Anteontem saiu a
listagem com os mil e quinhentos artistas beneficiados com o Prêmio Trajetórias
Culturais que visa destinar R$ 8 mil reais a fazedores de cultura que
"transformam a vida com sua arte e sua cultura".
Nomes consagrados não
foram premiados com o recursos, dentre os quais Elton Saldanha, Luiz Carlos
Borges, Érlon Péricles, Régis Marques, Paulo de Freitas Mendonça, Arabi
Rodrigues, Glênio Fagundes e tantos outros com um passado grandioso na cultura
do Rio Grande do Sul mas que não caíram no gosto do corpo de avaliadores.
Acusações mais graves como apadrinhamentos pipocam nas redes sociais além de
críticas ao eterno ranço contra os artistas voltados para o segmento da
tradição gaúcha.
Realmente, tem casos
específicos com notas inexplicáveis como a do cantor Juliano Moreno, de Santana
do Livramento, que já recebeu mais de trezentos prêmios em festivais e no
quesito "Já foi reconhecido pela comunidade de forma pública (prêmios,
jornal, site, revistas)?" recebeu nota zero de um jurado despreparado,
para não dizer outra coisa.
O edital, um tanto
complexo como tem sido a maioria destes editais, contempla 51% das vagas a
cotistas sociais: "autodeclarados pretos, pardos, indígenas, quilombolas,
ciganos, mulheres trans/travestis, homens trans e pessoas com deficiência(PCDs)".
Não li por completo o
citado edital mas, na minha opinião, tem o chamado "pega ratão" nisto
tudo. Tipo assim: Com tua trajetória o que fizeste pela tua comunidade? Ex:
Shows beneficentes.
Alguma explicação tem
que ter.
Para os que desejam
recorrer fiquem atentos a estes prazos:
Recurso: de 06/04 a
19/04
Análise do recurso e
resultado final: 13/04 a 19/04
Mais informações pelo site:
www.premiotrajetoriaculturalrs.com.br