RETRATO DA SEMANA

RETRATO DA SEMANA
A tomada da Ponte da Azenha, do pintor Augusto Luiz de Freitas (Instituto de Educação General Flores da Cunha, Porto Alegre/RS)

terça-feira, 4 de abril de 2023

 REVOLUÇÃO DE 1923 - PARTE V

"O Dr. Borges nos obriga a isso"



Nos municípios de Palmeira, Cruz Alta, Passo Fundo, Erexim, Vacaria e Carazinho, algumas tropas de bandoleiros sustentavam a luta contra as forças do General Firmino de Paula, desde 8 de janeiro. Destacaram-se como chefes Leonel Rocha, Salustiano de Pádua, Mena Barreto, Felipe Portinho, Belizário Batista, Demétrio Ramos (combatente de 93) e Fabrício Vieira.

Com pessoal de Bagé, Dom Pedrito, Lavras, Caçapava e São Gabriel formou-se a 3ª Divisão do Exército Libertador que operou na região centro-sul. O que a oposição possuía de mais destacado e representativo nessas cidades fazia parte das fileiras revolucionárias, cujo comandante era o General Estácio Xavier de Azambuja, veterano de 93.

Na região sul, atuou a 4ª Divisão do Exército Libertador, comandada pelo General José Antônio Neto, de 72 anos. Essa tropa celebrizou-se pela frequência com que conseguia iludir as colunas borgistas, nunca se deixando surpreender e conseguindo sempre fustigar o adversário. Dentre suas numerosas façanhas, salienta-se a tomada de Pelotas que ficou ocupada por quatro dias e onde conseguiu entrar a pé, reabastecendo-se de víveres e munições.