RETRATO DA SEMANA

RETRATO DA SEMANA
Recuerdos da companheirada e do velho parceiro (Mouro Negro).

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

COMO PODE...


...uma estátua de 400 kg fixada a chumbo num pedestal ser roubada sem que ninguém perceba? Será que este descaso com os memoriais,  esta indiferença para com a cultura representativa de cada povo acontece só no Brasil? E o que vai sobrar para nossos pobres e indefesos ranchos?
 
Aproveitando este rol de questionamentos perguntamos como ficou o caso do roubo das placas de mais de 200 kg do Monumento a Bento Gonçalves, em plena avenida João Pessoa, aqui na capital? Alguém foi preso ou, ao menos, houve investigação? O que fizeram nossos órgãos públicos e particulares representativos da cultura gaúcha?



Uma das estátuas que compõe o monumento em homenagem ao Marechal Deodoro da Fonseca, no Centro do Rio de Janeiro, foi furtada neste fim de semana. A escultura em bronze pesa cerca de 400 quilos, tem em torno de dois metros de altura e representa a mãe do Marechal, dona Rosa Paulina da Fonseca. Deodoro da Fonseca foi o primeiro presidente do Brasil, entre 1889 e 1891.
A Polícia Civil informou que o registro do caso foi feito na 9ª DP (Catete), que abriu inquérito para apurar os fatos. “Foi realizada a perícia no local. Diligências estão sendo feitas para identificar e prender os autores”, diz a nota da polícia.
Segundo a Gerência de Monumentos e Chafarizes, vinculada à Subsecretaria Municipal de Conservação, no caso de vandalismo ou furto de grandes peças, como a da mãe do Marechal, é necessário fazer um levantamento orçamentário, depois uma licitação para que seja confeccionada uma nova escultura e feita a reposição.
O restaurador e fundador do grupo SOS Patrimônio, Marconi Andrade, lamenta que mais um monumento da cidade seja danificado. Segundo ele, o monumento, que data de 1937 e abriga os restos mortais do marechal Deodoro e de sua esposa, é alvo de furtos frequentes de figuras históricas e placas informativas. O objetivo dos criminosos é derreter e vender o bronze das peças. Para Andrade, falta fiscalização constante do patrimônio histórico e cultural.