O PATRÃO É O RESPONSÁVEL
Antigamente a Semana Farroupilha era sinônimo de trago, churrasco e cantoria. A coisa era meio a "bangu" (não sei porque usam este nome para adjetivar esculhambação).
Passou o tempo e as melancias foram se ajeitando no decorrer da viagem e isto muito se deve a Paixão Côrtes que pregava uma festividade regada a concursos culturais e estudos sobre o real motivo de ali estarem festejando. A bem da verdade o M.T.G. muito contribuiu neste processo.
Em relação ao Acampamento Farroupilha de Porto Alegre, um dos maiores eventos do Estado, foi proibida a circulação de animais em meio as pessoas, os bailões aonde o foco era a anarquia foram monitorados, ocorreu a substituição dos ranchos de lona por galpões de madeira, foram instituídos os projetos culturais, enfim, meio a fogo a "lavanca" endireitou-se. Contudo, anteontem, aconteceu uma briga generalizada dos assistentes ao show - que para mim não tinha nada a ver com música gaúcha - Estado a fora, ainda há os que insistem em relacionar a tradição com bebedeira, gritos de valentia e chinaredo. Uma pena pois a maioria que são bons acabam pagando por uma minoria de pecadores.
Neste interim temos que relembrar um fato importante. Cada Patrão é o responsável por sua entidade. Podemos inverter a frase e dizer que toda entidade é o espelho de seu Patrão. Ele é a ponta deste iceberg.
Portanto, patronagem, vamos observar o que se passa dentro da sua sociedade. Do consumo de drogas (álcool e outras coisitas mais) até o comportamento de seus associados.
