Chegando neste momento do velório do Paulinho Pires. Bandeira da Estância da Poesia Crioula sobre o caixão, lenço vermelho ao pescoço e a inseparável boina entre os dedos. Desta maneira o grande artista do serrote, da gaita de boca, do violão, vai cruzar as sesmarias do infinito para dar "ôh de casa" na cancela de varejão que dá passagem a estância grande do céu. No último adeus onde nuvens de chumbo derramam suas lágrimas sobre a capital, muitos artistas, amigos, poetas e uma roda de chimarrão para atender ao pedido deste que, como ele mesmo dizia, "já nasceu pra cevador de mates". Vá com sua calma, meu mestre, contar seus causos para tantos amigos que já desencarnaram e te esperam para umas boas risadas.