SERIA O DNA DOS GAÚCHOS?
Apesar de ser apenas a sexta unidade da federação em número de habitantes, o Rio Grande do Sul ocupa o primeiro lugar em se tratando de armas registradas em nomes de civis.
O Estado possui 227,9 mil registros ativos de armas de fogo. O número não engloba os casos de servidores públicos que tem o porte de arma por prerrogativa da função nem os órgãos públicos, caso das polícias. Os registros de caçadores de subsistência também estão fora.
Se formos computar as armas não registradas o Estado está em segundo lugar, perdendo apenas para São Paulo.
Então nos questionamos: Essa atração do rio-grandense pelas armas de fogo não seria resquícios de nosso passado belicoso, gaudério, errante, ponta-de-lança nas guerras de fronteiras, aguerridos ao pelearmos por dez anos na Revolução Farroupilha, teimosos por lutarmos entre nós na Revolução Federalista e na Revolução de Vinte e Três, unidos como na Revolução de Trinta, voluntariosos como na Guerra do Paraguai?
Eu acredito que sim.