1ª parte
Por César Sanchez, em Porto Alegre/RS.
Aos 26 dias de fevereiro de 1916, em um lugar onde a natureza prevalece
e refloresce em poesia, mais precisamente, “en quinta sección El
Palmar, Paso de Los Libres, provincia de Corrientes, Argentina…” dona
Petrona Montiel deu à luz o seu primeiro e único filho varão, a quem deu
o nome de Ernesto.
Desde pequeno, Ernesto, entregava leite nas poucas e pequenas casas das chácaras vizinhas. E foi numa dessas casas que escutou, pela primeira vez, as belas melodias do acordeão. Desde esse momento, começou a dedicar algumas horas dos seus dias de trabalho, ao estudo do instrumento, que seu vizinho emprestava. Seu apego familiar e sua infância, transcorrida no interior da província, foram forjando um futuro, onde a música seria seu objetivo principal, dentro da sua pauta “chamamecera”.
Ainda muito jovem, foi morar em Buenos Aires, onde, entre tantas funções que desempenhou, também trabalhou como “esquilador”. Mas a música era sua forma de viver e único objetivo; foi no ano de 1936 que formou a sua primeira agrupação musical, junto com o destacado acordeonista Ambrosio Miño, denominada: “Conjunto Iberá”. Logo, disto, passou por muitos conjuntos, entre eles, “Los Hijos de Corrientes”.
Tinha, apenas, 21 anos de idade quando o célebre Emilio Chamorro o convidou para integrar sua agrupação musical e realizar uma turnê pelo interior da Argentina. Após muitas apresentações e a criação de uma das suas obras mais conhecidas, “Villanueva”; esse ciclo chega ao fim. Transcorria o ano de 1942, em Buenos Aires, quando Ernesto Montiel e Isaac Abitbol “Isaco” (com quem tinha uma afinidade musical muito forte), no bairro de La Boca, fundaram o “Cuarteto Santa Ana”, devido a uma ideia de Pedro Mendoza e em homenagem a uma fazenda do mesmo nome, localizada em Paso de Los Libres, província de Corrientes, Argentina.
A primeira gravação discográfica que o “Cuarteto Santa Ana” realizou foi para o selo Odeón, no dia 28 de fevereiro de 1944. A agrupação ficou nesta empresa até o ano de 1964, registrando um total de 163 músicas. Por motivos de ordem particular, no ano de 1951, “Isaco” Abitbol se afasta da consagrada agrupação musical, deixando, desta maneira, como único diretor o acordeonista Ernesto Montiel. O prestigiado “Cuarteto Santa Ana” se apresentou pelos cenários mais nobres de toda a República Argentina; inclusive levou, pela primeira vez, o “chamamé” ao palco mais prestigiado do seu país: El Teatro Colón.
Desde pequeno, Ernesto, entregava leite nas poucas e pequenas casas das chácaras vizinhas. E foi numa dessas casas que escutou, pela primeira vez, as belas melodias do acordeão. Desde esse momento, começou a dedicar algumas horas dos seus dias de trabalho, ao estudo do instrumento, que seu vizinho emprestava. Seu apego familiar e sua infância, transcorrida no interior da província, foram forjando um futuro, onde a música seria seu objetivo principal, dentro da sua pauta “chamamecera”.
Ainda muito jovem, foi morar em Buenos Aires, onde, entre tantas funções que desempenhou, também trabalhou como “esquilador”. Mas a música era sua forma de viver e único objetivo; foi no ano de 1936 que formou a sua primeira agrupação musical, junto com o destacado acordeonista Ambrosio Miño, denominada: “Conjunto Iberá”. Logo, disto, passou por muitos conjuntos, entre eles, “Los Hijos de Corrientes”.
Tinha, apenas, 21 anos de idade quando o célebre Emilio Chamorro o convidou para integrar sua agrupação musical e realizar uma turnê pelo interior da Argentina. Após muitas apresentações e a criação de uma das suas obras mais conhecidas, “Villanueva”; esse ciclo chega ao fim. Transcorria o ano de 1942, em Buenos Aires, quando Ernesto Montiel e Isaac Abitbol “Isaco” (com quem tinha uma afinidade musical muito forte), no bairro de La Boca, fundaram o “Cuarteto Santa Ana”, devido a uma ideia de Pedro Mendoza e em homenagem a uma fazenda do mesmo nome, localizada em Paso de Los Libres, província de Corrientes, Argentina.
A primeira gravação discográfica que o “Cuarteto Santa Ana” realizou foi para o selo Odeón, no dia 28 de fevereiro de 1944. A agrupação ficou nesta empresa até o ano de 1964, registrando um total de 163 músicas. Por motivos de ordem particular, no ano de 1951, “Isaco” Abitbol se afasta da consagrada agrupação musical, deixando, desta maneira, como único diretor o acordeonista Ernesto Montiel. O prestigiado “Cuarteto Santa Ana” se apresentou pelos cenários mais nobres de toda a República Argentina; inclusive levou, pela primeira vez, o “chamamé” ao palco mais prestigiado do seu país: El Teatro Colón.
Impressiona constatar que a obra musical continua intacta, inclusive os arranjos, depois de quase 70 anos!!