RETRATO DA SEMANA

RETRATO DA SEMANA

sábado, 30 de maio de 2015

2015 COMEÇA COM GRANDES PERDAS


PARA A MÚSICA REGIONAL GAÚCHA
 
Sem dúvida alguma o ano de 2015 não tem sido bom para os amigos, admiradores e para esta milenar forma de expressão da arte, ou seja, a música. Falamos, mais especificamente, da música regional do sul do país. Se não, vejamos: 


Acaba de ser enterrado agora pela manhã em Cruz Alta, o virtuoso violonista Arthur Bonilla, 33 anos, acidentado 10 km antes de chegar em sua cidade, ao voltar do festival Carijo, de Palmeira das Missões. Bonilla acompanhava grandes músicos como Yamandu Costa e recentemente voltou de uma turnê pela Europa com Renato Borghetti.

 
Também no dia de ontem, foi cremado em Viamão, o compositor e escritor Sergio Napp, 75 anos, que encontrava-se enfermo. Sergio Napp foi diretor da Casa de Cultura Mário Quintana, colunista de ZH, fundador do Grupo Canto Livre e autor do clássico Desgarrados, vencedor da Califórnia de Uruguaiana, na voz de Mario Barbará..
 
 
No dia 22 de maio, faleceu o músico Zezinho, que fazia dupla com Julieta, dos áureos tempos das duplas famosas como Teixeirinha e Mary Terezinha, Nelson e Janete, Carlos Cirne e Sônia Mara, De Lima e Leninha e tantas outras. 


No dia 29 de abril a música regionalista perdeu Celmar Gomes de Moraes, mais conhecido como Moraezinho, grande trovador e compositor, autor da conhecidíssima Panela Velha, que ficou famosa na voz do cantor sertanejo Sergio Reis.

 
No dia 13 de abril o gaiteiro Ademar Silva sofreu um enfarto ao retornar de Veranópolis e veio a falecer na cidade de Canoas. Ademar tinha 71 anos, gravou dezenas de discos e foi o primeiro gaiteiro a acompanhar o saudoso Teixeirinha.
 
 
No dia 08 de abril o músico nativista Wilson Vargas foi morto, assassinado a facas ao retornar para casa no interior de Triunfo. Wilson Vargas era integrante do grupo Chê Alma Guarani que acompanhava o cantor Juliano Javoski
 

No mês de março, mais precisamente no dia 08, a música regional gaúcha perdeu uma de suas maiores admiradoras e incentivadoras. Estamos falando de Ignez Magdalena Aranha de Lima, mais conhecida como Inezita Barroso, que nos deixou aos 90 anos de idade. Embora não sendo gaúcha, Inezita foi uma das maiores divulgadoras de nossa musicalidade.