DE AUGUSTE SANIT HILAIRE
Jeandro Garcia, um jovem tradicionalista preocupado com a continuidade cultural baseada na veracidade histórica, interessou-se pela obra deste grande naturalista, mais especificamente por sua passagem pela Província de São Pedro no século XIX e tem feito uma resenha muito bem elaborada de seus escritos. Agradeço ao amigo Jeandro por ceder a mim e ao Rogério Bastos a sua leitura resumida da obra deste francês que ficou marcada por sua originalidade ao contar algumas passagens do povo gaúcho a quem se apaixonou por sua originalidade. Muito obrigado e boa leitura.
17 Junho a 21 de julho 1820
Por esta data chega a Aldeia dos Anjos, Viamão e Porto Alegre, relata esta última ser uma cidade de ruas imundas como o Rio de Janeiro, mas de boas e conservadas construções e lindos sítios.
Descreve hora como Lagoa hora como Rio Guaíba, assim como descreve os rios da região e suas formações. Relata como era a catedral, o antigo Piratini com um pavimento, prédio da justiça, Câmara, igreja das Dores, a Rua da Praia e seu comércio.
Hospedado na casa de um militar faz um grande relatado sobre a batalha em Taquarambó, pois ali existem diversos prisioneiros feitos lá (negros, índios e espanhóis), que são colocados nos mais diversos serviços. Descreve sobre Artigas, colocando-o como péssimo líder militar.
A alimentação básica dos mais humildes, soldados e prisioneiros sendo apenas carne e pão.
Porto Alegre já tinha por volta de 80 mil habitantes, constituído na maioria por brancos e em torno de 20 mil negros (6 mil livres). As mulheres por muitas vezes eram bonitas e não se furtavam em conversar com homens, diferente do interior da província. A vida social na cidade era mais intensa que no resto do país, com bailes, saraus onde também as mulheres tinham participação com canto, piano e violino.
Conhece duas vacas hermafroditas, aprende sobre a organização do estado e área militar, relatando como sendo o mais militarizado do país.
Descreve hora como Lagoa hora como Rio Guaíba, assim como descreve os rios da região e suas formações. Relata como era a catedral, o antigo Piratini com um pavimento, prédio da justiça, Câmara, igreja das Dores, a Rua da Praia e seu comércio.
Hospedado na casa de um militar faz um grande relatado sobre a batalha em Taquarambó, pois ali existem diversos prisioneiros feitos lá (negros, índios e espanhóis), que são colocados nos mais diversos serviços. Descreve sobre Artigas, colocando-o como péssimo líder militar.
A alimentação básica dos mais humildes, soldados e prisioneiros sendo apenas carne e pão.
Porto Alegre já tinha por volta de 80 mil habitantes, constituído na maioria por brancos e em torno de 20 mil negros (6 mil livres). As mulheres por muitas vezes eram bonitas e não se furtavam em conversar com homens, diferente do interior da província. A vida social na cidade era mais intensa que no resto do país, com bailes, saraus onde também as mulheres tinham participação com canto, piano e violino.
Conhece duas vacas hermafroditas, aprende sobre a organização do estado e área militar, relatando como sendo o mais militarizado do país.