RETRATO DA SEMANA

RETRATO DA SEMANA
As festas do padroeiro, batizados, casamentos, pelo interior do Rio Grande do Sul, ali pela década de 30, era mais ou menos assim.

domingo, 23 de outubro de 2022

 

LAÇADORES RIO-GRANDENSES

Vistos pelo alemão Herrmann Wendroth


 

Alguns anos depois de terminada a Guerra dos Farrapos (1835-1845), o Império do Brasil arregimentava tropas para reforçar o exército nas fronteiras Sul. Uma das preocupações era enfrentar Juan Manuel Rosas, o ditador argentino cujas intenções expansionista assustavam os vizinhos. Entre os mercenários contratados na Alemanha pelo governo brasileiro, chegou ao Rio Grande do Sul em 1851 o alemão Herrmann Rudolf Wendroth. Boêmio, beberrão, esse alemão acabou preso em Pelotas e, logo, revelou sua verdadeira e talentosa vocação: a pintura.

Como desenhista, pintor e agudo observador, Wendroth deixou uma obra fascinante, mostrando como era o Rio Grande do Sul urbano e rural do século 19. A coleção de pinturas d Wendroth, pertencentes ao acervo da Princesa Isabel, foi impressa pelo governo do Estado RS em 1982. A reprodução desta página é uma amostra de como esse pintor-mercenário retratou a vida e o trabalho dos gaúchos. Morreu, provavelmente em Porto Alegre, em 1860.