DE AUGUSTE SAINT HILAIRE
PARTE 1
Começamos hoje, juntamente com meu amigo Jeandro Garcia, que está nos fornecendo esta "websérie" - a mostrar a trajetória do naturalista francês Auguste Saint Hilaire, em sua passagem pela província no século XIX. No Blog do grande amigo Rogério Bastos, segue a Saga.
04 de junho a 17 junho de 1820
Saint Hilaire inicia seu relato ao chegar em Torres, descrevendo a geografia perfeitamente como vemos hoje (inclusive a torre que foi demolida para fazerem os molhes). No percurso até Tramandaí, acompanhado de 3 homens contratados no sudeste para lhe servir, descreve cada pouso, geralmente lugares que são cedidos por proprietários de "sítios", que como ele chama pequenas propriedades. Quase sempre cabanas miseráveis, com grandes frestas e nenhuma estrutura.
Aproximando-se da Lagoa dos Barros encontra melhores propriedades e uma estância onde o dono é outro francês que lhe dá toda mordomia possível.
Descreve as índias que encontrou como já desfeitas de qualquer pudor ou "moral", devido a dominação do europeu. Havia avistado um tribo prisioneira sendo levada a Torres, vindo da batalha de Taquarembó. Lutavam pelo lado de Artigas.
Descreve as camponesas mais bem vestidas que as camponesas francesas, embora condições de vida muito piores. Plantio na região: milho, cana e aipim praticamente.
Na propriedade do francês não se montava em éguas, que eram compradas apenas para o abate retirando o couro.
Descreve também o chimarrão que lhe é ofertado por uma dona de propriedade, conta sobre a "mecanica" de funcionamento da bebida, relata que há poucos escravos nesta primeira etapa.
Aproximando-se da Lagoa dos Barros encontra melhores propriedades e uma estância onde o dono é outro francês que lhe dá toda mordomia possível.
Descreve as índias que encontrou como já desfeitas de qualquer pudor ou "moral", devido a dominação do europeu. Havia avistado um tribo prisioneira sendo levada a Torres, vindo da batalha de Taquarembó. Lutavam pelo lado de Artigas.
Descreve as camponesas mais bem vestidas que as camponesas francesas, embora condições de vida muito piores. Plantio na região: milho, cana e aipim praticamente.
Na propriedade do francês não se montava em éguas, que eram compradas apenas para o abate retirando o couro.
Descreve também o chimarrão que lhe é ofertado por uma dona de propriedade, conta sobre a "mecanica" de funcionamento da bebida, relata que há poucos escravos nesta primeira etapa.