Na tarde de ontem João Luis Corrêa, Fernando Espíndola, Adriano Pacheco e César Oliveira, representantes do MTG, estiveram no galpão crioulo do Palácio Piratini participando da reunião para discutir medidas de prevenção ao Coronavírus bem como amparo ao setor de eventos e a cadeia produtiva que envolve o mesmo.
Um dos projetos é um show online, com plateia virtual, em conjunto com a TV Assembleia. Neste evento acontecerá espetáculos musicais e de danças, de forma gratuita, com transmissão via internet em fan pages do facebook. O local para tal acontecimento seria o Theatro Dante Baroni, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. A data ainda está sendo estudada.
O mesmo grupo esteve com o presidente da Assembleia, Ernani Polo (foto) para, novamente, encontrar formas de apoio a essas pessoas que formam a cadeia produtiva afetada pela suspensão de eventos relacionados com a cultura gaúcha.
Uma das intenções seria uma linha de crédito específica a estas pessoas através do Banrisul. A proposta foi apresentada ao presidente da entidade pelos deputados Ernani Polo, via telefone, e Luiz Marenco, via ofício. Pelo que se soube tal propositiva não encontrou eco por parte do diretor pois situações análogas, de outras classes trabalhadoras, também teriam que ser beneficiadas.
E aqui entra o título de nossa matéria, ou seja, se correr o bicho pega, se ficar...
É que a ideia do grupo representante do MTG em proporcionar ajuda aos artistas e toda a cadeia produtiva de pessoas que labutam com espetáculos, o que eu acho uma justa e importante preocupação, recebeu enormes críticas de associados da entidade (MTG) mais preocupados com a situação dos Centros de Tradições em si, também prejudicados com o problema do Coronavírus. Penso que as eleições de janeiro estão longe de terminar.
Da mesma forma a boa intenção do deputado Luiz Marenco ao atender pedidos dos artistas e solicitar uma linha de crédito junto ao Banrisul acabou numa avalanche de críticas ferrenhas insinuando que o legislador estava preocupado somente com sua classe, enquanto que os atingidos pela atual situação da pandemia são centenas de profissões. O problema é a forma com que as manifestações aconteceram num total desrespeito, agressividade, palavras chulas e ofensivas. Penso que este tipo de proposição não pode ser levada as redes sociais, um território de ninguém.
Parabéns a todos que tentam achar uma solução aos problemas que se apresentam aos borbotões. Quanto aos críticos, que também façam algo de útil.