Confesso que eu andava (e ando) meio afastado dos rodeios. Se foi aquele tempo de ficar acampado o fim de semana inteiro participando das atividades que uma festa campeira nos oferece.
Acho que estou ficando velho, porque não tenho mais ânimo para isto. Por isto me surpreendi com o mini-rodeio crioulo promovido pela Cabanha Fraternidade, a mesma onde deixo o meu cavalo. Uma idéia levada adiante com sucesso pelo Giovani e pelo João Alberto.
Eu fiquei pensando comigo e com meu pessimismo. - Não vai dar certo! Aonde vão arrumar gado para o laço? Aonde vão arrumar laçadores, no ventre da zona sul da capital? Um rodeio não é assim para se organizar...
Pois eu ando mesmo por fora. O gado, maior despesa de um rodeio, é substituído por uma moto que puxa um boi figurativo (foto acima). E os laçadores? Faziam fila para a inscrição nas diversas modalidades de laço.
Bati os costados na Cabanha Fraternidade no domingo pela manhã e saí de lá com a alma lavada e enxaguada (como dizia Odorico Paraguassu) e vos digo porque: Ali eu senti que a tradição gaúcha não morrerá tão cedo. O mundo velho pode apodrecer mas as coisas bem alicerçadas ficarão. Ficará o cerne, o bom conselho, o rumo certo.
Que "cosa" linda ver uma menina de 10 anos, cidadina, de vivência urbana, correndo atrás da representativa rês com garbo, com vibração, com ares de prenda gaúcha (foto acima).
Que satisfação ver o menino Gabriel, de 5 anos, mal tendo pernas para estribar-se, botando e cerrando uma armada, como testemunha a foto acima, com um domínio total sobre o animal.
Detalhe: Foi a primeira vez que vi um boi corroido de cupim (foto)
Falo brincando porque estou, verdadeiramente, alegre. O domingo serviu-me para garantir o que eu já sabia. Nossa cultura, nossos costumes, nossa tradição, são perenes!
Acho que estou ficando velho, porque não tenho mais ânimo para isto. Por isto me surpreendi com o mini-rodeio crioulo promovido pela Cabanha Fraternidade, a mesma onde deixo o meu cavalo. Uma idéia levada adiante com sucesso pelo Giovani e pelo João Alberto.
Eu fiquei pensando comigo e com meu pessimismo. - Não vai dar certo! Aonde vão arrumar gado para o laço? Aonde vão arrumar laçadores, no ventre da zona sul da capital? Um rodeio não é assim para se organizar...
Pois eu ando mesmo por fora. O gado, maior despesa de um rodeio, é substituído por uma moto que puxa um boi figurativo (foto acima). E os laçadores? Faziam fila para a inscrição nas diversas modalidades de laço.
Bati os costados na Cabanha Fraternidade no domingo pela manhã e saí de lá com a alma lavada e enxaguada (como dizia Odorico Paraguassu) e vos digo porque: Ali eu senti que a tradição gaúcha não morrerá tão cedo. O mundo velho pode apodrecer mas as coisas bem alicerçadas ficarão. Ficará o cerne, o bom conselho, o rumo certo.
Que "cosa" linda ver uma menina de 10 anos, cidadina, de vivência urbana, correndo atrás da representativa rês com garbo, com vibração, com ares de prenda gaúcha (foto acima).
Que satisfação ver o menino Gabriel, de 5 anos, mal tendo pernas para estribar-se, botando e cerrando uma armada, como testemunha a foto acima, com um domínio total sobre o animal.
Detalhe: Foi a primeira vez que vi um boi corroido de cupim (foto)
Falo brincando porque estou, verdadeiramente, alegre. O domingo serviu-me para garantir o que eu já sabia. Nossa cultura, nossos costumes, nossa tradição, são perenes!
Fotos: LRS