RETRATO DA SEMANA

RETRATO DA SEMANA
Gênero musical Bugio é reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Rio Grande do Sul

terça-feira, 30 de novembro de 2010

DOMINGUEIRA A JAYME CAETANO BRAUN

Prezados amigos:

Estamos divulgando a Domingueira em homenagem ao payador Jayme Caetano Braun.

O Grupo de Estudos Jayme Caetano Braun convida para almoço e dança dia 12 de dezembro de 2010, às 12h, no CTG Estância da Azenha (Av. Aureliano de Figueiredo Pinto, 155), Valor R$ 20,00.

Para adquirir os convites entrem em contato com o nosso gabinete pelo fone 51-3220.4296 ou Renato Fagundes pelo cel 51-9246.6619.

Contamos com a presença de todos.

Atenciosamente,

Daniela M. Chaves
Gab. Ver. Bernardino - PMDB
3220.4296

NOSSA TERRA - SÃO "CHICO" DE PAULA

Lago São Bernardo, uma das tantas belezas naturais de São Francisco de Paula

São Francisco de Paula, localizado no nordeste gaúcho, é considerado um dos municípios mais autênticos, em matéria de tradicionalismo. Do foles das gaitas de seus acordeonistas brotou o único gênero musical genuinamente gauchesco, o bugio. Tal ritmo é relembrado a cada ano com um festival nativista intitulado Ronco do Bugio, onde só pode concorrer o citado compasso, o qual originou-se da imitação, por parte dos gaiteiros serranos, do roncar do primata, quando o tempo está para chuva.

Nesta localidade, além de diversos eventos tradicionais, também ocorre a Festa do Pinhão, em face da abundância dos pinheiros nativos (araucárias).

O município de São Francisco de Paula também é nacionalmente conhecido por suas belezas naturais com fontes e cascatas nativas, além das verdes matas e os campos dobrados (coxilhas) que caracterizam a paisagem de cima da serra.

A área onde hoje é o município de São Francisco de Paula foi habitada por índios caáguas, da tribo dos coroados. Com a extinção destes, a região passou a ser caminho dos tropeiros, que iam do Rio Grande do Sul a São Paulo.

O povoamento da cidade começou quando o capitão Pedro da Silva Chaves, militar português, doou uma área de terra para a fundação do povoado, que virou patrimônio de uma igreja construída no local. A esta igreja, o capitão batizaria de São Francisco de Paula, santo de sua devoção.

Em 1809, o povoado de Cima da Serra passou a pertencer ao município de Santo Antônio da Patrulha. Em 1852, o povoado foi elevado a freguesia de Cima da Serra, que virou município (São Francisco de Paula de Cima da Serra) em 1878. A denominação viria a perder a alcunha Cima da Serra por volta de 1930, ficando apenas São Francisco de Paula. Entretanto, em 1889 o município foi extinto e anexado a Taquara do Mundo Novo (atual Taquara). No mesmo ano, o município foi reconstituído, sendo extinto novamente em 1892, e reanexado a Taquara. Finalmente, em 1903, mais uma emancipação, desta vez definitiva.

Até a década de 1940, o município de São Marcos e as localidades de Fazenda Souza, Vila Seca, Criúva e Vila Oliva pertenciam a São Francisco de Paula. A partir daí, passaram a pertencer a Caxias do Sul. Cambará do Sul, emancipada em 1963, e Jaquirana, emancipada em 1987, também pertenceram a São Chico, como é carinhosamente chamado o município de São Francisco de Paula.

É o município mais meridional da região da Serra do Nordeste ou Serra Geral, com latitude sul de 29º 26' 52". Se encontra nos arredores do extremo sul da escarpa do Planalto Meridional, formado pela Serra Geral.

Tem 907 metros de altitude na sede da prefeitura. Ocupa uma área de 3.273,498 km², e possui uma população bruta de 20.161 habitantes.

Tem clima subtropical Cfb, segundo a classificação do clima de köppen, onde os verões são brandos e úmidos e os invernos relativamente úmidos e frios.

A distância até a capital do Estado, Porto Alegre, é de 112 km.

UM "PITO", DE VEZ EM QUANDO.

No dia vinte e três de janeiro de 2011, completo 55 anos de idade. Na minha juventude, bebi muito. Contudo, graças ao Patrão Velho, nunca fui viciado em álcool, pois as borracheiras eram mais em fim-de-semana. Nem tinha dinheiro para muito “festerê”.

Hoje em dia, gosto de um cervejinha e de uma espumante gelada. No inverno, um bom vinho tinto seco. Mas tudo dentro de seus limites.

Em relação ao cigarro, embora não seja contra quem fume pois meu pai e meu irmão sempre fumaram, fui experimentar meu primeiro "pito" neste mês que agora termina. Mais precisamente no dia 05 de novembro, em meio a uma cavalgada. Foi um palheirito crioulo (cigarro feito de palha e fumo picado)onde seu preparo envolve todo um ritual. Até que não é ruim, seu odor é purificante e traz na fumaça a história da gente que povoou este chão, mas meus pulmões refugaram e o "baio" ficou sendo como o primeiro e único.

Sei bem dos males que as drogas (entre elas a bebida e o fumo) produzem nas pessoas e, por conseqüência, nos seus familiares e amigos. Convivo muito de perto com o Centro Vita, aqui em Porto Alegre, uma instituição que luta, só com o cabo da faca, contra a dependência química. Não é fácil... Quando se pensa que um jovem está recuperado, por causa das companhias e dos problemas sociais, tudo volta á estaca zero.

Estou tocando nesta prosa porque não podemos ficar alienados ao que acontece no Rio de Janeiro e ao brilhante trabalho conjunto das forças policiais civis e militares na invasão do Complexo do Alemão. Agora, vencida a primeira etapa, tem que ocorrer uma invasão social nestas localidades, com esporte, educação, lazer, trabalho, pois, do contrário, retorna tudo ao que era antes.

Para encerrar este assunto em que poderia escrever várias e várias páginas, abro aqui uma polêmica: acho que as drogas deveriam ser liberadas, ou melhor, legalizadas. Assim, terminariam os traficantes. Não podemos esquecer, também, que se eles (traficantes)existem, é porque há os consumidores. E vou lhes dizer outra coisa: tem muita gente boa, principalmente da alta sociedade carioca, rindo da boca para fora.

Gravura: Vasco Machado

VOLTEANDO DATAS - ANIVERSÁRIO

No dia 30 de novembro de 1971, nascia, na cidade fronteiriça de Uruguaiana, um músico versátil e intérprete dos mais premiados pelos festivais no Rio Grande do Sul. Pirisca Grecco. Parabéns!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

FILOSOFADAS GAUDÉRIAS

MULHER MADURA E CARRETA VELHA ANDAM DE RECAVÉM FROUXO

Recavém é a travessa posterior do quadro da mesa da carreta. As duas longarinas chamam-se chedas. A travessa dianteira, pescante. O cabeçalho, ou pértigo, parte do centro do recavém e termina a cerca de três metros do vulto da carreta, em cuja extremidade é amarrado o jugo da junta de bois do coice, a de maior responsabilidade. Depois é a dos ponteiros.

Acontece que sob o império do tempo, se operam desgastes tanto na mulher como em carreta, de modo que nada é mais natural que fiquem com o recavém frouxo.

Na opinião do blogueiro esta “filosofada gaudéria” é um tanto machista, pois as agruras do tempo produzem seus efeitos tanto na mulher quanto no homem.

ACEITAS CASAR COMIGO?

No evento que encerrou as atividades do Grupo Tradicionalista Fraternidade Gaúcha, o III Jantar Baile da Fraternidade, ocorrido na última sexta-feira no CTG Sentinela do Pampa, em Porto Alegre, e que teve a animação do ótimo conjunto Som Campeiro, além do enorme sucesso de público e de organização, um fato inédito e inesperado contribuiu para a grandeza da promoção.

Logo após servida a janta e antes do início do grande fandango que cruzou a madrugada, o integrante do Piquete, Francisco Paulo Gasparoni, solicitou o microfone, chamou sua namorada Maria do Carmo e diante de todos os presentes e de joelhos, tirou duas alianças do bolso da bombacha e pediu-a em casamento. A reação da linda moça foi de surpresa e de espanto e a expectativa da gauderiada foi geral, até que o SIM ecoou pelo salão sob aplausos e gritos.

Francisco Gasparoni justificou seu ato dizendo que o CTG e o Fraternidade Gaúcha eram o lugar e o público ideal para demonstrar seu grande amor por Maria do Carmo. Parabéns e que sejam felizes!

CASA DO ARTISTA RIOGRANDENSE

Prezados Conselheiros, Vereadores e Deputados

Na mais recente reunião do Conselho Municipal de Cultura de Porto Alegre, foi dado a sugestão e aceita pela maioria de se fazer uma visita para a Casa do Artista Riograndense, sito rua Anchieta, 280, Bairro Glória, que se encontra novamente em situação de péssimas condições físicas e financeiras, com o intuito, de com a visita surja alguma idéia ou sugestão dos conselheiros, que possa ajudar a este local sair da situação em que se encontra.

Ficou combinado o dia 03/12/2010, ás 17 horas, sexta-feira para tal visita, alertamos que o horário de visitação à casa vai somente até as 18 horas. Assim posto convidamos a todos comparecerem nesse dia e local para juntos apoiarmos as ações que estão sendo feitas por diversos setores da cultura para minorar a situação da casa.

Sugerimos também, que os conselheiros que tenham oportunidade de convidar , vereadores , deputados e autoridades para que junto façam essa visita, tudo no sentido de fazer uma grande corrente de ação humanitária.

Vários shows beneficientes estão sendo programados, com arrecadação destinada à Casa do Artista Riograndense.

O Conselho de Cultura de Porto Alegre não poderia ficar de fora desta importante ação humanitária.

Fones para contato com a Casa do Artista Riograndense:
Presidente: Luciano Fernandes - 51.91237519
Diretora Financeira - 51.84221752

Guimarães Presidente Conselho Municipal de Cultura
F: 3026.6777 / 9987.5880
Blog Conselho POA:http://cmcpoa.blogspot.com

Fundada no ano de 1946, a Casa do Artista Riograndense já passou em sua história por altos e baixos. Ela, atualmente, depende muito de recursos externos como doações, muitas vindas do poder legislativo. A diretoria da casa, comandada pelo diretor de teatro Dilmar Messias, teve muito trabalho para reverter uma situação que, segundo seus moradores, era de completo abandono na gestão anterior. “Quando chegamos aqui, fomos à luta para pagar as despesas, e é o que estamos fazendo até agora”, coloca o diretor da instituição. “Não só a comunidade cultural, mas toda a comunidade ajuda, tem uma simpatia pela nossa causa, até porque as pessoas que estão aqui, as pessoas que administram, têm credibilidade”.A procura pela casa é grande. Conforme o morador Carlos Borges da Silveira, diversas pessoas vão até lá pedir abrigo, mas a casa não pode comportar mais do que sua atual lotação. “Aqui, para abrir vaga, tem que morrer um”. Os próprios moradores cuidam da administração do local, desde o preparo da comida até a limpeza. “Eles cuidam bem da casa aqui”, afirma Messias. “A casa é nossa, porque nós não vamos fazer”? Indaga Silveira. Ele diz que “tem gente que costuma dizer que aquilo é um asilo. Eu digo que isto é uma república”. O morador lamenta apenas a falta de interesse de ajudar de alguns setores da classe artística do Estado. “Se a classe artística toda juntasse, cada um, de cada sindicato, 50 centavos por mês, cinco mil pessoas, quanto daria? Amanhã ou depois um deles pode estar aqui”.

Colaboração: Hilton Araldi

XIII JERRA DA CANÇÃO NATIVA

A XIII Jerra da Canção Nativa, de Santa Vitória do Palmar, acontecerá nos dias 17, 18 e 19 de dezembro no Ginásio de Esportes Cardeal. A tipicidade deste grande evento é que podem concorrer composições nas línguas portuguesa e espanhola.

As inscrições estarão abertas até o dia 02/;12/2010, ÀS 17h, impreterivelmente, devendo ser encaminhadas para a Prefeitura Municipal de Santa Vitória do Palmar, SECTUR- Rua Barão do Rio Branco nº 467 ou em mãos para o IGTF, Av. Borges de Medeiros, 1501- Centro Administrativo Fernando Ferrari, em Porto Alegre

Serão selecionadas oito (08) composições para a fase local, que juntar-se-ão as duas (02) composições vencedoras da linha nativista do Festival UMA CANÇÃO PARA SANTA VITÓRIA 6ª EDIÇÃO. Cada musica receberá uma ajuda de custo no valor de R$ 600,00( seiscentos reais).

Serão selecionadas 14 composições da fase estadual que concorrerão em igualdade de condições na JERRA DA CANÇÃO NATIVA DE SANTA VITÓRIA DO PALMAR. Cada música selecionada receberá uma ajuda de custo no valor de R$ 1.500,00 (Hum mil e quinhentos reais);

Para as 12 composições finalistas, mais R$ 200,00 (duzentos reais) referente aos direitos autorais e de imagem.

PREMIAÇÃO

Os prêmios instituídos pelo festival são os seguintes:

- 1º Lugar: R$ 2.000,00 (Dois mil reais) e troféu; MERGULHÃO

- 2º Lugar: R$ 1.500,00 (Hum mil e quinhentos reais) e troféu;

- 3º Lugar: R$ 1.000,00 (Hum mil reais) e troféu;

- Música Mais Popular: R$ 500,00 (Quinhentos reais) e troféu,:

- Melhor tema social: R$ 500,00 (Quinhentos reais) e troféu;

- Melhor Melodia: R$ 300,00 (Trezentos reais) e troféu;

- Melhor Letra: R$ 300,00 (Trezentos reais) e troféu;

- Melhor Intérprete: R$ 300,00 (Trezentos reais) e troféu;

- Melhor Instrumentista: R$ 300,00 (Trezentos reais) e troféu;

* Melhor Arranjo Vocal: R$ R$ 300,00 (Trezentos reais) e troféu;

* Melhor Tema Campeiro: R$ 300,00(Trezentos reais) e troféu Valdir Siveira

Melhor Arranjo instrumental: R$ 300,00 (Trezentos reais) e Trofeu

O regulamento completo pode ser obtido no site: nativismo@nativismo.com.br

AGENDA CÉSAR OLIVEIRA E ROGÉRIO MELO

Saiba mais detalhes de cada evento desta grande dupla nativista do Rio Grande acessando www.cesarerogerio.com.br

domingo, 28 de novembro de 2010

CAUSOS DE GALPÃO - PRA QUE CORRER?

Vasco de Mello Leiria é personagem conhecidíssimo nos meios tradicionalistas e culturais do Estado. Coronel reformado da Brigada Militar -a “Briosa” de tão gratas legendas - , fez o curso de direito enquanto oficial. Ao reformar-se, trocou a farda pela beca de bacharel.

Para seus amigos é o “Caraguatá” - apelido que aceita naturalmente e que deve ter-se originado de seus bigodões crespos, suas sobrancelhas espessas e arrepiadas ou, talvez, de seu gênio inquieto, de sua franqueza de opiniões, de suas colocações as vezes ásperas para espíritos de gente que estudou em “colégio de freiras”. De quebra, o Caraguatá é poeta que se divide entre o lírico, o parnasiano e o gênero nativista, com obra editada pelo não menos conhecido Martins Livreiro - “marca e tarca da cultura gaúcha”, na definição do Bira Fontoura, artista plástico são-borjense.

Pois há vários anos quando residia e advogava em santa Maria, o Caraguatá foi convidado para pronunciar uma palestra no CTG Tapera Velha, de Tupanciretã, eo ensejo de um encontro de “patrões” de entidades tradicionalistas. Foram seus companheiros, nessa jornada de cem quilômetros de estradas, os então estudantes universitários Xiru Vasseur e negro Motta. Deste último ouvi o causo que ora alinhavo.

Nosso herói e seus amigos eram conduzidos a seu destino pelo Barin, jovem empresário santa-mariense, famoso por suas habilidades no comando de um automóvel que, no caso, era o seu – uma “barata” Chevrolet importada que só faltava voar.

Estava sendo ultimada a estrada asfaltada entre Santa Maria e Tupã e vários trechos não haviam recebido nem mesmo a primeira camada de pedras. Eram pura terra – na ocasião transformados, pela chuva, em barrais de atolar sapos. O mau estado desses trechos não impediam que o Barin baixasse menos o pé do acelerador da chefrola, derrapando nas curvas, passando perigosamente perto dos barrancos e declives lateais pendendo para socavões de meter medo.

Caraguatá – que sempre teve horror a viagens de automóveis por estradas embarradas e que não admitia velocidades acima de 50/60 km por hora, suava pelo rego da bunda. Mascava o bigode - num gesto muito seu – e largava de quando em quando suas tradicionais fungadas de capincho que saiu do arroio.

Logo após uma derrapada que fez a “barata” dançar, num legítimo cavalo-de-pau em pista de sabão, não resistiu. Endireitou-se no banco, alisou a bigodeira arrepiada, fez tremer os pulmões numa fungada macha e indagou do Barin:

- Me conta uma coisa, Barin...

- O quê, bacharel?

- Automóvel é passarinho, Barin?

- Não, não é. Por que?

- Por nada. Só outra coisita, Barin. Tu gostas de trepar, Barin?

- Quem não gosta, bacharel. E gosto barbaridade!

- Pois então, filho da mãe, alivia o galope deste teu auto que não demora a gente roda, entope num precipício desses e tu nunca mais vais trepar com ninguém, Barin de merda!

recolhido do livro rapa de tacho 3 de Apparício Silva Rillo – Ed tchê
Gravura de Jorge Rajedell

sábado, 27 de novembro de 2010

SHOW NATAL GAÚCHO

O cantor Wilson Paim inicia sua tradicional turnê de shows natalinos no dia 03 de dezembro em Campo Bom, passando por vários municípios da região metropolitana e interior. O encerramento será no dia 25/12 em Itá/SC.

No show NATAL GAÚCHO o cantor é acompanhado por uma banda com 10 qualificados instrumentistas do RS. A novidade este ano fica por conta da inclusão do sax entre os instrumentos, fazendo um contraponto entre a sonoridade regional e a clássica. A banda é formada por Jonatan Dalmonte (acordeom); Filipe Cardoso( sax); Rafael Zinho (violão); Wilson Paim Filho (violão); Fernando Machado (teclado); Miriam França (backing vocal); Priscila França (backing vocal); Cristiano Soares (bateria); Rafael Martins (percussão) Diego Herencio (contrabaixo) e partipação especial da cantora Janaína Maia.

Desde o lançamento do CD Natal Gaúcho, em 1996, a cada dezembro Wilson Paim apresenta-se em turnê natalina. Muitas cidades desejam ter este show temático em seus eventos de natal por sua qualidade musical e pelo diferencial de ter uma sonoridade mais regional!

Na discografia de Wilson Paim que soma 36 CD's lançados, encontram-se CD's de Natal, Ave Marias, Datas Festivas (Celebrações) e o DVD: "Wilson Paim AO VIVO na Casa da Cultura ".

Wilson Paim costuma afirmar que este é um show dedicado à família. Para ele, além do repertório repleto de sensibilidade, o que mais emociona é estar cantando para uma comunidade, pois os palcos geralmente são montados em praça pública. “A energia das pessoas ali presentes representa uma verdadeira união! É muito forte celebrar o nascimento de Jesus e a alegria do natal desta maneira!”

AGENDA DE SHOWS:

03/12 – sexta-feira – CAMPO BOM/ RS
Show Natal Gaúcho de Wilson Paim. Evento: Natal da Integração (Largo Irmãos Vetter, 21 h) Entrada franca (leve a sua cadeira).

04/12 – sábado – EMBÚ/SP
Show nativista de Wilson Paim no CTG União e Tradição. Fandango com Os Monarcas. Evento: Festa de encerramento das atividades de 2010. Informações e reservas pelo telefone (11) 4704-6845 com Sueli.

11/12 – sábado – NOVO HAMBURGO/RS
Show Natal Gaúcho de Wilson Paim. Evento: Natal dos Sinos, na Praça do Imigrante, 21h e 30min, entrada franca.

12/12 – domingo – ALVORADA/ RS
Show Natal Gaúcho de Wilson Paim. Praça Central João Goulart (Av. Presidente Getúlio Vargas) em frente à prefeitura. A partir 20 h. Entrada franca.

23/12 – quinta-feira – SANTO ÂNGELO/RS
Show Natal Gaúcho de Wilson Paim. Evento: Natal Luz, na Praça Pinheiro Machado, 21 h. Entrada franca.

25/12 – sábado - ITÁ/SC
Show Natal Gaúcho de Wilson Paim. Praça Dr. Aldo Ivo Stumpf, 21 h. Entrada franca.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

IIIº JANTAR/BAILE DA FRATERNIDADE

É hoje, bugrada, que vamos arrastar os dois pés de baixo, até o clarear do dia, sob a musicalidade do Grupo Som Campeiro, no Terceiro Jantar/Baile da Fraternidade, evento que marca o encerramento das atividades do Grupo Tradicionalista Fraternidade Gaúcha no ano de 2010, entidade que tive a honra de ajudar a fundar, comandar por dois anos, e agora ser um peão para qualquer lida.

O bailongo acontecerá no CTG Sentinela dos Pampas, na capital de todos os gaúchos. Até logo mais, irmandade.

PERDENDO A BARRIGA....

...POR CIMA DA CINTA!

Há poucos dias fiz uma postagem sobre os perigos de uma falta de educação alimentar ao gaúcho, em virtude da farta gastronomia (graças a Deus) e da resignação dos qüeras em relação aos exercícios físicos.

Pois revendo umas fotografias de nossas andanças me deparei com esta aí de cima e me veio em mente o assunto. Notem que todos, até o fotógrafo, que sou eu, possuem uma saliência avantajada na região abdominal, ou seja, barriga sobrando por cima da cinta.

Vamos tomar jeito, indiada!

XV FEIRA DO LIVRO DE SÃO FRANCISCO

Meu grande amigo Tomaz Schuch, na foto acima entre o saudoso Sylvio Bustamante e este blogueiro, foi escolhido, juntamente com seus irmãos Magno e Carla, como Patrono da XV Feira do Livro de São Francisco de Paula, evento que começou no dia de ontem e vai até sábado, na Sociedade Cruzeiro, naquela cidade serrana.

A escolha deste "triunvirato" como Patronos é muito justa e merecida, visto da importância e da representatividade da familia Schuch para aquela comunidade.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

FÁBIO MATTOS DESISTE DE CANDIDATURA

Desde o início do ano iniciamos uma grande mobilização para que o MTG tivesse uma administração diferenciada. Fizemos reuniões, visitamos Regiões Tradicionalistas e participamos de um enorme número de Encontros Regionais, sempre com o intuito de ouvir os tradicionalistas, de saber qual a vontade das bases do tradicionalismo e principalmente preocupados com uma aproximação entre o MTG, enquanto instituição e seu motivo de existir, que são as entidades.

Nesse período lançamos candidatura à presidência da instituição, convidamos companheiros para fazerem parte desse projeto e angariamos um grandes número adeptos, sempre utilizando a arma do diálogo e respeitando as pessoas que possuem idéia diversa, mas principalmente sem ter atacado nenhum companheiro.

A partir de março a atual situação do MTG (não confundir com Diretoria) lançou seu candidato, que relega o rótulo de situação, mas representa todo o pensamento que comanda e decide no MTG há uma década. Em todos os lugares em que estivemos sempre comunicamos que haviam duas propostas em disputa, a nossa e a representada por outro companheiro, que é pessoa correta, honesta e de experiência, mas tem visão diferente da nossa acerca do MTG. Jamais praticamos ataques pessoais.

Em setembro surgiu outra candidatura, também de oposição, embora composta por pessoas que ocupavam a até pouco tempo atrás e ocupam cargos de destaque dentro da atual Direção, mas que se sentem desconfortáveis com o poder atual de "uma pessoa só determinar os rumos do MTG".

Sempre deixamos bem claro que nossa candidatura não era baseada em personalismos e que defendíamos um projeto de gestão. Não éramos candidato à presidência por ambição pessoal, mas designação de uma grande grupo de tradicionalistas que assim desejava.

Com o surgimento da outra chapa de oposição, o mesmo campo eleitoral acabou sendo ocupado por ambas, embora claramente majoritário, ou seja, a busca de votos dos que estão descontentes com a atual política praticada dentro do MTG, acabou sendo disputada por nossa chapa e pela chapa "União pela Tradição".

Fora essa situação, começamos a ter dificuldades por termos um enorme compromisso com a liberdade e fazer parte essencial de nosso comportamento o respeito à opinião e à livre escolha de toda e qualquer pessoa. Jamais pressionamos ninguém para aderir ao nosso projeto, o que não acontecia de modo geral, havendo uma pressão muito grande sobre tradicionalistas de todo o Estado para impedir a "mudança" necessária.

Em conversa com o conselheiro Flávio Belmonte, verificamos que existiam muitos pontos de convergência e alguns pontos de divergência nas propostas de ambas as chapas de oposição. Iniciamos uma aproximação e entretemos algumas reuniões que dirimiram os pontos de divergência, o que tornou as propostas idênticas e com isso uma das chapas deveria ceder lugar à outra.

Durante o dia de sábado, no ENART, mantivemos reuniões permanentes, até que vários integrantes de nossa chapa passaram a integrar a chapa "União pela Tradição", formando, assim, apenas uma chapa para o Conselho Diretor. Restava discutir cargos na Diretoria. Como sempre afirmamos, nossa conduta jamais foi personalista e, assim, com a colaboração e desprendimento de companheiros que iriam concorrer à Diretoria juntamente conosco, optamos por nós sairmos da disputa, abrindo caminho para a UNIÃO e a junção de esforços para atingir um objetivo em comum, que é o de mudar a forma administrativa existente no MTG, especialmente o respeito à democracia, a reaproximação com as entidades filiadas, buscando seu fortalecimento e a disseminação da filosofia tradicionalista por toda a base de filiados.

Queremos por este meio, agradecer à imensa quantidade de pessoas que nos receberam por todos os rincões deste Rio Grande, agradecer a grande quantidade de apoios que recebemos e de incentivos na luta pela "mudança" e dizer que a batalha continua, e se faz necessário estar em Nova Petrópolis para votar e eleger a chapa "União pela Tradição", que representa - agora unida com a Mudança - todo o projeto de alteração que se faz necessário no MTG.

Solicitamos que todos aqueles que simpatizaram com nossa mensagem durante todo esse tempo de campanha, que sigam com o mesmo afinco e com a mesma garra, agora buscando a eleição de quem defende o mesmo projeto: a chapa "União pela Tradição".

Ao final agradecemos, mais uma vez todo o carinho, apoio, incentivo e pedimos que a luta continue para que, JUNTOS, possamos atingir os objetivos comuns e "mudar" o MTG a partir de janeiro de 2011, agora sob a liderança do estimado companheiro tradicionalista Flávio Belmonte Rodrigues da Silva!

Fábio Braga Mattos - Conselheiro do MTG

GAUCHADA: OBRIGADO PELA MÃO!

Gauchada: continua circulando por aí um e-mail com meu nome, falando em vídeos. Não abram o link. É virus. Como diz o velho Silvestrin, fui "cromado" (clonado). Como excluí minha conta do hotmail e não tenho minha lista de contatos, peço uma mão aos amigos, que receberem tal mensagem, para avisarem ao resto do grupo em que estiverem inseridos. Antecipo agradecimentos.

Essas coisas da modernidade... Nos tempos dos "bietes" pelo cobrador de ônibus, dos recados pelo rádio, não tinham estas frescuras de virus. Quando o locutor do rádio dizia: - Compadre Leocádio manda avisar ao Amâncio que o negócio da égua tá fechado e o negócio do bagual tá em pé, a gente sabia que o câmbio, a compra ou a venda da égua tinha acontecido mas a negociata com o cavalo ainda não tinha sido concluída, o que poderia acontecer a qualquer momento.

Hoje é virus para lá, virus para cá. Dá vontade largar tudo e pegar meu pombo-correio.
Foto: site inema.com.br

BUFANDO PELAS ORELHAS

Se tem uma coisa que me deixa sapateando no esterco é quando, na área televisiva, querem dar uma idéia de brasilidade a determinada coisa e excluem o Rio Grande do Sul.

Não é “coitadismo”, e nem querer dar uma de separatista, mas será que não temos nada para mostrar em termos de cultura, de belezas naturais, de tipicidade?

O Brasil, para alguns brasileiros, é composto pelas baianas, pelo carnaval carioca, pelo progresso paulista e, quando em vez, pelo pantanal matogrossense.

Quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou um vídeo de 6 minutos sobre o Brasil, ao resto do mundo, por ocasião da copa na África do Sul, nem por segundos apareceu qualquer identidade riograndense.

A Rede Globo de Televisão, monitoradora de mentes e vontades, ao divulgar o espetáculo de Paul MacCartney em São Paulo, assim fazia sua chamada: “Paul McCartney No Brasil”, como se o ex-Beatle não estivesse, antes de ir a Buenos Aires, se apresentando em Porto Alegre. Ou Porto Alegre, não faz parte da geografia brasileira?

O que me fez escrever este texto foi ver, ontem á noite, uma propaganda do ramo de perfumaria, onde querem ligar sua marca com os costumes, com as características do povo brasileiro. Mostram de tudo, e o gaúcho, novamente, é relegado.

Por mais naturais e de bom cheiro que sejam tais produtos, não os compro mais!

Charge: Uberdi

ANTES TARDE DO QUE NUNCA

Antes tarde do que nunca, quero agradecer, do fundo da alma, duas homenagens que recebi, em épocas diferentes, mas da mesma fonte, ou seja, o CTG Pampa da Fraternidade, departamento tradicionalista da Loja Maçônica Fraternidade Terceira, da cidade de Caxias do Sul. O Primeiro mimo foi em Loja, quando recebi um lenço com o brazão do Rio Grande (foto acima) do Venerável Mestre Artur e o segundo foi um tirador de pardo (foto abaixo) do Venerável Mestre Ado, em meio a uma cavalgada.

O carinho e o respeito que tenho por este pessoal da Fraternidade Terceira é muito grande e tenho a impressão de que a recíproca é verdadeira. Mil gracias, meus Irmãos.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

PRÊMIO VITOR MATEUS TEIXEIRA


Boa tarde;

Acima a divulgação e convite para O Prêmio Vitor Mateus Teixeira.

Dia:1º de dezembro de 2010

Local: Auditório Dante Barone da Assembleia Legislativa,praça Marechal Deodoro,101

Entrada Franca, com arrecadação de alimentos não-perecíveis(Distribuição de senhas das 16h/18h)

Show com César Oliveira e Rogério Melo

Informações:51-32102034

SOBRE O TEXTO - DESABAFO

Olá meu conterrâneo,

Sabe que é de meu costume diário dar uma passada no teu blog, pois é de seu conhecimento já a minha admiração por tua pessoa, coisa de serrano.

Ao me deparar hoje com o DESABAFO, resolvi lhe mandar este email. Pois como tantos compartilho desses “indesejos” com a cultura que se assentou no trono do MTG.

Como um cara novo, mas com uma vivência grande, e acima de tudo um tradicionalista que é tradicionalista e não está tradicionalista, este ano resolvi me posicionar e tomar partido nesse pleito de janeiro. Falo do apoio ao candidato Flávio Belmonte e seus candidatos a vice, pessoas que tenho o maior respeito e que já tive a oportunidade de trabalhar e compartilhar uns mates.

Faço isso, por dever, pois não sou do tipo que espera sentado para ver as coisas degringolarem.

Acredito que nossa rica e brava cultura precisa de pessoas sérias e preocupadas com ela, não com a sua própria imagem, o que nossa Carta de Princípios, documento basilar que nos rege, condena.

Peço que visites nosso blog (http://uniaopelatradicao.blogspot.com/) e tire suas conclusões.

Um abraço, forte

Guilherme Hexsel

DESABAFO

Meu Querido Irmão Léo Ribeiro.

O Irmão disse: "Estas coisas que gosto, família, amigos, tradição, podem virar cinzas nas mãos de uns loucos, ou seja, dependo deles para viver. Aí é brabo...", quando referiu-se aos coreanos do norte com os programas de enriquecimento de urânio de Pyongyang...

Tomara que não aconteça nada por aqui para acabar com essas nossas riquezas.

Mas o que mais me preocupa, meu Mano Léo e as pessoas que estão tentando acabar com nossa rica tradição, que estão tentando impor a nós, amantes de nossa tradição, coisas absurdas, como tantas regras, tantas leis, e até aplicações de multas e tantas imposições que acabam por fecharem as portas de muitos de nossos Centro de Tradições Gaúchas.

Podemos começar com as imposições recentemente tomadas em relação aos Cartões Tradicionalistas, que já são caros no meu entendimento e que deixaram de serem confeccionados por nós tradicionalistas gaúchos para serem confeccionados pela CBTG.

Porque pela Confederação Brasileira da Tradição Gaúcha, quando deveriam serem confeccionados pelo nosso MTG ou casa Região tradicionalista faria sua parte? E já que pagamos pelos cartões, porque estes valores não retornam em benefícios aos nossos CTGs e olha que não são poucos os valores a que me refiro, isto anualmente.

Alguns poderão dizerem, mas a CBTG é Confederação nossa. Mas a sede está em São Paulo, pois o presidente é daquele Estado.

Outra mais recente é a imposição que foi colocada aos tradicionalistas que dançam, declamam, laçam, cantam, trovam, etc... entre tantas manifestações expontâneas que fazem nos seus Galpões, por uma entidade e que se por acaso se desentender com alguem naquela entidade e tiver menos que um ano o seu Cartão Tradicionalista, deverá este peão, prenda, seja ele ou ela xiru, adulta, juvenil ou até mirim (já imaginou isto acontecendo com uma criança de 11 anos), não poderá continuar seu talento em outra entidade, pois terá que pagar ao Movimento Tradicionalista Gaúcho - MTG uma pequena quantia de uma anuidade plena, ou seja R$ 642,83, isto em dezembro deste ano, pois provavelmente no início do ano teremos novos valores.

Falo em manifestação expontânea por que este peão, prenda (xiru, adulta, juvenil ou mirim) não cobra nada para manifestar seu talento, mas vai ter que pagar pela fazer isso.

Meu querido Irmão Léo, são tantas as imposições que já ví muitos CTGs fechando as portas, muitos tradicionalistas deixando de cultuar e amar as nossas tradições.

Quem sabe, nestas próximas eleições, no Congresso do MTG em Nova Petrópolis os Patrões e seus designados para votarem não tomem conciência do que está acontecendo com o nosso Movimento Tradicionalista Gaúcho e mudem os rumos para que coisas com o essas não aconteçam mais.

É um desabafo.

Com um forte Quebras Costelas
Carlos Homrich
Advogado
Tradicionalista
Ex-Patrão
Diretor Cultural
Membro do Conselho de Ética da 1ª R.T.

NOSSA TERRA - SOLEDADE

Foto: Elias Rodrigues

Os primeiros homens brancos a entrarem em contato com os indígenas da serra foram os missionários. Os discípulos de Santo Inácio de Loyola começaram o trabalho de catequese e aldeamento dos índios por volta de 1626. Nas cabeceiras do Rio Pardo, hoje Barros Cassal, os Jesuítas ergueram a Redução de São Joaquim que chegou a congregar mais de mil famílias catequizadas que dez anos após foram vítimas da ação devastadora dos Bandeirantes que chegavam com a poderosa bandeira de Antônio Raposo Tavares.

Desde o abandono e destruição da Redução de São Joaquim, em 1637, até o início do século seguinte, a região de Soledade permaneceu querência de índios selvagens.

No século XVIII, durante a fase áurea do desenvolvimento econômico e cultural dos Sete Povos das Missões, a região de Soledade voltaria a interessar às missões jesuítas. Da experiência anterior da Redução de São Joaquim, ficou guardada a memória dos ricos ervais existentes na serra que divide as águas dos rios Jacuí e Taquari. A erva-mate era o sustentáculo econômico dos Sete Povos, o principal produto a que dispunham os jesuítas para comercializar em Buenos Aires.

Pelos meados de 1716, os índios missioneiros começavam a freqüentar a Serra do Botucaraí para o fabrico da erva. Vinham em carretas e acampavam em locais definidos a cada povo e somente retornavam com seus carros carregados depois de muitos meses de trabalho.

Espalhou-se também a notícia de que na Serra do Botucaraí havia minas de ouro e prata exploradas pelos padres da Companhia de Jesus. Motivado por tal notícia, Francisco de Brito Peixoto, capitão-mor de Laguna, organizou uma frota composta pelos melhores elementos que dispunha. Tudo inútil, pois o "ouro e a prata" a que se referiam eram os grandes ervais que os jesuítas exploravam junto à Serra do Botucaraí.

A exploração e cultivo de erva-mate prosseguiu mesmo após a expulsão dos jesuítas e passado um século, nada mais restando das rancharias e capelas dos índios, a velha estrada das carretas transportando erva continuou sendo a artéria das comunicações de Soledade com a região das Missões.

Em 1801 com o fim das reduções, cessam as longas viagens dos índios ervateiros e começa a povoação por pioneiros luso-brasileiros. Apesar dos campos de Soledade não oferecerem a mesma fertilidade e qualidade dos campos das Missões e os pastos da mesma natureza que os de Vacaria, assim mesmo despertaram o desejo de posse de alguns expedicionários. Foi o que sucedeu com o Alferes André Ferreira de Andrade. Após ter participado da conquista ou destruição das Missões, procurou estabelecer-se nos campos de Soledade.

A abertura da Picada de Botucaraí, em 1801, facilitou a ocupação da região e possibilitou uma comunicação direta entre Rio Pardo e o Planalto Médio. Estabeleceu também a possibilidade de um comércio direto entre Rio Pardo e as Missões, encurtando o caminho dos tropeiros e afugentando os bugres da encosta da serra.

Em 29 de março de 1875, pela Lei Provincial nº 962, a Freguesia de Nossa Senhora da Soledade foi elevada à categoria de Vila, emancipando-se de Passo Fundo, ato assinado pelo presidente José Antônio de Azevedo Castro. As providências para a instalação da nova comuna foram tomadas de imediato. E demorou o procedimento para tal. Na Igreja Matriz, foram realizadas as eleições para a constituição da Primeira Câmara que tomou posse em 9 de setembro de 1875. Após as Juntas Municipais, passou-se, em 1891, o município a ser dirigido pelos Intendentes Municipais, tendo o primeiro assumido em 1892 seguindo desta forma até 1931 quando passou a ser dirigida por um Prefeito Municipal.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

QUERÊNCIA AMADA

25 ANOS SEM TEIXEIRINHA


C O N V I T E
Ao Amigo
Poeta e Compositor Nativista
LÉO RIBEIRO

São Borja, 22 de novembro de 2010

Vimos à sua presença e, inicialmente, queremos cumprimentá-lo.

Estamos encaminhando o CONVITE anexo sobre o nosso evento “QUERÊNCIA AMADA, 25 Anos Sem Teixeirinha” que será, por ocasião da nossa “3ª Charla ao Pé do Fogo” (promovida pelo Departamento Cultural do CENTRO NATIVISTA BOITATÁ que tem como Diretora a Sra. Terezinha Bernardes).

O evento será levado a efeito no dia 1º de dezembro de 2010, a partir das 20 horas e 30 minutos, numa quarta-feira, no Galpão Evaristo Bastos Pinheiro, na sede do CENTRO NATIVISTA BOITATÁ, conforme o Convite.

O evento será gravado e enviado uma cópia para o Arquivo da FUNDAÇÃO TEIXEIRINHA que tem, como objetivo, preservar e divulgar a obra do grande artista do Rio Grande do Sul.

Haverá uma Palestra através deste Pesquisador, participação das entidades tradicionalistas e também a participação de artistas locais, interpretando MÚSICAS do nosso saudoso CANTOR VITOR MATEUS TEIXEIRA.

Contando com a sua presença, que abrilhantará o nosso evento, subscrevemo-nos com elevada consideração e apreço.
Atenciosamente

ISRAEL LOPES

(P/Comissão Organizadora do evento QUERÊNCIA AMADA - 25 Anos Sem Teixeirinha)
Fone: 3431-3260
E-MAI:escritor.israellopes@bol.com.br

ATENÇÃO!!!!

NÃO ABRAM LINK DE E-MAIL COM MEU NOME E A FRASE "OI, POR FAVOR VOTE NO MEU VÍDEO" !!!! É VIRUS!!!!

Gracias.

Léo Ribeiro

Em Tempo
: Como disse o meu mano Dionísio Costa, que também recebeu a mensagem: - Nem abri, pois um gaudério lá de São Chico não ia começar uma frase com
"oi"

NAS MÃOS DE UNS "LOCOS"

...A Coreia do Norte disparou nesta terça-feira quase 50 peças de artilharia contra uma ilha sul-coreana, matando dois soldados e deixando ao menos outras 13 pessoas feridas, além de provocar uma resposta imediata da Coreia do Sul e um aumento da tensão após a revelação de um novo programa de enriquecimento de urânio de Pyongyang...

Meus amigos: o trecho acima é uma resenha da notícia do ataque da Coréia do Norte á uma ilha, território da Coréia do Sul. Vocês já pararam para pensar que nossas vidas, sonhos, ilusões, famílias, gostos, costumes, tudo, tudo, estão nas mãos de meia dúzia de loucos que tem o poder?

Antigamente se dizia que nossa existência estava nas mãos de Deus. Hoje, não. Hoje estamos, todos, nas mãos de insanos.

Vocês podem dizer: - Sempre estivemos! É verdade, só que os Napoleões, os reis de Roma, os bárbaros, tiravam suas teimas na base do ferro-branco e, por vezes, no tapa, na força do braço. Não tinham as bombas atômicas. Agora, Pyongyan tem...

Nesta foto apareço, com meu mouro velho, cruzando um riacho dos campos do meu rincão. Estas coisas que gosto, família, amigos, tradição, podem virar cinzas nas mãos de uns loucos, ou seja, dependo deles para viver. Aí é brabo...

VOLTEANDO DATAS

No dia 23 de novembro, do ano de 1956, nasce, em Toro Passo, Uruguaiana, o cantor e compositor nativista de grande sucesso, João de Almeida Neto.

LEOCÁDIO FRANCISCO DAS CHAGAS

Os leitores, com certeza, já ouviram falar em "heróis sem nome" ou "soldado desconhecido" e coisas do gênero. São aqueles vultos que, embora seu patriotismo e seu heroismo, não foram nominados pela história. É o caso de Leocádio Francisco das Chagas, que lutou na Guerra do Paraguai, destacando-se, como gaúcho de honra, por ocasião da invasão de São Borja.

Quem nos relata a épica passagem é o radialista e tradicionalista de São Borja, Claudio Caetano Vieira.

Leocádio era cabo de esquadra do 28º Corpo Provisório de Cavalaria, homem simples, mas que nutria grande amor e apego aos pagos em que nascera.

No dia da invasão, Leocádio se achava na Vila, em licença, mas ao saber que os soldados de Rodrigues Ramos peleavam com os paraguaios, lá para os lados do Passo, encilhou seu doradilho, há poucos dias enfrenado, tomou as armas e partiu emocionado, em procura da luta, junto aos seus irmãos.

Ao despontar uma coxilha, foi sacudido pela ousada carga paraguaia contra o 22º Corpo Provisório. Então, impelido por um desejo louco de mergulhar na luta, parte em estrepitosa desfilada, direto ao centro da linha paraguaia, onde lanceia um soldado inimigo e retrocede.

Exaltado pela aventura, volta a carga pela segunda vez, para espanto dos paraguaios, e novo golpe desfere e outro paraguaio tomba, com o peito sangrando.

Pela terceira vez, entre protestos veementes e ovações delirantes de seus camaradas, repete a mesma façanha, com o mesmo resultado prodigioso.

Quando então, os paraguaios descarregam freneticamente suas carabinas contra Leocádio, que volta à linha brasileira e em seguida retorna, mas desta vez para nunca mais voltar – porque antes de atingir o alvo, tombam, transpassados por inúmeras balas, o intrépido gaúcho e o fogoso corsel, como um centauro.

LA PAMPA GAUCHA

No había aclarao toavía
cuando salimos del rancho,
apenas si, sobre el ancho
campo alto se alvertía;
pero ya al venir el día
la helada se distinguió,
todito el campo blanqueó
pero seguimo'apurao,
mi padre en un colorao
y en una petisa yo.

Apenas huellas marcadas,
por entre los jarillales,
con rastro de los baguales
saliendo de las aguadas.
Mano y oreja escarchada
cada pie ni lo sentía,
aunque chico, maldecía
haber salido a campear,
pa'colmo sin descansar
mi padre al trote seguía.

UM LIVRO QUE RECOMENDO

Um livro que eu recomendo é esta bela obra, intitulada Identidade Perdida, do escritor e poeta sãoborjense Ramão Aguilar. Uma pessoa preocupada com nossa cultura pura e autêntica, que vai batalhando, lá pelos recantos das missões, por um Rio Grande sem enfeites e com identidade própria. Parabéns pelo magnífico trabalho, Ramão Rodrigues Aguilar!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

RESULTADO DO 7º CANTO DOS ERVAIS

DE PALMEIRA DAS MISSÕES

1° Lugar
Por ser Andejo (milonga)
L - Mauro Dias – Santo Antônio das Missões
M – Lucas Mendes – Soledade
Interprete: Raineri Spohr

2° Lugar
O meu galpão na cidade (milonga)
L – Wolmar Camargo – Cruz Alta
M – Marcelinho Carvalho – Cruz Alta
Interprete: Adams Cezar

3° Lugar
Pai de fogo (milongão)
L - Sérgio Itamar - Uruguaiana
M – Henrique Salgueiro e Vani Vieira – Uruguaiana
Interprete: Victor Salgueiro

Melhor Intérprete
Adams César

Melhor Instrumentista
Tiago Quadros

Melhor Letra
Wolmar Camargo - (O meu Galpão na cidade)

Melhor Melodia
Henrique Salgueiro e Vani Vieira (Pai de Fogo)

Música mais Popular
Estudo em chamamé (chamamé)
L – Moisés Menezes - São Pedro do Sul
M - Eri Côrtes – São Francisco de Assis
Interprete: Eri Cortes

III JANTAR BAILE DA FRATERNIDADE

Acontece nesta sexta-feira, dia 26, o Terceiro Jantar Baile do Grupo Tradicionalista e Piquete Fraternidade Gaúcha. Esta foi uma iniciativa do tempo em que fui patrão desta honrosa entidade e que tinha, e tem, como objetivo, integrar seus componentes, amigos e convidados, numa festividade de encerramento de atividades, a cada ano. As duas primeiras edições foram um sucesso absoluto e seus objetivos foram plenamente atingidos. Agora, tenho a certeza que este sucesso vai se repetir.

O evento, como já mencionei, acontecerá nesta sexta-feira, dia 26, no CTG Sentinela dos Pampas, no Bairro Intercap, em Porto Alegre, tendo a animação do ótimo Grupo Som Campeiro, de Novo Hamburgo. Maiores Informações pelo fone: (51) 97252574.

MONUMENTOS - GAÚCHO ORIENTAL

AGORA, FELIZMENTE, RESTAURADO.

Localiza-se no Parque Farroupilha, próximo ao viaduto da João Pessoa, na cidade de Porto Alegre.

Representa um típico gaúcho, porém em pose incomum e bastante descontraída. É conhecida pelos moradores e visitantes como "O Gaúcho" ou "Peão de Estância", talvez por sua alusão ao homem campeiro e tradicionalista.

Confeccionada em tamanho real e fundida em bronze, foi um presente da comunidade uruguaia residente em Porto Alegre, dado em janeiro de 1935, como homenagem á comemoração do centenário farroupilha. Seu criador, o uruguaio Frederico Escalada, duplicou sua reprodução, com poucas alterações, e a outra estátua encontra-se em uma praça publica de Montevidéu.

AS FINALISTAS DO CANTO COOPERATIVISTA

E agora está completo o time de classificados para a final do festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo, promovido pelo Sescoop/RS. Na noite desse sábado foram definidos os quatro últimos finalistas, na terceira e última eliminatória, realizada em Antônio Prado. A noite contou com um grande show do Buenas e M´espalho. As 12 finalistas retornam ao palco na finalíssima, que será realizada dia 10 de dezembro, em Ibirubá.

Gracias aos amigos da Rádio UCS pela transmissão, onde pude ouvir para passar para vocês as classificadas!

*Classificadas - etapa Antônio Prado:

As sete lições - com João Quintana Vieira
Letra: Claudionir Araujo Bastos
Melodia: Jaime Ribeiro
Representando a Cooperativa Sicredi Itaqui, de Uruguaiana

Feminina - com Lú Schiavo
Letra e melodia: Chico Saga e Mário Tressoldi
Representando a Cooperativa Sicredi Nordeste, de Rolante

Frondosa bandeira - com Robledo Martins, Éverson Maré e Cícero Camargo
Letra: Adão Quevedo
Melodia: Aline Ribas
Representando a Cooperativa Sicredi Zona Sul, de São Lourenço do Sul

Viés doutrinário (voto popular) - com Priscila Campeol e Analise Severo
Letra: Áurea da Rosa e Alberto Sales
Melodia: Zulmar Benitez
Representando a Cooperativa Sicredi Pioneira, de Caxias do Sul

*Essas quatro unem-se às classificadas nas outras duas eliminatórias:

Etapa Rolante:
Sob a luz de um novo dia - com Cristiano Quevedo
Letra e Música: Cristiano Quevedo e Érlon Péricles
Representando a Cooperativa Sicredi Vale do Camaquã de Piratini

Cada vez mais vivo - com Edson Vieira
Letra: Ivo Ladislau e Claudio Amaro
Música: Edson Vieira e Dani DK
Representando a Cooperativa Sicredi Metrópolis de Porto Alegre

A canção de todos nós - com Robledo Martins
Letra: Rômulo Chaves
Música: Robledo Martins
Representando a Cooperativa Sicredi Grande Palmeira de Palmeira das MIssões

Ventos de esperança - com Nilton Ferreira (*escolhida pelo voto popular)
Letra: Flaubiano Lima
Melodia: Nilton Ferreira
Representando a Cooperativa Sicredi Nordeste de Rolante

Etapa Santa Rosa:
Elos da corrente - com Nenito Sarturi e Leonardo Sarturi
Letra: Wolmar da Costa Flores
Música: Cristiano dos Santos Rodrigues
Representando a Cooperativa Cooperagro de São Pedro do Sul

Ideal cooperativismo - com Tuny Brum
Letra: Wolmar da Costa Flôres
Música: Jair Oliveira de Medeiros
Representando a Cooperativa Cooperagro de São Pedro do Sul

Uma só voz - com Chico Saratt
Letra: Duca Duarte
Música: Cristiano Quevedo
Representando a Cooperativa Sicredi Vale do Camaquã de Piratini

De carreira atada - com Luiz Carlos Glowascki
Letra: Josué Fernando Scheffler
Música: Miguel Ângelo de Freitas
Representando a Cooperativa Sicredi Pioneira de Novo Hamburgo

Texto - Tânia Goulart / www.jornalnh.com.br/abcdogaucho.

DTG CLUBE JUVENTUDE VENCE O ENART

Evento reuniu 3 mil competidores durante o final de semana em Santa Cruz

O Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) anunciou ontem à noite, os vencedores do 25º Encontro de Artes e Tradição Gaúcha, realizado durante o final de semana, em Santa Cruz do Sul, no Parque da Oktoberfest. O Troféu Marca Grande, entregue à Região Tradicionalista (RT) com maior número de pontos, foi para a 25ª Região Tradicionalista.

O campeão da modalidade Danças Tradicionais – Força A – foi o DTG Clube Juventude, de Alegrete, 4ª Região Tradicionalista. Já na Força B, o vencedor foi o CTG Caminhos do Pampa, de Porto Alegre, 1ª Região Tradicionalista, que automaticamente foi inscrito para a disputa na categoria A em 2011. Também foram premiados o CTG Rancho da Saudade como Grupo mais Popular e o CTG Adaga Velha, de Rosário do Sul, da 18ª RT, como melhor acampamento.

A edição de jubileu de prata contou com a participação de mais de 180 entidades tradicionalistas e mais de 80 cidades do Rio Grande. Foram cerca de 3 mil participantes em 23 modalidades de competição. Paralelamente ao evento, ocorreu a 11ª Mostra Folclórica, vencida pela 7ª Região Tradicionalista, na categoria Prenda e pela 18ª RT, na categoria Peão, além do lançamento do livro “Tchencontro Estadual da Juventude Gaúcha 1989 – 2010”.

Resultados gerais

Modalidade: DANÇAS TRADICIONAIS – FORÇA A


1º DTG CLUBE JUVENTUDE – ALEGRETE - 4ª RT

2º CTG RANCHO DA SAUDADE – CACHOEIRINHA - 1ª RT

3º CTG LANCEIROS DE SANTA CRUZ - SANTA CRUZ DO SUL - 5ª RT

4º CTG LALAU MIRANDA - PASSO FUNDO - 7ª RT

5º CPF PIÁ DO SUL - SANTA MARIA - 13ª RT



Modalidade: DANÇAS TRADICIONAIS – FORÇA B


1º CTG CAMINHOS DO PAMPA - PORTO ALEGRE - 1ª RT

2º DTG LEÃO DA SERRA - SÃO LEOPOLDO - 12ª RT

3º CTG RODA DE CARRETA – CACHOEIRINHA - 1ª RT

4º SOCIEDADE LOMBA GRANDE - NOVO HAMBURGO - 30ª RT

5º CTG PORTEIRA DA TRADIÇÃO - ELDORADO DO SUL - 1ª RT

Confira os vencedores de cada modalidade no blog do MTG.
Postado por Felipe Basso
Foto: Blog Pithan Pilchas

domingo, 21 de novembro de 2010

O MATE DOCE EM CUIA DE PORCELANA

Gurizada medonha! Estou chegando, ainda com gosto de Espumante na garganta, do aniversário de 83 anos do meu amigo José Asmuz, ex-presidente do Esporte Clube Internacional e um dos maiores pilotos de corridas (carreteras) deste Rio Grande velho de Deus.

Hoje pela manhã postei neste blog sobre o churrasco e como agora são quase 19 horas, nada melhor, neste arremate de domingo, do que postar sobre o chimarrão, mais especificamente sobre o mate doce, bebida que ficou muito divulgada no encerramento da Feira do Livro de Porto Alegre, semana passada, quando o seu Patrono, Paixão Côrtes, encerrou as atividades bebendo, em cuia de porcelana, o antigo e tradicional Mate Doce.

Adoçado com açúcar ou mel, perfumado com canela e jujos (ervas), ou acrescido de leite, o mate das mulheres era um primor de criatividade e uma subversão declarada ao chimarrão (amargo) dos homens. Nem os tradicionais avios eram respeitados, pois a cuia era comumente substituída por canecas de louça.

A hora do mate, para as mulheres, era o meio da tarde, quando as lides da casa aliviavam, os filhos estavam na escola ou brincando na rua, e os mari¬dos, trabalhando. Elas se juntavam para conversar, ouvir novelas, fazer traba¬lhos manuais, trocar receitas e atualizar as fofocas.

O mate doce nunca vinha só. As mulheres costumavam sentar em roda de uma mesa onde eram servidas, pelo menos, galletas e rapadura de palha. Cucas, broas, bolos e doces caseiros de várias naturezas eram o orgulho das comadres que, ao chegarem de visita, costumavam obsequiar a dona da casa com “‘alguma coisinha boa”.

“A porcelana ligada à tradição gauchesca tem nas cuias para mate doce, tão ao gosto das mulheres, as peças mais representativas. Assim como muitos objetos de metal dos campeiros e peças de uso pessoal (ponchos, palas), as cuias de porcelana eram produções européias que vinham destinadas aos mercados consumidores das áreas sul-rio-grandenses, argentina e uruguaia, da mesma forma como acontecia com relação aos tecidos dos mais diversos. Isto ocorria em decorrência da estrutura comercial existente anteriormente, nos países sul-americanos e em razão de ausência do espírito industrial fabril de nossa gente nos primórdios de sua formação sócio-cultural, como já fizemos referência ao longo desta obra.

Estas peças, as cuias de porcelana, que hoje ocupam prateleiras de colecionadores e vitrinas de museus, variam de formas e tamanho, embora não excedam a dezessete centímetros de comprimento, com uma capacidade de 80 gramas para erva e com uma boca em forma de três centímetros de diâmetro.

As mais singelas eram estreitas (na sua largura) e com uma alça lembrando uma pequena xícara. As mais requintadas apresentavam um pé torneado e um elemento figurativo mitológico como, por exemplo, um anjo de asas semi-abertas ou então outros símbolos artísticos, geralmente humanos, sustentando o bojo do recipiente, destinado a receber a erva-mate. Aliás, frequentemente, este adorno continha flores em alto relevo, delicadas grinaldas, bordos dourados, etc. Em diversas cuias de porcelana liam-se inscrições como: amizade, saúde, amor, felicidade, etc. que pela sua grafia nos leva a acreditar serem, predominantemente outrora fabricadas na França.

Afora estas cuias antigas, de maior significado utilitário e decorativo, a porcelana atual fabricada no Rio Grande do Sul, com fins mais diversificados, resulta de uma mistura de quartzo de feldspato, barro e energia. Da pasta à modelagem, do cozimento à função dos objetos, do emprego de tintas à terminação, ela está fundamentada na cultura teuto-rio-grandense atual, sem maior vínculo estético, ou artístico à arte folclórica gauchesca propriamente dita”.

Para tais cuias pretéritas, exigiam-se bombas relativamente pequenas, proporcionais à peça com chupeta de ouro, lisas, com discretos anéis ou torneadas, na extensão da própria prata ou metal branco. Nas mais requintadas, via-se ao longo do comprimento ajustado à haste da própria bomba figuras de flores, pássaros fixos ao comprido ou inclusive as iniciais da dona da casa, próprio ao manuseio delicado dos dedos femininos.

Sabe-se também pela orabilidade que o mate traduzia simbolicamente uma mensagem poética muda e por vezes amorosa relacionada ao namoro entre os jovens solteiros ou mesmo na roda das comadres no horário da meia-tarde em diante. Alguns mates se faziam acompanhar de jujos, isto é, ervas medicinais.

Resenha de texto de Rosinha Duarte

AS DIFERENÇAS ENTRE OS CHURRASCOS

Companheirada. Como hoje é domingo ...teu pai é um gringo, na porta da venda, fumando cachimbo, o cachimbo é de barro, bateu num jarro...

Desculpem, me bateu a lembrança dos buenos tempos de criança. Acho que ainda não acordei direito. O que eu queria dizer mesmo...? Ah, me lembrei!

Hoje é domingo e domingo, para o gaúcho, é sinônimo de churrasco.

Para mim, de paladar pouco apurado, que já tomei caipira feita de vinagre lá no rancho do saudoso e dileto amigo e vizinho Edeli Ramos de Oliveira, o churrasco é todo igual.

É botar sal grosso, assar, bater o sal e comer. Mas não. Segundo alguns entendidos, um churrasco é diferente do outro. Tem aqueles salgados com salmoura em banho contínuo (e com galho de arruda) durante todo o processo de assamento (ou assação?). Tem aqueles que não salgam no início mas sim quando ele já estiver a uns quinze minutos na brasa. Enfim, são várias as maneiras de fazer o prato típico e predileto do gaúcho, embora, como já disse, para mim o gosto seja sempre o mesmo.

Por este motivo, estou trazendo para os amigos as chamadas diferenças entre os churrascos gaúcho, uruguaio e argentino.

O corte da carne é uma das peculiaridades de cada país

Uns dizem que a técnica surgiu quase que por instinto, outros, porque era o método mais fácil de assar uma carne. Divergências à parte, certo mesmo é que, para muitos, todo churrasco tem um sabor e uma receita especial. .

O churrasco uruguaio, mais conhecido como assado, é preparado da mesma maneira que o argentino. A carne é feita sobre uma grelha e o fogo é aceso com lenha e não com carvão como no Brasil. Porém, os cortes da carne uruguaia são diferentes dos cortes encontrados no Brasil e na Argentina. Lá, quase qualquer parte do gado vai parar na grelha.

A principal diferença entre o assado argentino ou a parrilla argentina e o churrasco gaúcho é a distância da carne em relação à fonte de calor. Os gaúchos preferem deixar a brasa afastada da carne, já os argentinos preferem churrasqueiras ou (parrillas) rasas. A espessura da carne também é diferenciada, é mais generosa e geralmente vem acompanhada de papas (batatas) fritas. Em uma legítima parrilla não podem faltar o vacio (ponta de agulha), o assado de tira (costela) e o ojo de bife (contrafilé).

Para a maioria dos gaúchos, churrasco é no espeto; já o assado é na grelha ou no forno. Porém, na região da fronteira pela influência dos hermanos (argentinos e uruguaios) a carne costuma ser assada bem próximo às brasas. Já na região da Campanha, o fogo é feito no chão. Os espetos são fincados em pé, ao redor da brasa e a lenha é queimada em uma vala. Fato é, que tanto no Brasil como nos outros países do Mercosul, o churrasco desperta paixões e muitas opiniões. Mas é o paladar que define na prática qual é o churrasco mais saboroso.


Foto: Zeca

sábado, 20 de novembro de 2010

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

O trabalho que apresento abaixo sobre o Dia da Consciência Negra, que hoje se comemora no Brasil, e a presença do negro no Rio Grande do Sul, é um tanto resumida comparando-se com a importância de ambos os fatos. Contudo, e como muitos amigos já me cobraram uma posição a respeito, desejo fazer uma nova postagem exclusivamente sobre o negro na revolução farroupilha, especialmente fazendo referência e opinando sobre o fato da fatídica Batalha dos Porongos, onde mais de 100 lanceiros negros foram disimados, por estarem desarmados, pelas tropas imperiais. Tudo é muito nebuloso. Já li, li de novo, e continuo pesquisando para me posicionar sobre o fato. E quem diz que esta ou aquela é a verdade definitiva, e ponto final, não deve ser considerado.

A única verdade é que os tempos passaram e não mudou muita coisa. O negro, embora sem muito alarde, continua sendo discriminado.

Tenho 55 anos de idade e ainda presenciei bailes, na minha terra, onde, no mesmo salão, o negro dançava separado do branco por uma cerca de um metro de altura. Também fui a muito carnaval no Salão Esperança, sociedade de negros mas que bem recebia os brancos, ao contrário da Sociedade Cruzeiro, onde a entrada de afros era proibida.

Falando nisto: quantos patrões de CTGs, negros, vocês conhecem?

Bem, mas isto é matéria para uma próxima postagem...


O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A semana dentro da qual está esse dia recebe o nome de Semana da Consciência Negra.

A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro (1594).

Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.
O dia é celebrado desde a década de 1960, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos; até então, o movimento negro precisava se contentar com o dia 13 de maio, Abolição da Escravatura – comemoração que tem sido rejeitada por enfatizar muitas vezes a "generosidade" da Princesa Isabel.

A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão.

Vale dizer, também, que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados heróis nacionais. Com Zumbi dos Palmares temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo.

O NEGRO NO RIO GRANDE DO SUL

Durante os primeiros anos da colonização do Brasil por europeus, o Rio Grande do Sul era conhecido como uma região distante e hostil, denominada continente. Os escravos rebeldes ou preguiçosos eram ameaçados de envio à região, considerado por eles como pior que o inferno.

Os negros entraram na nossa desde seu início. Mas o fizeram como personagens secundários, pouco lembrados, pouco citados - não obstante sua atuação tenha sido, provavelmente, decisiva para a própria formação do estado. Porque para o português branco, o negro era um complemento indispensável de sua atividade: na terra, na casa, na luta, ele se assemelhava à argamassa que, escondida entre os tijolos, mantinha a estrutura, mas que não era nunca levado em conta.

Não é à toa que em um texto escrito em 1807 por Manoel Antonio de Magalhães, em que faz reflexões sobre a situação da capital do Rio Grande, os negros sejam equiparados, literalmente, a equipamentos. O autor defende que deva ser proibida a exportação de escravos do Brasil para as colônias espanholas, pois os escravos são de importância militar "como os artigos de guerra: pólvora, balas, armas, chumbo, ferro, cobre, aço, estanho, salitre e toda a sorte de massames náuticos".

Quando a bandeira de Raposo Tavares explorou os vales dos rios Taquari e Jacuí, no final de 1635, existiam escravos negros entre seus membros. Também em 1680, na fundação da Colônia de Sacramento, a expedição comandada por Manoel Lobo trazia escravos negros. Eram 200 militares, três padres e 60 negros, dos quais 41 escravos do comandante, seis mulheres índias e uma branca e índios. Os negros representavam, portanto, mais de 20% da expedição - sem se considerar os soldados negros e mulatos livres que eram usados pelos exércitos daquela época. Também as expedições posteriores que se dirigiram à Colônia de Sacramento levavam mais negros.

Outro ponto fundamental para a história da ocupação do Rio Grande foi a fundação de Laguna, em Santa Catarina. Afinal, de lá sairiam várias expedições destinadas primeiro a prear gados, segundo a ocupar o Continente de São Pedro. E na fundação de Laguna também o negro estava presente, bem como nas expedições que os lagunenses fizeram ao Rio Grande, em que constituíam a maioria dos membros.

Porém, a presença negra no território gaúcho é marcada oficialmente no ano de 1737, quando o Brigadeiro José da Silva Paes se estabelece na Barra erigindo o Presídio Jesus, Maria e José, marco inicial da colonização.

Mas foi a partir do desenvolvimento das charqueadas - que começa em 1780, com ocupação da área de Pelotas que o tráfico negreiro começa a tomar volume. Naquele ano, os escravos - calculados em 3.280 - representavam 29% da população total do Rio Grande do Sul, e se encontravam concentrados em duas áreas principais. A primeira era ao longo da estrada dos tropeiros, que ligava o extremo sul do Rio Grande ao resto do país, pelo roteiro Rio Grande-Mostardas-Porto Alegre-Gravataí-Santo Antônio da Patrulha-Vacaria, ao longo do qual se localizavam as maiores estâncias.

Nessa região estavam cerca de 65% dos escravos. A outra área de grande concentração estava no eixo Porto Alegre-Caí-Taquari-São Jerônimo-Santo Amaro-Rio Pardo-Cachoeira, ao longo do Jacuí, onde se concentravam 35% dos escravos, especialmente em São Jerônimo.

Esses números seriam grandemente aumentados com as charqueadas, saltando para 50% da população gaúcha em 1822, quando José Antonio Gonçalves Chaves, estancieiro e charqueador de Pelotas, calculou que dos 106.196 habitantes da província metade fosse de escravos.

Esses números talvez estivessem exagerados - afinal, Gonçalves Chaves era contra a escravidão, e usou de todos os argumentos para combatê-la em sua obra "Memórias Economo-políticas sobre a administração pública do Brasil". Um deles era justamente o de que "o excessivo número de escravos faz com que não o possamos tratar como temos obrigação". Mas, de qualquer forma, sabe-se atualmente que seu número era expressivo, e calcula-se que em 1858 alcançava quase 25% da populaçào

No entanto, a história desse povo sem história tem de ser procurada em dois tipos de fontes: ou nas notas que acompanham as narrativas, em que aparecem geralmente como "e uma grande quantidade de homens negros", ou em alguns episódios mais marcantes - que, por suas características singulares, são registrados. É esse o caso dos dois corpos de lanceiros que participaram das tropas farroupilhas durante a Revolução, que, segundo alguns historiadores, entraram para a história mais por terem sido vítimas de uma ainda não bem esclarecida traição (na Batalha de Porongos), que fez com que fossem eliminados para não comprometerem as negociações de paz entre farrapos e o Império.

É difícil estabelecer de que região da África vieram os negros que aportaram, ao longo do século passado, no Rio Grande do Sul. Sabe-se que vieram do porto do Rio de Janeiro, mas não existem detalhes precisos quanto aos portos de origem da África, e menos ainda quanto às regiões em que foram capturados para serem levados para os portos de embarque.

Isto porque os africanos muitas vezes eram caputados a centenas de quilômetros do porto onde seriam embarcados para o cativeiro. E, geralmente, na chegada ao Rio - ou aos outros portos - registrava-se como origem o porto de embarque. Mas, de maneira bastante imprecisa, é possível falar em três regiões principais de origem, com especial destaque para uma delas.

A região que se destaca é a da costa angolana, que mantinha maior contato com o porto do Rio de Janeiro. Dali vieram os escravos de cultura banto e congo. Outra região que também foi fonte de abastecimento de escravos para o Brasil foi a de Moçambique e adjacências. Os africanos vindos dessa área eram denominados genericamente de moçambiques. Por último também vieram grupos de cultura sudanesa, na região da Costa do Ouro, entre os quais se destacavam os minas.

No Rio Grande os grupos de africanos aqui introduzidos recebiam geralmente a denominação de angolas, congos, minas e moçambiques. Isto, entretanto, não significa que fossem efetivamente dessas áreas.

Quilombos no Rio Grande do Sul

1. Quilombo do Negro Lúcio (ilha dos Marinheiros)
2. Quilombo do Arroio
3. Quilombo da Serra dos Tapes
4. Quilombo de Manuel Padeiro
5. Quilombo do município de Rio Pardo
6. Quilombo na serra do Distrito do Couto
7. Quilombo no município de Montenegro
8. Quilombo do Morro Alto

Ao mapear várias comunidades rurais do Rio Grande do Sul, o estudo indica seis comunidades "remanescentes de quilombos" apontadas através de laudos antropológicos; 42 comunidades visitadas durante a consultoria e caracterizadas como "potencialmente remanescentes de quilombos"; e 27 comunidades indicadas por formulários ou outras fontes, que não foram visitadas/ou que requerem estudos mais aprofundados. O livro mostra várias fotos e as localidades no mapa do RS.

Fotos: LRS

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

RODEIOS DESTE FINAL DE NOVEMBRO


Data: 05, 06 e 07 de Novembro de 2010
Título: 3º Rodeio Crioulo Estadual do Piquete LH Ferronato
Cidade: Putinga
Local: Parque de Eventos da Cabanha LH Ferronato - Linha Dr. Felizardo Junior
Contato: (51) 9295-7634 - Luiz Ferronato / (51) 9725-0717 - Jé

Data: 05, 06 e 07 de Novembro de 2010
Título: 21º Rodeio Intermunicipal do PTG Ronda das Sesmarias
Cidade: Caçapava do Sul
Local: Sede Campestre Tady Ilha Machado
Contato: (55) 3281-5290

Data: 06 e 07 de Novembro de 2010
Título: Rodeio do Piquete de Laçadores Sotéia
Cidade: Santa Maria
Local: Sentinela da Querência
Contato: (55) 3213-2279 / (55) 3311-6732 - Elton

Data: 06 e 07 de Novembro de 2010
Título: Rodeio do CTG Coxilha dos Índios
Cidade: São Sepé
Local: Sede Campestre do CTG Coxilha dos Índios
Contato: (55) 9157-6911 - Natanael

Data: 07 de Novembro de 2010
Título: 2ª Festa Campeira de Portão
Cidade: Portão
Local: Parque Neto - Sede Campestre do Piquete Soberano

Data: 07 de Novembro de 2010
Título: Rodeio do CTG Coração do Rio Grande
Cidade: Faxinal do Soturno
Local: Sede Campestre do CTG Coração do Rio Grande
Descrição: (55) 9919-1316 - Dílson

Data: 11, 12, 13 e 14 de Novembro de 2010
Título: 26º Rolantchê - Rodeio Crioulo Internacional
Cidade: Rolante
Local: Parque Municipal Vitor Mateus Teixeira - RS 239 - Km 63 - Próximo ao trevo da RS 474
Contato: (51) 9919-3433
Site: http://www.are.org.br

Data: 11, 12, 13 e 14 de Novembro de 2010
Título: Festa do Cavalo
Cidade: Pantano Grande
Local: Parque de Remates de Pantano Grande - BR 290
Contato: (51) 9997-1062 - Cassio Nunes

Data: 11, 12, 13 e 14 de Novembro de 2010
Título: 16ª Festa Campeira
Cidade: Caxias do Sul
Local: Parque de Eventos Vila Oliva
Contato: (51) 9612-1371 - Solimar Daneluz - (51) 9612-6466 - Ricardo Daneluz

Data: 12, 13, 14 e 15 de Novembro de 2010
Título: 9º Rodeio Internacional do Piquete Sentinela
Cidade: Santa Vitória do Palmar
Local: Sede Campeira Valdir Muniz Silveira
Contato: (53) 9945-6437 - Maicom ou Juliano - sentinela.tche@hotmail.com

Data: 12, 13 e 14 de Novembro de 2010
Título: Rodeio Cidade de Sarandi
Cidade: Sarandi
Local: Parque Beira Campo
Contato: (54) 9129-1312 - Lirio Pedro / (54) 9609-3022 - Nilton Debastiani

Data: 13, 14 e 15 de Novembro de 2010
Título: 10º Rodeio Crioulo do CTG Vô João Carlos Ongaratto
Cidade: Relvado
Local: Parque Velho Casarão - Linha Nova
Contato: (51) 3776-1122

Data: 13 e 14 de Novembro de 2010
Título: Festa Campeira de Taquari
Cidade: Taquari
Local: Pista de Rodeio João Hortencio e Sandro Oliveira
Contato: (51) 98075004 - João / (51) 9995-7870 - Sandro

Data: 13 e 14 de Novembro de 2010
Título: 5º Rodeio de Trio do Piquete Manotasso
Cidade: Caçapava do Sul
Local: Sede Campestre do CTG Familia Nativista - saída para Lavras do Sul
Contato: (55) 3281-4604 / 9918-3019 - Marion Madrid

Data: 13 e 14 de Novembro de 2010
Título: Rodeio de Trio do Piquete Pealo Xucro
Cidade: Santana da Boa Vista
Local: Sede Campestre do Sr. Adão Souza - Cerro da Lagoa
Contato: (55) 9989-9984 / (55) 9955-8458

Data: 13 e 14 de Novembro de 2010
Título: Rodeio do CTG Campeiros do Cerrito
Cidade: São Sepé
Local: Sede Campestre do CTG Campeiros do Cerrito
Contato: (55) 9972-2047 - João Alaor

Data: 13 e 14 de Novembro de 2010
Título: Rodeio do DT Timbaúva
Cidade: Santa Maria
Local: Sede Campestre do Piquete de Laçadores Os Gaudérios
Contato: (55) 9923-0392 - Marioli

Data: 18, 19, 20 e 21 de Novembro de 2010
Título: 15º Rodeio Estadual de São Jerônimo
Cidade: São Jerônimo
Local: Parque do Sindicato Rural - RS 401 - em frente a ULBRA

Data: 19, 20 e 21 de Novembro de 2010
Título: 36º Rodeio Crioulo e 1º Crioulaço do CTG Tropeiro Velho
Cidade: Panambi
Local: Estância de Rodeios Delomar Zimmermann - BR 158 - Km 154

Data: 19, 20 e 21 de Novembro de 2010
Título: 15º Rodeio Crioulo Estadual da cidade de Estrela
Cidade: Estrela
Local: Parque de Rodeios do CTG Estrela do Rio Grande
Contato: (51) 9954-7382 - Ricardo Miers

Data: 19, 20 e 21 de Novembro de 2010
Título: 2º Rodeio de Equipes e 2ª Seletiva da 5ª RT
Cidade: Candelária
Local: Parque Municipal de Eventos - Junto ao Planeta Gaudério

Data: 20 e 21 de Novembro de 2010
Título: 8º Rodeio Intermunicipal de Nova Esperança do Sul
Cidade: Nova Esperança do Sul
Local: Sede do Haras Botucaray
Contato: (55) 3250-1068

Data: 20 e 21 de Novembro de 2010
Título: 7º Torneio de Laço Duplas
Cidade: São Francisco de Paula
Local: Piquete de Laçadores Juca da Rata - Estrada Rota do Sol - Dizimeiro
Contato: (54) 9982-9362 / (54) 9959-9159

Data: 20 e 21 de Novembro de 2010
Título: Rodeio do CTG Os Vaqueanos
Cidade: Restinga Seca
Local: Sede Campestre do CTG Estância do Mirim
Contato: (55) 9956-1135 - Jairo

Data: 20 e 21 de Novembro de 2010
Título: Rodeio do PTG Rastro de Carreta
Cidade: Vila Nova do Sul
Local: Sede Campestre do CTG Sincero Lemes
Contato: (55) 9614-3623 - Marcelo

Título: Rodeio de Integração do CTG Pedra Grande
Cidade: São Pedro do Sul
Local: Parque Municipal de Rodeios
Contato: (55) 9922-5586 - Adriano

Data: 20 e 21 de Novembro de 2010
Título: Rodeio do DTCE Marcas do Pampa
Cidade: Santa Maria
Local: Sede Campestre do CTG Tropeiro Velho
Contato: (55) 3212-1399 - Saccol

Data: 25, 26, 27 e 28 de Novembro de 2010
Título: 16º Rodeio Internaconal do Mercosul
Cidade: Gravataí
Local: Parque Ireno Michel - Km 17 - RS 118

Data: 26, 27 e 28 de Novembro de 2010
Título: 2º Rodeio Crioulo Nacional de Esmeralda - 47º Aniversário do Município
Cidade: Esmeralda
Local: Parque Municipal Alfredo José dos Santos
Contato: (54) 9962-5991

Data: 26, 27 e 28 de Novembro de 2010
Título: 22º Rodeio Intermunicipal PTG Campeiros do Irapuá
Cidade: Caçapava do Sul
Local: Sede Campestre Tady Ilha Machado - CTG Sentinela do Cerros
Contato: (55) 9971-9758 / (55) 9982-5043 / (55) 9981-3093

Data: 26, 27 e 28 de Novembro de 2010
Título: 24º Rodeio Crioulo Estadual de Encantado
Cidade: Encantado
Local: Parque Municipal João Batista Marquese
Site: http://giuseppers.blogspot.com

Data: 27 e 28 de Novembro de 2010
Título: Rodeio Crioulo do CTG Ilhapa do Rio Grande
Cidade: Itacurubi
Local: Parque de Exposição do Sindicato Rural de Itacurubi
Contato: (55) 9608-5934 / (55) 9976-5344

Data: 27 e 28 de Novembro de 2010
Título: 4º Rodeio do Sr. Solidonio Medeiros
Cidade: Bagé
Local: Pista de Rodeio do Sr. Solidonio Medeiros - Pedra Grande

Data: 27 e 28 de Novembro de 2010
Título: Rodeio do Pingo Amigo
Cidade: São Sepé
Local: Sede Campestre do Índio Sepé CTG
Contato: (55) 3233-1095 - João

Data: 27 e 28 de Novembro de 2010
Título: Rodeio do Piquete de Laçadores Doma de Potro
Cidade: Santa Maria
Local: Sede Campestre do Piquete de Laçadores Doma de Potro
Contato: (55) 9967-5032 - Renato

Data: 28 de Novembro de 2010
Título: 17º Rodeio Crioulo de Arroio do Tigre
Cidade: Arroio do Tigre
Local: Sede Campestre do CTG Herdeiros da Tradição de Coloninha
Contato: (51) 3747-1122

Data: 28 de Novembro de 2010
Título: Torneio de Laço do Piquete de Laçadores Presilha da Querência
Cidade: São Francisco de Paula
Local: Cancha da Lomba Chata - Várzea do Cedro
Contato: (54) 9912-0787 / (54) 9939-3109 - Patrão: Clésio José

Data: 30 de Novembro, 01, 02, 03, 04 e 05 de Dezembro de 2010
Título: 26º Rodeio Crioulo e Interestadual de Lomba Grande - 3º Rodeio Internacional
Cidade: Novo Hamburgo
Local: Rua Albano Guilherme Konrad, 1305 -
Contato: (51) 3596-2698 / (51) 8545-9367 - Alex Silveira

Colaboração Hilton Araldi
DU PAGO - Agenda de Rodeios