RETRATO DA SEMANA

RETRATO DA SEMANA
As festas do padroeiro, batizados, casamentos, pelo interior do Rio Grande do Sul, ali pela década de 30, era mais ou menos assim.

domingo, 24 de janeiro de 2021

COMEMORAÇÃO ESTRANHA

 

Estamos começando a lida do blog um pouco mais tarde - madrugada de lagarto, meio dia, com sol alto - fruto de uma ressaca aonde não teve nem muito alcool nem pouco sono, mas uma coisa estranha. A ausência dos amigos em minha comemoração natalícia. 

Quando eu era criança minha família não tinha o costume de festejar esse dia. Uma feita, fui saber que meu pai estava de aniversário de noite, quando minha mãe pediu para lhe dar um abraço. Quando moço, com a rapaziada, passei a comemorar a data que é a mais importante na vida de cada um mas só fui dar valor a esta festividade quando passei a namorar minha esposa. Em sua família não se deixa passar nada em branco no que refere-se a este momento tão significativo.

Pois ontem, aconteceu esta ambiguidade, ou seja, feliz por completar mais um ano de existência, com saúde, mas longe dos meus filhos, parentes e demais amigos. Tudo isso, fruto deste momento único que estamos atravessando. Contudo, tem que ser assim. Estamos na reta final e não podemos facilitar. 

O que me consola foi as centenas de mensagens de carinho que me chegaram de todas as formas e de todos os rincões, e as quais estou respondendo uma a uma (sem copiar+colar) de forma pessoal. Que leve uma semana, mas vou retribuir a todos. Nestas horas percebemos o quanto somos queridos.  

Senti falta, entretanto, de uma pessoa que nesta data sempre me cumprimentava, ou por telefone, ou por mensagens de voz no whats, por vezes com a fala rouca, cansada, mas sempre relembrando de nossa amizade. Mas senti tua presença, meu fraterno Porca Véia.