - DTG Berço Farroupilha

Piá Farroupilha - Guilherme Gheres Gareppe - 35 CTG

Fonte: Chasque de Primeira

domingo, 27 de junho de 2010

MEU RANCHO


No meu ranchito crioulo
tenho todos meus regalos,
a criação, o cavalo
e a linda prenda trigueira.
Por ali, depois da lida,
com ela tomo um amargo
e assim eu passo, a lo largo,
estas tardes domingueiras.


Gravura: autor desconhecido
Verso: LéoRibeiro

SESMARIAS DO INFINITO

Hoje pela manhã, ás 11 horas, estarei aqui, no Monumento aos Poetas Mortos, orando por aqueles vates que já se foram camperear nas sesmarias do infinito.

O memorial erguido pela Estância da Poesia Crioula representa justamente isto, uma cancela de varejão delimitando a passagem dos campos terrenos para os pagos do além. Tal monumento foi erguido na gestão do presidente Chico Gaudério á frente da Academia Xucra do Rio Grande. A pedra, posteriormente nomeada Pedra da Memória, pesa sete toneladas. Este simbolismo gaudério está localizado no Parque da Harmonia, em Porto Alegre.

O culto crioulo que acontecerá agora pela manhã, ministrado pelo associado Padre Amadeus Canellas, chama-se Romaria da Saudade que, antigamente, era feita pelos cemitérios da capital, em cada tumulo de um poeta.

Tal cerimonial compõe as atividades do Rodeio de Poetas realizado a cada ano, em comemoração a data de criação da entidade literária (29 de junho)e visa preservar a memória dos vates que nos deixaram.

Os encontros comemorativos iniciaram-se na sexta-feira, na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, com a abertura do Rodeio, este ano em sua 54ª edição. Na oportunidade, me coube abrir o evento palestrando sobre o Patrono Espiritual deste ano, meu conterrâneo Rui Cardoso Nunes, falecido no ano passado. Após, foram entregues as premiações aos vencedores do concurso de poesias realizado Pela Estância.

Ontem, sábado, foi homenageado nosso ex-presidente Francisco Pereira Rodrigues, com 97 anos de idade, que por lá apareceu, lépido e faceiro, com uma oratória que emocionou a todos. Em seguida foram distribuídos os livros editados em forma de antologia comemorativa aos 50 anos de existência da nossa querida Estância da Poesia Crioula.

No dia de seu aniversário, voltaremos a falar sobre essa confraia poética do Rio Grande.

A foto do memorial é de LRS

sábado, 26 de junho de 2010

DA ALMA DE QUEM ANDEJA

O violonista, cantor, compositor, professor e arranjador Daniel Ferreira lança seu primeiro CD entitulado "Da Alma de Quem Andeja", mostrando sua paixão pela música gaúcha nativista. Esse álbum conta com canções como "Porque Calam os Poetas", "Uma Canção Pra Ti", "Nos Bretes do Sono", todas músicas de sua autoria e algumas com parcerias como "Milonga da Alma de Quem Andeja" com o declamador, serrotista e compositor Luciano Salerno.

O CD É LANÇAMENTO DA GRAVADORA VOZES

Já está disponível o CD "Da Alma de Quem Andeja" no Galpão do Tio Ci. Avenida Itália, 37 Sala 01, São Pelegrino, Caxias do Sul - RS

Show de Lancamento do CD Da Alma de Quem Andeja - Teatro Municipal Pedro Parenti (Casa da Cultura) - Caxias do Sul, RS

SEXTA-FEIRA 02 DE JULHO DE 2010 - AS 20:00hs

Colaboração: Angélica Fraga

HISTÓRIA GAÚCHA - AS CHARQUEADAS

Solar da Baronesa, na cidade de Pelotas, o reduto das charqueadas.

Surgimento e importância econômica

O gado foi a base da economia gaúcha durante um longo período da história do Rio Grande. Introduzido pelos jesuítas, atraiu os tropeiros que vinham de São Paulo e Minas para buscar gado e levá-lo para aquelas províncias. Serviu, também, de esteio para a fixação de habitantes, na medida em que permitiu uma atividade econômica para os estancieiros que aqui se fixaram.

Essa base seria ainda mais consolidada com o surgimento das charqueadas. Elas iriam produzir o charque, um produto que era a base da alimentação de escravos em todo o Brasil. E, com essa produção, trariam riqueza à região de Pelotas, que se tornou uma espécie de "capital cultural" do Estado.

As charqueadas começaram a surgir na região de Pelotas em torno de 1780. Anteriormente, o charque já era produzido no sul do continente, mas de maneira artesanal e em pequena escala. No entanto, uma série de secas sucessivas no Nordeste, onde estava concentrada a maior produção de charque do país, criou uma oportunidade para o produto gaúcho. E o charque começou a ser produzido em maior escala.

Opulência

A partir desse momento, a produção de charque se tornou o centro da vida econômica da região de Pelotas. As charqueadas estavam situadas ao longo de rios que facilitavam o transporte para o porto de Rio Grande - de onde o charque seguia para o Rio e outros portos brasileiros. Com o dinheiro gerado por elas, Pelotas se transformou. Essa renda permitiu que surgisse um grupo de famílias ricas e que cultivavam hábitos sofisticados.

Em 1835, Wolfhang Harnish descrevia a cidade de Pelotas como um local de opulência extrema: "... já funcionam 35 charqueadas nos arredores da cidade... A riqueza que trazem é fantástica... Esses milionários pelotenses bem que poderiam ter vivido no Rio ou em Nice ou ainda em Paris, poderiam ter concorrido com os fidalgos russos no luxo e na dissipação de Monte Carlo".

Miséria

A contraparte dessa opulência eram as próprias charqueadas, onde os enormes grupos de escravos eram submetidos a um trabalho exaustivo. E, como estavam reunidos em grupos muito grandes, os senhores adotavam a política de extrema intimidação para mantê-los obedientes. As charqueadas eram verdadeiros "estabelecimentos penitenciários", como bem as descreveu o francês Nicolau Dreyf, no livro "Notícia Descritiva da Provincia de São Pedro do Rio Grande do Sul".

Parte desse tratamento brutal dado aos escravos se devia ao interesse econômico: quanto mais produzissem, mais seus donos lucravam. Outra parte, entretanto, vinha do medo: com uma enorme população escrava, Pelotas era, potencialmente, um foco de rebeliões. Por isso, ao menor sinal de revolta eram tomadas providências drásticas. Para que se tenha uma idéia do tamanho da população escrava de Pelotas: existiam ali, em 1833, 5.169 escravos, 3.555 homens livres e 1.136 libertos.

Não obstante a violência e os métodos relativamente primitivos usados pelas charqueadas da região de Pelotas, elas foram capazes de sobreviver e gerar lucros consideráveis até o final do escravismo. A partir de então, enfrentaram dificuldades cada vez maiores e terminaram por se extinguir.

A Charqueada Santa Rita no Caminho Farroupilha

Às margens do Arroio Pelotas e do Canal São Gonçalo, Pelotas possui um dos mais ricos patrimônios arquitetônicos dos primeiros anos do século XIX, resultado direto da riqueza que a indústria do charque trouxe para a região.

Exatamente por esta riqueza e desenvolvimento comercial, ameaçado pela política do Império brasileiro, que aumentou os impostos sobre as charqueadas e outros produtos da economia rural, é que a cidade teve grande importância na Revolução Farroupilha. Os proprietários das charqueadas aliaram-se aos fazendeiros e lideraram o movimento rebelde.

Uma das maiores batalhas em Pelotas aconteceu em 24 de fevereiro de 1838, quando a tropa Farroupilha atacou os Imperiais no canal São Gonçalo, na tentativa de tomar a região de Pelotas e Rio Grande. A passagem do canal São Gonçalo era de fundamental importância, pela sua rápida ligação com o mar. Entretanto, as canhoneiras imperiais foram para o meio do canal, onde ficavam fora do alcance dos tiros. Bem posicionados, abriram fogo. O bombardeio durou quase 4 horas, do meio da tarde até o anoitecer. Com muitas perdas os Farrapos recuaram.

A cidade permaneceu fiel ao Império, embora tenha sido invadida pelos farroupilhas duas vezes. Mas de seu comércio e de sua sociedade saíram homens e dinheiro para engrossar e sustentar as tropas do General Bento Gonçalves.

Domingos José de Almeida, charqueador, intelectual, e homem de negócios pelotense foi o principal ideólogo do movimento revolucionário. Após a proclamação da República Rio-grandense foi seu ministro da Fazenda. Mineiro, nascido em 1797, veio ao Rio grande do Sul em 1819 para reunir tropas de mulas e levá-las até Sorocaba, mas acabou se estabelecendo em Pelotas. Empresário bem sucedido, além de dono de uma companhia de navegação com veleiros que transportavam produtos para as províncias do norte, tornou-se o mais próspero entre os charqueadores.

Sua charqueada era considerada um modelo de organização. Culto, sua biblioteca era a mais completa do Rio Grande do Sul. Lia livros originais em francês e inglês. Também guerreiro de coragem, ascendeu de major a coronel da Guarda Nacional. Quando a guerra estava sendo preparada, era Deputado da primeira Assembléia Provincial.

Foi, junto com Pedro Boticário, um dos mais intransigentes na deposição de Fernandes Braga e na tentativa de impedir a posse de José de Araújo Ribeiro. Ainda, foi um dos que convenceu Antônio de Souza Netto a proclamar a República, em 11 de setembro de 1836. Junto com Gomes Jardim, assinou um decreto que criou a bandeira oficial Farroupilha. Em 1838 se empenha na compra de uma tipografia, colocando o jornalista italiano, Luigi Rosseti, como editor de "O Povo".

Também da riqueza de Domingos José de Almeida e da sua senzala, onde moravam centenas de escravos, nasceu um dos corpos de combatentes mais destacados da Revolução Farroupilha, os "Lanceiros Negros", que foram liderados pelo coronel Teixeira Nunes.

Domingos José de Almeida era casado com Bernardina Barcellos de Lima, filha de Bernardino Rodrigues Barcellos, que por sua vez era irmão de Inácio Rodrigues Barcellos (proprietário da Charqueada Santa Rita), e de Cipriano, Boaventura e Luís Rodrigues Barcellos.

A família Rodrigues Barcellos foi proprietária do maior número de charqueadas situadas às margens do Arroio Pelotas. Farroupilhas convictos, em novembro de 1835, os irmãos Barcellos chegaram a oferecer um baile no solar de Boaventura, no centro de Pelotas, uma semana após o desembarque de José de Araújo Ribeiro (que estava para ser nomeado presidente da Província Rio-grandense, nomeado pelo Padre Diogo Feijó) com o intuito de facilitar o entendimento inicial entre o líder dos Farrapos, General Bento Gonçalves, e o novo presidente. Apesar da iniciativa dos irmãos Barcellos, os líderes não se entenderam, e o resultado mostrou-se bastante sangrento.

Hoje, ao visitar as antigas charqueadas de Pelotas e caminhar pelas ruas do centro da cidade, entre os prédios da época, não é difícil imaginar que naqueles sobrados, naquelas salas, os prósperos homens do comércio e do campo se reuniam para conspirar nos primeiros anos da década de 1830.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

FESTA JUNINA Á MODA GAÚCHA NO JULINHO

Paixão Côrtes estará presente, neste sábado, na Festa Junina do Julinho.
Foto: Ivo Gonçalves

ESCOLA JULIO DE CASTILHO, MARCO ZERO DO MOVIMENTO TRADICIONALISTA GAÚCHO, REATIVA O CULTO ÀS NOSSAS TRADIÇÕES.

Neste sábado a partir das 14 horas será realizada no pátio da Escola Estadual Julio de Castilhos, o Julinho, a festa Junina à moda gaúcha, que marca o retorno daquele educandário às atividades do culto às nossas tradições.

Com presença confirmada de Paixão Cortes, ex aluno e um dos integrantes do famoso “ Grupo dos Oito “, celebres ex alunos que por iniciativa própria em 1947 marcaram o início do Movimento Tradicionalista Gaúcho, ao retirarem da Pira da Pátria onde ardia o fogo simbólico, uma centelha para se propagar a partir daí e originando a chama crioula. Deste gesto nasceu o cultivo às nossas tradições de forma mais enfática, pois nascia de um grupo de jovens alunos do tradicional Colégio Julhinho. Lá foi criado o primeiro piquete e depois esta idéia tomou forma e originou a fundação do 35 CTG o pioneiro entre as entidades tradicionalistas a partir de 47.

A primeira Região Tradicionalista do MTG, que compreende 11 municípios da Região Metropolitana, incluindo a capital dos gaúchos, está se aliando a iniciativa da direção da escola no sentido de manter ativo o “marco zero” do tradicionalismo. Estamos nos colocando à disposição da direção da Escola Julho de Castilhos para apoiar no que for necessário, e se preciso for, arregaçarmos as mangas para trabalharmos lado a lado neste projeto que é primordial, manter ativa a chama do Movimento Tradicionalista gaúcho em seu local de origem.

Para tanto a 1ª região que tem responsabilidade de mais de cem entidades tradicionalistas, está colocando à disposição do evento, gaiteiros, chuleadores, grupos de danças dos CTG´s de Porto Alegre para abrilhantar a tarde deste sábado.

Cesar J Tomazzini Liscano
Coordenador da 1a. RT
51 84233508

Colaboração Angèlica Fraga

INFORMATIVO LUIZ MARENCO


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OPINIÃO SOBRE O JOGO BRASIL/PORTUGAL: MAIS CHATO QUE ALPARGATA DE GORDO

DUNGA (DE VERMELHO) X GLOBO


Em face da propalada briga entre o técnico da seleção brasileira, Dunga, e a Rede Globo de Televisão, um e-mail tem circulado com freqüência aqui pelos pagos (eu já recebi umas cinco vezes) contando a origem e os detalhes da peleia. Em suma, a Repórter Fátima Bernardes teria chegado, de mala cuia para uma entrevista exclusiva com Dunga e este negou-se a dar privilégios a emissora toda poderosa. Alertado pela apresentadora do Jornal Nacional (que no e-mail é taxada de “Vênus Platinada”), de um contrato da Globo com a CBF, prevendo estas entrevistas, Dunga continuou negando-se.

Mais tarde, na entrevista coletiva após a vitória contra Costa do Marfim, o técnico meteu os cavalos sobre o repórter global Alex Escobar, chamando-o, ainda que entre entes, de merda e bundão. Aí o caldeirão ferveu. No programa dominical Fantástico um editoral lido por Tadeu Schimidt não levava livre o treinador. Em reação, como já fizeram com Galvão Bueno, os twitteiros lançaram a campanha “Cala a Boca Tadeu Schimidt”, que bateu recordes de acesso.

Assim a coisa anda....

Nem sei se é matéria para o público alvo deste blog, mas como estamos em época de Copa do Mundo e um dos envolvidos no angu-de-caroço é gaúcho, vamos opinar:

Penso que isto tudo não é motivo para um levante em defesa do Dunga (até porque acho que, por seu temperamento, ele nem precise disto). Temos coisas mais importantes que nos dariam forças motivacionais para pegar em armas. Tipo: violência, abandono, injustiça, dependência química, ajuda humanitária aos irmãos nordestinos que viram seus patrimônios irem água abaixo com as recentes chuvas, o cinturão de pobreza que rodeia nossas cidades, corrupção, politicagem, enfim, dezenas de contratempos que nos afetam diretamente. Até porque, o nosso Dunga também não é flor. Muito pelo contrário, é mal humorado e, seguidamente, grosseiro, inclusive com os repórteres gaúchos. E a Globo? Bem, a Globo todos conhecem. Manipuladora, bota quem quer, onde quer, e os tira, quando quiser (não é verdade Collor?). E, por favor, não me queiram mal. Estou usando a mesma “Liberdade de Expressão” de seus funcionários

Isto posto, a Globo paga a CBF, a CBF paga (e bem) o Dunga e o Dunga paga para ver. Só que, desta vez, encilhou mal o seu cavalo e, perdendo ou ganhando, vai dar adeus a esta função de treinador que, cá entre nós, requer um melhor preparo emocional, apesar da liderança e do histórico que o Dunga, por si só, construiu junto ao escrete canarinho.

Independente de tudo isto e, apesar disto, como meros torcedores, hoje vamos vibrar com a nossa seleção. Boa sorte Brasil!
Ilustração do e-mail que circula por aí, em defesa de Dunga.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

NA COPA COM O GURI DE URUGUAIANA

VOLTEANDO DATAS

Num 24 de junho, do ano de 1895, morre em Quaraí Luis Felipe Saldanha da Gama, baiano que montava muito mal a cavalo, daí o apelido pejorativo, quando alguém não monta direito no seu pingo, de: Baiano.

Saldanha da Gama foi bacharel em Letras, fez o curso da Academia da Marinha onde ingressou aos dezessete anos, sempre galgando postos até alcançar o de Contra Almirante. Representou o Brasil na exposição de Viena (1873), na de Filadélfia (1876) e na de Buenos Aires (1882).

Recebeu as condecorações da Campanha Oriental, da Guerra do Paraguai, da Rendição de Uruguaiana e a do Mérito Militar. Liderou a Segunda Revolta da Armada (1893). Foi morto em batalha, em Campo Osório, às mãos de Salvador Tambeiro, um oriental comandado pelo caudilho João Francisco.

No ano de 1908 seus restos mortais, juntamente com os do Almirante Francisco Manuel Barroso da Silva, foram transladados para o Brasil.

ACADEMIA RIO-GRANDENSE DE LETRAS

CONVITE

Dentro do ciclo de palestras da ARL – 2010 – no Auditório do Memorial do Rio Grande do Sul (Antigo prédio dos Correios), Porto Alegre, Praça da Alfândega, no dia 24 de junho, quinta-feira, às 17:00hs, convidamos V.Sa. para assistir gratuitamente o recital poético que nos ofertará o Poeta SÉRGIO BORJA, declamando algumas poesias de seu livro inédito “URNA DO TEMPO”.

FRANCISCO PEREIRA RODRIGUES

Presidente

MARCO AURÉLIO VASCONCELLOS

Porto Alegre receberá na próxima quinta- feira, dia 01 de julho de 2010, ás 20h, na Casa de Cultura Mário Quintana, o lançamento do CD "Da mesma raiz" de Martim César, Paulo Timm e Alessandro Gonçalves, interpretado por Marco Aurélio Vasconcellos.

Não perca...

CÉSAR, ROGÉRIO E LUCIANO MAIA


Ocorre na próxima sexta-feira, dia 25, a segunda edição do projeto Entreveiro Musical. Este mês o convidado é Luciano Maia, que apresentará o repertório de seu mais recente trabalho, o CD “Encomenda” (Acit).

A cada dois meses César e Rogério recebem convidados especiais no espaço Fórum Fnac, que fica na loja do Barra Shopping Sul, sempre às 19h30. Os eventos tem entrada franca!

Cordialmente,
Mariana Pires
Asse.Imprensa & Produção Executiva
César Oliveira e Rogério Melo
Fone: 51. 9678.1555 - 9822.9151
www.cesarerogerio.com.br
www.twitter.com/cesar_rogerio

O PROBLEMA DE CITAR NOMES

No flagrante acima, depois que falei ao microfone em nome da Comissão Julgadora de um festival e fiz os agradecimentos nominais a todos que colaboraram para o evento, olhei para a platéia e vi alguém que muito trabalhou, o grande responsável(espiritual) pelo festival, e do qual eu tinha esquecido. Aí já era, o sangue já estava correndo perna abaixo. Remendar é pior.

Ontem, publiqui uma postagem fazendo uma referência a arte da declamação e citei alguns declamadores que vi ou ouvi declamando. A grita foi geral. Recebi diversas correspondências dizendo que esqueci de fulano ou beltrano.

Como disse na postagem, citei apenas "alguns" da gama de declamadores que temos. É impossível para mim conhecer todos. Imaginem que cada CTG tenha dois ou três declamadores (na verdade tem mais). Se temos duas mil entidades filiadas ao MTG seriam seis mil declamadores. Fui jurado de declamação em Vacaria com 85 concorrentes. Iria citá-los? Não dá.

Ocorre que, em face de não enumerar todos, o que seria impossível, também não posso deixar de homenagear alguns. Quem declama melhor? Qual ganhou mais prêmios? Não sei e nem me interessa. Na verdade, nós, gaúchos, a nossa maneira, temos um declamador em cada rancho. A todos estes o meu reconhecimento e as minhas desculpas pela falha (embora eu ache que, neste ponto, não haja falha).

quarta-feira, 23 de junho de 2010

PEÃO FARROUPILHA

Geferson Quadros, Peão Farroupilha da 1ª Região Tradicionalista, despede-se de suas funções. Um resumo do que fez em sua gestão está no Chasque de Primeira, do Departamento de Comunicação Social da 1ª RT (dcomsocial1rt@gmail.com)

O Concurso Estadual de Peão e Guri Farroupilha é um dos eventos mais importantes do Rio Grande do Sul. Embora se revista com características de concurso, ele tem como principal objetivo o incentivo ao estudo da história, da geografia, do folclore, do tradicionalismo gaúcho, da cultura típica gaúcha, especialmente a que tem origem nos campos do nosso pago gaúcho. O evento propicia a integração e a confraternização de jovens de todo o Estado, que se reúnem para demonstrar suas habilidades com o cavalo, na dança, na declamação e no artesanato em couro.

Em 1988, por ocasião da 27ª Convenção Tradicionalista do MTG, realizada na cidade de Caxias do Sul, de 28 a 31 de junho, foi instituído o Concurso Estadual do Peão Farroupilha. A primeira edição aconteceu na cidade de Cachoeira do Sul, 5ª RT, cujo vencedor foi o jovem Agnaldo Reis, da 4ª RT, do P. L. “Esteios de Japejú”, Uruguaiana. Até o ano de 1992, o referido evento acontecia paralelo ao Concurso Estadual de Prendas. Já no ano seguinte, 1993, passou a acontecer desvinculado do mesmo, na cidade e região tradicionalista representada pelo Peão Farroupilha. Foi então que aconteceu na cidade de Restinga Seca / 13ª RT.

A partir de 1995, foi introduzido o concurso para a categoria guri.

Este concurso visa:

* elevar o nível cultural dos Peões das Entidades filiadas ao MTG, desenvolvendo nos mesmos, a liderança, o interesse pelo estudo e pesquisa de História, Tradição e Folclore Gaúcho, equiparando às suas habilidades artísticas, campeiras e artesanais;

* uma maior participação e comprometimento dos Peões a fim de contribuir para o crescimento qualitativo das entidades.

Este concurso acontece nas categorias guri (de 12 a 17 anos) e peão (a partir de 17 anos). A fase final acontece anualmente no mês de abril, na Região Tradicionalista representada pelo Peão Farroupilha.

Fonte: Site do MTG

VOLTEANDO DATAS

Num 23 de junho, do ano de 1947, nasce em Sant’ana do Livramento Heber Artigas Fróis, o Gaúcho da Fronteira

A DECLAMAÇÃO



Liliana Cardoso e Romeu Weber, dois grandes declamadores. Foto: LRS

De uma forma poética poderíamos dizer que a declamação é a transpiração da poesia. É um ato onde a pessoa que declama externa os sentimentos retidos nos transcritos, levando os ouvintes a vivenciarem o que o poeta quis dizer em seus versos.

Segundo algumas orientações do Movimento Tradicionalista Gaúcho, o declamador deve ter uma postura cênica sóbria e sem exageros, inclusive na indumentária. No palco, segundo o poeta Colmar Duarte, o declamador deve portar-se “como quem nada teme, porém a ninguém afronta”.

Os gestos devem ser os mais naturais possíveis, como quem conta uma história. A mímica é um recurso auxiliar, não podendo se sobrepor a interpretação vocal.

O tom de voz deve ser o tom natural do declamador, pois ao impostar a voz de forma inadequada pode ocorrer como quem canta fora do tom, ou seja, desafinar ou não alcançar determinada inflexão.

A dramaticidade é diretamente proporcional ao texto, mas sem “encarnar” o personagem como o ator de teatro. O declamador é apenas o portador da mensagem que o autor traz para os ouvintes. A mensagem deve ser transmitida com a maior sinceridade e convicção possíveis, para que as emoções sejam sentidas por quem assiste. Para isso, não é preciso levar para o palco adagas, borrachões, bandeiras, etc...

A diferença entre interpretação teatral e declamação é, portanto, esta: o ator finge ser um personagem, vestindo-se, pensando e agindo como tal. O declamador “conta” a história fazendo o possível para convencer as pessoas de que acredita no que está dizendo.

Portanto, não é aconselhável chorar, gritar, exagerar nos gestos ou adereços que não façam parte da indumentária. Segundo José Severo Marques, em declamação todo excesso é pecado.

Os julgadores de declamação observam muito os seguintes quesitos: a) Fundamentos da voz (dicção, impostação e inflexão). b) Expressão (facial e gestual). c) Fidelidade ao texto d) Transmissão da mensagem poética.

A declamação é uma arte quase que obrigatória nos diversos eventos artísticos do Rio Grande. Em nenhum outro Estado nota-se tamanha dedicação pela declamação. Existem milhares, isto mesmo, milhares de declamadores espalhados aos sete ventos desta velha província de São Pedro. É de prache, nos Centros de Tradições Gaúchas, nos galpões de fazendas, as pessoas receberem seus convidados com belos retrechos de poemas. As prendinhas, os piazitos, desde cedo, vão se embrenhando nestes meandros e, cada qual com seu estilo, retratam histórias, aventuras, ficções, bravuras do povo riograndense, arrancando as mais entusiásticas admirações por serem transmissores do pensamento poético. Em suma, o declamador é a garganta do vate.

Dentre os grandes declamadores do Rio Grande poderíamos citar alguns como Darcy Fagundes, Dorval Dias, Liliana Cardoso, José Machado Leal, Egizelda Charão, Adão Bueno, Rodrigo Canani Medeiros, Maria Elena da Costa Porto, Cristiano Silveira, Ruty Telles, Odilon Ramos, Emerson Xavier Pereira, Fabrício Marques, Suelen Amaral, João Lori de Abreu, Wilson Araújo, Tônia Mariza, Alvandir Oliveira, Francisco Azambuja, Milene Amaral, Joel Capeletti, Sebastião Fonseca, Cesar Nunes, Valdemar Camargo, Duane Rodrigues, Patrocínio Vaz Ávila, Romeu Weber, Márcia Graciola, Lenoar Farias, Jacy Farias, Severo, Juarez Machado de Farias, Pedro Darci de Oliveira, Jurema Chaves, Esther Christina, Etevaldo Moreira, Samuel Jobim, Zanildo Barbosa do Nascimento, Marco Antônio Dutra, Cid Mariano, Ítalo Dorneles, Rosana Pereira, Leandro Araújo, Luiz Afonso Torres, Maria Alice, Guilherme Piantá, Fernando Araújo, Paulo Ricardo dos Santos, Pedro Júnior da Fontoura, Xiru Antunes, José Henrique Azambuja, Delci Oliveira, Adriana Braun, Luciano Salermo, Guilherme Colares, Paulo Araújo, Lorensoni Barbosa, Marco Aurélio Campos, o Boca (considerado por muitos como o maior declamador de todos os tempos no Rio Grande do Sul) além de muitos outros, os quais estamos preparando uma nova lista.

terça-feira, 22 de junho de 2010

ESTÂNCIA DE LUTO



No instante em que acabo de escrever a postagem abaixo (volteando datas) me telefona o Presidente da Estância da Poesia Crioula, José Machado Leal para comunicar o falecimento de um Grande Amigo, Sérgio de Laforet Padilha. Sérgio me antecedeu como Presidente da Estância da Poesia Crioula e se fiquei, por dois anos, a testa da Academia Xucra do Rio Grande, foi por confiança e apoio do Sérgio. Uma pessoa honesta, leal, inteligente, conciliadora, com mil histórias para contar de suas andanças pelas américas e pelo Velho Continente.



Sérgio Padilha era crioulo de São Lourenço, onde nasceu a 08 de maio de 1935 e foi ali pela costa doce que ele enraizou-se, escreveu seus livros e espalhou simpatia através de um sorriso largo. Por ali, montou um museu como poucos neste Rio Grande. Além dos trastes tradicionais do gaúcho ele tinha uma vasta coleção de barcos pequenos (canoas, caíques) e de bicicletas. Era comum Sérgio fazer o trajeto São Lourenço/Porto Alegre, pedalando. Outro costume de Sérgio neste percurso: no retorno, fizesse frio ou calor, estacionava o carro, sua esposa, Dona Glaci, ficava esperando, e atravessava o Rio Camaquã a nado.



Senhores me perdoem. Mas não tenho condições de continuar escrevendo.



O corpo de Sérgio de Laforet Padilha está sendo velado no Crematório São José, em Porto Alegre e as cerimônias de despedias serão ás 17 horas.

VOLTEANDO DATAS

Nasceu, num 22 de junho do ano de 1925, na cidade de General Câmara, Cleber Mércio Pereira. Radialista, poeta, músico, violonista, compositor e cantor. Publicou o livro de poesias Última Tropeada. Teve participação em diversas antologias e foi citado em dezenas de referências literárias.

GRANDES VULTOS DA HISTÓRIA GAÚCHA


Honório Lemes da Silva

Conhecido como "O Leão do Caverá" nasceu em Cachoeira do Sul, RS em 23 de setembro de 1864 e morreu em Santana do Livramento em 30 de setembro de 1930 foi tropeiro e pequeno proprietário pobre e quase analfabeto que, patriota, liberal convicto e admirador de Gaspar da Silveira Martins, ao rebentar a revolução federalista, em 1893,ingressou como simples soldado nas fileiras revolucionárias, chegando ao posto de coronel. Terminada a luta em 1895, voltou a se dedicar às lides campeiras.

Em 1923 voltou a pegar em armas, dessa vez para lutar contra a posse de Borges de Medeiros, que havia sido reeleito para o quinto mandato consecutivo no governo gaúcho. Em novembro do ano seguinte voltou a rebelar-se, dessa vez em apoio aos jovens oficiais militares que, liderados por Luis Carlos Prestes, sublevaram unidades do Exército no interior gaúcho contra o governo do presidente Artur Bernardes. Em 1925 foi preso e levado para Porto Alegre, porém, conseguiu fugir e exilou-se na Argentina. Apoiou a candidatura presidencial derrotada de Getúlio Vargas em 1930.

Exerceu a profissão de carvoeiro, e deixou sua família na extrema miséria após sua morte, poucos dias antes do início do movimento armado que levaria Vargas à presidência da República.

FRIO: CHEGOU NO DIA MARCADO

Foto: site Mundo Novo

segunda-feira, 21 de junho de 2010

DESFILE FARROUPILHA - REUNIÃO HOJE

Hoje, às 20h, no auditório do MTG (Rua Guilherme Schell, 60 - Bairro Santo Antônio) acontece a segunda reunião de preparação das invernadas para o Desfile Temático da Semana Farroupilha 2010. A pauta do encontro será a apresentação dos desenhos dos carros temáticos e dos coordenadores artísticos de cada invernada. Até o momento, 26 entidades tradicionalistas já confirmaram presença na noite de 19 de setembro. Os CTGs e demais instituições interessadas em também participar do desfile devem comparecer à reunião para inscrever-se. O início dos ensaios está previsto para a segunda quinzena de julho.

Colaboração: Angélica Fraga

CAVALGADA CONTRA O CRACK

O crack é considerado como epidemia. Se não fizermos algo e rápido, poderemos não ter um futuro para a nossa juventude.

Preocupados com isso, convidamos todos os cidadãos e cidadãs para participar e apoiar a 2ª Cavalgada contra o Crack e do 1º Manifesto Nacional em Defesa da Vida, que será realizada neste domingo, dia 27 de junho, na cidade de Alvorada, com a seguinte programação: das 6 às 7h30min – café da manhã no galpão do Piquete Parceiros da Tradição (cortesia para quem estiver a cavalo); às 8h inicia a cavalgada passando pelo CTG Tradição, CTG Sentinelas do Pago, CTG Amanhecer na Querência, CTG Amaranto Pereira, CTG Chilena de Prata, Banrisul, Brigada Militar, CTG Campeiros do Sul e CTG Bento Gonçalves da Silva, onde será servido um almoço (cortesia para quem estiver a cavalo). Ao meio dia teremos a encenação de uma peça teatral, feita pelos funcionários da empresa de ônibus Viamonense, que vai enfocar o crack e suas conseqüências. À tarde, festa campeira.

Este evento é uma realização do MTG, da ORCAV (Ordem dos Cavaleiros do Rio Grande), 1ª Região Tradicionalista, Subcocordenadoria, Prefeitura Municipal, Câmara de Vereadores, 24º BTG (Brigada Militar). Polícia Civil – Denarc (Departamento de Combate ao Narcotráfico), Sindi-pol (Sindicato dos Policiais Civis do RS), Banrisul, Acial (Associação Comercial e Industrial de Alvorada) e Departamento Campeiro de Alvorada.

Apóiam esta iniciativa a Automasafety, JC Lopes, Vias Contabilida-de, Piquete Parceiros da Tradição, Sítio Foco Gaúcho, Adão Campeiro Produções, Propaganda e Marketing e toda a sociedade alvoradense.

Informações com o Coordenador da Campeira Vladimir Kuze (Ma-no) pelo fone 51.9933.3095 ou com o Subcoordenador Spanhol pelo fone 51.9911.4134;

Chasque remetido por Adão Campeiro e Spanhol (itinerário).
Colaboração: Valdemar Engroff - Angélica Fraga

NOSSA TERRA - BAGÉ

Catedral de São Sebastião - Bagé, RS


Bagé, a Rainha da Fronteira, está localizada na fronteira do Rio Grande do Sul, a 60 km do Uruguai, e constitui-se no caminho mais curto entre Porto Alegre e Montevideo. Por sua posição geográfica, desempenhou importante papel na história do Estado, desde o tempo do Império. Seus campos foram alvo de disputas entre índios, portugueses e espanhóis. Aqui também aconteceram fatos importantes da Guerra Cisplatina e das Revoluções Farroupilha e Federalista.

O primeiro contato do município com o homem europeu aconteceu na segunda metade do século XVII, quando os padres jesuítas, após fundarem São Miguel, desceram da região dos Setes Povos das Missões e instalaram-se aqui, fundando a Redução de Santo André dos Guenoas, em 1683. Porém, os índios daqui (que os padres pretendiam catequizar) eram rebeldes em relação aos índios missionários e aos homens brancos e destruíram a redução.

Mais tarde, em 1750, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Madri, pelo qual os portugueses renunciavam à Colônia de Sacramento em troca de terras do atual Rio Grande do Sul e da expulsão dos Setes Povos para a outra margem do Rio Uruguai. Mas quando, em 1752, os dois exércitos – português e espanhol – chegaram nos campos de Santa Tecla para demarcar as fronteiras, foram rechaçados por 600 índios charruas (tribo predominante nesta área), comandados por Sepé Tiarajú, que teria dito que aquelas eram “terras que Deus e São Miguel lhes haviam dado”.

Alguns anos depois, em 1773, o Governador de Buenos Aires, D. Juan José Vertiz y Salcedo, com 5.000 homens, partiu do Prata para expulsar os portugueses do Rio Grande do Sul. Chegando aqui, fundou o Forte de Santa Tecla, do qual ainda existem demarcações. O forte era cercado por um fosso de 9 metros de largura e 2,5 de profundidade, tinha muralha de 3 metros de altura e baluartes que alcançavam 5,5 metros. O Forte foi arrasado duas vezes. A primeira, em 1776, Rafael Pinto Bandeira o invadiu e expulsou os espanhóis, destruindo parte de sua construção.

Depois de assinado o Tratado de Santo Idelfonso, em 1777, uma guarnição espanhola ocupou novamente o Forte, e os portugueses se estabeleceram numa Coxilha que recebeu o nome de São Sebastião – Guarda de São Sebastião.

Em 1801, os espanhóis abandonaram todos os seus postos avançados, inclusive o Forte de Santa Tecla, que foi, pela segunda vez, demolido e arrasado. O território passou definitivamente aos portugueses, e as terras bageenses foram ocupadas por sismeiros ou arrendadas a pessoas que se destacaram nos combates travados.

Em 1810, algumas das colônias espanholas conquistaram sua independência da metrópole, e em meados do ano seguinte, em 1811, o governador do Rio Grande do Sul, Dom Diogo de Souza, concentrou o exército português nas fronteiras, temendo alguma ação dos recém-separados espanhóis. Assim, montou seu acampamento próximo aos “Cerros de Bagé”, local onde hoje está situada nossa cidade. Segundo alguns historiadores, em 17 de julho de 1811, D. Diogo partiu com suas tropas para invadir o Estado Oriental del Uruguay, deixando aqui várias pessoas que não puderam acompanhá-lo e que originaram o município. A data de fundação de Bagé – 17 de julho de 1811 – bastante discutida até hoje, foi estipulada em 1963, por ocasião do Congresso do Segundo Centenário do nascimento de Dom Diogo de Souza.

Quanto à origem do nome Bagé, há várias hipóteses, todas elas ainda discutidas. Há quem diga que no local onde hoje está situada Bagé, viveu um cacique minuano chamado Ibajé. O índio Ibajé estaria enterrado no Cerro de Bagé, e do seu nome teria se originado o nome da nossa cidade. A existência desse índio nunca foi comprovada, sendo mais provável que seja uma lenda. A hipótese mais aceita é aquela que diz que a origem do nome Bagé vem da linguagem indígena, e está relacionada com a idéia de “cerros”. Os índios tapes chamavam os Cerros de “mbaiê”, porém a expressão mais aceita para a origem do nome da cidade é “bag”, outra expressão indígena que também significa “cerros”.

A povoação foi aumentando devagar, espalhando-se ao redor da Praça da Matriz (onde seria o centro do acampamento), e uma igreja, muito simples, foi construída (em 1820) para abrigar a imagem do padroeiro da cidade, São Sebastião, trasladada em 1813 da Guarda da Coxilha para Bagé.

Mesmo após a demarcação definitiva das fronteiras, as terras do município de Bagé continuaram a presenciar guerras e batalhas. Em 1825, D. Carlos de Alvear invadiu o território gaúcho, e no início de 1827, as forças do general Lavalleja entraram em Bagé, saqueando, queimando e destruindo o que encontravam pela frente. No ano seguinte, a assinatura do Tratado de Paz devolveu o sossego à fronteira.

Em 1835 foi a vez dos gaúchos batalharem entre si. A eclosão desta nova disputa deu-se não pelos antigos objetivos de conquista de terras. Agora, os motivos eram outros: estavam em jogo os ideais de republicanos e imperialistas. Bagé, mais uma vez, viu seus campos servirem de palco para diversas batalhas. Uma das mais importantes e lembradas, a “Batalha do Seival” foi travada em 10 de setembro de 1836 nos Campos do Seival. As tropas republicanas, comandadas por Antônio de Souza Netto, saíram vitoriosas e, no dia 11 de setembro, o mesmo General Netto, no atual Campo dos Menezes, margem esquerda do Rio Jaguarão, proclamou a República Rio – Grandense.

Finda a Revolução Farroupilha, Bagé foi elevada à categoria de freguesia, em 18 de maio de 1846, e de vila, em 5 de junho do mesmo ano. Foi reconhecida como cabeça de comarca em 22 de dezembro de 1858 e, quase um ano depois, em 15 de dezembro de 1859, foi elevada à categoria de cidade.

Outra revolução eclodiria na Província em 1893, quando os federalistas reagiram à ascensão dos republicanos ao poder. Em 11 de fevereiro, Gumercindo Saraiva invadiu o Rio Grande do Sul pelo Rio Jaguarão e, no Passo do Salsinho, foi travado o primeiro combate. Durante a Revolução de 1893, o município testemunhou ainda o Combate das Traíras, o Cerco do Rio Negro e o Sítio de Bagé. No Rio Negro, 300 prisioneiros foram degolados sem poderem esboçar defesa. O Sítio de Bagé teve como palco a Praça da Matriz e a Catedral, que ficou sitiada quando os revolucionários tentaram tomar a cidade. Foram construídas trincheiras e, sob o comando do Coronel Carlos Telles, os pica-paus (defensores do governo oficial) resistiram à invasão. Como não podiam sair, tiveram que enterrar seus mortos ao lado das torres da Igreja.

Com mais uma Guerra terminada, o início do século XX mostrou-se promissor para a cidade, que reunia várias qualidades capazes de transformá-la num centro industrial e agrícola.

Relatos do início do século contam que o clima de Bagé era bem definido e o solo abundante em riquezas naturais, destacando-se já as minas de carvão de pedra em Candiota e no Rio Negro. Na pecuária, Bagé contava com uma boa produção de carneiros, bois e cavalos. A agricultura, embora a cidade já exportasse trigo desde 1835, encontrava-se um pouco mais atrasada que a pecuária, e os produtos de destaque eram o trigo e o arroz.

A tradição de realizar exposições-feiras parece bem antiga. há relatos de uma, ocorrida no princípio do século, no então Hipódromo Vinte de Setembro, adaptado para receber gado de leite, de corte e eqüinos. A seção agrícola teve mostras de trigo, cereais e frutas, destacando-se os vinhos feitos com vários tipos de uvas plantadas na região, todas de primeira qualidade. Houve também a seção industrial, com produtos de arte gráfica e livros.

Bagé contava com um progresso urbano considerável, estando inclusive favorecida com relação a outras cidades. A estrada de ferro já havia sido inaugurada no século anterior, em 1884, com a conclusão do trecho Bagé – Rio Grande, assim como a luz elétrica, inaugurada em 1899. Bagé foi a primeira cidade do Rio Grande do Sul e a terceira do Brasil (atrás de Campos – RJ e Juiz de Fora – MG) a ter energia elétrica, mostrando o progresso da cidade. No início do século, a cidade já contava com bens e serviços de higiene pública e rede telefônica. Os serviços de abastecimento de água encanada e potável e esgotos demoraram um pouco a sair do papel, mas mesmo assim, em 1913 entrou em funcionamento a Hidráulica Municipal. As estradas também eram boas.

Em Bagé, por essa época, já se encontravam bancos (como o Pelotense e o de Emílio Guilayn), clubes (como o Caixeral e o Comercial), e hotéis. O Hotel do Comércio talvez seja um dos melhores exemplos do poder da cidade na época: inaugurado em 1842 por um francês, foi sofrendo reformas e melhorias até tornar-se um dos melhores hotéis do Estado, extremamente luxuoso e referência para outros estabelecimentos.

A vida social da cidade era muito animada, sendo famosas as festas e “recepções” onde se destacavam já as mulheres rio grandenses e sua beleza. Mas as “festas” preferidas da população, principalmente entre os de maior poder aquisitivo, eram as corridas de cavalos. Já no começo do século o município era conhecido pelas qualidades dos belíssimos eqüinos aqui criados.

O comércio era bastante variado e movimentado, e vários produtos importados diretamente dos principais países europeus, como França, Itália, etc., podiam ser encontrados com facilidade.

Outros destaques da Bagé do início do século eram a qualidade do ensino oferecido e a bonita arquitetura urbana, com influência predominantemente portuguesa, destacando-se os palacetes e sobrados. As ruas eram bem calçadas e arborizadas.

As famosas charqueadas, muito presentes nesta parte do Estado na época, também tinham destaque. Elas movimentavam a economia local e estadual. A prova da importância das charqueadas para Bagé é que eram estas quem mais empregavam pessoas no começo do século.

Devido à importância da cidade para a região, ganhou o apelido de “Rainha da Fronteira”. Já formou renomeados artistas plásticos e ofereceu ao Brasil importantes nomes das mais variadas áreas, desde o lateral-esquerdo da seleção Branco até o ex-presidente Emílio G. Médici. Sedia a Universidade da Região da Campanha – URCAMP, possui um instituto musical ativo, além de outras manifestações culturais. Mantém vivas as tradições do gaúcho e oferece a seus cidadãos e visitantes a possibilidade de admirar prédios históricos, participar de atividades culturais, conviver com hábitos típicos da região e muito mais.

Fonte: Prefeitura Municipal de Bagé

domingo, 20 de junho de 2010

VALEU, SELEÇÃO!!!

Foto: Alexander Joe - AFP

Nos idos tempos em que eu jogava bola lá no glorioso Clube Atlético Serrano, de São Francisco de Paula, quando o adversário abria o "açogue" nós combinávamos: - Do queixo para baixo é canela. Acertem onde puderem!

Assim estavam os jogadores da Costa do Marfim hoje a tarde. O que batem aquelas criancinhas...

Ainda bem que a espingarda do nosso Dunga, aí de baixo, não estava com a munição "moiada" e a manada de elefantes estourou rumo as savanas.

É. Agora a gente ri!

HOJE O DUNGA VEM ARMADO

- Para segurar os Elefantes da Costa do Marfim, só com chumbo grosso!

A gente brinca, mas estou mais assustado que sapo em cancha-de-bocha. Depois do jogo, se a tremedeira passar, nos falamos. Fui as casinhas...

sábado, 19 de junho de 2010

VOLTEANDO DATAS

Num dia 19 de junho, do ano de 1919, nascia, no Bairro Passo da Areia, em Porto Alegre, Leovegildo José de Freitas, o maior trovador de todos os tempos no Rio Grande, mais conhecido como Gildo de Freitas.

Também num dia 19 de junho, mas do ano de 1923, acontecia na entrada da cidade de Alegrete, o Combate da Ponte do Ibirapuitã, na revolução riograndense entre Chimangos e Maragatos.

MANOBRANDO NA COZINHA

Foto: LRS
Flagrante: Adão Bueno cozinhando no galpão Aconchego dos Gaudérios

Gurizada medonha que gosta de fazer umas manobras num fogão. Estamos indo para nosso quarto mês de blog e ainda não tínhamos postado alguma receita de nossa rica culinária. Pois com o frio chegando, a chuva batendo no santa-fé do rancho, num fim-de-semana que pede uns goles de vinho, aí vai os "apreparos" para um suculento Puchero de "grudar os beiços" e, para adoçar a garganta, uma sobremesa de ambrosia. Bom proveito.

Puchero


Rendimento: de 10 a 15 pessoas

Ingredientes

½ Kg de carne com osso (pescoço)
½ Kg de ossos com tutano
½ Kg de rabada
½ Kg de alcatre com osso
2 cebolas médias
2 tomates
½ molho de manjerona
3 dentes de alho
½ molho de tempero verde
1 folha de louro
2 pimentas verdes
1 pitada de colorau ou 1 colher de extrato de tomate
4 colheres (sopa) de banha
¼ de raiz de aipo
¾ Kg de farinha de mandioca
Legumes e verduras diversas

Preparo

Fritar as carnes e ossos, já cortados, na banha quente. Temperar com alho socado com sal, pimenta e a manjerona. Depois, acrescentar a cebola e o tomate picados, o colorau ou o extrato de tomate e o louro. Deixar fritar bem, até o ponto de quase queimar. Então colocar água, duas vezes a altura da carne, provar o sal e deixar ferver. Por último, ir acrescentando os legumes, separadamente – primeiro os mais duros. Cuidar para que não desmanchem, retirando da panela os que forem cozidos. As verduras devem ser cozidas por último. Do caldo fazer um pirão com farinha de mandioca e o tempero verde picadinho, que servirá para acompanhar o prato.

Ambrosia

Rendimento: 20 pessoas

Ingredientes

1 litro de leite
8 ovos
1Kg de açúcar cristal
Caldo de 1 limão
Raspas de casca de limão
Raspas de casca de laranja

Preparo

Talhar o leite com caldo de limão. Fazer uma calda grossa com o açúcar. Passar os ovos na peneira e misturá-los ao leite. Colocar essa mistura na calda e ferver lentamente até engrossar. Adicionar as raspas de casca de limão e laranja. Acrescentar leite até a calda ficar na consistência desejada.

CLASSIFICADOS NA ESTÂNCIA DA POESIA

Resultado do Concurso de Poesias organizado pela Estância da Poesia Crioula em comemoração ao 54º Rodeio de Poetas Crioulos do Rio Grande do Sul.

As modalidades do Concurso eram “Exaltando o Rio Grande” e “Rio Grande Lírico”. A responsabilidade da avaliação esteve ao cargo dos poetas Luiz Alberto Ibarra, Sidnei Azambuja e Cândido Brasil. As poesias classificadas em quarto e quinto lugares de cada modalidade serão agraciadas com um belo diploma de honra ao mérito. Os primeiros, segundos e terceiros lugares serão premiados com o Troféu Lanceiro Negro, concebido pelo artesão gaúcho Hidalgo Afonso Adams.

Modalidade “Exaltando o Rio Grande”

1º Lugar: Quando Um Gaúcho Canta o Campo – de Ari Pinheiro, Florianópolis, SC.
2º Lugar: Retrato Fiel de Um Gaúcho – de Jurema Chaves, São Leopoldo, RS.
3º Lugar: Alma Fronteiriça – de Agenor de Mello Coelho, São Lourenço do Sul, RS.
4º Lugar: Ausência – de Rodrigo Canani Medeiros, Porto Alegre, RS.
5º Lugar: Tropeiro – de Ruth Ferreira Manique, São Francisco de Paula, RS.

Modalidade “Rio Grande Lírico”

1º Lugar: Para Todo o Sempre – de Jurema Chaves, São Leopoldo, RS.
2º Lugar: Na Taça do Teu Umbigo – de Ari Pinheiro, Florianópolis, SC.
3º Lugar: Tapera – de Ruth Manique, São Francisco de Paula, RS.
4º Lugar: Entre o Amor e a Cruz – de Áurea Rosângela da Rosa, Farroupilha, RS.
5º Lugar: Ode ás Mães – de Maria Beck, Porto Alegre, RS.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

PARA UM FINDAR DE SEMANA


Sexta-feira, eu no catre,
tristeza rondando perto...
É a saudade, por certo,
dos tempos que lá se vão.
Saudades da juventude,
da minha companheirada,
dos cavalos, das aguadas,
dos campos do meu rincão!

Foto e verso: Léo Ribeiro

GALVANI NO CONSELHO DE CULTURA

O jornalista e escritor Walter Galvani foi eleito nesta quarta-feira presidente do Conselho Estadual de Cultura, para mandato de um ano. A eleição também definiu os demais membros da câmara diretiva. O artista plástico André Venzon será o vice-presidente, Ivo Benfatto ficará na função de assessor especial, e a secretaria geral está a cargo de Maria Cardoso Faistauer. Os integrantes das quatro câmaras técnicas - Legislação e Normas, Artes e Letras, Relações Institucionais e Ciências e Humanidade - também ficaram definidos. Galvani foi o candidato da união, já que outros dois concorrentes desistiram em prol de sua candidatura.
Colaboração: Angélica Fraga

VIII ENCONTRO DOS QÜERAS

Nosso abraço a todos os integrantes dos Qüeras, de Passo Fundo, que neste fim de semana se reunem para o VIII encontro do Grupo. Vem gente do Paraná, de Chapecó, de Porto Alegre, enfim, de todos os quadrantes, para comungarem, lá pelos lados do Capão Bonito, da mesma amizade, da mesma fraternidade. Saudações gauchescas a esta confraria gaudéria que tanto orgulha nossas tradições

PEÇUELOS DA LEITURA


PremièreAge participa da concepção dos Peçuelos da Leitura

A PremièreAge Estratégia Criativa reconhece a importância que a leitura tem, como fonte de sabedoria e instrumentalização na formação de uma sociedade consciente. Por este motivo, em parceria com a Secretaria da Cultura e a 25ª Região Tradicionalista idealizou o Projeto Peçuelos da Leitura. A PremièreAge criou o nome, a identidade visual e acompanhará a implantação do projeto, propondo estratégias e ações de comunicação para o estímulo à leitura.

A logomarca retrata o ato da leitura e o livro, ambientada no nativismo gaúcho, valoriza a união, aspecto presente no tradicionalismo. As cores verde, amarelo e vermelho impressas na imagem do livro, arremetem à literatura inicialmente tradicionalista que será disponibilizada através dos peçuelos e distribuída entre as entidades ligadas a 25ª RT.

Sob a realização da Secretaria Municipal da Cultura de Caxias do Sul, por meio do Programa Permanente de Estímulo à Leitura, em parceria com a 25ª Região Tradicionalista e o Mestrado em Letras, Cultura e Regionalidade da UCS, os Peçuelos da Leitura tem como principal objetivo tornar acessível o livro e a leitura, que nesta ação tem na sua maioria a literatura regionalista, escritores gaúchos e edições referentes à História do Rio Grande do Sul, dirigido aos leitores ligados ou simpatizantes do Movimento Tradicionalista Gaúcho.

Peçuelo, do espanhol Pezuelo, é uma espécie de alforje, saco geralmente de couro ou tecido, conhecido também como Mala de Garupa. Tem o formato de duas bolsas unidas por uma extensão, usadas para carregar pertences sobre o lombo de cavalos ou para o gaúcho a pé, jogada sobre o ombro. Este objeto está presente nas lides do habitante dos pagos sulinos desde os tempos antigos. Torna-se prático e pertinente na promoção da leitura e literatura regionalista, dentro deste que é o maior movimento social e cultural do estado. Esta primeira fase do projeto contará com 50 peçuelos, sendo que, cada um deles conterá 10 diferentes livros, totalizando 500 obras. Eles serão distribuídos inicialmente entre as entidades ligadas a 25ª RT, que abrange 6 municípios e diretamente cerca de 35.000 pessoas.

As obras circularão ainda em eventos como cavalgadas, rodeios e acampamentos, a exemplo da Semana Farroupilha, agendada para setembro de 2010. O lançamento dos Peçuelos acontece no dia 22 de junho de 2010, às 20h30min, no Largo da Estação.

PremièreAge Estratégia Criativa
Av. Julio de Castilhos 2140/2120
95010-002 - Caxias do Sul
(54) 3214 4008 (54) 8402 0450
pa1@pa1.com.br - www.pa1.com.br


BRASILEIRO E CASTELHANO

Megatchê apresenta neste mês de junho, o lançamento de ¨BRASILEIRO E CASTELHANO", na voz personal do uruguaianense João de Almeida Neto. Composições com "cheiro de fronteira" que certamente agradará em cheio, gaúchos dos dois lados do rio Uruguai.

Fazem parte desta obra, ao lado de João de Almeida, uma gama de compositores renomados do meio artístico sul-riograndense, como: José Hilário Retamozzo, Mauro Ferreira, Luiz Carlos Borges, Mauro Moraes, Vaine Darde, Nilo Bairros de Brum, José Atanásio Borges Pinto, entre outros.

Uma das faixas em destaque no cd, a música, "Quando a mãe se vai do rancho" premiada com o 2º lugar no Festival 3º Canto Missioneiro da música nativa de Santo Ângelo, canção esta tendo conquistado, também, os prêmios de melhor letra e melhor intérprete.

É um trabalho para sorver ao "despacito no más" com calma e a alma leve. Certamente, para os aficionados da boa música nativa é imperdível.

Fonte: usadiscos

quinta-feira, 17 de junho de 2010

LUIZ ALBERTO PONT BEHEREGARAY

Numa postagem, logo em seguidita, citamos o nome do artista Berega. Aqui vai, para matar a saudade, um de seus brilhantes desenhos intitulado Reis Magos Gaúchos.

CHASQUES DO VALDEMAR*

CTG SENTINELAS DO PAGO

Bueno! O CTG Sentinelas do Pago boleia a perna e convida os tradicionalistas desta cidade e cidades vizinhas para participar no dia 19 de junho, do grande jantar-baile de aniversário do CTG, que terá a animação do grupo Tranco Monarca. Valor do ingresso com janta (churrasco) será de apenas R$ 20,00 individual e sem janta sairá por R$ 10,00. Informações com o patrão Paulo pelo fone 8420.4678 ou com a Fabiana pelo fone 9267.5829. O CTG fica na Rua Porto Alegre, 216, no bairro Maria Regina, na Parada 56.

PEÃO FARROUPILHA DA 1ª RT

Venho através deste convidá-los para o evento de suma importância. Refiro-me ao 23º Entrevero de Peões da 1ª RT, que acontecerá no próxima sábado (19/06), na Hotelaria Dom Lauro, que fica na Avenida das Indústrias, 230, na São Francisco, sob responsabilidade da 1ª Região Tradicionalista e com apoio do DTG Caiboaté.

O evento acontecerá durante o dia 19 de junho (sábado). Gostaria de contar com a presença de todos. Vamos fazer deste dia um momento de muita integração, além de aproveitarmos uma paisagem belíssima que o local nos oferece, tomando nosso chimarrão macanudo. Jéferson dos Passos Quadros – Peão Farroupilha da 1ª RT (fone 96758929).


CTG AMARANTO PEREIRA

Bueno! Conforme consta na Carta de Princípios do Movimento Tradicionalista Gaúcho e nas regras e regulamentos do próprio movimento, um Centro de Tradições Gaúchas deve servir a comunidade onde está inserido. E o CTG Amaranto Pereira tenta cumprir este papel dentro da comunidade do Jardim Algarve. E neste domingo, dia 20 de junho, se apresentará com a criançada (a sua invernada mirim) e a chiruzada (a sua invernada de chirús), no chá beneficente promovido pela casa vida São José, a partir das 15h, no salão paroquial da Paróquia Santa Hedviges.

A Casa Vida São José é uma obra social mantida pela Sociedade Caritativo Literária São José cuja sede se encontra em Caxias do Sul. Esta obra está a serviço do povo mais pobre e humilde do município de Alvorada, cujo endereço é: Rua Gaviões, 733, no Jardim Algarve.

*Valdemar Engroff, tradicionalista colaborador de nosso blog

PROGRAMA RECANTO CRIOULO EM POA

O grupo Quero-Quero, César Oliveira e Rogério Melo, Érlon Péricles e Cristiano Quevedo irão gravar o programa de TV Recanto Crioulo, da TV Rede Bela Aliança de Televisão. As gravações terão inicio no dia 20 a 22 de junho em Porto Alegre. O programa apresenta os artistas regionalistas com muita música, poesia e causos, além de mostrar pontos turísticos da capital gaúcha. O apresentador Jorge Luiz tem programa de rádio em Rio do Sul(SC), na emissora Mirador aos sábados das 13:30h às 17h.

LAÇADOR ABANDONADO (E ESCONDIDO)

No início deste ano, dia 14/01/2010 foi feita uma visita ao sítio “O Laçador” para constatação de denúncia de abandono feitas no programa Galpão do Nativismo da Rádio Gaúcha, comandado pelo Comunicador Dorotéo Fagundes, na ocasião estavam também presentes o Prefeito em exercício, o Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, o Vereador Bernardino Vendruscolo, Paixão Cortês (Folclorista e historiador que serviu de modelo para a criação do Monumento pelo Escultor Antonio Caringi) e o próprio Dorotéo, entre outras Autoridades do Município.

Constatou-se depredação, má conservação e irregularidades no Monumento. Na oportunidade vários compromissos foram assumidos, inclusive o replantio de uma paineira, que num conjunto de 8, representam o grupo de alunos do Colégio Julinho, que nos idos de 1947 lançaram a centelha do que hoje chamamos de MTG (Movimento Tradicionalista Gaúcho). Ontem dia 14/06/2010 fomos conferir novamente as tais promessas. A limpeza foi executada, o plantio da palmeira, bem... aí eu deixo para que cada um faça sua avaliação. Eu particularmente senti um misto de desprezo e irresponsabilidade.

Mas vou mais longe, acabaram por esconder o Laçador, tanto, da população como dos próprios visitantes. Estas reclamações eu já havia feito lá atrás, quando da transferência do Monumento e infelizmente se confirmaram. O ônibus de Turismo que veicula pelos pontos turísticos mais importantes da cidade, sequer por lá passa, placas de sinalização indicando o símbolo do Rio Grande do Sul, nem pensar.
Do site do Ver. Bernardino Vendruscolo

POR ONDE ANDAM AS "FOLHINHAS"?

Por onde andam os antigos calendários que pendurávamos nas paredes dos ranchos, das vendas, das borracharias? Aquelas gravuras que contavam, humoristicamente, o nosso cotidiano? Aonde anda o grande Berega?

MANOELITO CARLOS SAVARIS LANÇA NOTA

Texto assinado pelo presidente da Comissão Estadual dos Festejos Farroupilhas, Manoelito Carlos Savaris.

"Confesso que relutei muito antes de atender ao pedido de vários amigos e escrever a respeito dos Festejos Farroupilhas da Capital. Mas diante de uma série de fatos que ocorreram nos últimos 50 dias, cedi ao pedido, exclusivamente para esclarecer algumas coisas que, ou não estão claras ou são, propositadamente, distorcidas por algumas pessoas que tem escrito a respeito do assunto...."

O texto completo está no Blog do MTG.

O que penso, em definitivo, sobre o assunto, é o seguinte:

Se alguns acusam a Comissão dos Festejos Farroupilhas (da qual Manoelito Savaris era o Presidente) de superfaturamento e outras coisas mais e a Comissão se defende alegando perseguição, etc... é tudo muito simples: que se mostre os comprovantes de gastos. Não adianta o bate-boca através da imprensa. Apresenta os documentos e pede retratação de quem acusa. Ex: Se a contratação de uma empresa de filmagem custou "só" R$ 32 mil e não os mais de R$ 100 mil alegados, que se apresente uma nota dos R$ 32 mil. No fim, receita e despesa tem que fechar e os debates param por aí.

ME GUSTA CANTAR Y CANTO

Me gusta cantar y canto
aunque es poco lo que sé,
pero el corazón pondré
y a bordonear me adelanto.
Me gusta cantar y canto,
no importa que lo haga mal,
si yo se que cada cual
a su modo se defiende;
y a la guitarra la entiende
ni bien la empieza a templar.

Aos hermanos uruguaios, que andam nas nuvens, e com razão, após a brilhante vitória da esquadra charrua, no dia de ontem.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

QUERÊNCIA DA POESIA GAÚCHA

A foto acima, no momento da premiação, dá uma idéia do sucesso que foi a terceira edição da Querência da Poesia Gaúcha, em Caxias do Sul, uma realização da Associação de Poetas e Escritores Querência da Poesia Xucra, que tem como Presidente o meu mano Alberto Sales. Parabéns a todos os envolvidos neste grande evento.

ÔNIBUS GAÚCHO CIRCULA NA COPA


'Gaúcho da Copa' conduzirá o ônibus pelo país da Copa

O mais tradicional torcedor brasileiro nos últimos tempos em Copa do Mundo, o ‘Gaúcho da Copa’, recebeu nesta segunda-feira, 07/06, em frente ao Soccer City, palco da abertura e da final da Copa do Mundo FIFA 2010 na cidade de Johanesburgo no bairro de Soweto, o ônibus que levará a equipe de trabalho da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo de 2014.

A entrega do veículo foi feita pelo diretor financeiro da Marcopolo, Jean Iachinski ao personagem de Clóvis Fernandes. O ônibus levará a equipe de trabalho da Secretaria para as diversas cidades sedes na África do Sul. Fernandes, o ‘Gaúcho da Copa’ é um dos idealizadores do projeto e trabalhará na África do sul como voluntário.

O projeto “Rio Grande do Sul te Espera” divulgará o estado Rio Grande do Sul, nos mais diversos âmbitos, desde o potencial econômico, turístico, industrial e comercial até na captação de uma seleção para aclimatação no período que antecederá a Copa do Mundo de 2014.

A gaúcha Marcopolo é a maior empresa brasileira na África do Sul e a grande parceira do projeto o “O Rio Grande Sul te espera”. Já esteve presente na Copa América da Venezuela em 2007 e na Copa das Confederações 2009 também na África do Sul, iniciativas que vem dando certo ao longo de anos na divulgação do nosso Estado.

Por Frank Damasceno - do Blog Porto Alegre Na Copa