Dica: tornou-se um grande nome da musicalidade rio-grandense.
Resposta... amanhã.
Após 16 hs de trabalho neste final de semana a Comissão Avaliadora da 42ª Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana escolheu, dentre 738 concorrentes, os seguintes trabalhos:
MTG realiza Festival Virtual Dança com Paixão
O Movimento Tradicionalista Gaúcho do Rio Grande do Sul realiza, neste domingo, o Festival Virtual Dança com Paixão. Online, o evento será transmitido nas páginas do MTG no Facebook e Instagram e no canal do Eco da Tradição no YouTube.
Com início previsto
para as 20h, o Festival contará com convidados especiais e não será competitivo
e constituirá uma homenagem especial a João Carlos d´Avila Paixão Côrtes, que
dedicou a vida à pesquisa folclórica, especialmente das danças, do Rio Grande
do Sul.
Os temas que serão
apresentados seguem o regulamento e painel do Fegadan – Festival Gaúcho de
Danças.
Confira aqui os projetos habilitados aos benefícios da Lei de Incentivo a Cultura, segunda quinzena de novembro, com a respectiva pontuação alcançada em avaliação coletiva do pleno do Conselho Estadual de Cultura. Clique em cima para visualizar o mapa em formato maior.
DA CULTURA GAUCHA DE TRÊS BANDEIRAS
NAS REDES SOCIAIS
Desafio de Vaca Parada
terá etapa pelas redes sociais
Qualquer criança que
goste de rodeio pode participar do Desafio Virtual de Vaca Parada do MTG, que
está com inscrições abertas para crianças de até 10 anos, em quatro categorias.
Para concorrer a uma
das oito vagas (duas vagas por categoria) para a final prevista para o dia 19
de dezembro, basta postar um vídeo com uma laçada no Facebook, com a criança
pilchada e laçando com laço de couro.
O vídeo deve ser
postado, preferencialmente, com narração, que pode ser do pai ou da mãe (mas
não é obrigatório).
Depois, o concorrente
deve enviar o link, com nome, telefone, cidade, entidade, e região para o
WhatsApp 54 99978-4990, que pertence ao coordenador do torneio, Rodrigo
Trevisan.
Também é preciso
informar uma das quatro categorias: bonequinha e piazinho (0 a 6 anos) e
prendinha ou piazito (7 a 10 anos). O prazo termina no dia 16 de dezembro, ao
meio-dia.
Os autores dos dois
vídeos que mais tiverem curtidas em cada categoria, até o meio-dia do dia 17 de
dezembro, formarão duplas que se classificarão para a final.
IMPORTANTE: só valerá a
contagem das curtidas, não serão contabilizados comentários e
compartilhamentos!!
As demais duplas
classificadas sairão das três etapas inter-regionais que serão realizadas a
partir do dia 28 de novembro, via plataforma Google Meet. Nestas etapas, os
laçadores mirins foram inscritos através das coordenadorias regionais.
Na final do I Desafio
Virtual de Vaca Parada do MTG todas as duplas classificadas (Via
Inter-regionais ou via curtidas no Facebook) irão laçar entre si de acordo com
as suas categorias, via plataforma Google Meet, atendendo ao Regulamento
Campeiro do MTG-RS para disputar o 1º, 2º e 3º lugares.
O Desafio Virtual de
Vaca Parada do MTG tem o apoio da 27ª Região Tradicionalista.
Dúvidas e informações:
Rodrigo Trevisan – Coordenador do Desafio Virtual de Vaca Parada.
Conselho do MTG rejeita prorrogação de mandato
e vai avaliar votação ‘online’ para fevereiro
Em reunião realizada na
noite desta segunda-feira, o Conselho Diretor do MTG decidiu rejeitar proposta
feita pelo conselheiro Jorge Soares, no sentido de prorrogar mandato da
presidente, diretoria, conselho, coordenadores regionais e patrões. O argumento
era de que os gestores não tiveram condições de realizar seu trabalho por causa
da pandemia e que os principais eventos foram adiados para 2021.
A presidente do MTG,
Gilda Galeazzi, já havia manifestado, publicamente, ser contra a medida. Também foi posta em
discussão a proposta do conselheiro
Manoelito Savaris, de que as eleições que ocorrem no Congresso
previsto para fevereiro, em Canoas,
possam ocorrer presencialmente em
cada uma das 30 Regiões Tradicionalistas. O vice-presidente Campeiro, Adriano
Pacheco, também seguiu a linha da regionalização, mas propôs votação online, através de uma plataforma
segura.
“Vamos elaborar,
através da diretoria, uma nova proposta para ser avaliada. A realização
presencial do Congresso, seja em Canoas ou nas regiões, dependeria da evolução da pandemia. Se fosse
hoje, sua execução seria inviável. Não podemos colocar em risco a saúde dos
nossos tradicionalistas, principalmente porque muitos deles fazem parte do
grupo de risco para a Covid-19”, afirma a presidente Gilda Galeazzi.
Foto: Convenção de
outubro
Começa o cadastramento de entidades para o
‘Natal do Bem’
Está aberto o
cadastramento de entidades tradicionalistas para servirem de pontos de coleta
de alimentos do “Natal do Bem”, uma das
maiores ações solidárias do estado, promovida pela rede Banco de Alimentos e
pela RBS TV. É a primeira vez que o MTG participa de forma institucional da
campanha, com a coleta de donativos realizada nas sedes dos CTGs e piquetes.
O formulário para cadastramento pode ser acessado no link (https://cutt.ly/PhpzjkY). Para evitar aglomerações, esse ano não haverá “Cavalgadas do Bem”, que em 2019, contaram com a participação de diversas entidades.
No dia 19 de dezembro,
um drive-thru solidário será realizado em CTGs de todo estado, com cobertura
especial do Jornal do Almoço. A ideia de participar da campanha segue a Carta
de Princípios do movimento, segundo a presidente Gilda Galeazzi. O lançamento
do projeto aconteceu na noite desta terça-feira, 24, em live transmitida pelas
redes sociais do MTG.
“Esperemos contar com a
participação de todos e superar os 200 pontos de coleta, criados pelo
Tradicionalismo Solidário (foto, em Ijuí), no auge da pandemia. Nossas
entidades sempre realizaram trabalho social, mas agora chegou a fez de darmos
ainda mais visibilidade para a solidariedade e empatia, que são nossas características”,
afirma Gilda.
A proposta da campanha
é que, nas cidades onde há Banco de Alimentos, os donativos sejam destinados à
instituição. Nas outras localidades, os alimentos devem ser distribuídos pelos
próprios CTGs.
Uma das primeiras
regiões a se mobilizar, a 9a RT contará com pelo menos com sete pontos de
coleta: CTG Querência da Serra / Cruz Alta - CTG Porteira Aberta / Júlio de
Castilhos - CTG Tauras de 35 / Jóia - GF Chaleira Preta / Ijuí - CTG Velha
Carreta / Santa Bárbara do Sul - CCN Piazito Carreteiro / Ijuí e Secretaria da
9ª RT / Panambi.
“Um bom desenho é aquele que reúne humor e crítica”, define Santiago.
Não bastasse esta pandemia que nos reprime, que nos afasta, que nos assusta. Não fosse suficiente a intolerância, o extremismo, o radicalismo das pessoas, neste 2020 que, ainda bem, está terminando, temos que conviver com a despedida de velhos amigos.
Sérgio Bandoca Foscarini da Silva, ex-vereador por quatro legislaturas, ex-prefeito de São Francisco de Paula, ex-presidente da Expointer, para todos nós apenas o Bandoca, ou o "meu negrinho", como ele carinhosamente chamava a todos, era uma pessoa alegre, disposta, determinada, parceira na acepção da palavra.
Lembro que no dia 20 de setembro deste ano eu subi a serra a pedido do Rafael, Secretário de Turismo de São Chico, para dar uma entrevista a uma televisão que estava na cidade, falando sobre a importância daquela data, o Bandoca estava lá e proseamos bastante. Ele me disse que chegou meio atrasado porque havia batido sua camionete naquele momento. - Por sorte o airbag abriu e me salvou porque o carro foi perda total, disse-me ele.
Ao que parece, ele vinha sofrendo alguns "apagões" desde o início do ano e o acidente seria uma consequência. Na última sexta-feira sofreu um AVC. Com a morte cerebral detectada, a família, num gesto muito lindo, resolveu doar seus órgãos.
O Bandoca foi uma pessoa que acreditou em mim. Ele, como prefeito, mesmo sendo de partidos diferentes, me chamou e me entregou o Festival Ronco do Bugio para que eu coordenasse. - Meu negrinho. Só quero te ver de novo quando eu for subir no palco para entregar os prêmios. Te vira. Tudo contido.
Da mesma forma, quando editei meu livro São Francisco Centenário, com a Lei de Incentivo do Estado na mão, conseguida pelo Dr. Luiz Pompeu Castello Costa, o Bandoca foi a pessoa que me prestou uma grande ajuda. - Vai lá na Piá (laticínios) e diz que foi eu que te mandei. Dito e feito. Patrocinaram todo o meu livro.
Afora isso, quando me via caminhando pela cidade, se não parasse o carro atirava meio corpo para fora pra me saudar. Um amigo destes que a gente não vê todos os dias mas sabe que ele está presente. E permanecerá presente em nossas almas e nos olhos, no coração de outras pessoas que receberão seus órgãos.
Vou parando por aqui porque, realmente, ano está difícil.
Atendendo ao pedido de
diversos leitores que gostaram da nossa Sabatina Gaudéria vamos aplicar um novo
teste que serve para distrair um pouco estes momentos angustiantes em que
vivemos e também para ver como andam nossos conhecimento sobre história, artes, costumes
e o "gauchês", ou seja, terminologias utilizadas principalmente pelo
interior do Estado.
Se o leitor acertar de 05 a 06 questões está
um pouco informado.
Se o leitor acertar de 07 a 08 questões está
bem informado.
Se o leitor acertar de 09 a 10 questões,
parabéns. Está muito bem informado.
Se o leitor acertar menos que 05 questões...
não tem problema. Continuamos amando nosso Rio Grande.
1. Quem foi o autor da letra DESGARRADOS,
vencedora da Califórnia de 1981?
a) ( ) Mário Barbará
b) ( ) César Passarinho
c) ( ) Apparício Silva Rillo
d) ( ) Sergio Napp
2. Que cantor passou a usar traje típico após
conhecer Pedro Raymundo?
a) ( ) Teixeirinha
b) ( ) Gildo de Freitas
c) ( ) Luiz Gonzaga
d) ( ) Honeyde Bertussi
3. Qual o CTG mais vezes Campeão do ENART?
a) ( ) Piá do Sul (Santa Maria)
b) ( ) Aldeia dos Anjos (Gravataí)
c) ( ) Tiarayu (Porto Alegre)
d) ( ) Rancho da Saudade (Cachoeirinha)
4. Qual destas danças não era praticada pelos
Tropeiros Birivas?
a) ( ) Chula
b) ( ) Chico do Porrete
c) ( ) Dança dos Facões
d) ( ) Malambo
5. O que significa ESCONDER O LEITE?
a) ( ) Vacas baldosas não descem o leite
b) ( ) Manter-se em reserva
c) ( ) Esconder o jogo
d) ( ) Todas respostas corretas
6. O que significa o
ditado ORELHANO DE MARCA E SINAL?
a) ( ) Animal sem sinal na orelha
b) ( ) Animal que não foi marcado a fogo
c) ( ) Pessoa sem partido e sem patrão.
d) ( ) Todas respostas corretas.
7. O que significa
MAÇANICO?
a) ( ) Ave dos banhados
do RS
b) ( ) Dança Gaúcha
c) ( ) A e B corretas
d) ( ) Aparelho de cortar metais
8. O que significa DESPACITO?
a) ( ) Intervalos regulares
b) ( ) Calmamente
c) ( ) Espaço pequeno
d) ( ) Nenhuma resposta correta
9. Quem é considerado o PRÍNCIPE DOS POETAS TRADICIONALISTAS?
a) ( ) Vargas Netto
b) ( ) Jayme Caetano Braun
c) ( ) Aureliano de Figueiredo Pinto
d) ( ) João da Cunha Vargas
10. Aonde nasceu o
escultor Antônio Caringi, autor do LAÇADOR?
a) ( ) Pelotas
b) ( ) Porto Alegre
c) ( ) Montevidéu
d) ( ) Buenos Aires
Obs: não vale
"colar"
Chapa: Compositor Chê Zico
.
Gabarito: 1d. 2c. 3b.
4d. 5d. 6d. 7c. 8b. 9a. 10a
Meus amigos
Para mim é um prazer quando vejo uma matéria deste blog sendo compartilhada por outros sites. O repasse de pesquisas é fundamental para o conhecimento de todos. A única coisa que peço é o crédito, a autoria, caso algum assunto deste periódico virtual gaudério seja aproveitado. Temos visto diversas postagens espalhadas por aí sem autorização e com outras pessoas recebendo, em silêncio, méritos por trabalhos que carregam a nossa marca. Desculpem o desabafo mas nunca vendi um livro, jamais cobrei por alguma letra, por algum desenho, total não vivo da minha arte (até porque passaria dificuldades rsrsrsr....), o que não me agrada é esta falta de reconhecimento, por vezes de maneira proposital.
Grato
Léo Ribeiro
Durante os primeiros anos da colonização do Brasil por europeus, o Rio Grande do Sul era conhecido como uma região distante e hostil, denominada continente. Os escravos rebeldes ou preguiçosos eram ameaçados de envio à região, considerado por eles como pior que o inferno.
Os negros entraram na nossa história desde seu início. Mas o fizeram como personagens secundários, pouco lembrados, pouco citados - não obstante sua atuação tenha sido, provavelmente, decisiva para a própria formação do estado. Porque para o português branco, o negro era um complemento indispensável de sua atividade: na terra, na casa, na luta, ele se assemelhava à argamassa que, escondida entre os tijolos, mantinha a estrutura, mas que não era nunca levado em conta.
Não é à toa que em um texto escrito em 1807 por Manoel Antonio de Magalhães, em que faz reflexões sobre a situação da capital do Rio Grande, os negros sejam equiparados, literalmente, a equipamentos. O autor defende que deva ser proibida a exportação de escravos do Brasil para as colônias espanholas, pois os escravos são de importância militar "como os artigos de guerra: pólvora, balas, armas, chumbo, ferro, cobre, aço, estanho, salitre e toda a sorte de massames náuticos".
Quando a bandeira de Raposo Tavares explorou os vales dos rios Taquari e Jacuí, no final de 1635, existiam escravos negros entre seus membros. Também em 1680, na fundação da Colônia de Sacramento, a expedição comandada por Manoel Lobo trazia escravos negros. Eram 200 militares, três padres e 60 negros, dos quais 41 escravos do comandante, seis mulheres índias e uma branca e índios. Os negros representavam, portanto, mais de 20% da expedição - sem se considerar os soldados negros e mulatos livres que eram usados pelos exércitos daquela época. Também as expedições posteriores que se dirigiram à Colônia de Sacramento levavam mais negros.
Outro ponto fundamental para a história da ocupação do Rio Grande foi a fundação de Laguna, em Santa Catarina. Afinal, de lá sairiam várias expedições destinadas primeiro a prear gados, segundo a ocupar o Continente de São Pedro. E na fundação de Laguna também o negro estava presente, bem como nas expedições que os lagunenses fizeram ao Rio Grande, em que constituíam a maioria dos membros.
Porém, a presença negra no território gaúcho é marcada oficialmente no ano de 1737, quando o Brigadeiro José da Silva Paes se estabelece na Barra erigindo o Presídio Jesus, Maria e José, marco inicial da colonização.
Mas foi a partir do desenvolvimento das charqueadas - que começa em 1780, com ocupação da área de Pelotas que o tráfico negreiro começa a tomar volume. Naquele ano, os escravos - calculados em 3.280 - representavam 29% da população total do Rio Grande do Sul, e se encontravam concentrados em duas áreas principais. A primeira era ao longo da estrada dos tropeiros, que ligava o extremo sul do Rio Grande ao resto do país, pelo roteiro Rio Grande-Mostardas-Porto Alegre-Gravataí-Santo Antônio da Patrulha-Vacaria, ao longo do qual se localizavam as maiores estâncias.
Nessa região estavam cerca de 65% dos escravos. A outra área de grande concentração estava no eixo Porto Alegre-Caí-Taquari-São Jerônimo-Santo Amaro-Rio Pardo-Cachoeira, ao longo do Jacuí, onde se concentravam 35% dos escravos, especialmente em São Jerônimo.
Esses números seriam grandemente aumentados com as charqueadas, saltando para 50% da população gaúcha em 1822, quando José Antonio Gonçalves Chaves, estancieiro e charqueador de Pelotas, calculou que dos 106.196 habitantes da província metade fosse de escravos.
Esses números talvez estivessem exagerados - afinal, Gonçalves Chaves era contra a escravidão, e usou de todos os argumentos para combatê-la em sua obra "Memórias Economo-políticas sobre a administração pública do Brasil". Um deles era justamente o de que "o excessivo número de escravos faz com que não o possamos tratar como temos obrigação". Mas, de qualquer forma, sabe-se atualmente que seu número era expressivo, e calcula-se que em 1858 alcançava quase 25% da população
No entanto, a história desse povo tem de ser procurada em dois tipos de fontes: ou nas notas que acompanham as narrativas, em que aparecem geralmente como "e uma grande quantidade de homens negros", ou em alguns episódios mais marcantes - que, por suas características singulares, são registrados. É esse o caso dos dois corpos de lanceiros que participaram das tropas farroupilhas durante a revolução, que, segundo alguns historiadores, entraram para a história por sua valentia e por terem sido vítimas de uma ainda não bem esclarecida traição (na Batalha de Porongos), que fez com que fossem eliminados para não comprometerem as negociações de paz entre farrapos e o Império.
É difícil estabelecer de que região da África vieram os negros que aportaram, ao longo do século passado, no Rio Grande do Sul. Sabe-se que vieram do porto do Rio de Janeiro, mas não existem detalhes precisos quanto aos portos de origem da África, e menos ainda quanto às regiões em que foram capturados para serem levados para os portos de embarque.
Isto porque os africanos muitas vezes eram capturados a centenas de quilômetros do porto onde seriam embarcados para o cativeiro. E, geralmente, na chegada ao Rio - ou aos outros portos - registrava-se como origem o porto de embarque. Mas, de maneira bastante imprecisa, é possível falar em três regiões principais de origem, com especial destaque para uma delas.
A região que se destaca é a da costa angolana, que mantinha maior contato com o porto do Rio de Janeiro. Dali vieram os escravos de cultura banto e congo. Outra região que também foi fonte de abastecimento de escravos para o Brasil foi a de Moçambique e adjacências. Os africanos vindos dessa área eram denominados genericamente de moçambiques. Por último também vieram grupos de cultura sudanesa, na região da Costa do Ouro, entre os quais se destacavam os minas.
No Rio Grande os grupos de africanos aqui introduzidos recebiam geralmente a denominação de angolas, congos, minas e moçambiques. Isto, entretanto, não significa que fossem efetivamente dessas áreas.
Quilombos no Rio Grande do Sul
1. Quilombo do Negro Lúcio (ilha dos Marinheiros)
2. Quilombo do Arroio
3. Quilombo da Serra dos Tapes
4. Quilombo de Manuel Padeiro
5. Quilombo do município de Rio Pardo
6. Quilombo na serra do Distrito do Couto
7. Quilombo no município de Montenegro
8. Quilombo do Morro Alto
Ao mapear várias comunidades rurais do Rio Grande do Sul, o estudo indica seis comunidades "remanescentes de quilombos" apontadas através de laudos antropológicos; 42 comunidades visitadas durante a consultoria e caracterizadas como "potencialmente remanescentes de quilombos"; e 27 comunidades indicadas por formulários ou outras fontes, que não foram visitadas/ou que requerem estudos mais aprofundados. O livro mostra várias fotos e as localidades no mapa do RS.