RETRATO DA SEMANA

RETRATO DA SEMANA
A tomada da Ponte da Azenha, do pintor Augusto Luiz de Freitas (Instituto de Educação General Flores da Cunha, Porto Alegre/RS)

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

 

O IMPROVISO


Ontem, dia 10, o candidato vencedor das últimas eleições presidenciais, Luis Inácio Lula da Silva, entusiasmado, resolveu falar de improviso diante de seus correligionários e emissoras de rádio e TV e sua fala criticando a estabilidade fiscal acabou fazendo a bolsa cair, o dólar subir, afugentando possíveis investidores no País. O presidente Bolsonaro, da mesma forma, ao falar de improviso soltava (e solta) pela garganta verdadeiros impropérios.

Como dizem por aí, os dois líderes políticos de boca fechada são verdadeiros poetas.

Falar de improviso é complicado. A emoção se faz presente e aquilo que deveria ser dito acaba não acontecendo e o que deveria ficar no fundo do poço vem a tona.

Nas palestras que tenho proferido deixei de lado o improviso e sempre carrego uma folha com os principais tópicos, itens e sub-itens  a serem abordados.

Por melhor que seja o tribuno o improviso dá seus pealos tornando-se bonito, apenas, numa pajada do saudoso Jayme Caetano Braun ou numa trova do inesquecível Gildo de Freitas.