...PENSE EM COMO VAIS DESCER!
O limite entre o fazer e o não fazer deve de ser o "contar até dez"! Toco neste tema por ficar matutando o que levou aquele peão da invernada artística que não saiu-se vencedora no Encontro de Arte (ENART) a jogar ao chão e quebrar o troféu da grande campeã Rancho da Saudade, de Cachoeirinha.
Nada justifica tais atos, mas lhes digo que na cabeça do rapaz, algum motivo ele via e, nestas horas, a gente não pensa nas conseqüências. O peão, pelo que soube, já foi até expulso de seu CTG e deve estar arrependido do que fez em destruir o troféu do adversário. Digo adversário porque estas disputas estão extrapolando o campo das artes para tornarem-se rivalidade, rixa, embate ferrenho entre entidades.
Mas voltamos ao assunto fazer ou não fazer e suas conseqüências. Eu vos pergunto: quem nunca teve vontade de chutar o pau-da-barraca? Quem realmente conta até 10 para evitar um constrangimento? Eu, com certeza, principalmente na minha juventude, não fui um destes. O arrependimento, a culpa, vinha logo em seguida mas aí Inêz já estava morta.
Hoje, em face da idade e de vários aprendizados (após me dar mal em muitos casos), já sou mais controlado, tolerante, e posso "aconselhar": antes de montar num chucro, pense em como vais bolear a perna"
Twitter: @tcheleoribeiro