DEVAGAR, QUASE PARANDO !
Nesta época do ano aonde quer que se ande a gente acaba cantando o Hino Rio-grandense. Faz parte de qualquer cerimonial acompanhar esse símbolo gaúcho forjado na guerra, com letra de Francisco Pinto da Fontoura, o Chiquinho da Vovó, e música do Maestro Mendanha, um mineiro preso em Rio Pardo junto com a banda imperial e que, depois da revolução, se aquerenciou por Porto Alegre e nunca mais voltou a sua terra natal.
Mas ocorre o seguinte: Rodam a música na gravação de um cantor que interpretou nosso hino a sua moda, devagar, quase parando. Se a gente canta no ritmo certo, quando terminamos a cantoria o citado cantor ainda está na metade da letra. Se tentarmos acompanhar a gravação, parece um velório quando, na verdade, nosso hino deve ser cantado com entusiasmo.
Então eu sugiro aos cerimoniais pelo Rio Grande afora que executem o hino original que é vibrante, que é pulsante, ou seja, no ritmo correto e não nesta "rotação" que mais parece uma corrida de lesma.