Minha comadre Marcia de Carvalho Schuch, esposa do Tomaz, revirando sua caixa de retratos, encontrou esta relíquia que nos remete a um tempo bueno onde tudo era divertimento. Um tempo onde se cultuava a arte crioula num amadorismo puro, sem as rusgas, as pirotecnias e a busca de projeção de hoje. Se dançava por amizade, por prazer, para estar juntos.
Por dez anos a Invernada Artística do CTG Rodeio Serrano, de São Francisco de Paula, ensaiou, dançou e andejou da boca da serra aos sete ventos. Afora o saudoso gaiteiro Davenir, de cinza, um solteirão inveterado que tocou para todas as invernadas por mais de 30 anos, dos cinco pares, quatro tornaram-se casais "além da vida artística", ou seja, formaram lares e constituíram famílias.
Da esquerda para a direita: Aloir, Jari, Léo, Tomaz, Davenir, Pedro, Giselda, Ana, Miriam, Marcia e Elisete.
Quanta saudade....