RETRATO DA SEMANA

RETRATO DA SEMANA
VEM AÍ O 32º RONCO DO BUGIO. Dias 30 de agosto e 1 de setembro no CTG Rodeio Serrano, em São Francisco de Paula. Gravura: Léo Ribeiro

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

MAS QUEM É O GAITEIRO?

 

Dica: tornou-se um grande nome da musicalidade rio-grandense. 

Resposta... amanhã. 








CLASSIFICADOS DA 42ª CALIFÓRNIA


Após 16 hs de trabalho neste final de semana a Comissão Avaliadora da 42ª Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana escolheu, dentre 738 concorrentes, os seguintes trabalhos: 










domingo, 29 de novembro de 2020

o SER e o ESTAR tradicionalista




Seguidamente escuto o seguinte comentário: - Não sou tradicionalista porque não ando pilchado, não sou vinculado a nenhuma entidade tradicionalista, não vou a rodeios ou festivais, não escrevo poesias ou textos gauchescos... APENAS admiro, respeito e repasso aos meus alunos a nossa cultura gaúcha. 

Há um grave erro nesta afirmativa. Tradicionalista, em princípio, é toda aquela pessoa que cultiva alguma tradição, ou seja, preserva algum costume.

Se alguém cultua uma tradição Afro, por exemplo, este alguém é um tradicionalista. Se um pernambucano resguarda e repassa sobre o frevo, ele é um tradicionalista.

O vocábulo “tradição” tem origem no termo latino “tradere”, cujo significado literal é entregar. É entendido como o conjunto de crenças, práticas e valores materiais e espirituais que unem um povo. Corresponde à conservação e à transmissão desses legados culturais através das gerações.

Buenas, isto posto, vamos reduzindo o universo e chegando ao tradicionalista gaúcho e que muitos chamam de Regionalismo.

Dentro desta lógica, então, tradicionalista, para nós, do Rio Grande do Sul, é todo aquele que preserva a tradição gaúcha, não importando qual sua atividade dentro de nossa cultura. Ao contar uma história para um neto, o avô está sendo tradicionalista. Ao levar seu filhinho para dançar numa invernada artística, essa mãe está sendo tradicionalista.

Uma corrente muito forte e que tem ganhado força dentro do gauchismo é a de que só quem tem o Cartão Tradicionalista pode-se considerar um (tradicionalista). Mas não é bem assim.

O Cartão Tradicionalista é um instrumento fornecido pelo M.T.G. aos seus filiados e que visa identificá-los nos concursos artísticos e campeiros promovidos por esta entidade. Ninguém é obrigado a alinhar-se ao Movimento mas, quem o fizer, deverá possuir tal cartão.

Na própria Estância da Poesia Crioula criamos a Carteira de Associado, mas não é este documento que vai te fazer um bom ou um mau poeta.

Como diz  a letra escrita por mim e gravada pelo gaiteiro Gonzaga dos Reis:

“Um xiru de guampa torta,
um rio-grandense de fato,
entra e sai em qualquer porta
sem precisar de retrato”.


Da mesma forma, não é por botar umas pilchas, escrever uns versos (ou mesmo livros), tocar e cantar gauchescamente, andar em cavalgadas, que vamos caracterizar nosso tradicionalismo. Este, meus amigos, vai muito além.

Isto tudo é um preâmbulo para chegar aonde realmente quero e mostrar o abismo de diferença que existe entre o SER tradicionalista e o ESTAR tradicionalista.

SER tradicionalista são os 12 meses do ano. 
ESTAR tradicionalista é o mês de setembro. 

SER tradicionalista é alma.
ESTAR tradicionalista é aparência.

SER tradicionalista NÃO PRECISA estar pilchado 
ESTAR tradicionalista PRECISA estar pilchado

SER tradicionalista não depende da ocasião
ESTAR tradicionalista depende da ocasião 

SER tradicionalista é cavalgar sob as luzes das estrelas.
ESTAR tradicionalista é cavalgar sob a luzes das máquinas fotográficas.

SER tradicionalista é alpargata esfiapada.
ESTAR tradicionalista é bota nova, apertada. 

SER tradicionalista é matar o assunto no ovo.
ESTAR tradicionalista é falar pelas cartilhas.

SER tradicionalista é erguer a cabeça e bombear o tempo.
ESTAR tradicionalista é atrelar-se ao que o rádio fala da chuva.

SER tradicionalista é saber que Deus é grande, mas o diabo não é petiço.
ESTAR tradicionalista é não saber o outro lado das coisas.

  

HOJE TEM DANÇA COM PAIXÃO

 

MTG realiza Festival Virtual Dança com Paixão




O Movimento Tradicionalista Gaúcho do Rio Grande do Sul realiza, neste domingo, o Festival Virtual Dança com Paixão. Online, o evento será transmitido nas páginas do MTG no Facebook e Instagram e no canal do Eco da Tradição no YouTube. 

Com início previsto para as 20h, o Festival contará com convidados especiais e não será competitivo e constituirá uma homenagem especial a João Carlos d´Avila Paixão Côrtes, que dedicou a vida à pesquisa folclórica, especialmente das danças, do Rio Grande do Sul.

Os temas que serão apresentados seguem o regulamento e painel do Fegadan – Festival Gaúcho de Danças.



sábado, 28 de novembro de 2020

REPONTANDO DATAS / 28 DE NOVEMBRO

 

OCORRE O MASSACRE DO RIO NEGRO, BAGÉ 


Adão Latorre no momento em que degola um legalista
 
Num dia 28 de novembro, do ano de 1893, ocorre o Massacre do Rio Negro, Bagé, RS, atual município de Ulha Negra, onde o carrasco maragato, Adão Latorre, degola 300 pica-paus. Contudo, segundo testemunhas oculares, tal número seria exagerado e não teria passado de 30 prisioneiros em face de que, depois de contado os mortos na batalha, estes chegariam a 270.

Sob o comando de Zeca Tavares combatentes federalistas (Maragatos) e republicanos (Pica-paus), comandados pelo general Isidoro Fernandes se enfrentaram ferozmente durante sete dias, às margens do Rio Negro, e dos relatos sobre a carnificina que lá aconteceu no decorrer desse sangrento entrevero, em 23 de novembro de 1893, consta que trezentos soldados republicanos foram rendidos mediante garantia de vida e contidos em um cercado (mangueira de pedra) para gado, que ficou conhecido como “Potreiro das almas” friamente degolados à beira de uma lagoa lá existente, embora os historiadores reduzam esse número a trinta.

Comenta-se que a degola do Rio Negro, foi muito mais uma desforra do comandante e fazendeiro Zeca Tavares, contra Maneco Pedroso, outro proprietário rural que antes havia invadido a propriedade do primeiro e lhe deixado um recado insultuoso. Conta a história, que invadida a fazenda de Zeca Tavares, por Maneco Pedroso, foi deixada sobre sua cadeira uma cabeça de porco e um bilhete: “Tua cabeça será minha”. 
 
Argumento fortalecido pelo fato de que o próprio Maneco Pedroso e muitos dos degolados mantinham relações estreitas com este. Como não existem dados que assegure a veracidade de tal hipótese, ela deve ser encarada como mais uma das muitas versões não comprovadas sobre os fatos de guerra registrados em 1893. 
 
Diz à tradição que entre os degolados encontrava-se um rapaz que era tocador de clarim da sua tropa. Mesmo, depois de receber o corte no pescoço, ferido de morte ele ainda encontrou forças para correr até a lagoa levando seu instrumento musical, desaparecendo nas águas escuras que o engoliram como num passe de mágica.
 
A lenda assevera que até hoje o soldado morto gosta de tocar o seu clarim nas noites de lua cheia, o que acabou dando à lagoa a fama de um lugar mágico, de onde saem notas musicais que ninguém consegue explicar, e o nome da mesma: Lagoa da Música.
 
Mas a melodia continua, amedrontando quem passa desavisado pela Lagoa da Música.
 
Desde esse dia o lugar ficou amaldiçoado.
 
O povo do lugar evita passar por ali à noite, quando os espíritos dos degolados vagam, dizem que de faca na mão, procurando vingança. Mesmo quem não passe por perto é capaz de se assustar: ouvem-se gritos, berros de gente morrendo. Muitos juram que pode se ouvir o som das gargantas sendo cortadas.
 
“300 prisioneros fueron encerrados em um corral de piedras de donde los sacaron uno por uno, a lazo, para desjarretarlos y degollarlos como reses” (Florêncio Sánchez).
 
“Relatam os sexagenários que no mais admirável recanto daquela zona, justamente no ponto onde a natureza melhor caprichou e embelezou, teve o Rio Grande do Sul, em 1893, seu acontecimento mais trágico...”.
 
“Lagoa da Música, em que há um instante em que cessa a barulhada do mato e a própria correnteza das águas modera até silenciar por completo. Em que repentinamente, um atento e religioso respeito se apossa de tudo o que estava em rebuliço, algazarra. É quando chegando às dezesseis horas, vai se realizando o encantamento daquelas águas”.
 
“Então, lá do fundo de certo trecho da lagoa vem um som harmonioso que pouco a pouco vai aumentando de intensidade, até que, aflorando à tona, estruge forte e enérgico, deixando atônitos os que não estão acostumados com ele. Mas os dali sabem que é o encantamento produzido pelo sangue de trezentos e muitos gaúchos degolados, com seus corpos atirados na lagoa, que está se realizando”.
 
“Os incrédulos dizem que os sons harmoniosos nada mais são que fenômenos da acústica. Querem explicar que no leito da lagoa, por ser lugar de carvão, deram-se escavações formando galerias subterrâneas que vão se ligar com outras já meio soterradas, existentes em terra firme, e que o ar vindo destas, ao atravessar as águas, produz como uma música de flauta gigantesca”.
 
“Os incrédulos, homens que leem livros complicados e enredadores, ignoram por certo que a água das lagoas e dos rios, na campanha, guarda consigo o espírito dos gaúchos valentes e sinceros que são pela liberdade de seu povo...”. 



ADÃO LATORRE

Por Cássio Lopes
 
 
Oriundo do Uruguai fixou residência no interior de Bagé. Adão Latorre sobre o qual pesam as acusações de haver degolado no dia 28 de novembro de 1893 em torno 300 prisioneiros no combate do Rio Negro,(nos campos do atual município de Hulha Negra); segundo testemunhas oculares do acontecimento, foram degolados realmente e no máximo, 34 pessoas já que, após o combate e antes da degola, foram contados 270 mortos espalhados no campo da batalha.
 
Na importante obra “Alma, Sangue e Terra” de Cândido Pires de Oliveira, encontramos às páginas 189 e 190, uma nota sobre Latorre cujo conteúdo é uma transcrição de um depoimento do próprio Adão feito ao Sr. João Cavalheiro durante a revolução de 1923 com o seguinte teor:
 
Depois de haver participado da Guerra do Paraguai ao lado de Joca Tavares, ao eclodir a revolução de 1893, novamente, ingressou nas forças daquele general. Ao partir para a revolução, deixou em sua residência, como guardião de sua esposa e filhos, o seu pai já com avançada idade. Passando por aquele local um contingente castilhista, seus componentes assassinaram cruelmente o seu pai, conduziram ao acampamento a esposa e filhas que indefesas, foram submetidas a estúpidas sevícias. Por ocasião do combate do Rio Negro, Adão Latorre logrou aprisionar os responsáveis por aqueles crimes horrendos contra a sua família. Valendo-se de testemunhas, que identificaram um por um dos assassinos, os abateu degolados. Entre os executados estava o Coronel Legalista Manoel Pedroso.
 
No livro nº 4 dos Contratos Diversos do 8º Distrito, encontramos registrado no dia 27 de setembro de 1922 o Testamento do Lendário Cel. Adão Latorre que possui o seguinte teor: “Adão Latorre, solteiro, uruguaio, com 83 anos de idade, domiciliado no 1º Distrito a quem conhecemos e atestamos a sua perfeita sanidade, declara em seu testamento sua última vontade pela maneira seguinte: Que não tendo herdeiros necessários, descendentes ou ascendentes, embora reconhecendo verdadeiros e naturais os seus dois filhos havidos com Maria Francisca Nunes, brasileira, solteira já falecida, João Latorre com 52 anos de idade e Nicamoza Latorre com 42 anos, solteiros, uruguaios, residentes no município, deixa oito braças de sesmaria e a casa para Josefina Machado companheira com que reside, cuja área tem limites com a propriedade de Gaudêncio Furtado de Souza e a estrada real de Bagé ao Camaquã e nomeia como testados  Gaudêncio Furtado de Souza e substituto Vergílio Alfredo de Almeida. Testemunhas: Plínio Azevedo (funcionário público), José Otávio de Lima (comerciante), Miguel Ravizo (comerciante), Anaurelino Francisco Ferreira (funcionário público) e Jônatas José de Carvalho (proprietário). Escrivão ao Sr. José Maria Lopes”.
 
Adão Latorre morreu fuzilado no dia 15 de maio de 1823, no combate do Santa Maria Chica (Passo da Ferraria) município de Dom Pedrito, após sofrer emboscada dos capangas do Major  Antero Pedroso. (Irmão do Coronel Manoel Pedroso)
 
 Pedro Antônio de Souza Neto (tio Pedro), ferreiro do antigo 12º RC, hoje 3º Batalhão Logístico (Batalhão Presidente Médici), foi quem no ano de 1923, com a patente de 3º sargento do Exército, foi designado a integrar um pelotão para fazerem o translado do corpo de Adão Latorre do Passo da Maria Chica para Bagé, onde foi sepultado no cemitério dos anjos.
 
Adão deixou 13 filhos dos quais 9 eram Uruguaios e dois deles possuíam o nome de João.
 
Cássio Lopes, presidente do Núcleo de Pesquisas Históricas de Candiota, salienta que além de Adão Latorre, existiram outros uruguaios, que lutaram na Revolução de 1893, defendendo a causa Maragata, podendo destacando o valente General Aparicio Saraiva e sua força, que era composta por vários de seus compatriotas.


Distantes cinco quilômetros de Bagé o Cemitério dos Anjos, onde está enterrado Adão Latorre, mítico personagem histórico que lutou na Revolução Federalista.

 
Sepultura de Adão Latorre, escurecida pelo fogo para espantar as abelhas, reside esquecido em meio ao matagal - Créditos: Francisco de Assis

 

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

PROJETOS HABILITADOS

 

Confira aqui os projetos habilitados aos benefícios da Lei de Incentivo a Cultura, segunda quinzena de novembro, com a respectiva pontuação alcançada em avaliação coletiva do pleno do Conselho Estadual de Cultura. Clique em cima para visualizar o mapa em formato maior.    







   

UM BELO REGALO DE NATAL

 

CARAÍ CHAMAME Reza-Dança


 
Embora tímidas, já estão começando as manifestações de natal. Aproveito a olada para indicar um valioso presente cultural, instrutivo, elaborado por alguém que conhece o riscado. É uma obra que considero diferenciada. Caraí Chamame Reza-Dança, de autoria do meu irmão e amigo Juliano Javoski, músico, compositor e, agora, escritor. O trabalho tem o apoio cultural de Jairo Reis e retrata, em português e espanhol, tudo sobre este ritmo em que Javoski tornou-se um estudioso. São anos de pesquisas sobre a música correntina e seus artistas propagadores e tem apresentações de chamameceros como Paulo de Freitas Mendonça, Chico Luiz e Luiz Carlos Borges. 
 
Tive a honra de ser convidado a ilustrar tamanha preciosidade, o que aceitei com muito orgulho.    
 
uma das ilustrações que fiz para Caraí Chamame reza-dança


GRANDES PINTORES

 

DA CULTURA GAUCHA DE TRÊS BANDEIRAS

Óleo sobre tela de Aldo Chiappe

Aldo Chiappe nasceu em Buenos Aires em 1962



quinta-feira, 26 de novembro de 2020

MAIS UM DO SANTIAGO

 

Do seu livro: Separatismo - Corta Essa




DESAFIO DE VACA PARADA

 

NAS REDES SOCIAIS





Desafio de Vaca Parada terá etapa pelas redes sociais

Qualquer criança que goste de rodeio pode participar do Desafio Virtual de Vaca Parada do MTG, que está com inscrições abertas para crianças de até 10 anos, em quatro categorias.

Para concorrer a uma das oito vagas (duas vagas por categoria) para a final prevista para o dia 19 de dezembro, basta postar um vídeo com uma laçada no Facebook, com a criança pilchada e laçando com laço de couro.

O vídeo deve ser postado, preferencialmente, com narração, que pode ser do pai ou da mãe (mas não é obrigatório).

Depois, o concorrente deve enviar o link, com nome, telefone, cidade, entidade, e região para o WhatsApp 54 99978-4990, que pertence ao coordenador do torneio, Rodrigo Trevisan.

Também é preciso informar uma das quatro categorias: bonequinha e piazinho (0 a 6 anos) e prendinha ou piazito (7 a 10 anos). O prazo termina no dia 16 de dezembro, ao meio-dia.

Os autores dos dois vídeos que mais tiverem curtidas em cada categoria, até o meio-dia do dia 17 de dezembro, formarão duplas que se classificarão para a final.

IMPORTANTE: só valerá a contagem das curtidas, não serão contabilizados comentários e compartilhamentos!!

As demais duplas classificadas sairão das três etapas inter-regionais que serão realizadas a partir do dia 28 de novembro, via plataforma Google Meet. Nestas etapas, os laçadores mirins foram inscritos através das coordenadorias regionais.

Na final do I Desafio Virtual de Vaca Parada do MTG todas as duplas classificadas (Via Inter-regionais ou via curtidas no Facebook) irão laçar entre si de acordo com as suas categorias, via plataforma Google Meet, atendendo ao Regulamento Campeiro do MTG-RS para disputar o 1º, 2º e 3º lugares.

O Desafio Virtual de Vaca Parada do MTG tem o apoio da 27ª Região Tradicionalista.

Dúvidas e informações: Rodrigo Trevisan – Coordenador do Desafio Virtual de Vaca Parada.




quarta-feira, 25 de novembro de 2020

NOTÍCIAS DO M.T.G.

 

Conselho do MTG rejeita prorrogação de mandato 

e vai avaliar votação ‘online’ para fevereiro




Em reunião realizada na noite desta segunda-feira, o Conselho Diretor do MTG decidiu rejeitar proposta feita pelo conselheiro Jorge Soares, no sentido de prorrogar mandato da presidente, diretoria, conselho, coordenadores regionais e patrões. O argumento era de que os gestores não tiveram condições de realizar seu trabalho por causa da pandemia e que os principais eventos foram adiados para 2021.

A presidente do MTG, Gilda Galeazzi, já havia manifestado, publicamente,  ser contra a medida. Também foi posta em discussão a proposta do  conselheiro Manoelito Savaris, de que as eleições que ocorrem no  Congresso  previsto para fevereiro, em Canoas,  possam ocorrer  presencialmente em cada uma das 30 Regiões Tradicionalistas. O vice-presidente Campeiro, Adriano Pacheco, também seguiu a linha da regionalização, mas propôs  votação online, através de uma plataforma segura.

“Vamos elaborar, através da diretoria, uma nova proposta para ser avaliada. A realização presencial do Congresso, seja em Canoas ou nas regiões,  dependeria da evolução da pandemia. Se fosse hoje, sua execução seria inviável. Não podemos colocar em risco a saúde dos nossos tradicionalistas, principalmente porque muitos deles fazem parte do grupo de risco para a Covid-19”, afirma a presidente Gilda Galeazzi.

Foto: Convenção de outubro


Começa o cadastramento de entidades para o 

‘Natal do Bem’





Está aberto o cadastramento de entidades tradicionalistas para servirem de pontos de coleta de alimentos do  “Natal do Bem”, uma das maiores ações solidárias do estado, promovida pela rede Banco de Alimentos e pela RBS TV. É a primeira vez que o MTG participa de forma institucional da campanha, com a coleta de donativos realizada nas sedes dos CTGs e piquetes.

O formulário para cadastramento pode ser acessado no link (https://cutt.ly/PhpzjkY).  Para evitar aglomerações, esse ano não haverá “Cavalgadas do Bem”, que em 2019, contaram com a participação de diversas entidades.

No dia 19 de dezembro, um drive-thru solidário será realizado em CTGs de todo estado, com cobertura especial do Jornal do Almoço. A ideia de participar da campanha segue a Carta de Princípios do movimento, segundo a presidente Gilda Galeazzi. O lançamento do projeto aconteceu na noite desta terça-feira, 24, em live transmitida pelas redes sociais do MTG.

“Esperemos contar com a participação de todos e superar os 200 pontos de coleta, criados pelo Tradicionalismo Solidário (foto, em Ijuí), no auge da pandemia. Nossas entidades sempre realizaram trabalho social, mas agora chegou a fez de darmos ainda mais visibilidade para a solidariedade e empatia, que são nossas características”, afirma Gilda.

A proposta da campanha é que, nas cidades onde há Banco de Alimentos, os donativos sejam destinados à instituição. Nas outras localidades, os alimentos devem ser distribuídos pelos próprios CTGs.

Uma das primeiras regiões a se mobilizar, a 9a RT contará com pelo menos com sete pontos de coleta: CTG Querência da Serra / Cruz Alta - CTG Porteira Aberta / Júlio de Castilhos - CTG Tauras de 35 / Jóia - GF Chaleira Preta / Ijuí - CTG Velha Carreta / Santa Bárbara do Sul - CCN Piazito Carreteiro / Ijuí e Secretaria da 9ª RT / Panambi.




terça-feira, 24 de novembro de 2020

CARTUNISTAS GAÚCHOS - SANTIAGO




Desenhista de humor – assim o cartunista Santiago gosta de se chamar. Nascido em Santiago do Boqueirão (RS), em 1950, Neltair Rebes Abreu, o Santiago, colaborador da revista Novolhar, iniciou sua carreira de cartunista em 1975, na extinta Folha da Tarde, de Porto Alegre. Ele trabalhou na mesma empresa jornalística até 1983, quando optou por virar autônomo.

Hoje faz trabalhos esporádicos para diversos jornais e, eventualmente, para editoras de livros didáticos. Esses trabalhos ele chama de “desenhos de sobrevivência”. “É um desenho que se faz para sobreviver”, esclarece Santiago, que também já ganhou vários prêmios por seu trabalho no exterior. Por exemplo, em 1988, ganhou na Bulgária o concurso “Guerra a Guerra”, troféu que exibe orgulhosamente em sua sala de trabalho, em Porto Alegre.

Santiago admite que não faz desenho que não seja humorístico. Para ele, “o humor é originalidade, tem que causar surpresa”. E não pode ser chato. Por isso ele tem medo do humor que tende para o “bobo alegre”, pois esse não constrói nada. Santiago ressalta que o cartunista deve ter inspiração para ironizar os fatos do cotidiano. Mas nem sempre ele está inspirado, como pode acontecer com qualquer artista. Então entra em cena a transpiração. “Valorizo muito a transpiração”, confessa. Às vezes, é penoso descobrir o lado ridículo e paradoxal de um fato.

“Um bom desenho é aquele que reúne humor e crítica”, define Santiago.


 

HÁ UM ANO, EM NOSSO BLOG.

 

DOMINGO, 24 DE NOVEMBRO DE 2019

UM PRESENTE DE VALOR IMENSURAVEL


NA VÉSPERA DO NATAL
 
Nesta sexta-feira fui buscar uma verdadeira história musical 
 
Wilson Tubino é um reconhecido radialista voltado para a cultura rio-grandense. Vem dos bons tempos de Dimas Costa, Luiz Menezes e outros tantos do mesmo naipe. Pessoa centrada e espiritualizada retransmite, há longos anos, seu vasto conhecimento, via "ondas" do rádio, de uma forma criativa e visionária. Por isso seu grande sucesso diante de um microfone. 
 
Pois o Wilson Tubino, por algum motivo que não vem ao caso, resolveu doar todo o seu acervo adquirido nestes idos anos, composto de verdadeiras relíquias que marcaram época e que lhe são muito caras. 
 
E sabem que foi seu escolhido para regalo tão valioso nesta véspera de natal? EU. 
 
Meu mestre, poeta, escritor, sábio do mate, irmão e amigo: Não tenho muita dificuldade com as palavras mas elas me fogem neste momento. Tanto pela preciosidade do bem que recebo quanto pela honraria de você achar que sou merecedor.  
 
Passei a tarde contando. Somente CDs, fora as fitas cassetes com suas entrevistas com verdadeiros ícones da nossa tradição, foram 1.123.
 
Já que o Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore liquidou seu acervo, meu sonho de um dia abrir um recanto que conte a história de nossa musicalidade regional só aumenta.     
 
1.123 relíquias do nosso  cancioneiro gaúcho


segunda-feira, 23 de novembro de 2020

QUE ANO BEM COMPLICADO

 


Não bastasse esta pandemia que nos reprime, que nos afasta, que nos assusta. Não fosse suficiente a intolerância, o extremismo, o radicalismo das pessoas, neste 2020 que, ainda bem, está terminando, temos que conviver com a despedida de velhos amigos. 

Sérgio Bandoca Foscarini da Silva, ex-vereador por quatro legislaturas, ex-prefeito de São Francisco de Paula, ex-presidente da Expointer, para todos nós apenas o Bandoca, ou o "meu negrinho", como ele carinhosamente chamava a todos, era uma pessoa alegre, disposta, determinada, parceira na acepção da palavra. 

Lembro que no dia 20 de setembro deste ano eu subi a serra a pedido do Rafael, Secretário de Turismo de São Chico, para dar uma entrevista a uma televisão que estava na cidade, falando sobre a importância daquela data, o Bandoca estava lá e proseamos bastante. Ele me disse que chegou meio atrasado porque havia batido sua camionete naquele momento. - Por sorte o airbag abriu e me salvou porque o carro foi perda total, disse-me ele. 

Ao que parece, ele vinha sofrendo alguns "apagões" desde o início do ano e o acidente seria uma consequência. Na última sexta-feira sofreu um AVC. Com a morte cerebral detectada, a família, num gesto muito lindo, resolveu doar seus órgãos. 

O Bandoca foi uma pessoa que acreditou em mim. Ele, como prefeito, mesmo sendo de partidos diferentes, me chamou e me entregou o Festival Ronco do Bugio para que eu coordenasse. - Meu negrinho. Só quero te ver de novo quando eu for subir no palco para entregar os prêmios. Te vira. Tudo contido. 

Da mesma forma, quando editei meu livro São Francisco Centenário, com a Lei de Incentivo do Estado na mão, conseguida pelo Dr. Luiz Pompeu Castello Costa, o Bandoca foi a pessoa que me prestou uma grande ajuda. - Vai lá na Piá (laticínios) e diz que foi eu que te mandei. Dito e feito. Patrocinaram todo o meu livro.  

Afora isso, quando me via caminhando pela cidade, se não parasse o carro atirava meio corpo para fora pra me saudar. Um amigo destes que a gente não vê todos os dias mas sabe que ele está presente. E permanecerá presente em nossas almas e nos olhos, no coração de outras pessoas que receberão seus órgãos. 

Vou parando por aqui porque, realmente, ano está difícil. 


           

domingo, 22 de novembro de 2020

SABATINA GAUDERIA - PARTE II

 



Atendendo ao pedido de diversos leitores que gostaram da nossa Sabatina Gaudéria vamos aplicar um novo teste que serve para distrair um pouco estes momentos angustiantes em que vivemos e também para ver como andam nossos conhecimento sobre história, artes, costumes e o "gauchês", ou seja, terminologias utilizadas principalmente pelo interior do Estado.

 Se o leitor acertar de 05 a 06 questões está um pouco informado.

 Se o leitor acertar de 07 a 08 questões está bem informado.

 Se o leitor acertar de 09 a 10 questões, parabéns. Está muito bem informado.

 Se o leitor acertar menos que 05 questões... não tem problema. Continuamos amando nosso Rio Grande.

 

 1. Quem foi o autor da letra DESGARRADOS, vencedora da Califórnia de 1981?

 a) ( ) Mário Barbará

 b) ( ) César Passarinho

 c) ( ) Apparício Silva Rillo

 d) ( ) Sergio Napp

 

 2. Que cantor passou a usar traje típico após conhecer Pedro Raymundo?

 a) ( ) Teixeirinha

 b) ( ) Gildo de Freitas

 c) ( ) Luiz Gonzaga

 d) ( ) Honeyde Bertussi

 

 3. Qual o CTG mais vezes Campeão do ENART?

 a) ( ) Piá do Sul (Santa Maria)

 b) ( ) Aldeia dos Anjos (Gravataí)

 c) ( ) Tiarayu (Porto Alegre)

 d) ( ) Rancho da Saudade (Cachoeirinha)

 

 4. Qual destas danças não era praticada pelos Tropeiros Birivas?

 a) ( ) Chula

 b) ( ) Chico do Porrete

 c) ( ) Dança dos Facões

 d) ( ) Malambo

 

 5. O que significa ESCONDER O LEITE?

 a) ( ) Vacas baldosas não descem o leite

 b) ( ) Manter-se em reserva

 c) ( ) Esconder o jogo

 d) ( ) Todas respostas corretas

 

6. O que significa o ditado ORELHANO DE MARCA E SINAL?

 a) ( ) Animal sem sinal na orelha

 b) ( ) Animal que não foi marcado a fogo

 c) ( ) Pessoa sem partido e sem patrão.

 d) ( ) Todas respostas corretas.

 

7. O que significa MAÇANICO?

a) ( ) Ave dos banhados do RS

 b) ( ) Dança Gaúcha

 c) ( ) A e B corretas

 d) ( ) Aparelho de cortar metais

 

 8. O que significa DESPACITO?

 a) ( ) Intervalos regulares

 b) ( ) Calmamente

 c) ( ) Espaço pequeno

 d) ( ) Nenhuma resposta correta

 

 9. Quem é considerado o PRÍNCIPE DOS POETAS TRADICIONALISTAS?

 a) ( ) Vargas Netto

 b) ( ) Jayme Caetano Braun

 c) ( ) Aureliano de Figueiredo Pinto

 d) ( ) João da Cunha Vargas

 

10. Aonde nasceu o escultor Antônio Caringi, autor do LAÇADOR?

a) ( ) Pelotas

 b) ( ) Porto Alegre

 c) ( ) Montevidéu

 d) ( ) Buenos Aires

 

Obs: não vale "colar"

Chapa: Compositor Chê Zico

.

Gabarito: 1d. 2c. 3b. 4d. 5d. 6d. 7c. 8b. 9a. 10a


sábado, 21 de novembro de 2020

PEDIDO

 

Meus amigos

Para mim é um prazer quando vejo uma matéria deste blog sendo compartilhada por outros sites. O repasse de pesquisas é fundamental para o conhecimento de todos. A única coisa que peço é o crédito, a autoria, caso algum assunto deste periódico virtual gaudério seja aproveitado. Temos visto diversas postagens espalhadas por aí sem autorização e com outras pessoas recebendo, em silêncio, méritos por trabalhos que carregam a nossa marca. Desculpem o desabafo mas nunca vendi um livro, jamais cobrei por alguma letra, por algum desenho, total não vivo da minha arte (até porque passaria dificuldades rsrsrsr....), o que não me agrada é esta falta de reconhecimento, por vezes de maneira proposital.  

Grato

Léo Ribeiro

        

O NEGRO NO RIO GRANDE DO SUL

 


Durante os primeiros anos da colonização do Brasil por europeus, o Rio Grande do Sul era conhecido como uma região distante e hostil, denominada continente. Os escravos rebeldes ou preguiçosos eram ameaçados de envio à região, considerado por eles como pior que o inferno.

Os negros entraram na nossa história desde seu início. Mas o fizeram como personagens secundários, pouco lembrados, pouco citados - não obstante sua atuação tenha sido, provavelmente, decisiva para a própria formação do estado. Porque para o português branco, o negro era um complemento indispensável de sua atividade: na terra, na casa, na luta, ele se assemelhava à argamassa que, escondida entre os tijolos, mantinha a estrutura, mas que não era nunca levado em conta.

Não é à toa que em um texto escrito em 1807 por Manoel Antonio de Magalhães, em que faz reflexões sobre a situação da capital do Rio Grande, os negros sejam equiparados, literalmente, a equipamentos. O autor defende que deva ser proibida a exportação de escravos do Brasil para as colônias espanholas, pois os escravos são de importância militar "como os artigos de guerra: pólvora, balas, armas, chumbo, ferro, cobre, aço, estanho, salitre e toda a sorte de massames náuticos".

Quando a bandeira de Raposo Tavares explorou os vales dos rios Taquari e Jacuí, no final de 1635, existiam escravos negros entre seus membros. Também em 1680, na fundação da Colônia de Sacramento, a expedição comandada por Manoel Lobo trazia escravos negros. Eram 200 militares, três padres e 60 negros, dos quais 41 escravos do comandante, seis mulheres índias e uma branca e índios. Os negros representavam, portanto, mais de 20% da expedição - sem se considerar os soldados negros e mulatos livres que eram usados pelos exércitos daquela época. Também as expedições posteriores que se dirigiram à Colônia de Sacramento levavam mais negros.

Outro ponto fundamental para a história da ocupação do Rio Grande foi a fundação de Laguna, em Santa Catarina. Afinal, de lá sairiam várias expedições destinadas primeiro a prear gados, segundo a ocupar o Continente de São Pedro. E na fundação de Laguna também o negro estava presente, bem como nas expedições que os lagunenses fizeram ao Rio Grande, em que constituíam a maioria dos membros.

Porém, a presença negra no território gaúcho é marcada oficialmente no ano de 1737, quando o Brigadeiro José da Silva Paes se estabelece na Barra erigindo o Presídio Jesus, Maria e José, marco inicial da colonização.

Mas foi a partir do desenvolvimento das charqueadas - que começa em 1780, com ocupação da área de Pelotas que o tráfico negreiro começa a tomar volume. Naquele ano, os escravos - calculados em 3.280 - representavam 29% da população total do Rio Grande do Sul, e se encontravam concentrados em duas áreas principais. A primeira era ao longo da estrada dos tropeiros, que ligava o extremo sul do Rio Grande ao resto do país, pelo roteiro Rio Grande-Mostardas-Porto Alegre-Gravataí-Santo Antônio da Patrulha-Vacaria, ao longo do qual se localizavam as maiores estâncias.

Nessa região estavam cerca de 65% dos escravos. A outra área de grande concentração estava no eixo Porto Alegre-Caí-Taquari-São Jerônimo-Santo Amaro-Rio Pardo-Cachoeira, ao longo do Jacuí, onde se concentravam 35% dos escravos, especialmente em São Jerônimo.

Esses números seriam grandemente aumentados com as charqueadas, saltando para 50% da população gaúcha em 1822, quando José Antonio Gonçalves Chaves, estancieiro e charqueador de Pelotas, calculou que dos 106.196 habitantes da província metade fosse de escravos.

Esses números talvez estivessem exagerados - afinal, Gonçalves Chaves era contra a escravidão, e usou de todos os argumentos para combatê-la em sua obra "Memórias Economo-políticas sobre a administração pública do Brasil". Um deles era justamente o de que "o excessivo número de escravos faz com que não o possamos tratar como temos obrigação". Mas, de qualquer forma, sabe-se atualmente que seu número era expressivo, e calcula-se que em 1858 alcançava quase 25% da população

No entanto, a história desse povo tem de ser procurada em dois tipos de fontes: ou nas notas que acompanham as narrativas, em que aparecem geralmente como "e uma grande quantidade de homens negros", ou em alguns episódios mais marcantes - que, por suas características singulares, são registrados. É esse o caso dos dois corpos de lanceiros que participaram das tropas farroupilhas durante a revolução, que, segundo alguns historiadores, entraram para a história por sua valentia e por terem sido vítimas de uma ainda não bem esclarecida traição (na Batalha de Porongos), que fez com que fossem eliminados para não comprometerem as negociações de paz entre farrapos e o Império.

É difícil estabelecer de que região da África vieram os negros que aportaram, ao longo do século passado, no Rio Grande do Sul. Sabe-se que vieram do porto do Rio de Janeiro, mas não existem detalhes precisos quanto aos portos de origem da África, e menos ainda quanto às regiões em que foram capturados para serem levados para os portos de embarque.

Isto porque os africanos muitas vezes eram capturados a centenas de quilômetros do porto onde seriam embarcados para o cativeiro. E, geralmente, na chegada ao Rio - ou aos outros portos - registrava-se como origem o porto de embarque. Mas, de maneira bastante imprecisa, é possível falar em três regiões principais de origem, com especial destaque para uma delas.

A região que se destaca é a da costa angolana, que mantinha maior contato com o porto do Rio de Janeiro. Dali vieram os escravos de cultura banto e congo. Outra região que também foi fonte de abastecimento de escravos para o Brasil foi a de Moçambique e adjacências. Os africanos vindos dessa área eram denominados genericamente de moçambiques. Por último também vieram grupos de cultura sudanesa, na região da Costa do Ouro, entre os quais se destacavam os minas.

No Rio Grande os grupos de africanos aqui introduzidos recebiam geralmente a denominação de angolas, congos, minas e moçambiques. Isto, entretanto, não significa que fossem efetivamente dessas áreas.

Quilombos no Rio Grande do Sul

1. Quilombo do Negro Lúcio (ilha dos Marinheiros)
2. Quilombo do Arroio
3. Quilombo da Serra dos Tapes
4. Quilombo de Manuel Padeiro
5. Quilombo do município de Rio Pardo
6. Quilombo na serra do Distrito do Couto
7. Quilombo no município de Montenegro
8. Quilombo do Morro Alto

Ao mapear várias comunidades rurais do Rio Grande do Sul, o estudo indica seis comunidades "remanescentes de quilombos" apontadas através de laudos antropológicos; 42 comunidades visitadas durante a consultoria e caracterizadas como "potencialmente remanescentes de quilombos"; e 27 comunidades indicadas por formulários ou outras fontes, que não foram visitadas/ou que requerem estudos mais aprofundados. O livro mostra várias fotos e as localidades no mapa do RS.