Presidente do MTG Nairo Callegaro (D) no programa Do Litoral a Fronteira
Ontem pela manhã foi
extinta a Fundação Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore, órgão sob tutela do Estado
reconhecido por Projeto de Lei assinado em 1974 que tinha sob seus encargos,
dentre outros, a pesquisa e a preservação da cultura gaúcha.
Então ficamos nos
perguntando por que uma outra entidade que labuta pela nossa tradição continua, após meio século comemorado
neste outubro de 2016, firme e forte? Nos referimos ao Movimento
Tradicionalista Gaúcho, o MTG.
Mesmo com diversos oposicionistas ao seu sistema e peleando contra as dificuldades
naturais enfrentadas por uma organização deste porte, não se cogita a
extinção do Movimento Tradicionalista Gaúcho.
A razão é simples, para não
dizer banal.
O Movimento não
sofre ingerência Estatal.
É uma entidade civil
privada, com regimentos próprios, que sobrevive com as anuidades de seus
associados e que não recebe verbas públicas que o sustente.
Suas eleições são
democráticas, as proposições são aprovadas (ou não) em congressos anuais e, boas ou más,
tem que ser obedecidas até que outras normas (em nova votação dos congressistas) as
derrubem.
Assim sendo, o MTG está
a frente de quase duas mil entidades filiadas pelo mundo todo. Ontem mesmo,
estive conversando com o Patrão do Piquete Tradicionalista China Véia, da
China, que me contou do orgulho que sentiram os seus integrantes ao verem aprovado
seu pedido de filiação ao MTG.
Isto não é uma regra e
temos diversos órgãos públicos que trabalham com denodo. Contudo, em muitas
associações em que o Estado gerencia, a bola de neve cresce, os favores
políticos se sucedem, o foco se esvai, o recurso é mal administrado e acontece
o que aconteceu com a FIGTF.