Andamos aqui pelo Morro de São Paulo, uma ilha paradisíaca no Estado da Bahia. Vim para cá para reenergizar-me, fugir das correrias da cidade, escrever uns versos bem gaúchos e sentir o gosto da saudade do meu Rio Grande amado.
Neste local de águas quentes e límpidas onde o sol aparece ás 5 hs da manhã e se vai até ás 6 hs da tarde, é proibido autovóvel. O máximo que se vê são alguns jegues puxando carroças abarrotadas de turistas. Os transportes das bagagens são efetuados com carros-de-mão.
Por aqui, não se vê vestígios da seca que assola o nordeste fazendo perecer rebanhos inteiros, não se percebe desemprego pois, devido ao turismo e as inúmeras pousadas, todos os nativos da ilha tem ocupação. Não se escuta falar em violência e a vida é alegre e transcorre sem os problemas dos centros urbanos, como Salvador.
Pois bueno. Neste meu retiro espiritual e corporal, nem de futebol eu queria ouvir falar. Não leio jornais e pouco vejo televisão (não sei e nem quero saber quem matou o Max). Mas não adianta, até aqui "eles" me perseguem.
Fazendo minhas caminhadas diárias, bombeando aquele marzão azul-turqueza, não é que me deparo com uma provocante camisa rubra? Mas que barbaridade, tchê...
Quem desfilava, orgulhoso, com a camisa vermelha do internacional de Porto Alegre era o Jeferson, um simpático menino da ilha.
Mas tudo bem.... Enquanto não aparecerem os cobradores gaúchos por aqui, nós vamos levando, numa boa....