RETRATO DA SEMANA

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sábado, 17 de fevereiro de 2018

PARÓDIA? NÃO ME AGRADA MUITO !



Se tem uma coisa que não me gusta como compositor e como apreciador de boa música é a tal da paródia. Paródia, para quem não sabe, consiste na recriação de uma obra já existente, a partir de um ponto de vista predominantemente cômico.
Para mim, paródia é transformar algo que não presta em coisa ainda pior.
Dentro da musicalidade rio-grandense é comum e está muito em moda esta carona de pegar alguma música que esteja fazendo sucesso nacional e transformá-la para o nosso linguajar, de gosto duvidoso, agauchando forçosamente algo que já não é grande coisa. O resultado é desastroso. Nem engraçado fica.
Com exceção do personagem Guri de Uruguaiana que mescla paródias com vídeos bem-humorados não vejo mais nada que possa ser elogiável.
Vamos trabalhar a sonoridade gauchesca, seja ela nativista, galponeira, romântica... Nosso campo é vasto e o potencial de nossos artistas também. Meu amigo Joca Martins abriu uma bela campanha de valorização de nossa música pedindo que compartilhem nas redes sociais, que liguem para as rádios solicitando que rodem, que falem, que discutam. Não vamos nos preocupar com o que fazem lá para cima e sim revigorar e acreditar naquilo que podemos fazer por aqui.