RETRATO DA SEMANA

RETRATO DA SEMANA

sábado, 12 de novembro de 2022

 

PROFISSÕES QUE SUMIRAM NO TEMPO 


JORNALEIRO


O jornaleiro era um vendedor de jornais de rua que apregoando a notícia chamava a atenção do potencial cliente. Figura muito retratada por artistas e muito popular pela sua exposição publica, a sua origem perde-se nos tempos e remete à "notícia" que corria de boca em boca. O jornaleiro difere do atual distribuidor de jornais gratuitos.

Preteridos pelo aparecimento de quiosques e outros meios de distribuição, já não se encontram jornaleiros pelas ruas. 


VENDEDOR AMBULANTE


Os vendedores ambulantes eram comuns nas grandes cidades. Circulavam pelas ruas, vendendo diferentes tipos de produtos (havia quem vendesse rendas, gelados, leite, quinquilharia, gravatas, chapéus, entre outros itens).


TANOEIROS


Muitas empresas modernizaram os seus processos de transportar, engarrafar, rolhar e rotular as garrafas. A tanoaria é a arte de fazer barris e tonéis, sendo que para os tanoeiros tudo começa com simples ripas de madeira.


AMOLADOR


Embora ainda se encontre algum perdido pelas grandes cidades, o amolador é outra espécie rara, em vias de extinção. Eles serviam para afiar facas, tesouras e outras cutelarias. Era uma profissão passada de geração em geração, como muitas de outros tempos.

Os amoladores circulavam pelas cidades montados numa bicicleta. Ao longo do seu percurso, faziam-se anunciar através do som característico de um apito.


ENGRAXATE


O engraxate é outra profissão em vias de extinção. Noutros tempos, era uma tarefa que tinha um brilho particular. Tinham a missão de engraxar os sapatos, de forma a deixá-los “num brinco”.

Os homens eram os clientes destes engraxates que, além de deixarem os sapatos a brilhar, ainda tinham muitas histórias para contar e entreter.

Aqui na Praça da Alfândega, em Porto Alegre, alguns engraxates ainda resistem ao tempo.