Continua essa ladainha
chata sobre memoriais e monumentos. Cada administração que assume um mandato,
municipal, estadual ou federal quer colocar sua linha partidária acima da
história. Daqui uns tempos vão derrubar os monumentos a Bento Gonçalves, Júlio
de Castilhos, Getúlio Vargas... Agora, o novo debate é este: Trocar o nome do memorial ao gaúcho Luiz Carlos Prestes, aqui em Porto Alegre.
O arquiteto Oscar Niemeyer ofereceu esse projeto elaborado gratuitamente, com o fim exclusivo de sediar o Memorial, como explicado por Niemeyer em texto publicado no jornal Folha de São Paulo, em 11 de janeiro de 2008, página 3.
Não compartilho do pensamento político de
Prestes e não é o memorial que vai fazer eu alterar minha opinião mas
respeito o personagem e o que ele representou do seu tempo aos dias de hoje.
Aqueles bronzes das praças um dia foram seres humanos e, como tais, fizeram coisas certas e erradas. Eu penso assim: não sendo alguém de passado canalha, genocida, tipo um Hitler da vida (e assim mesmo sua história tem que ser contada), não vejo motivos para este tipo de perseguição.
Em Santo Ângelo, lugar de onde partiu sua coluna, há um museu sobre Luiz Carlos Prestes. O que vão fazer? Fechar?
Ontem fizemos uma postagem sobre a instalação da estátua do Teixeirinha aqui na Av. Beira Rio. O que recebi de e-mail protestando contra tal resolução vocês não imaginam.
Solução para o mundo radical em que vivemos? Conviver sem se deixar envolver.