
Este inverno, um pouco por comodismo, outro pouco pela própria saúde, não me fiz presente, mas confesso: um sentimento, misto de remorso e pena, se adentrou em meu peito.
Aí, meus amigos, fiquei pensando, também, na função social de um CTG. Será que é só cultivar ás tradições irmanando seus associados através de bailantas, rodeios e apresentações artísticas? Tenho o maior carinho pelos Centros de Tradições, pois vivi muitos anos de minha vida dentro de um destes, só que, nos 10 anos em que fui posteiro da invernada artística do Rodeio Serrano, lá de São Chico, não lembro de termos feito alguma campanha de agasalho. Queríamos, na nossa juventude, dançar e dançar.
Penso que as entidades culturais, como um todo, deveriam sair da sua clausura e ir ao encontro dos problemas sociais (não políticos) como campanhas anti-drogas, do agasalho, contra a fome, etc...
Tenho a certeza que um CTG seria muito melhor visto pela comunidade que o cerca, e até pelos não tradicionalistas, se participasse mais das agruras sociais que diretamente não o afligem.
Talvez um que outro centro de tradição já deva fazer tal humanidade, mas são casos isolados e tenho a impressão (posso estar errado) de que não há uma orientação do MTG sobre tal assunto.
Mas que tem muita gente precisando, áh, isto tem! E que me bateu uma vontade de ajudar, áh, isto bateu....
Twitter: @tcheleoribeiro