Este blogueiro (de chapéu na mão) e maçons da Grande Loja Maçônica Fiat Lux, da cidade de Canoas, RS.
A maçonaria é uma ordem secreta composta por homens livres e de bons costumes. Sua origem remonta a Ordem dos Cavaleiros Templários, monges guerreiros que protegiam os peregrinos que iam para a Terra Santa. Isto lá pelo século XII. Com o fenecimento dos cavaleiros, após um século de glórias, findou-se os templários mas ficaram, entre as cinzas, a filosofia maçônica que avultou-se na França pelo século XVII.
No Brasil República, tivemos diversos maçons ilustres que nortearam as linhas de nossa pátria. Dentre eles podemos citar Barão do Rio Branco, Deodoro da Fonseca (Proclamador da República), Frei Caneca, Joaquim Nabuco, José do Patrocínio, Saldanha Marinho e o Próprio Dom Pedro I, que foi o autor do Hino da Maçonaria Brasileira.
Joaquim José da Silva Xavier, o Tirandentes, Mártir da Inconfidência, também freqüentava os porões recheados de simbologias onde se discutia o corte das amarras de Portugal (notem o triângulo na bandeira de Minas Gerais).
Pois foi destes tempos que a maçonaria começou a surgir nos pagos do sul através de revolucionários farrapos como Gomes Jardim, Antônio de Souza Netto e o próprio líder da revolução General Bento Gonçalves da Silva que, inclusive, fugiu da prisão na Bahia com ajuda de maçons daquele Estado.
Do lado do império, o então comandante e hoje Patrono do Exército, Duque de Caxias, também era maçom.
Por este motivo (terem comandantes maçons) os historiadores afirmam que a Guerra dos Farrapos foi um embate mais justo, embora a defesa ferrenha dos ideais que levaram ao conflito. Não se observou, por exemplo, atos como a morte de prisioneiros, ao contrário da Revolução Federalista, aonde gaúchos, de mesmo sangue, degolavam seus opositores presos.
Hoje são inúmeros os artistas e tradicionalistas rio-grandenses que compõe a Arte Real inclusive com sessões gaudérias onde maçons, pilchados, em ritual próprio, homenageiam os farroupilhas, bem como o tradicionalismo em geral (foto acima).
Da mesma forma, as potências maçônicas possuem departamentos voltados para o culto dos costumes riograndenses.
Eu mesmo, já gravei um CD de poemas maçônicos/gauchescos, intitulado “Um Gaudério Na Irmandade”.
Porque me referi a este tema? Porque amanhã, dia 20 de agosto, é o Dia do Maçom e diversas comemorações estão programadas, inclusive atividades gaudérias diante do Memorial aos Maçons Imperialistas e Republicanos (foto abaixo), erguido no ano passado, ali, diante da Ponte da Azenha, local da invasão de Porto Alegre pelos farrapos em 19 de setembro de 1835, onde ocorreu o primeiro embate de uma revolução que veio perdurar por longos dez anos.
Monumento aos maçons Imperiais e Farroupilhas, em Porto Alegre.
A maçonaria é uma ordem secreta composta por homens livres e de bons costumes. Sua origem remonta a Ordem dos Cavaleiros Templários, monges guerreiros que protegiam os peregrinos que iam para a Terra Santa. Isto lá pelo século XII. Com o fenecimento dos cavaleiros, após um século de glórias, findou-se os templários mas ficaram, entre as cinzas, a filosofia maçônica que avultou-se na França pelo século XVII.
No Brasil República, tivemos diversos maçons ilustres que nortearam as linhas de nossa pátria. Dentre eles podemos citar Barão do Rio Branco, Deodoro da Fonseca (Proclamador da República), Frei Caneca, Joaquim Nabuco, José do Patrocínio, Saldanha Marinho e o Próprio Dom Pedro I, que foi o autor do Hino da Maçonaria Brasileira.
Joaquim José da Silva Xavier, o Tirandentes, Mártir da Inconfidência, também freqüentava os porões recheados de simbologias onde se discutia o corte das amarras de Portugal (notem o triângulo na bandeira de Minas Gerais).
Pois foi destes tempos que a maçonaria começou a surgir nos pagos do sul através de revolucionários farrapos como Gomes Jardim, Antônio de Souza Netto e o próprio líder da revolução General Bento Gonçalves da Silva que, inclusive, fugiu da prisão na Bahia com ajuda de maçons daquele Estado.
Do lado do império, o então comandante e hoje Patrono do Exército, Duque de Caxias, também era maçom.
Por este motivo (terem comandantes maçons) os historiadores afirmam que a Guerra dos Farrapos foi um embate mais justo, embora a defesa ferrenha dos ideais que levaram ao conflito. Não se observou, por exemplo, atos como a morte de prisioneiros, ao contrário da Revolução Federalista, aonde gaúchos, de mesmo sangue, degolavam seus opositores presos.
Hoje são inúmeros os artistas e tradicionalistas rio-grandenses que compõe a Arte Real inclusive com sessões gaudérias onde maçons, pilchados, em ritual próprio, homenageiam os farroupilhas, bem como o tradicionalismo em geral (foto acima).
Da mesma forma, as potências maçônicas possuem departamentos voltados para o culto dos costumes riograndenses.
Eu mesmo, já gravei um CD de poemas maçônicos/gauchescos, intitulado “Um Gaudério Na Irmandade”.
Porque me referi a este tema? Porque amanhã, dia 20 de agosto, é o Dia do Maçom e diversas comemorações estão programadas, inclusive atividades gaudérias diante do Memorial aos Maçons Imperialistas e Republicanos (foto abaixo), erguido no ano passado, ali, diante da Ponte da Azenha, local da invasão de Porto Alegre pelos farrapos em 19 de setembro de 1835, onde ocorreu o primeiro embate de uma revolução que veio perdurar por longos dez anos.