FALANDO EM ESTÁTUA...

...na semana passada cruzei por Bom Jesus, rumo a Vacaria, e me deparei com uma preciosidade de monumento. Trata-se de um memorial tropeiro. 

Sabe-se que Bom Jesus é considerada a Capital do Tropeirismo pois foi caminho das tropas e muitas cidades nasceram dos pousos destas tropeadas. Antigamente acontecia em Bom Jesus o SENATRO, um seminário nacional sobre o tema. Não muito distante dali, no Passo de Santa Vitória, os muares vindos de Sacramento em direção a Sorocaba cruzavam o rio a nado. Nas proximidades há um cemitério aonde travou-se uma batalha feroz entre os Lanceiros Negros do Coronel Joaquim Teixeira Nunes - O Gavião - e os imperialista que vinham em seu encalço após a invasão de Laguna para a malfadada criação da República Juliana, em Santa Catarina. Já atravessei este rio em uma cavalgada. É um lugar muito bonito.

Este memorial aos tropeiros, em linhas arredondadas e bem definidas é de autoria do artista Vilmar Lopes de Medeiros.

Gosto demais deste tipo de arte aonde o vivente bota o olho e não tem que ficar adivinhando o que o autor quis expressar. É realismo puro. 

Monumento ao Tropeiro - Bom Jesus

Artista: Vilmar Lopes de Medeiros

Foto: Rodrigo Canani

  

  

 

ESTÁTUA DE JAYME CAETANO REVITALIZADA

Estátua de Jayme Caetano Braun foi reinaugurada hoje 

Foto: Maria Eduarda Fortes

O badalar do sino localizado no alto de uma das entradas do Parque Harmonia, simbolizando o sino dos Sete Povos das Missões, marcou na manhã desta terça-feira, 30, a entrega da estátua em homenagem ao payador e poeta gaúcho Jayme Caetano Braun. No ano do seu centenário, a escultura de 2 metros de altura e 950 quilos, concebida pelo artista plástico e escultor Vinicius Ribeiro, ganhou um espaço nobre e permanente junto ao Pórtico Missões, na avenida Edvaldo Pereira Paiva.

Ao seu redor, sete bancos de concreto foram instalados para descanso e apreciação da obra pelos visitantes. Eles lembram os povos que historicamente compõem as Missões: São Francisco de Borja, São Nicolau, São Miguel Arcanjo, São Lourenço Mártir, São João Batista, São Luiz Gonzaga e Santo Ângelo Custódio.

A cerimônia de descerramento da estátua contou com a presença de familiares do poeta, entre elas a viúva Brea Braun; o prefeito Sebastião Melo; o vice-prefeito Ricardo Gomes; autoridades municipais e do ex-vereador Eloi Guimarães, autor da Lei da Estátua de Jayme Caetano Braun.

“Esta estátua, neste parque que é querido por todos os gaúchos e gaúchas, passa a ter um novo simbolismo. Tenho certeza de que este santuário será visitado todos os dias. E se tem alguém que cantou, que fez pajada, que fez canções, é ele. Não nascerá outro Jayme Caetano Braun, com sua qualidade e tamanho” - Prefeito Sebastião Melo.

O secretário municipal de Cultura e Economia Criativa, Henry Ventura, destacou a importância do poeta. “Ele é símbolo das nossas tradições gaúchas, um legado para a cultura do nosso Estado e do nosso país”, acentuou.

A presidente da Comissão dos Festejos Farroupilhas, Liliana Cardoso, disse que é um orgulho ter a estátua em um lugar do parque que ele merece. "Jayme Caetano Braun é atemporal, chega ao seu centenário tão vivo quanto a sua obra", destaca. Adriana Braun, sobrinha do homenageado, agradeceu em nome da família. “Ficamos honrados e felizes porque agora a estátua não ficará mais escondida”, afirmou.

A iniciativa de revitalização da estátua é uma parceria entre a Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa (SMCEC) e a concessionária GAM3 Parks. A diretora da GAM3 Parks, Carla Deboni, afirmou que a revitalização e reinauguração da estátua em local adequado significa a valorização da figura de Jayme Caetano Braun. “É uma ação que reforça a importância do poeta. E vamos continuar realizando mais iniciativas de educação e entretenimento no parque”, disse.

O ato teve apresentações artísticas de Pajadores; CTG Tiaraju; Alexandre Brunetto e Grupo Santa Fé e Estância da Poesia Crioula.

 

Texto: Ivani Schütz

Edição: Lissandra Mendonça

 

 

Foto: Vinícius Ribeiro

Hoje, 30 de janeiro de 2024, comemora-se o centenário de nascimento do maior pajador gaúcho, Jayme Caetano Braun. Dentre as tantas atividades programadas para marcar este dia está a reinauguração da estátua do missioneiro, obra do escultor Vinícius Ribeiro, no Parque da Harmonia, as 11h e 30m. 

Nosso blog traz uma imagem de como ficou o novo memorial, em um local mais adequado dentro do parque. Os bancos ao redor do monumento representam os Sete Povos das Missões. 

Durante o dia traremos mais informações sobre os festejos que ocorrerão da capital de todos os gaúchos até São Luiz Gonzaga, município onde nasceu o mestre da poesia oral improvisada.   

    

 

Ingresso: 1 kg de alimento não perecível

 

 

 

TRIBUTO AO PAYADOR

Amanhã, dia 30 de janeiro, o maior pajador gaúcho de todos os tempos, Jayme Caetano Braun, estaria completando 100 anos de idade. Dentro das diversas festividades programadas está o lançamento do CD Tributo ao Payador, uma iniciativa do meu amigo Osmar Ransolin, poeta, declamador, membro da Estância da Poesia Crioula, embaixador da cultura gaúcha lá por Santa Catarina, mais especificamente na região de Fraiburgo.

No próximo dia 30 de janeiro o Brasil celebra os 100 anos de nascimento de Jayme Caetano Braun. E para prestar uma merecida homenagem ao maior dos Payadores, a Confraria do Tropeiro (produtora cultural sediada em Fraiburgo/SC), lançará o álbum “Tributo ao Payador”.

A obra contém 12 poemas inéditos, de autoria de grandes nomes do verso regional, totalmente voltada ao resgate e ao enaltecimento da memória do Payador Missioneiro.

O álbum conta com versos de Bianca Bergmam, Cândido Brasil, Carlos Omar Villela Gomes, Chico Fontella, Igor Silveira, João Sampaio, Matheus Bauer, Osmar Ransolin, Paulo de Freitas Mendonça, Pedro Júnior da Fontoura, Rômulo Chaves, Rodrigo Bauer, Sérgio Carvalho Pereira e Vaine Darde.

A interpretação dos poemas ficou a cargo do multipremiado declamador Pedro Júnior da Fontoura, com a participação dos poetas Osmar Ransolin e Chico Fontella.

Os violões de Kayke Mello e Jean Carlo Godoy amadrinham os textos, promovendo uma verdadeira imersão poético-musical, neste trabalho que já garante seu lugar na história da poesia gaúcha.

Detalhe para a gaita missioneira de Leandro Rodrigues, que abrilhanta duas faixas do álbum.

O lançamento oficial ocorrerá em cerimônia pública, na noite de 29 de janeiro, no Complexo Turístico Jayme Caetano Braun, em São Luiz Gonzaga, terra natal do Payador.

A obra estará disponível em todas as plataformas digitais, no dia 30 de janeiro, rendendo assim um verdadeiro tributo ao maior do payadores.

Maiores informações podem ser obtidas no site da Confraria do Tropeiro:

www.tropeiro.com.br.

     

 

ACASO SEREI YO, SEÑOR? 

O escritor e jornalista Carpinejar em uma de suas colunas de ZH escreveu algo que é a mais pura verdade e que eu nunca tinha pensado sobre o assunto. 

O título da coluna é Tenho Uma Filha de 30 Anos. 

No texto ele descreve sobre nossas homenagens aos aniversariantes aonde nos reportamos mais a nós mesmos do que aos próprios que festejam seu dia de nascimento. 

Seria vaidade? Seria algo inconsciente? 

Diz Carpinejar: 

Em toda a homenagem de aniversário, você mal fala do outro, mas de si: do quanto ele melhorou a sua vida, do quanto você mudou por ele, do quanto você se tornou mais alegre, mais disposto, rejuvenesceu, aprendeu tarefas novas, foi para lugares diferentes, assimilou hábitos saudáveis, evoluiu o comportamento. 

No fim ninguém fica sabendo de quem você está falando. O agradecimento é direcionado inteiramente ao autoelogio, numa propaganda pessoal de como é inesquecível viver sem você.

Coloca fotos dos dois, de cenas de amor e amizade entre vocês. Tem que aparecer sempre. Não consegue celebrar uma biografia de modo incondicional e altruísta. 

Você se vende e se compra a partir do aniversariante. Transforma-o em seu refém para redigir a sua própria carta de recomendação.

Existe uma advertência implícita na mensagem: não fique longe de mim, porque nunca encontrará alguém como eu. 

Somos contaminados pelo narcisismo. Não se trata de uma atitude proposital. É um sintoma de nossa época egoica, de nossa cultura da imagem. 

O texto me serviu como uma luva mas eu estenderia este egocentrismo - que é o fundamento da matéria - não somente em relação aos aniversários mas para 90% das postagens que fazemos.

Eis as fotos que postei do mais recente aniversário que fui, o do Gildinho dos Monarcas (baita festa) e por isso o título: Acaso serei yo Señor ? 

saindo para o "níver" do Gildinho

Já na festa com a Valentina, neta do aniversariante.

E FOTOS DO GILDINHO? 

   

 

RECOMENDO 

Aqueles iguais a mim que são admiradores do maior pajador que pisou nesta terra de São Pedro do Rio Grande do Sul, isto é, Jayme Caetano Braun, recomendo uma extensa e qualificada matéria de quatro páginas sobre este tronco missioneiro produzida William Mansque. São 4 páginas sobre vida e obra do poeta missioneiro abordando um histórico deste filho da Bossoroca que, na próxima terça-feira, completaria 100 anos de idade. Veio ao mundo num dia 30 de janeiro de 1924. Em dezembro o governo estadual publicou um decreto que institui o ano de 2024 como o Centenário de Jayme Caetano Braun.  

Para comemorar esta data muitos eventos estão programados para diversas partes do Estado. Na capital dos gaúchos o ponto alto das festividades é a reinauguração de sua estátua, obra do escultor Vinicius Ribeiro, no Parque da Harmonia. Tal ato ocorrerá nesta terça-feira, dia 30, as 11.30h e contará com apresentações artísticas. No mesmo dia, a partir das 20h, no Theatro São Pedro, acontecerá o espetáculo músico-poético-audiovisual de Izabel L'Aryan e Renato Fagundes. Além destes, diversos artistas subirão ao palco. O ingresso é um kg de alimento não perecível.  

No dia 30 nosso blog abordará um vasta matéria sobre este incomparável Tronco Missioneiro.        

 

GURIZADA MEDONHA leitores do blog. Ando aos corcovos embaixo do mau tempo. Como diria o Noel Guarany com "uma espora sem roseta e a outra sem papagaio".

Essa vida na praia tem me deixado sem tempo para nada. Sendo assim vou fazer com vocês como fazia o sobrinho que distraía a "véia" doente contando piadas até que o padre chegasse para as "orações finais".  

Fontanarrosa

 

REPONTANDO DATAS - 25 DE JANEIRO 

Borges de Medeiros

Foi num dia 25 de janeiro, do ano de 1898, que assumia a presidência do Estado o caçapavano Borges de Medeiros, o “Antônio Chimango”(livro satírico de Ramiro Barcelos, seu inimigo político), pessoa que por mais tempo governou o Rio Grande do Sul, sucedendo seu padrinho político Dr. Júlio Prates de Castilhos.
 

Também foi num dia 25 de janeiro, mas do ano de 1923, que o mesmo Borges de Medeiros frauda as eleições e assume pela terceira vez a presidência do RS. Desta feita os gaúchos inconformados, pegam em armas contra o ato. Inicia-se, então, a sangrenta revolução Maragatos x Chimangos. 
 

Como percebe-se, o dia 25 de janeiro tem fortes ligações com esta figura histórica, Borges de Medeiros, pois foi, novamente, num dia 25 de janeiro, do ano de 1928, que Getúlio Dornelles Vargas assume a presidência do Estado substituindo, exatamente, Borges de Medeiros.

 

RODEIO DE POESIAS

VACARIA REALIZA JUNTO AO RODEIO 

MAIS UMA EDIÇÃO DO FESTIVAL DE POEMAS INÉDITOS 

Poemas Classificados

Comissão Avaliadora

 

MUUUUIITO OBRIGADO

PELO CARINHO DEDICADO

foram tantos, mas vamos tentar responder um a um.  

 

 

 EM MEIO A COMPANHEIRADA 

E FAZENDO O QUE GOSTO

Sessão Maçônica a Campo, do Piquete Fraternidade Gaúcha com apoio das Lojas 

Gaúchos Templários e Afonso Emílio Massot, em Capão da Canoa.

Retratista: Cláudio Felix

Desta forma entramos nos sessenta e oito janeiros. Para quem não acreditava que "aquilo" se criasse cá estamos, gordo e de lombo liso, graças a Deus. 

 

 

COMO NOSSOS PAIS SOBREVIVERAM? 

Diante do caos que tornou-se nossas vidas após os temporais resultando na falta de luz e água, numa onda de justificáveis protestos diante da inércia do poder público e da concessionária responsável, eu fico me perguntando como nossos pais viviam sem este bem tão precioso que é a energia elétrica. Eram verdadeiros heróis a luz de suas lamparinas. 

É claro que tempo e espaço eram outros, os relógios não tinham pressa, a vida era mais tolerante. Mas como faziam sem refrigerador, micro-ondas, fogão a gás, chuveiro elétrico, celulares.... 

Lembro que lá em casa, na Aratinga, o chuveiro era de lata com o fundo toda furado a pregos. A gente "aquentava" a água no fogão a lenha, botava dentro da lata que era puxada até acima da nossa cabeça por uma corda e.... Que banho gostoso. Depois evoluímos para uma "banheira", ou seja, uma gamela grande bem falquejada.

Hoje se perde alimentos aos borbotões por falta de luz. Mas como mantinham esses produtos naqueles tempos?  Lembro que a carne, quando não faziam charque, era posta, pré-cozida, dentro de uma lata de banha e ali permanecia dias e dias. 

Nestes tempos bicudos que atravessamos um dos piores problemas é a falta de água. Mas e naqueles tempos? Tinha água de poço, água que chegava via calhas de madeiras direto da fonte ou ainda tinha que ser buscada em pipas no riacho. 

Eram tempos diferentes..... Com minha idade peguei boa parte daquela época áurea, difícil, desprovida de recursos, mas inesquecível e todos sobrevivemos. Contudo, devo confessar que o conforto nos cativa e a falta dele nos enraivece. 

Mas o pior de tudo é saber que, enquanto ficamos alguns dias sem estes bens preciosos, milhões de seres humanos, nos dias de hoje, sob imensa pobreza, ainda vivem sem luz e água permanentes.     

                

 

REPONTANDO DATAS - 20 DE JANEIRO 

NASCE DIMAS COSTA

No flagrante acima, Darcy Fagundes e Dimas Costa, 

na apresentação do programa Grande Rodeio Coringa, 

um sucesso radialístico da época

Num dia 2o de janeiro, de 1926, nasce em Bagé o poeta e radialista Dimas Nogues Costa.

O Xiru Divertido, como era conhecido, foi apresentador de programas regionalistas no rádio e televisão. Comandou, na Rádio Farroupilha de Porto Alegre, nos anos 50, os programas Festança na Querência, Céu e Campo, Entardecer na Querência, Pelos Caminhos do Pago, Alma do Rio Grande e Grande Rodeio Coringa.

Foi poeta com 12 obras editadas e, mais ao final de sua carreira literária, dedicou-se a criar poemas para mulheres e crianças declamarem.

Como compositor foi autor do conhecido Parabéns Crioulo, em parceria com Eleu Salvador. Teve atuação no cinema voltado também a temas regionalistas, onde trabalhou como ator em oito longas metragens.

O seu poema mais conhecido tem por título A Morte do Brigadiano e começa desta maneira:

Houve o tempo em que a "folha"

era a arma respeitada,

pois assim era chamada

a espada do brigadiano.

E nas pendengas do pago,

quando a indiada se atracava,

muitas vezes ela cantava

no lombo de algum paisano.

 

ODE AOS CARTUNISTAS

Sou um fã inveterado de charges e cartuns. Tenho diversos livros e revistas sobre o assunto. O cartunista não precisa ser um bom desenhista (seu traço irá caracterizá-lo) mas necessariamente tem que ser inteligente, criativo, visionário, senso de humor apurado, enfim, deve colocar no papel em tiras ou não, uma forma engraçada - e até idiota - do nosso cotidiano. O cartunista que necessita explicar com palavras o que está tentando transmitir não é "o cara". 

Escrever sobre temática única é complicado por sua limitação mas gosto muito do Louzada que faz o Tapejara, O Último Guasca. Louzada conhece a fundo o viver gauchesco.  

Seguidamente abro o jornal pela página dos Quadrinhos e, se o cartum for bom, fotografo e mando para meu filho na Austrália que também "curte" esta manifestação artística.

Fernando Gonsales e seu Níquel Náusea

No sul temos ótimos cartunistas e um dos que gosto muito é o caxiense Iotti e seu "Radicci", especialista na cultura italiana mas também grande conhecedor dos costumes gauchescos. Não tenho acompanhado muito de perto o trabalho do Iotti e sinto falta do seu humor tão nosso. 

    

 

A PEGADA FOI GRANDE 

NA TERRA VERMELHA DE ERECHIM

Gildinho emocionou-se diante de tantas homenagens

As festividades já vinham se arrastando que nem kerb, ou seja, há vários dias, mas culminou com um grande encontro de amigos do Gildinho ontem a noite (18) data de seu natalício. 

O belo CTG Sentinela da Querência ficou lotado para receber artistas e fãs que vieram de toda a parte do Brasil. Teve uma delegação que veio de Belém do Pará. 

Churrasco e bebida 0800 para mais de mil pessoas num atendimento de causar inveja. Por alto vi nomes como Paulinho Mixaria, Mano Lima e seu filho Pedro, Marinês Siqueira, Sérgio Rosa, Dom Arabi Rodrigues, Paulo Bertussi, Eliandro Luz, Valter Morais, Paquito e Jóia, e grupos musicais como Cordiona, Mateadores, Manotaço, Bordoneio, Os Atuais, e tantos outros que, com certeza, vou cometer o pecado do esquecimento. Isto demonstra o carinho que toda a classe tem para com o Gildinho. 

Obs: Me fui ao catre a 1.30h e não vi as demais atrações. 

Eu tive a honra de conhecer pessoalmente a Valentina, neta do aniversariante, que canta uma barbaridade. Ela está fazendo muito sucesso na interpretação de Brasil de Bombachas, letra de minha marca musicada pelos irmãos Angelo e Ricardo Marques e regravada pelos Monarcas. 

Agora, mesmo com um gosto de guarda-chuva na boca, vamos abrir o poncho de volta para o lagoão salgado de Curumim.     

Valentina e este seu fã

BOTANDO O LOMBO NA ESTRADA

para abraçar um amigo

 

São seis horas de viagem

partindo de Curumim

pra levar nossa homenagem

a um amigo em Erechim. 

- Correr por gosto não cansa!

Me dizia a matriarca.

Levo um abraço, na andança, 

ao Gildinho dos Monarcas. 

São oitenta e dois janeiros

de talento e simpatia 

deste mestre dos gaiteiros

menestrel das cantorias.  

  

 

TOMADA DE LAGUNA 2024

Tomada de Laguna 2023 / Prefeitura Municipal de Laguna

Confirmada oficialmente para março de 2024 a Tomada de Laguna 2024 conta com a expectativa de ter cerca de 15 mil espectadores. Atração que rememora a chegada dos Farrapos ao solo catarinense para participar na criação da República Juliana. 

Apresentada pela primeira vez há quase 25 anos, a Tomada de Laguna é o maior espetáculo épico encenado ao ar livre do sul do Brasil. São 300 atores e figurantes envolvidos em uma produção que conta com mais 200 técnicos e profissionais especializados para trabalhar com montagem de palcos, cenografia, efeitos especiais, seguranças e sonorização cuidadosamente preparados para provocar no público fortes emoções.

“Estamos felizes por poder mais uma vez encenar a Tomada de Laguna, que é um marco da nossa história”, alegra-se o presidente do Instituto CulturAnita, Milton Cavalcanti. O evento no próximo ano será encenado de 14 a 30 de março, sendo que o primeiro dia será a contrapartida social com ingresso solidário. Por dia, serão 1,6 mil espectadores.

O diretor do CulturAnita, Adílcio Cadorin, ressaltou a inserção do espetáculo no Plano Municipal de Cultura da cidade de Laguna, o que foi aprovado pela Câmara Municipal. “Assim, ficará garantida a realização da Tomada a cada dois anos, com direito a inserção no Orçamento do Município”, frisa.

O prefeito Samir Ahmad falou da importância. “A Tomada de Laguna movimenta a nossa economia trazendo para a cidade muitos turistas”, sublinhou o chefe do Executivo, que também assinou o termo de compromisso para que a Prefeitura de Laguna seja uma das fomentadoras do espetáculo. Em 2024, a realização será possível graças ao repasse de R$ 1.199,000,00, pelo Programa de Incentivo à Cultura (PIC), através das Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc). O Governo do Estado e as fundações culturais de Laguna e de Santa Catarina são apoiadores.

Na última semana, os atores Thaís Melchior e Miguel Coelho foram oficialmente apresentados como os protagonistas de A Tomada de Laguna e aproveitaram o momento para conhecer os pontos turísticos da cidade e os locais que marcaram a trajetória de Anita e Giuseppe Garibaldi.

As inscrições para a participação de atores coadjuvantes começaram na última terça-feira (16) e vão até a próxima semana (23). Elas devem ser realizadas no Clube Blondin, ao lado da Igreja Matriz de Laguna, das 13h30 às 19h.

Fonte: Instituto CulturAnita

 

 

O meu velho amigo radialista Jairo Reis, um incansável batalhador pela cultura regional gaúcha é proprietário de um dos blogs gauchescos mais acessados do garrão do país, ou seja, o Ronda dos Festivais. Por esse meio de comunicação ele interage informando compositores, músicos, intérpretes, poetas, declamadores, enfim, amantes do segmento festivaleiro, tudo o que acontece, em primeira mão, em matéria de inscrições, regulamentos, resultados dos festivais por este Rio Grande a fora. É um trabalho de formiguinha o qual eu admiro o Jairo por tanta dedicação. 

Pois para coroar essa responsável e minuciosa obra de pesquisa diária, ele ainda criou um troféu por demais disputado que se chama Troféu Ronda dos Festivais aonde pega os vencedores de cada evento produzido no Estado, os distribui a uma capacitada comissão avaliadora e, ao longo do ano, num evento muito concorrido, faz a entrega as premiadas dentre as premiadas.   

Eis as músicas, poesias e músicas instrumentais concorrentes e os respectivos festivais onde saíram-se vencedoras: 

Troféu RONDA DOS FESTIVAIS 2023

Modalidade: MÚSICA DO ANO 

- CANÇÕES INDICADAS:

 

1. A HISTÓRIA DE DOM LATINO

Festival: 29º Musicanto Sul Americano de Nativismo – Santa Rosa/RS

Letra: Érlon Péricles

Melodia: Érlon Péricles

Interpretação: Érlon Péricles, Jean Garfunkel, Eudes Fraga, Luis Dillah, Pirisca Grecco

 

2. A LENDA AQUECE O BRASEIRO

Festival: 36º Carijo da Canção Gaúcha – Palmeira das Missões/RS

Letra: Rômulo Chaves

Melodia: Robledo Martins

Interpretação: Robledo Martins, Alex Moreira e Everson Maré

 

3. À NOVA ESTAÇÃO

Festival: 17º Canto da Lagoa – Encantado/RS

Letra: Maurício Barcellos

Melodia: Maurício Barcellos

Interpretação: Maurício Barcellos e Ernesto Fagundes

Recitado: Juca Moraes

 

4. A TAPERA DO ARIOVALDO

Festival: 2º Palanque Canto e Poesia – Encruzilhada do Sul/RS

Letra: Nino Ferraz

Melodia: Reinaldo Cardoso

Interpretação: Taylor Garin

 

5. ALÉM DO TEMPO DOS HOMENS

Festival: 9º Levante da Canção Gaúcha – Capão do Leão/RS

Letra: Adão Quevedo

Melodia: Everson Maré

Interpretação: Robledo Martins e Everson Maré

 

6. ALMAS, ÁRVORES E PEDRAS

Festival: 14º Canto Missioneiro da Música Nativa – Santo Ângelo/RS

Letra: Carlos Omar Villela Gomes

Melodia: Arison Martins

Interpretação: Ângelo Franco

 

7. ANTIGOS

Festival: 7º Canto Galponeiro – Passo Fundo/RS

Letra: Nenito Sarturi

Melodia: Miguel Marques/Xuxu/Dionathan

Interpretação: Nenito Sarturi e Miguel Marques

 

8. CAMPOS DO LITORAL

Festival: 2º Terral da Canção Gaúcha – Balneário Camboriú/SC

Letra: Érlon Péricles

Melodia: Érlon Péricles

Interpretação: Pirisca Grecco

 

9. CANTO SAUDADE AO CARAGUATÁ

Festival:  45ª Califórnia da Canção Nativa – Uruguaiana/RS

Letra: Henrique Fernandes

Melodia: João Paulo Deckert

Interpretação: João Paulo Deckert

 

10. CECÍLIA

Festival: 21º Terra e Cor da Canção Nativa – Pedro Osório/RS

Letra: Maicon Paiva/Karoline Bertoletti

Melodia: Maicon Paiva

Interpretação: Maicon Paiva

 

11. COMO ATRIZ E ATOR

Festival: 3º Vozes Contemporâneas – Palmeira das Missões/RS

Letra: Francisco Chagas

Melodia: Gustavo Veríssimo

Interpretação: Isabelle Motini

 

12. CORREMUNDO

Festival: 14º Canto Nativo – Santo Augusto/RS

Letra: Leonardo Borges

Melodia: Marcelinho Nunes/Marcelo Holmos

Interpretação: Marcelinho Nunes

 

13. DE TODO O PRANTO DA TERRA

Festival: 16ª Jerra da Canção Nativa – Santa Vitória do Palmar/RS

Letra: Rômulo Chaves

Melodia: Aline Ribas

Interpretação: Alex Moreira, Kiko Martins e Everson Maré

 

14. ENTANGUIDO

Festival: 29ª Vigília do Canto Gaúcho – Cachoeira do Sul/RS

Letra: Mateus Neves da Fontoura

Melodia: Matheus Bica

Interpretação: Matheus Leal

 

15. ESPERANÇA

Festival: Coxilha Negra – Linha Popular – Butiá/RS

Letra: Piero Ereno

Melodia: Emerson Martins

Interpretação: Jorge da Benta

 

16. FISGA DE ANZOL

Festival: 2º Festival Itinerante da Música Brasileira – Três Passos/RS

Letra: Lucas Cassiano Nunes

Melodia: Régis Moewius

Interpretação: Grupo Batuca na Bituca

 

17. JOÃO CRAQUE DE BOLA

Festival: 36ª Moenda da Canção – Santo Antônio da Patrulha/RS

Letra: Raphael Madruga

Melodia: Luis Fernando Bender

Interpretação: Raphael Madruga

 

18. JULITA

Festival: Festival: 3º Legado da Canção Gaúcha – Santo Ângelo/RS

Letra: Gujo Teixeira

Melodia: Cristian Camargo

Interpretação: Matheus Pimentel

 

19. LOPES DA SILVA

Festival; 11ª Vertente da Canção Nativa - Piratini/RS

Letra: Francisco Brasil

Melodia: Alex Har

Interpretação: Alex Har e Fernanda Lopes

 

20. MAGIA DE VERSOS E SONS

Festival: 2º Festival da Canção – Itajaí/SC

Letra: Juan Daniel Isernhagen

Melodia: Luiz Carlos Jarutais/Negro Jaru

Interpretação: Felipe Corrêa

 

21. MEUS SILÊNCIOS

Festival: 2ª Tropeada da Canção Nativa – Arroio do Só – Santa Maria/RS

Letra: Lenir Prates

Melodia: Taine Schetert

Interpretação: Taine Schetert e Igor Tadielo

 

22. NA ALMA DO MEU VIOLÃO

Festival: 21ª Casilha da Canção Farrapa – Itaqui/RS

Letra: Cristiano Behling

Melodia: Felipe Goulart

Interpretação: Alex Moreira

 

23. NO DIA EM QUE EU ME FOR

Festival: 15º Canto Farroupilha – Alegrete/RS

Letra: José Athanásio Borges Pinto

Melodia: Adão Quintana

Interpretação: João Quintana Vieira

 

24. NO ZINABRE DAS PUAS

Festival: 7ª Monta da Canção Nativa - Santa Vitória do Palmar/RS

Lera: Mario Amaral

Melodia: João Bosco Ayala/Rafael Cardoso

Interpretação: Kiko Martins

 

25. A PEDRA

Festival: 2º Canto Praiano – São José/SC

Letra: Wilson Gabriel Camargo

Melodia: Lucas Cassiano de Oliveira

Interpretação: Fábio Soares e Lucas Soares

 

26. O ARTISTA E SEU OLHAR

Festival: 1º Festival Débora Rosa – Santa Maria/RS

Letra: Cleber Brenner

Melodia: Cleber Brenner

Interpretação: Gabriel Zeppe

 

27. O BARCO QUE TRAZIA NEGRO

Festival: 3º Canta Arroio do Sal – Arroio do Sal/RS

Letra: Luís Carlos Canabarro

Melodia: Luís Carlos Canabarro

Interpretação: Luís Carlos Canabarro

 

28. O CAMPO POR UNIVERSO

Festival: 38º Ponche Verde da Canção Gaúcha – Dom Pedrito/RS

Letra: Vaine Darde

Melodia: Felipe Goulart

Interpretação: Juliano Moreno

 

29. O HOMEM E O ESPELHO

Festival: 29ª Tafona da Canção Nativa – Osório/RS

Letra: Rodrigo Bauer

Melodia: Emerson Martins

Interpretação: Márcia Freitas, Luciano Rodrigues e Emerson Boca

 

30. O PODER DA TERRA

Festival: 19º Sinuelo da Canção Gaúcha – São Sepé/RS

Letra: Vaine Darde

Melodia: Cristiano Quevedo

Interpretação: Gisele Guimarães

 

31. O VERSO E A MELODIA

Festival: 22º Seara da Canção Gaúcha – Carazinho/RS

Letra: Rodrigo Bauer

Melodia: Felipe Goulart

Interpretação: Pirisca Grecco e Lú Schiavo

 

32. OS SILOS SÃO AMPULHETAS

Festival: 8º Manancial Missioneiro da Canção – Bossoroca/RS

Letra: Vaine Darde

Melodia: Matheus Alves

Interpretação: Juliano Moreno

 

33. QUANDO A CIDADE VOLTA AO CAMPO

Festival: 7º Festival do Candieiro de Poesia e Canto – Uruguaiana/RS

Letra: Nereu Nascimento

Melodia: Henrique Bagesteiro

Interpretação: João Quintana Vieira

 

34. QUANDO TE PEGO EM MEU COLO

Festival; 43ª Coxilha Nativista – Cruz Alta/RS

Letra: Henrique Fernandes

Melodia: João Paulo Deckert

Interpretação: João Paulo Deckert

 

35. RANCHO DE ADOBE

Festival: 29ª Sapecada da Canção Nativa – Lages/SC

Letra: Evair Gomez

Melodia: Mauro Silva/Lucas Gross

Interpretação: Odair Teixeira, Daner Marinho, Mauro Silva e Lucas Gross

 

36. REVIVER QUERÊNCIAS

Festival: 30º Ronco do Bugio – São Francisco de Paula/RS

Letra: Eduardo Gomes

Melodia: Eduardo Gomes

Interpretação: Eduardo Gomes

 

37. RUGAS DO TEMPO

Festival: 3º Cordeiraço da Canção Nativa – Santa Margarida do Sul/RS

Letra: Lucas Gross

Melodia: Lucas Gross

Interpretação: Lucas Gross

 

38. SANGUE DA TERRA VERMELHA

Festival: Coxilha Negra – Linha Nativista – Butiá/RS

Letra: Jusemar dos Anjos                             

Melodia: Nelsi Morales                           

Interpretação: Clary Costa

 

39. SEM SABER NOTÍCIAS TUAS

Festival: 20º Acampamento da Canção Nativa – Campo Bom/RS

Letra: Eduardo Muñoz/Fabio Maciel

Melodia: Cícero Camargo

Interpretação: Grupo Quarteada

 

40. TEMPO REDOMÃO

Festival: 5ª Convenção Nativista – Júlio de Castilhos/RS

Letra: Marçal Furian/Zeca Alves

Melodia: Edilberto Bérgamo

Interpretação: Cristiano Fantinel

 

41. TRADIÇÃO

Festival: 7º Acordes do Pampa em Canção – Rosário do Sul/RS

Letra: Gujo Teixeira

Melodia: Evandro Zamberlan

Interpretação: Aline Bozza

 

42. ULTIMA COLHEITA

Festival: 1º Esteio do Canto Fronteiro – Sant’Ana do Livramento/RS

Letra: Marcelo Dávila

Melodia: Matheus Leal

Interpretação: Matheus Leal

 

43. VALENTE CORAÇÃO

Festival: 30ª Tertúlia Musical Nativista – Santa Maria/RS

Letra: Rodrigo Morales/Nandico Saldanha

Melodia: Rodrigo Morales

Interpretação: Rodrigo Morales

 

44. VANEIRA DA VOZ TROCADA

Festival: 21º Joãozinho da Ponte – São Gabriel/RS

Letra: Valdir Eguilhor (Cabo Véio)

Melodia: Arthur Leal/Carlos Cleber Leal

Interpretação: Matheus Leal

 

45. RETRATO PINTADO

Festival: 1º Entardecer Costeiro - Porto Xavier/RS

Letra: Gilmar Rosa (Parentte)

Melodia: Gilmar Rosa (Parentte)

Interpretação: Eliseu Marques

 

 

Troféu RONDA DOS FESTIVAIS 2023

Modalidade: POESIA DO ANO 

- POEMAS INDICADOS:

 

1. ALÉM DAS BANDEIRAS E BRASÕES

Festival: 8ª Tertúlia Maçônica da Poesia Crioula - Linha Maçônica – Porto Alegre/RS

Autor: Moisés Silveira de Menezes

Declamador: Paulo Roberto Vargas

Amadrinhador: Jader Leal

 

2. ANDARENGAS

Festival: 8º Esteio da Poesia Gaúcha – Esteio/RS

Autor: Matheus Costa

Declamadora: Paula Stringhi

Amadrinhador: Jean Carlo Godoy

 

3. DE PASSAGEM

Festival: 8ª Tertúlia Maçônica da Poesia Crioula - Linha Não Maçônica – Porto Alegre/RS

Autor: Rodrigo Bauer

Declamador: Pedro Júnior da Fontoura

Amadrinhador: Jader Leal

 

4. E A RIMA FECHA A PORTEIRA

Festival; 19º Bivaque da Poesia Gaúcha – Campo Bom/RS

Autor: Matheus Costa

Declamador: Érico Padilha

Amadrinhador: Matheus Costa

 

5. LANTERNA DE VAGALUMES

Festival: 10º Celeiro da Poesia – Abdon Batista/SC

Autor: Adão Quevedo

Declamadora: Sabrina Vieira

Amadrinhador: Danilo Kuhn

 

6. MÃOS DE ANJO E DOMADOR

Festival: 25ª Sesmaria da Poesia Gaúcha – Osório/RS

Autor: Loresoni Barbosa

Declamador: Érico Padilha

Amadrinhador: Fernando Graciola

 

7. ROMANCE DA APARECIDA

Festival: 7º Festival do Candieiro – Poesia e Canto – Uruguaiana/RS

Autor: Paulo Ricardo Costa

Declamadora: Juliane Bertin

Amadrinhador: Matheus Guarany

 

 

Troféu RONDA DOS FESTIVAIS 2023

Modalidade: MÚSICA INSTRUMENTAL DO ANO - MÚSICAS INDICADAS:

 

1. DOS VENTOS

Festival: 29º Musicanto Instrumental

Autor: Matheus Alves

 

2. PINGO DE MEL EM DENTE CARIADO

Festival: 1º Carijo Instrumental

Autores: Felipe Karan/Samuca do Acordeon

 

3. TEMA PARA PABLO

Festival: 12ª Moenda Instrumental

Autor: Lenin Nuñez

 

4. UM SENHOR BRASIL

Festival: 17º Canto da Lagoa Instrumental

Autor: Zoca Jungs